Nome do Projeto
Gestão do Conhecimento, transformação digital e inovação: uma análise em PMEs de comércio e serviços
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
03/01/2022 - 31/12/2025
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Sociais Aplicadas
Resumo
Nos últimos anos diversas transformações têm acontecido no ambiente de negócios e na economia como um todo. Uma delas envolve o crescimento da importância do capital intelectual, da inovação (TIGRE, 2015) da gestão e compartilhamento do conhecimento (BALLE E OLIVEIRA, 2018) e da transformação digital (PINÇON, 2017). Nesse último ponto, para Pinçon (2017, p.6) “a expressão transformação digital é usada para apontar mudanças organizacionais influenciadas pelas tecnologias digitais, mas não existe uma definição clara e amplamente adotada, e a expressão é objeto de interpretações diversas’’.
Passamos de uma transição de elementos físicos e do próprio esforço físico para uma atuação, por parte das empresas e demais organizações, mais digital e conectada, o que tem demandado um grande esforço das empresas para sua adaptação. Mais do que apenas vender ou produzir, as empresas são impelidas a inovar, criar, mudar e se adaptar a realidades cada vez mais rápidas (HITT et al, 2015). É preciso alinhar um esforço de conhecimento por parte dos colaboradores (e aí entra qualificação técnica, criatividade, inovatividade) com um espírito de inovação e mudança em produtos e processos.
No que se refere às Micro e Pequena as Empresas (PMEs) esse esforço é ainda maior, haja vista as limitações de capital financeiro e humano. De acordo com o SEBRAE (2021), os pequenos negócios empresariais são formados pelas micro e pequenas empresas (MPE) e pelos microempreendedores individuais (MEI). No Brasil existem 6,4 milhões de estabelecimentos. Desse total, 99% são micro e pequenas empresas (MPE). No que se refere aos empregos gerados, as MPEs respondem por 52% dos empregos com carteira assinada no setor privado (16,1 milhões). No que se refere à participação no PIB (2011) elas respondem por 27% do total nacional.
Essas pequenas empresas, com a chegada da pandemia de COVID 19 e com as mudanças tanto de tecnologias quando e comportamento do consumidor, precisaram se adaptar rapidamente a um novo cenário, com fechamento de lojas físicas, maiores vendas on line e participação em redes sociais por meio do marketing digital. Mas será que todas as PMES realizaram essa transformação digital? Será que elas estão investindo em conhecimento, tecnologia e inovação?
Objetivo Geral
O objetivo dessa pesquisa é investigar como PMEs dos setores de serviços e varejo da metade sul do RS estão atuando na questão do investimento em criação e compartilhamento do conhecimento, na busca de inovação e transformação digital.
Justificativa
A transformação digital está em crescimento e com a chegada da pandemia do Covid-19 esse processo foi acelerado devido à grande demanda por parte dos consumidores para adquirirem produtos, trazendo mais desafios e oportunidades para os empresários. Vendas passaram a ser realizadas via whatsapp, a propaganda passou a usar ainda mais as redes sociais e a presença digital nas redes se tonaram mais necessária.
Para Morais (2019, p. 50) “transformação digital é um processo no qual as empresas fazem uso da tecnologia para melhorar o desempenho, aumentar o alcance e garantir resultados melhores’’. Algumas empresas já estavam em fase de adaptação introduzindo a digitalização e quando foi decretado o fechamento de todos os setores de trabalho as empresas que não cogitaram introduzir o digital na sua organização foram compelidas a iniciar pelo menos com vendas on-line por meio das redes sociais. Houve a necessidade contratar profissionais qualificados, de compartilhar conhecimentos rapidamente em toda a empresa e adotar um perfil inovador, adquirindo novas tecnologias e mudando processos.
Houve a necessidade também de modernizar as formas de pagamento, publicidade, automatizar processos, posicionar a marca em redes sociais entre outros. Também houve uma mudança no comportamento dos consumidores, que passaram a comprar mais on line, pela necessidade de distanciamento social. Empresas tiveram que adaptar rapidamente suas estratégias, processos e canais de distribuição.
Num contexto em que a tecnologia está em constante mudança e a competição é cada vez maior e é preciso as empresas se adequarem para não ficarem para trás. Empresários precisam ter uma nova visão que a tecnologia é uma aliada e que é tendência cada vez mais vendas pelo mundo virtual, talvez cada vez na modalidade híbrida, combinando presença física com digital.
Nacif (2020) aborda a percepção dos vendedores sobre a transformação digital e como isso influência para as vendas das empresas, a autora identifica que empresas que possuem plataformas, aplicativos e treinamento de pessoal trabalham mais seguros para abordar um cliente e ter maior sucesso no processo de decisão de compra.
Silva e Dacorso (2014) observam que embora as MPEs apresentem estrutura e atividades flexíveis para introduzir inovações, decorrentes do menor grau de complexidade de seu porte de pequena empresa, elas se vêem impossibilitadas de inovar, em razão da pouca capacidade de suportar investimentos sistemáticos em tecnologias e do baixo poder de mercado. Dessa forma, as pequenas empresas precisam ser pesquisadas e sua atuação compreendida, haja vista sua participação na economia em termos de quantidade de empresas e de empregos gerados, justificando assim a realização dessa pesquisa.
Para Morais (2019, p. 50) “transformação digital é um processo no qual as empresas fazem uso da tecnologia para melhorar o desempenho, aumentar o alcance e garantir resultados melhores’’. Algumas empresas já estavam em fase de adaptação introduzindo a digitalização e quando foi decretado o fechamento de todos os setores de trabalho as empresas que não cogitaram introduzir o digital na sua organização foram compelidas a iniciar pelo menos com vendas on-line por meio das redes sociais. Houve a necessidade contratar profissionais qualificados, de compartilhar conhecimentos rapidamente em toda a empresa e adotar um perfil inovador, adquirindo novas tecnologias e mudando processos.
Houve a necessidade também de modernizar as formas de pagamento, publicidade, automatizar processos, posicionar a marca em redes sociais entre outros. Também houve uma mudança no comportamento dos consumidores, que passaram a comprar mais on line, pela necessidade de distanciamento social. Empresas tiveram que adaptar rapidamente suas estratégias, processos e canais de distribuição.
Num contexto em que a tecnologia está em constante mudança e a competição é cada vez maior e é preciso as empresas se adequarem para não ficarem para trás. Empresários precisam ter uma nova visão que a tecnologia é uma aliada e que é tendência cada vez mais vendas pelo mundo virtual, talvez cada vez na modalidade híbrida, combinando presença física com digital.
Nacif (2020) aborda a percepção dos vendedores sobre a transformação digital e como isso influência para as vendas das empresas, a autora identifica que empresas que possuem plataformas, aplicativos e treinamento de pessoal trabalham mais seguros para abordar um cliente e ter maior sucesso no processo de decisão de compra.
Silva e Dacorso (2014) observam que embora as MPEs apresentem estrutura e atividades flexíveis para introduzir inovações, decorrentes do menor grau de complexidade de seu porte de pequena empresa, elas se vêem impossibilitadas de inovar, em razão da pouca capacidade de suportar investimentos sistemáticos em tecnologias e do baixo poder de mercado. Dessa forma, as pequenas empresas precisam ser pesquisadas e sua atuação compreendida, haja vista sua participação na economia em termos de quantidade de empresas e de empregos gerados, justificando assim a realização dessa pesquisa.
Metodologia
Para melhor compreensão do estudo foi escolhida, num primeiro momento, a pesquisa de natureza qualitativa porque busca trabalhar com uma realidade subjetiva, sendo conceituada como um “conjunto de técnicas interpretativas que procuram descrever, decodificar, traduzir e, de outra forma, apreender o significado, e não a frequência, de certos fenômenos que ocorrem de forma mais ou menos natural na sociedade”. (COOPER; SCHINDLER, 2016, p. 146). Yin (2016, p. 22) complementa o conceito de pesquisa qualitativa “difere por sua capacidade de representar as visões e perspectivas dos participantes de um estudo’’.
No presente estudo temos uma pesquisa de caráter exploratório porque se trata de uma pesquisa em caráter inicial com um tema emergente. “A pesquisa exploratória visa a desenvolver, esclarecer e mudar conceitos e ideias, buscando formular problemas mais precisos ou hipóteses a serem pesquisadas’’ (SANTOS; FEIJÓ; VIEGAS; LISE; SCHWARTZ, 2018, p.77). Utilizaremos a técnica de levantamento, que segundo Gil (2018, p. 33) “são pesquisas deste tipo que se caracterizam pela interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer’’. Com base nessa técnica pretende-se fazer o levantamento que possa trazer informações sobre como ocorre o processo de digitalização em PMEs de serviços e varejo.
A pesquisa irá ocorrer em duas etapas, sendo quali quanti seguindo as orientações de Creswell (2007). Qualitativa num primeiro momento, por meio da realização de estudos de casos múltiplos (YIN, 2010) e posteriormente uma survey com um número maior de empresas, possivelmente usando análise de regressão. A etapa qualitativa terá múltiplas fontes de dados, seguindo orientações de Yin (2010) e Eisenhardt (1989) sobre a triangulação de fontes de dados, garantindo assim mais confiabilidade e validade ao estudo, por meio de entrevistas semiestruturadas, observação e análise documental visa melhor compreender o campo. Posteriormente, com o avanço na compreensão da literatura, do campo e da melhoria do instrumento de pesquisa (questionário), pretende-se partir para uma abordagem quantitativa. Serão pesquisados gestores de micro e pequenas empresas de comércio e serviços da metade sul do RS e, talvez, em uma etapa posterior, de diferentes regiões do RS.
No presente estudo temos uma pesquisa de caráter exploratório porque se trata de uma pesquisa em caráter inicial com um tema emergente. “A pesquisa exploratória visa a desenvolver, esclarecer e mudar conceitos e ideias, buscando formular problemas mais precisos ou hipóteses a serem pesquisadas’’ (SANTOS; FEIJÓ; VIEGAS; LISE; SCHWARTZ, 2018, p.77). Utilizaremos a técnica de levantamento, que segundo Gil (2018, p. 33) “são pesquisas deste tipo que se caracterizam pela interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer’’. Com base nessa técnica pretende-se fazer o levantamento que possa trazer informações sobre como ocorre o processo de digitalização em PMEs de serviços e varejo.
A pesquisa irá ocorrer em duas etapas, sendo quali quanti seguindo as orientações de Creswell (2007). Qualitativa num primeiro momento, por meio da realização de estudos de casos múltiplos (YIN, 2010) e posteriormente uma survey com um número maior de empresas, possivelmente usando análise de regressão. A etapa qualitativa terá múltiplas fontes de dados, seguindo orientações de Yin (2010) e Eisenhardt (1989) sobre a triangulação de fontes de dados, garantindo assim mais confiabilidade e validade ao estudo, por meio de entrevistas semiestruturadas, observação e análise documental visa melhor compreender o campo. Posteriormente, com o avanço na compreensão da literatura, do campo e da melhoria do instrumento de pesquisa (questionário), pretende-se partir para uma abordagem quantitativa. Serão pesquisados gestores de micro e pequenas empresas de comércio e serviços da metade sul do RS e, talvez, em uma etapa posterior, de diferentes regiões do RS.
Indicadores, Metas e Resultados
Indicadores e resultados
- Compreender melhor os processos de transformação digital em PMEs;
- Criar e validar um questionário para pesquisa que possa ser utilizado por outros pesquisadores;
- Criar um índice de transformação digital;
- Criar um curso e material de apoio para capacitação e treinamento de gestores e colaboradores de PMES com conteúdo sobre inovação, conhecimento e transformação digital;
Metas:
• Orientar ao menos dois TCC de graduação sobre o tema;
• Orientar pelo menos 1 dissertação de mestrado sobre o tema;
• Produzir 3 artigos para congressos nacionais ou internacionais na área de Administração;
• Produzir ao menos um artigo em periódico internacional sobre o tema;
• Inserir tópicos sobre o tema pesquisado em disciplinas dos docentes do projeto na graduação e na pós-graduação.
- Compreender melhor os processos de transformação digital em PMEs;
- Criar e validar um questionário para pesquisa que possa ser utilizado por outros pesquisadores;
- Criar um índice de transformação digital;
- Criar um curso e material de apoio para capacitação e treinamento de gestores e colaboradores de PMES com conteúdo sobre inovação, conhecimento e transformação digital;
Metas:
• Orientar ao menos dois TCC de graduação sobre o tema;
• Orientar pelo menos 1 dissertação de mestrado sobre o tema;
• Produzir 3 artigos para congressos nacionais ou internacionais na área de Administração;
• Produzir ao menos um artigo em periódico internacional sobre o tema;
• Inserir tópicos sobre o tema pesquisado em disciplinas dos docentes do projeto na graduação e na pós-graduação.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALISSON EDUARDO MAEHLER | 4 | ||
ANA PAULA LEMOS CENTENO | 4 | ||
EDAR DA SILVA ANANA | |||
GIOVANA OYARZABAL TISSOT | |||
JAÍNE MOTTA SANTANA ABRAHAN | |||
JEREMIAS MAAS LERM | |||
JOÃO PEDRO LAUDE DOS SANTOS | |||
MARIA ISABEL RODRIGUES ROSINHA | |||
PRISCILA NESELLO | 2 | ||
RITIELE KONRATH DOS SANTOS |