Nome do Projeto
Utilização de testes rápidos para detecção de HIV, SÍFILIS E HEPATITES B e C como estratégia para diagnóstico precoce
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
02/01/2017 - 02/07/2018
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde
Eixo Temático (Principal - Afim)
Saúde / Saúde
Linha de Extensão
Saúde humana
Resumo
Entre as doenças sexualmente transmissíveis, AIDS e sífilis representam importante problema de saúde pública, sendo causa comum de morte prematura quando não tratadas. Falta de conhecimento sobre a doença, medo da discriminação e negação ao tratamento pode prejudicar a adesão à terapia prescrita e assim estimular a propagação das doenças. Em soropositivos, as coinfecções dificultam o tratamento, pois debilitam ainda mais a saúde do paciente. Nesse caso, são necessárias estratégias específicas para facilitar o acompanhamento e evitar interações entre os medicamentos. Com o tratamento adicional, podem surgir novos efeitos colaterais. As infecções frequentes em soropositivos no Brasil são: hepatites B e C e tuberculose. Juntas, representam uma das principais causas de óbito entre as pessoas infectadas pelo HIV. Outras doenças que costumam aparecer são alguns tipos de câncer, HTLV, sífilis e doenças cardiovasculares preexistentes. Considerada uma das maiores epidemias do século, a hepatite C (HCV) já infectou mais de 170 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Dessas, cerca de 30% também apresentam infecção pelo HIV. Quem tem a coinfecção HIV e hepatite C pode apresentar histórico de uso de drogas (anterior ou atual), álcool, distúrbios psicológicos e psiquiátricos, em particular a depressão, que comprometem o processo da adesão ao tratamento e agravam os efeitos colaterais. A hepatite C pode tornar mais difícil preservar o sistema imunológico da pessoa que vive com HIV e acelerar a progressão para a AIDS e a morte. Também pode ser verificada uma evolução mais rápida para cirrose, insuficiência hepática (do fígado) e câncer de fígado, em alguns casos. A coinfecção pela hepatite B em soropositivos aumenta em cinco a seis vezes o risco de se tornarem portadores crônicos da hepatite e de desenvolverem cirrose. O tratamento é semelhante ao da AIDS, com a indicação de antivirais. As reações que podem surgir com o uso dos medicamentos são as mesmas do tratamento de hepatite C. Portanto as políticas locais necessitam de parcerias no enfrentamento destas doenças para alcançar sucesso tanto em ações preventivas, diagnóstico precoce e tratamento destas condições.

Objetivo Geral

• Realizar o diagnóstico da situação de testagem para AIDS, sífilis e Hepatites B e C nas UBS atendidas pelo projeto e, nos casos reagentes, estimular os usuários do sistema de saúde para adesão ao tratamento antirretroviral, para sífilis e hepatites.

Justificativa

Desde o início da epidemia de AIDS no Brasil até junho de 2014, foram registrados no país 757.042 casos de AIDS, sendo que a distribuição proporcional dos casos de AIDS no Brasil segundo região mostra uma concentração dos casos nas regiões Sudeste e Sul, correspondendo a 54,4% e 20,0% do total de casos identificados de 1980 até junho de 2014; as regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte correspondem a 14,3%, 5,8% e 5,4% do total dos casos, respectivamente (Ministério da Saúde, 2014). Nos últimos cinco anos, o Brasil tem registrado uma média de 39,7 mil casos de AIDS. Segundo as regiões, o Norte apresenta uma média de 3,5 mil casos ao ano; o Nordeste, 7,9 mil; o Sudeste, 17,0 mil; o Sul, 8,6 mil; e o Centro-Oeste, 2,7 mil (Ministério da Saúde, 2014). Associado a estes dados, o surgimento de novos casos de sífilis têm colocado a Secretaria de Saúde de Pelotas em estado de alerta, com foco também na prevenção da sífilis congênita. Assim, atividades que busquem a promoção do diagnóstico e acompanhamento do tratamento adequado são essenciais para a promoção de melhorias neste quadro.

Metodologia

• Capacitação da equipe
• Elaboração de material educativo.
• Ações de educação em saúde
• Busca ativa de gestantes/parceiros para tratamento da sífilis e HIV.
• Acompanhamento dos usuários em tratamento e de novos casos.
• Atualização dos casos detectados, através de “mapa falante”.

Indicadores, Metas e Resultados

• Equipe capacitada para realização de testes rápidos de AIDS, sífilis e Hepatites B e C.
• Realização de exames para HIV, sífilis e Hepatites B e C em gestantes e parceiros e encaminhamento de casos positivos para tratamento.
• Redução da taxa de transmissão vertical do HIV e da sífilis.
• Redução do número de casos novos.
• Redução da incidência de abandono dos tratamentos.
• Integração dos profissionais da saúde envolvidos no cuidado ao usuário.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
CHAZÉLE BARBOSA DOS SANTOS
FERNANDO LOPEZ ALVEZ
GLADIS AVER RIBEIRO6
KARINA PEGORARO DE MOURA
REJANE GIACOMELLI TAVARES8

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