Nome do Projeto
Programa de Desenvolvimento da Bovinocultura de Leite da Metade Sul do Rio Grande do Sul - Competitividade e Sustentabilidade da Pecuária Leiteira Familiar
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
01/01/2017 - 31/12/2020
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias
Eixo Temático (Principal - Afim)
Meio ambiente / Tecnologia e Produção
Linha de Extensão
Desenvolvimento regional
Resumo
A agricultura familiar é socioeconomicamente importante na Metade Sul do RS, onde predominam cultivos de fumo, milho, feijão, pecuária leiteira, e fruticultura. O sistema produtivo de leite apresenta índices de produtividade e de eficiência do processo de produção a melhorar, baixa qualidade do produto e degradação dos solos associada ao processo produtivo. No contexto globalizado, é afetado por novas exigências do mercado e vem historicamente perdendo produtores para outras atividades. A sustentação desta cadeia produtiva pode ser racionalizada pela cooperação entre os agentes de desenvolvimento regional. Desde 2008 tem-se trabalhado com a AZONASUL, UFPEL, IFSUL, EMATER e EMBRAPA. Pretende-se agregar outras parcerias institucionais, bem como promover ajustes no sistema de produção familiar de leite (SPFL) simultaneamente à capacitação dos estudantes de graduação e técnico agropecuário como futuros extensionistas, aptos a de identificar problemas e propor soluções adequadas à realidade local. Para tal, a atuação em redes de propriedades participativas de referência em municípios da região possibilitará a avaliação e ajustes dos SPFL na região, visando capacitar famílias produtoras à maior produtividade e segurança alimentar e de mercado. leite com a qualidade exigida, diminuir custos e dependência de insumos externos, além de visar à qualidade ambiental. Espera-se promover maior competitividade e sustentabilidade dos SPFL, especialmente através de motivação e acesso à informação, e da busca de políticas públicas que atendam necessidades identificadas.

Objetivo Geral

Elevar a competitividade no mercado dos produtos lácteos da região Sul do Rio Grande do Sul e a sustentabilidade dos sistemas de produção familiar de leite através da organização produtiva via adaptação e implantação de tecnologias voltadas à produção de leite de qualidade e à conservação do solo e da água através da capacitação técnica de recursos humanos atuantes na cadeia produtiva, com ênfase ao jovem rural.
o Identificar os principais entraves nos sistemas de produção familiar de leite dos municípios da região de Pelotas
o Promover uma integração entre profissionais do ensino, pesquisa, extensão e família rural,buscando nessa parceria, o desenvolvimento rural sustentável e o fortalecimento do sistema de produção familiar de leite.
o Promover adaptação e ajuste dos fatores de produção em propriedades participativas de referência (PPR), voltado ao aumento da produtividade e à qualidade do leite produzido, de forma a melhorar a remuneração e a margem de lucro na base da cadeia produtiva, incluindo sistema de transição para agroecologia ou agroecológico.
o Construir no grupo um elenco de boas práticas agropecuárias, que garanta a sustentabilidadeatravés da racionalização dos recursos terra, trabalho e capital, de modo que possam ser adaptados às diferentes realidades locais e promovam o equilíbrio ambiental.
o Incentivar a melhoria dos índices de sanidade dos rebanhos de modo sistêmico, de forma que, havendo resultados positivos, haja também vantagens em nível de saúde pública, e ganhos financeiros por parte do produtor.
o Orientar e difundir as boas práticas agropecuárias a partir das unidades participativas, visando à racionalização do processo produtivo, no sentido de ajustar a relação custo: benefício das ações, minimizando tanto quanto possível o uso de insumos externos.
o Criar vínculos em rede visando fortalecer a troca de experiências e informação entre produtores, e destes com os demais agentes de desenvolvimento regional.
o Formar profissionais cidadãos capazes de identificar problemas e propor soluções adequadas à realidade local através de métodos participativos, e sensíveis às questões sociais e técnicas que afetam a qualidade de vida da família rural.
o Prospectar a sucessão na propriedade, visando entender os jovens, estimular sua sagacidade na busca de informação e desenvolver habilidades como o senso crítico e a criatividade de modo que se tornem protagonistas de sua capacitação ao desenvolvimento.

Justificativa

A região sul do Rio Grande do Sul, conhecida como a Metade Sul, é menos desenvolvida que o restante do Estado em termos de industrialização. Destaca-se historicamente por uma grande desigualdade social marcada por duas realidades distintas: de um lado, propriedades patronais (médias e grandes propriedades, geralmente em terrenos de várzea) e de outro, propriedades familiares (pequenas, em áreas de relevo mais acidentado). As primeiras têm no arroz irrigado, soja e na pecuária de corte sua maior expressão econômica. Já nas encostas e na Serra do Sudeste, se destaca a agricultura familiar colonial, onde predomina o cultivo do fumo, milho, feijão, a fruticultura de clima temperado e subtropical e a pecuária leiteira. Os solos frequentemente são pobres e degradados, com textura média a arenosa, cascalhentos, suscetíveis à erosão hídrica, em relevo de ondulado a forte ondulado. Por isso, em cada uma destas realidades os problemas enfrentados são percebidos de maneiras distintas. Dentre as atividades desenvolvidas com agricultores familiares, a produção de leite é uma das mais importantes, por oportunizar uma renda mensal, não necessitar de áreas extensas e poder ser conduzida pela própria família.
Segundo o censo agropecuário do IBGE, 32% dos produtores de leite da Região Sul do Brasil abandonaram a atividade entre 1996 e 2006. A atual conjuntura econômica da Cooperativa Cosulati na região de Pelotas exigirá uma reformulação das estratégias de médio e longo prazos para a cadeia do leite na região. Incontestável também, que o RS ocupa o segundo lugar como produtor de leite no pais e tem potencial para muito mais. A sustentação desta cadeia produtiva na região é importante porque boa parte das terras, especialmente as localizadas nas encostas e na Serra do Sudeste, são de menor aptidão agrícola, e não deveriam ser cultivadas intensivamente com culturas anuais, como o fumo. Entretanto, prestam-se ao cultivo de espécies perenes como as forrageiras.
Segundo o IBGE (2010), havia 426,6 mil ha cultivados na região Sul do RS em 2009. Nesta coletânea, o fumo ocupou a quarta colocação em área cultivada (28,2 mil ha ou 6,9% da área cultivada na região), mas foi a segunda cultura em valor bruto da produção (R$314,2 milhões de reais ou 24,3% em 2009), ficando atrás apenas do arroz irrigado por inundação, atividade representativa das grandes propriedades. O milho é estratégico para a alimentação animal, especialmente nas propriedades familiares, mas é cultura anual e não gera renda direta relevante. Neste nicho, ao lado da fruticultura, a pecuária leiteira também se destaca, com rebanho (base 2009) de 89403 vacas leiteiras e produção anual de 137,7 milhões de litros de leite. Entretanto, a produtividade média diária é muito baixa, ficando ao redor de 4,2 L por vaca, mas muito variável entre os municípios: desde 1,4 L/vaca ao dia, em Herval, até 10,7 L/vaca ao dia, no Chuí.
A cadeia produtiva do leite tem-se desenvolvido nacionalmente nas últimas décadas, havendo interesse do Governo Brasileiro em estimular o setor, porque é uma questão econômica e de Segurança Alimentar para o país. Espera-se que o mercado consumidor aumente caso retomemos o crescimento econômico. Entretanto, o aumento de produção almejado pode ser ameaçado pelas regras resultantes de exigências do mercado, o qual demanda um alimento seguro tanto sob o ponto de vista de saúde como de qualidade alimentar. Embora extraoficiais, os problemas com tuberculose e brucelose no gado leiteiro, por exemplo, existem e preocupam, já que se tratam de zoonoses.
A redução no número de produtores familiares de leite na região nos últimos anos deveu-se em parte à exigência de um volume mínimo de produção por parte dos laticínios, fato que levou ao surgimento de cooperativas menores, que passaram a coletar este produto e entregá-lo aos laticínios. E atualmente está focada nas dificuldades econômicas enfrentadas pela pricipal cooperativa leiteira da região, a COSULATI. Esta mudança representa uma oportunidade de abertura de novos mercados, como os segmentos da merenda escolar e de consumidores mais preocupados em dispor de um produto saudável, natural, livre de resíduos químicos, com atestado de origem, preferencialmente de propriedades que se preocupem em preservar os recursos naturais e manter o bem estar animal.
A produção agroecológica é altamente vantajosa e pode se constituir numa oportunidade de promover a recuperação de áreas degradadas e o controle da erosão na região, ao mesmo tempo que permitiria uma redução da dependência externa por insumos, com potencial de produzir vantagem econômica a estas famílias. Entretanto é fundamental que, além de recursos financeiros, promova-se um trabalho em parceria dos diferentes elos da cadeia do leite, adequado e contínuo, para melhorar o sistema de alimentação dos rebanhos, priorizando a minimização dos impactos ambientais, a qualidade do leite produzido através da adoção de Boas Práticas Agropecuárias e uma capacitação técnica e gerencial dos produtores. Espera-se que haja ganhos financeiros por parte do produtor como resultado da melhora dos índices de sanidade dos rebanhos, adequação do uso da terra à sua capacidade de uso, segurança alimentar do gado pelo uso do pastoreio rotativo racional e irrigação das pastagens cultivadas perenes, já que devem se reverter em resultados positivos em produtividade. Orientar as famílias com a participação dos jovens para a adoção de boas práticas agropecuárias e produção integrada, visando à racionalização do uso de insumos e trabalho e o equilíbrio ambiental, contribuiria para a permanência das famílias com qualidade de vida e renda da juventude rural, fortalecendo a sucessão rural, promovendo o desenvolvimento sustentável e a autonomia e emancipação dos jovens do campo e dos povos e comunidades tradicionais rurais. Algumas das propriedades (PPR) já atendidas ensejam as questões de sucessão, com filhos(as) assumindo parte do processo produtivo, inclusive uma formada em Medicina Veterinária. Também se abre uma nova perspectiva na busca de novos parceiros como a cooperativa Sul Ecológica e o CAPA.
Independentemente deste cenário, a região precisa que o conjunto dos agentes de desenvolvimento regional proponha alternativas de renda e absorção deste contingente de produtores familiares de modo a diminuir os impactos socioeconômicos das mudanças e capaz de garantir a permanência dos jovens no campo. Acredita-se que o sucesso desta política depende do desenvolvimento econômico-social e da garantia de qualidade de vida no campo.
Ressalta-se ainda que o cenário atual é riquíssimo para o ensino profissional e o despertar para a importância do extensionista e do profissional de assistência técnica nas cadeias produtivas do agronegócio. A troca de experiências entre estes profissionais e os produtores dentro do programa tem potencial de retroalimentar as atividades de pesquisa e ensino, mantendo professores e pesquisadores em contato permanente com a realidade regional e qualificando seu trabalho. Como todas são atividades de alto custo, sua integração torna ainda mais eficiente o uso do recurso público.

Metodologia

1) Pretende-se consolidar uma rede de agentes de desenvolvimento focada nos objetivos propostos, baseada em reuniões periódicas e participativas entre os componentes do grupo gestor e os apoiadores do programa, em especial, os agricultores das unidades participativas; e comunicação por meio eletrônico e telefone, para questões pontuais. A gestão será conjunta entre profissionais que já estão trabalhando neste programa, pertencentes aos quadros da UFPEL, EMBRAPA, IFSUL e EMATER aliados aos demais parceiros. Estão programadas reuniões anuais para planejamento e a avaliação do projeto em cada município, de modo a identificar ajustes necessários. Do mesmo modo, o método participativo preconiza o seguinte:
a) Estabelecer pelo menos cinco unidades participativas de referência em pelotas e municípios vizinhos, que represente o sistema produtivo local, para atuarem como núcleos voltados à adaptação de tecnologia capaz de levar à solução de problemas identificados. A entrada no programa estará condicionada à propriedade estar livre de tuberculose e brucelose, e ao comprometimento com a execução das ações acordadas ao longo do programa; Como critério de escolha da propriedade ou localidade representativa, definiu-se que deverá ter grande importância a opinião dos agentes locais de desenvolvimento (nível municipal), entre eles o técnico do escritório municipal da EMATER. O programa já conta com unidades participativas.
b) Apoiar as atividades de parceiros como a EMATER, associações e cooperativas visando acapacitação para ocupar novos mercados como os proporcionados pelo Programa de Aquisição de Alimentos - PAA e Programa Nacional de Alimentação Escolar - Pnae.
2) Levantamento inicial de cada unidade de produção, por parte dos alunos, com caracterização do tipo de solo e relevo, pastagens existentes e alimentação do plantel, dos animais, da infraestrutura existente, dos equipamentos disponíveis, da capacidade de investimento do proprietário, da vocação e desejo da família em relação ao desenvolvimento da atividade leiteira e nível de tecnificação. As propostas serão construídas com cada família considerando-se a realidade local, para ajustar os fatores de produção em curto e médio prazo, no sentido de melhorar o resultado financeiro dentro da atividade leiteira; O acompanhamento das unidades já atuantes se dará pela equipe e alunos bolsistas e voluntários do PDBL.
3) Capacitação dos estudantes do nono semestre do curso de graduação em Agronomia através do projeto intitulado "Projetos Conservacionistas: uma experiência interdisciplinar de ensino, pesquisa e extensão". No formato atual, os alunos que estão matriculados no nono semestre do curso de Agronomia fazem uma caracterização detalhada da propriedade rural, das condições atuais de vida dos produtores e familiares e sistemas de produção utilizados. As unidades de produção são escolhidas em conjunto com a EMATER e demais parceiros.
a) A campo, cada equipe, após ser preparada metodologicamente na Universidade, será orientada por um professor de Solos, dispondo dos professores das demais disciplinas, que acompanham o trabalho de acordo com suas agendas. É realizado um levantamento da capacidade de uso do solo nas diferentes glebas e uma análise da situação atual da propriedade familiar. Os alunos, com a orientação dos professores e supervisão da EMATER, apresentam uma proposta de uso, manejo e conservação do solo, gestão ambiental, que seja economicamente vantajosa e ambientalmente sustentável.
b) Uma apresentação prévia denominada "Junta Agronômica" é usada para aferir o diagnóstico, conduta extensionista e as propostas potenciais de cada equipe, possibilitando uma rica troca de experiências entre eles na sala de aula.
c) Como o décimo semestre é dedicado ao estágio curricular obrigatório, serão oportunizados estágios em escritórios da Emater ou de parceiros do trabalho para atuar na região. Deste modo, o estudante poderá desenvolver na íntegra o mesmo método de trabalho experimentado por sua equipe no semestre anterior, mas sob a supervisão do extensionista. Igualmente, outros estudantes dos cursos de graduação em Veterinária e Zootecnia, ou do Curso Técnico em Agropecuária (IFSUL-CAVG) também poderão participar do trabalho em estágios.

4) Adequar o sistema de produção de alimentos volumosos na Unidade Participativa através de:
a) Mapeamento das áreas pastoris de cada sistema de produção e divisão de pastagens com cerca eletrificada;
b) Incentivar o maior aproveitamento de áreas de pastagens nativas melhoradas através do manejo rotacionado, visando a preservação da cobertura associada ao Bioma Pampa;
c) Incentivo da perenização de pastagens cultivadas para reduzir problemas de degradação dos
solos por erosão e consumo da matéria orgânica do solo, ao mesmo tempo em que se fornece alimento de qualidade adequada à produção dos animais e se reduz a necessidade de mão de obra;
d) Implantação de pastagens perenes adequadas à classificação de capacidade de uso das terras e à aptidão de cada sistema de produção, tendo como base a correção dos solos, sua fertilização e o uso da irrigação;
e) Confecção e uso adequado de métodos de conservação de forragem;
f) Ajuste da suplementação concentrada, de acordo com a produção de leite (controle leiteiro) e o potencial genético dos animais, quando for o caso,
5) Incentivo ao uso de galpões de alimentação; salas de ordenha; tanques resfriadores de expansão;
6) Promoção de ajustes do manejo dos animais, sob o ponto de vista nutricional, do bem estar animal,reprodutivo, sanitário, segundo um planejamento anual realizado em conjunto pela equipe do projeto;
7) Implantação de um esquema adequado de vacinação, vermifugação e uso de medicamentos no rebanho, resguardados os princípios da agroecologia;
8) Introdução de técnicas para cria e recria de novilhas para reposição e melhoramento dos rebanhos e manejo correto da ordenha para obtenção de leite de alta qualidade;
9) Incentivo ao uso da Inseminação Artificial, pela qualificação de agentes e aquisição de equipamentos em sistemas associativo, ajuste das categorias do rebanho pela eliminação de animais improdutivos e investimento em animais com maior potencial de resposta;
10) Disponibilização de sombras e água de qualidade para a dessedentação dos animais nas áreas de pastagem, visando o bem-estar animal.
11) Trabalho de capacitação como extensionistas dos alunos de graduação do nono semestre daAgronomia, com possibilidade de estágio curricular em extensão rural nos municípios trabalhados pelo programa.
12) O acompanhamento e implantação da proposta apresentada será realizado através de diferentes responsáveis:
a)Família Rural da Unidade Participativa: - Controle leiteiro mensal por vaca em produção e
- Registro zootécnico do plantel com datas de nascimento, datas de inseminação, touro utilizado,ocorrência de transtornos reprodutivos, entre outros;
- controle de dados meteorológicos, tais como chuvas (pluviômetro) e temperatura máxima e mínima,
- Controle do fluxo de caixa (entradas e saídas) da atividade leiteira (parte das unidades);
b)UFPEL/ FV (Profª.Helenice Gonzales): Coleta mensal de amostras do leite de conjunto para análise da composição físico-química, contagem de células somáticas e contagem de bactérias totais;
c)UFPEL/DS/DZ (Profª. Flavia Fontana Fernandes; Prof. Fioravante J. dos Santos): Levantamento da Capacidade de Uso das Terras; Profs. Eduardo Pedroso e Otoniel, adequações do sistema de produção de forragem
d)EMBRAPA CPACT (Pesq. Dr.Jorge Schafhäuser Jr):
Acompanhamento bromatológico dos alimentos utilizados na Unidade Participativa, ajuste de dietas
e)EMATER / UFPEL / EMBRAPA / IFSUL, COSULATI: Visitas periódicas para acompanhamento do processo de transformação da unidade participativa
f) UFPEL (Profª. Patricia Nascente) e prováveis novos parceiros. Adaptar sistemas de produção de base ecológica visando oportunizar nova abertura de mercado para o leite na região.
g)IFSUL/CAVG (Prof. Alvaro Carvalho Nebel) e UFPEL/DER (Prof. Vitor Tavares) : Análise da Gestão dos Recursos Hídricos e propostas de intervenção
h)UFPEL (Prof. Otoniel Ferreira, Prof Carlos Eduardo Pedroso) EMBRAPA (Dr. Jamir Silva): Avaliação do potencial e melhoramento de pastagens
i) EMATER/ UFPEL-DCSA (Prof Antonio Jorge Bezerra): Desenho metodológico da ação dos alunos como extensionistas. Processo de capacitação como extensionistas dos estudantes do nono semestre da Agronomia e de estagiários do programa. Reuniões periódicas com os alunos bolsistas do Programa e seus Projetos visando integração de saberes e preparo de material de divulgação; Capacitação nas técnicas de Palestras, dias de campo, reuniões, programa de rádio.
13) Realizar seminários anuais, utilizando ferramentas participativas, para apresentação de resultados, por parte dos produtores, sob orientação do grupo gestor, e interação entre os participantes do projeto (produtores e técnicos); avaliação e planejamento do projeto.
14) Em médio prazo serão organizados dias de campo para divulgação da integralização de boas práticas de produção - atividades que podem não ocorrer em todos os municípios durante o transcurso da vigência desta proposta;
15) Estabelecer uma REDE de informação com a cadeia produtiva e com os agentes de desenvolvimento regional.
a) Deverá ser elaborado um material escrito sobre as técnicas validadas, relatando experiências de sucesso na região e dificuldades observadas durante a execução do Programa (PDBL).
b) A internet servirá para comunicação entre os técnicos e também com aqueles produtores que dispõem do serviço, através de mensagens eletrônicas ou outros.

Indicadores, Metas e Resultados

Pretende-se realinhar as atividades já desenvolvidads pelo programa e restabelecer pelo menos 5 unidades de referência até 2018 nos novos moldes propostos.
* Atender pelo menos 100 produtores de leite em reuniões e atividades de extensão organizadas por membros da equipe.
* Produzir material escrito específico sobre assuntos pertinentes aos resultados de ações propostas pelo programa, tais como: conservação e manejo de solos nas áreas de produção leiteira da região, propriedades com transição agroecol[ogica, alternativas para reduzir custos de produção, entre outros.
* Atender pelo menos 50 alunos de graduação em agronomia, zootecnia e veterinária através de ações específicas desenvolvidas pelo programa de extensão.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ALVARO LUIZ CARVALHO NEBEL
ANTONIO JORGE AMARAL BEZERRA1
ARIEL MACHADO PEREIRA
CARLOS EDUARDO DA SILVA PEDROSO1
DIOVAN FONSECA GOULART
ETIANE AVILA ZIMERMANN
FERNANDA DE REZENDE PINTO4
FIORAVANTE JAEKEL DOS SANTOS3
FLAVIA FONTANA FERNANDES12
FRANCISCO ANTÔNIO ARDUIN DE ARRUDA
HELENICE GONZALEZ DE LIMA10
JULIANA CAROLINA SIEBEL
Jamir Luis Silva da Silva
Jorge Schaufhäuser Junior
LUIZ ADILSON DOS SANTOS
LUIZ FERNANDO SPINELLI PINTO3
MARIA CANDIDA MOITINHO NUNES4
NATACHA DEBONI CERESER2
OTONIEL GETER LAUZ FERREIRA1
PABLO MIGUEL3
PATRICIA DA SILVA NASCENTE2
RODRIGO BUBOLZ PRESTES
ROGERIO OLIVEIRA DE SOUSA2
VANESSA NERVIS
VITOR EMANUEL QUEVEDO TAVARES1

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