Nome do Projeto
Implementação e viabilidade de edificação pública NZEB
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
24/02/2021 - 24/02/2028
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Engenharias
Resumo
Este projeto de pesquisa é fruto da contemplação da UFPel em Edital de CHAMADA PÚBLICA PROCEL EDIFICA – NZEB Brasil para seleção de projetos de NZEB, promovido pela Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRAS, no âmbito do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – PROCEL.
Edificações NZEB (Near Zero Energy Building) são edificações de alta eficiência energética com geração distribuída associada, de fonte renovável, que alcançam um balanço anual energético próximo à zero.
A UFPel foi contemplada ao submeter o projeto de Anexo da FAUrb, um prédio de 600 m² distribuídos em 3 pavimentos, cuja construção será subsidiada com um aporte de R$ 1 milhão de reais da ELETROBRAS.
A edificação proposta alcançou altos índices de eficiência energética e engloba princípios de arquitetura bioclimática, geração localizada de energia, automação predial e inteligência artificial para a gestão energética da edificação.
Após a construção, esta edificação deverá ser monitorada e aberta à visitação pública, como forma de divulgação de edificações NZEB no Brasil.
Objetivo Geral
Este projeto compartilha os objetivos gerais do da Chamada Pública, buscando fomentar o conhecimento, estudo e desenvolvimento de projetos NZEB em território nacional e sua aplicabilidade e viabilidade técnica e financeira de construção e operação.
Justificativa
Notadamente, as edificações são um dos grandes consumidores do setorvvelétrico, sendo responsável por aproximadamente 50% do consumo total de energia elétrica do país.
Embora a matriz energética do Brasil seja majoritariamente composta por usinas hidrelétricas, o aquecimento global e a consequente escassez hídrica vêm contribuindo para o acionamento cada vez mais frequente das usinas termoelétricas. Desta forma, a promoção de NZEBs vem ao encontro de estudos de políticas públicas para sua implementação em maior escala, trazendo benefícios sociais na redução de emissões de carbono, além de contribuir para a transição para uma matriz energética ainda mais renovável. Em um contexto em que hidrocarbonetos, são também insumos industriais, indispensáveis a diversos tipos de indústrias e também ao setor agrário, o incremento do uso de
geração de energia elétrica através desta fonte primária, concorre com outros setores, influenciando o custo dos insumos (produtos industriais e alimentícios) oriundos destes, assim como diretamente no custo da energia elétrica. A introdução de NZEBs faz-se então estratégica, uma vez que agrega, além de
benefícios sociais, benefícios econômicos e ambientais à sociedade.
Novas formas de pensar a edificação, tanto em sua concepção quanto no seu uso, são imperativas para que seja possível, no futuro próximo, a manutenção do abastecimento elétrico das cidades, com redução de emissões de CO2 e menor necessidade de investimento em grandes projetos de geração, assim como uma maior diversificação de sua fonte primária de energia.
O Brasil possui condições extremamente favoráveis para a geração de energia renovável, seja a fotovoltaica, por ser um país tropical com largas áreas equatoriais, seja a geração eólica em algumas regiões, como o nordeste. O que contribui para que este tipo de política tenha grande possibilidade de êxito.
Através das Resoluções Normativas n° 482, de 17 de abril de 2012 e n° 687, de 24 de novembro de 2015, ambas da Aneel, que estabelecem as condições gerais para o acesso de microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica, tornou-se factível a construção de NZEBs no
país, tipo de construção que já vem sendo adotado em diversos países, inclusive com previsão de obrigatoriedade nestes, para novas edificações.
A disseminação deste conceito, no Brasil, permitirá que a indústria da construção civil nacional volte sua atenção para este tipo de construção, que ao ter um balanço anual energético próximo à zero, contribuirá diretamente para a redução do custo da energia elétrica, nas edificações novas e retrofitadas, que adotarem este conceito. Algo que coaduna para a proteção desta parcela de consumidores
frente a possíveis flutuações do preço da energia em momentos de maior demanda das termoelétricas.
Além do alinhamento do país as novas medidas globais de desenvolvimento sustentável, neste caso, mais especificamente ao uso da energia, esta pesquisa encontra ressonância com a postura da UFPel ao institucionalizar o Programa de Bom Uso Energético (Proben) e com as pesquisas desenvolvidas no âmbito deste Programa no campo da simulação computacional, automação predial e da inteligência artificial aplicadas à eficiência energética das edificações.
Os resultados deste trabalho devem estabelecer novos parâmetros e novas diretrizes a serem adotadas na construção civil do país.
Embora a matriz energética do Brasil seja majoritariamente composta por usinas hidrelétricas, o aquecimento global e a consequente escassez hídrica vêm contribuindo para o acionamento cada vez mais frequente das usinas termoelétricas. Desta forma, a promoção de NZEBs vem ao encontro de estudos de políticas públicas para sua implementação em maior escala, trazendo benefícios sociais na redução de emissões de carbono, além de contribuir para a transição para uma matriz energética ainda mais renovável. Em um contexto em que hidrocarbonetos, são também insumos industriais, indispensáveis a diversos tipos de indústrias e também ao setor agrário, o incremento do uso de
geração de energia elétrica através desta fonte primária, concorre com outros setores, influenciando o custo dos insumos (produtos industriais e alimentícios) oriundos destes, assim como diretamente no custo da energia elétrica. A introdução de NZEBs faz-se então estratégica, uma vez que agrega, além de
benefícios sociais, benefícios econômicos e ambientais à sociedade.
Novas formas de pensar a edificação, tanto em sua concepção quanto no seu uso, são imperativas para que seja possível, no futuro próximo, a manutenção do abastecimento elétrico das cidades, com redução de emissões de CO2 e menor necessidade de investimento em grandes projetos de geração, assim como uma maior diversificação de sua fonte primária de energia.
O Brasil possui condições extremamente favoráveis para a geração de energia renovável, seja a fotovoltaica, por ser um país tropical com largas áreas equatoriais, seja a geração eólica em algumas regiões, como o nordeste. O que contribui para que este tipo de política tenha grande possibilidade de êxito.
Através das Resoluções Normativas n° 482, de 17 de abril de 2012 e n° 687, de 24 de novembro de 2015, ambas da Aneel, que estabelecem as condições gerais para o acesso de microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica, tornou-se factível a construção de NZEBs no
país, tipo de construção que já vem sendo adotado em diversos países, inclusive com previsão de obrigatoriedade nestes, para novas edificações.
A disseminação deste conceito, no Brasil, permitirá que a indústria da construção civil nacional volte sua atenção para este tipo de construção, que ao ter um balanço anual energético próximo à zero, contribuirá diretamente para a redução do custo da energia elétrica, nas edificações novas e retrofitadas, que adotarem este conceito. Algo que coaduna para a proteção desta parcela de consumidores
frente a possíveis flutuações do preço da energia em momentos de maior demanda das termoelétricas.
Além do alinhamento do país as novas medidas globais de desenvolvimento sustentável, neste caso, mais especificamente ao uso da energia, esta pesquisa encontra ressonância com a postura da UFPel ao institucionalizar o Programa de Bom Uso Energético (Proben) e com as pesquisas desenvolvidas no âmbito deste Programa no campo da simulação computacional, automação predial e da inteligência artificial aplicadas à eficiência energética das edificações.
Os resultados deste trabalho devem estabelecer novos parâmetros e novas diretrizes a serem adotadas na construção civil do país.
Metodologia
Genericamente, a metodologia a ser adotada nesta pesquisa segue as linhas metodológicas de Estudo de Caso por meio de Simulação Computacional, Avaliação por meio de Medição e Verificação e Avaliação Pós-ocupação (APO), com o diferencial de desenvolvimento tecnológico de Aprendizagem de Máquina decorrente do processo de feedback.
Indicadores, Metas e Resultados
Indicadores e Metas
1- Projeto Executivo da edificação e seus sistemas;
2- Avaliação do desempenho do Projeto NZEB;
3- Desenvolvimento de sistema de inteligência artificial para gerenciar automação;
4- Construção da edificação NZEB;
5- Avaliação e monitoramento da edificação NZEB;
6- Verificação da viabilidade técnica e financeira de construção e operação de edificações NZEB.
Resultados Esperados:
- Consumo real próximo ao simulado
- Entendimento do comportamento dos usuários
- Adaptação da automação às expectativas dos usuários
- Avaliação do comportamento do usuário frente a automação
- Refinamento das simulações ao edifício real
- Evolução constante do sistema de IA
- Viabilidade técnica e financeira
- Revisão das diretrizes construtivas
1- Projeto Executivo da edificação e seus sistemas;
2- Avaliação do desempenho do Projeto NZEB;
3- Desenvolvimento de sistema de inteligência artificial para gerenciar automação;
4- Construção da edificação NZEB;
5- Avaliação e monitoramento da edificação NZEB;
6- Verificação da viabilidade técnica e financeira de construção e operação de edificações NZEB.
Resultados Esperados:
- Consumo real próximo ao simulado
- Entendimento do comportamento dos usuários
- Adaptação da automação às expectativas dos usuários
- Avaliação do comportamento do usuário frente a automação
- Refinamento das simulações ao edifício real
- Evolução constante do sistema de IA
- Viabilidade técnica e financeira
- Revisão das diretrizes construtivas
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ANDERSON PRIEBE FERRUGEM | 4 | ||
ANTONIO CARLOS DE FREITAS CLEFF | 4 | ||
ANTONIO CESAR SILVEIRA BAPTISTA DA SILVA | 10 | ||
EDUARDO GRALA DA CUNHA | 4 | ||
ELMER ALEXIS GAMBOA PENALOZA | 2 | ||
FABIO KELLERMANN SCHRAMM | 2 | ||
GABRIEL LEITE BESSA | |||
ISABEL TOURINHO SALAMONI | 2 | ||
LIADER DA SILVA OLIVEIRA | 2 | ||
LUCAS MAYDANA MENDES | |||
LUCAS SILVA MASCARENHAS | |||
LUÍS FILIPE MUTA | |||
MIGUEL BECK BERNO | |||
MONICA WILGES | |||
PEDRO HENRIQUE DIEHL | |||
RODRIGO KARINI LEITZKE | |||
VINICIUS MARINS CLEFF |
Fontes Financiadoras
Sigla / Nome | Valor | Administrador |
---|---|---|
UFPel / Universidade Federal de Pelotas | R$ 986.810,65 | Fundação Delfim Mendes da Silveira |
Eletrobras / Centrais Elétricas Brasileiras S.A. | R$ 1.000.000,00 | Fundação Delfim Mendes da Silveira |
Plano de Aplicação de Despesas
Descrição | Valor |
---|---|
449051 - Obras e Instalações | R$ 1.893.761,22 |
339039 - Outros Serviços de Terceiro - Pessoa Jurídica | R$ 93.049,43 |