Nome do Projeto
Museu Etnográfico da Colônia Maciel
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
02/01/2017 - 28/12/2020
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Cultura / Educação
Linha de Extensão
Patrimônio cultural, histórico e natural
Resumo
O Museu Etnográfico da Colônia Maciel tem como temática as memórias dos descendentes dos imigrantes italianos que colonizaram a porção rural do município de Pelotas, na região da Serra dos Tapes. A Colônia Maciel, estabelecida pelo Governo Imperial em 1883, apesar de pouco lembrada pela historiografia da migração, deve ser reconhecida como a 5ª Colônia Italiana do RS. O museu foi implantado entre os anos de 2004 e 2006, por meio de financiamento obtido junto à Consulta Popular/Governo do Estado do Rio Grande do Sul e baseado em uma parceria triangular entre a ONG Instituto de Memória e Patrimônio, a Universidade Federal de Pelotas e a Prefeitura Municipal de Pelotas. Localiza-se no 8º distrito de Pelotas (Rincão da Cruz), na atual Vila Maciel, a cerca de 40km do centro do município. Tem como sede o antigo prédio da Escola Garibaldi, datado de 1929. O acervo compõe-se de três tipos de suporte de memória: oral (42 relatos orais),
iconográfico (cerca de três mil itens, entre os quais, cerca de 400 fotografias) e material (aprox. 390 objetos). Desde 2009 desenvolve um programa de ações educativas voltados às escolas, cujo efeito se fez sentir na abordagem desta parte da história local nas salas de aula do município. O museu realiza exposições temáticas temporárias: "Com a benção de Deus: religiosidade na Colônia Maciel", em 2012; "A memória pelos trilhos do trem: o ramal Pelotas Canguçu (19401962)", em 2013; "Dall'Italia siamo partiti: 130 anos da colônia italiana em
Pelotas", em 2014; e, juntamente ao Museu da Colônia Francesa, "Às margens dos arroios Caneleira e Quilombo: patrimônio e memórias étnicas da colônia de Pelotas", no Dia do Patrimônio de 2015. O museu visa também a colaborar com a formação de alunos de graduação e pós-graduação da UFPel, inclusive dando suporte a disciplinas dos cursos de História. Por meio de uma parceria com o curso de Conservação e Restauro, peças do acervo do museu são usadas em disciplinas práticas de restauração, assim ao mesmo tempo contribuindo para o museu e para a formação dos estudantes. O museu tem servido de base para vários projetos de pesquisa, de áreas tão variadas como história, geografia, museologia, turismo, patrimônio, conservação, entre outras, resultando em vários artigos científicos, cinco monografias de conclusão de curso, uma de especialização, quatro dissertações de mestrado concluídas e uma em curso, uma tese de doutorado concluída e outra em curso.
Objetivo Geral
Preservar a memória histórica da comunidade italiana pelotense; Instaurar um museu com finalidades
culturais e educativas; Colaborar com o desenvolvimento econômico, ao estimular o turismo cultural; Desenvolver projetos de educação patrimonial e ambiental. Elaboração de projeto museológico implementando sistema documental; Implementação de procedimentos adequados de guarda do acervo,
envolvendo conservação, consolidação e acondicionamento; A restauração de objetos, salvo casos de urgências, não está prevista para o primeiro ano de atividade do museu, muito embora a
organização do acervo inclua a identificação das condições de conservação e portanto o apontamento
das peças que demandem restauro; Inauguração no segundo semestre de 2004 da exposição do acervo
referente à memória da colonização italiana na zona rural de Pelotas, apontando sua interação com as
outras etnias presentes na região; Captação de recursos na comunidade e no empresariado para estabelecimento da sede definitiva; Desenvolvimento de projetos educativos, com direta interação com a
Escola Municipal Garibaldi; Estímulo do turismo cultural na região, ao divulgar intensamente, entre as agências turísticas, a existência do museu e ao integrar a visita do museu a roteiros turísticos ecológicos e culturais; Produção de material gráfico, de duas ordens: material de divulgação do museu para fins de atração turística (para distribuição em secretarias e agências de turismo); material explicativo para ser distribuído aos
visitantes(mapas, catálogos do acervo, etc.)
culturais e educativas; Colaborar com o desenvolvimento econômico, ao estimular o turismo cultural; Desenvolver projetos de educação patrimonial e ambiental. Elaboração de projeto museológico implementando sistema documental; Implementação de procedimentos adequados de guarda do acervo,
envolvendo conservação, consolidação e acondicionamento; A restauração de objetos, salvo casos de urgências, não está prevista para o primeiro ano de atividade do museu, muito embora a
organização do acervo inclua a identificação das condições de conservação e portanto o apontamento
das peças que demandem restauro; Inauguração no segundo semestre de 2004 da exposição do acervo
referente à memória da colonização italiana na zona rural de Pelotas, apontando sua interação com as
outras etnias presentes na região; Captação de recursos na comunidade e no empresariado para estabelecimento da sede definitiva; Desenvolvimento de projetos educativos, com direta interação com a
Escola Municipal Garibaldi; Estímulo do turismo cultural na região, ao divulgar intensamente, entre as agências turísticas, a existência do museu e ao integrar a visita do museu a roteiros turísticos ecológicos e culturais; Produção de material gráfico, de duas ordens: material de divulgação do museu para fins de atração turística (para distribuição em secretarias e agências de turismo); material explicativo para ser distribuído aos
visitantes(mapas, catálogos do acervo, etc.)
Justificativa
Na historiografia do Rio Grande do Sul, a região sul do estado é caracterizada como um grande núcleo étnico
"luso-afrobrasileiro", em contraposição à região serrana do nordeste do estado e a região central do
planalto, caracterizadas como grandes núcleos étnicos "ítalo-germânicos". Essa acepção geral não
corresponde à realidade uma vez que existe uma grande concentração de decendentes de imigrantes
europeus na zona rural localizada entre os municípios de Pelotas, São Lourenço e Canguçu. Na região
colonial de Pelotas existe a particularidade da presença de uma variedade de etnias: italiana, alemã
e francesa. Nessa medida o museu se justifica pela necessidade de apresentar a importância da imigração
italiana na zona rural de Pelotas. A comunidade da Colônia Maciel há algum tempo demonstra o desejo de
organizar um museu étnico com a intenção de preservar a memória de seus ancestrais e para isso
dispõe-se a doar o acervo sob sua guarda para o futuro museu da colônia. Além disso, a comunidade
conta com um prédio cedido pelo Sr. João Casarin para abrigar temporariamente o museu.
"luso-afrobrasileiro", em contraposição à região serrana do nordeste do estado e a região central do
planalto, caracterizadas como grandes núcleos étnicos "ítalo-germânicos". Essa acepção geral não
corresponde à realidade uma vez que existe uma grande concentração de decendentes de imigrantes
europeus na zona rural localizada entre os municípios de Pelotas, São Lourenço e Canguçu. Na região
colonial de Pelotas existe a particularidade da presença de uma variedade de etnias: italiana, alemã
e francesa. Nessa medida o museu se justifica pela necessidade de apresentar a importância da imigração
italiana na zona rural de Pelotas. A comunidade da Colônia Maciel há algum tempo demonstra o desejo de
organizar um museu étnico com a intenção de preservar a memória de seus ancestrais e para isso
dispõe-se a doar o acervo sob sua guarda para o futuro museu da colônia. Além disso, a comunidade
conta com um prédio cedido pelo Sr. João Casarin para abrigar temporariamente o museu.
Metodologia
O projeto contou com atividades de pesquisa bibliográfica, história oral, pesquisa documental, organização e ampliação de acervo documental, identificação de cultura material, produção de acervo fotográfico.
Indicadores, Metas e Resultados
1. Índice de visitação ao museu ou exposições ou mostras ou coleções: atingir em torno de mil visitantes anuais das variadas atividades de visita a exposições
2. Cura do acervo museal (objetos, fotografias e testemunhos orais): acompanhar as condições de preservação do acervo, realizar constante verificação documental, identificar peças para encaminhamento para restauração, submeter peças a restauração, realizar procedimentos de conservação preventiva.
3. Realização de atividades de Educação Patrimonial: cinco escolas anuais
4. Tour dos Museus da Colônia: realizar seis passeios ao Circuito de Museus Étnicos
2. Cura do acervo museal (objetos, fotografias e testemunhos orais): acompanhar as condições de preservação do acervo, realizar constante verificação documental, identificar peças para encaminhamento para restauração, submeter peças a restauração, realizar procedimentos de conservação preventiva.
3. Realização de atividades de Educação Patrimonial: cinco escolas anuais
4. Tour dos Museus da Colônia: realizar seis passeios ao Circuito de Museus Étnicos
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
CRISTIANO GEHRKE | |||
ELIANA MENEZES DE SOUZA | |||
FABIANO NEIS | |||
FABIO VERGARA CERQUEIRA | 1 | ||
IGOR URIEL DE CARVALHO PIÑEIRO | |||
IGOR URIEL DE CARVALHO PIÑEIRO | |||
JONAS FACHINI | |||
JORGE LUIZ DE OLIVEIRA VIANA | 1 | ||
LUCIANA DA SILVA PEIXOTO | 2 | ||
Marcelo Lopes Lima | |||
RICARDO HAMMES STONE | |||
RICARDO HAMMES STONE | |||
RUANN CARLOS MOTA BEZERRA | |||
Vera Regina Cazaubon |