Nome do Projeto
Concepções de educação, atividade de trabalho e gestão da escola
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
01/08/2022 - 31/12/2026
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas
Resumo
O objetivo do projeto é construir uma referência metodológica que contribua na gestão pedagógica democrática, ao colaborar na construção da autonomia de profissionais e trabalhadores que atuam em escola pública de Pelotas, em relação à gestão de suas atividades de trabalho. O ponto de partida de tal referência metodológica é o conceito de atividade elaborado por Yves Schwartz (2010), segundo o qual a atividade é, ao mesmo tempo, debate de normas (sociais e de vida) e confluência (mobilização) de elementos heterogêneos que constituem o humano e o mundo que produz históricos. A pesquisa se inspira nos preceitos metodológicos do Dispositivo Dinâmico a Três Polos (DD3P), um dispositivo voltado à análise da atividade humana de trabalho que reúne três polos de saber: o polo dos conhecimentos formais (normativos, universais), o polo de saberes da experiência (renormalizadores e singulares) e o polo da filosofia como um saber mediador e articulador entre os dois primeiros. A operacionalização do DD3P, assim, será feita por meio de “encontros sobre trabalho e educação na escola”, ou seja, por meio de encontros que colocam em diálogo pesquisadores e profissionais e trabalhadores em educação, tendo em vista identificar, analisar, refletir e debater concepções de educação (formais e não-formais) que constituem a atividade de trabalho, de modo a que todos possam se situar em relação ao projeto educativo da escola.
Objetivo Geral
Identificar, analisar, problematizar e debater concepções de educação que constituem a atividade de trabalho de profissionais e trabalhadores que atuam em escola pública de Pelotas em diálogo com os mesmos, com vistas a construir sua própria autonomia e uma referência metodológica que possa contribuir com a gestão democrática da escola.
Justificativa
O Art. 61 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), alterado pela Lei nº 12.014, de 2009, e pela Lei 13.415, de 2017, classifica os profissionais da educação em cinco categorias, a saber: professores (habilitados em nível médio ou superior), diplomados em pedagogia (com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional), “trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim” (onde se incluem “funcionárias e funcionários de escola”), profissionais com notório saber (atestado por titulação específica ou por prática de ensino) e profissionais graduados que tenham feito complementação pedagógica.
Além desses profissionais, na escola atuam trabalhadores que, mesmo sem ter a formação exigida para um profissional da educação e/ou sem ter vínculo trabalhista direto com a escola, não deixam de participar dos processos educativos escolares, ainda que, muitas vezes, sem estar cientes disso.
Pois bem, todos esses profissionais e trabalhadores cumprem funções e tarefas específicas para cumprir o projeto educativo da escola e, por isso, fazem-pensam educação de perspectivas diferentes. Por exemplo, professoras e professores pensam a educação desde o ensino e da sala de aula, enquanto merendeiras pensam a educação desde a alimentação e do refeitório. Além das perspectivas diretamente relacionadas com suas funções na escola, contam também as trajetórias de trabalho, a história de vida, os desejos e anseios pessoais, as frustrações de cada profissional no “fazer-pensar” educação na escola.
Essa situação faz suspeitar que profissionais e trabalhadores “fazem-pensam” educação a partir de diferentes concepções, dados os seus lugares e as condições objetivas e subjetivas que têm para trabalhar em uma escola.
Se assim for, pode-se dizer que tais concepções materializam-se pela atividade de trabalho de profissionais e trabalhadores, de tal modo que fazem da escola um lugar de encontro e de confronto entre concepções de educação diferentes. A escola, portanto, pode ser pensada como um meio singular (com condições próprias e específicas em relação a outras escolas) e plural (em que múltiplas educações são feitas-pensadas) de fazer-pensar educação, o que faz com que a gestão da escola seja, de alguma maneira, gestão de concepções de educação.
A questão que se coloca, então, é a de criar as condições para articular tal diversidade com o projeto educativo da escola.
“Fazer-pensar” educação, neste projeto, equivale ao conceito de “atividade” proposto por Schwartz (2002, 2007, 2010), para abordar os saberes e valores do trabalho desde a perspectiva de quem trabalha, conforme eu entendo:
...toda atividade, como debate de normas / renormalização e como sinergia de heterogêneos, é sempre uma dramática do uso de si de um sujeito, entretanto, produzido pela sua própria atividade... (BESSA, 2017, p. 89).
A atividade é um debate de normas/renormalização na medida em que é duplamente antecipada por conhecimentos e normas constituídos (formalmente produzidos e codificados, saberes científicos) e por saberes e normas investidos (informalmente produzidos e não-codificados, saberes da experiência), de modo que, para trabalhar, um ser humano renormaliza o que é antecipado em nome de poder trabalhar, de poder realizar suas tarefas, cumprir suas funções.
A atividade, por outro lado, é sinergia ou confluência de elementos heterogêneos no sentido de que, na renormalização do meio e de si mesmo, um ser humano mobiliza-se por inteiro (consciente e/ou inconscientemente), isto é, mobiliza a inteligência, os afetos, as habilidades, a força física e etc, que o constituem como uma unidade de elementos heterogêneos.
Neste projeto, portanto, interessa identificar concepções de educação que constituem a atividade de trabalho de profissionais e trabalhadores em educação, analisa-las, problematiza-las, refletir e debater em confronto com o projeto educativo da escola, de modo a que cada profissional e trabalhador/a possa agir com autonomia, isto é, seja capaz de construir as normas de suas atividades tendo consciência do projeto educativo da escola.
A pesquisa, desse modo, pode vir a contribuir para incluir, ampliar e intensificar a participação de profissionais e trabalhadores nos processos de gestão pedagógica bem como pode contribuir para a transformação da qualidade da educação promovida na escola, à medida que os protagonistas do “fazer-pensar” educação têm a oportunidade de analisar, refletir e transformar condições objetivas e subjetivas de trabalho, o que atesta a relevância social deste projeto.
Já do ponto de vista acadêmico, o projeto pode ser justificado pela proposição de uma abordagem inovadora da educação escolar, com foco na análise filosófica da atividade de trabalho de profissionais e trabalhadores na escola.
Além desses profissionais, na escola atuam trabalhadores que, mesmo sem ter a formação exigida para um profissional da educação e/ou sem ter vínculo trabalhista direto com a escola, não deixam de participar dos processos educativos escolares, ainda que, muitas vezes, sem estar cientes disso.
Pois bem, todos esses profissionais e trabalhadores cumprem funções e tarefas específicas para cumprir o projeto educativo da escola e, por isso, fazem-pensam educação de perspectivas diferentes. Por exemplo, professoras e professores pensam a educação desde o ensino e da sala de aula, enquanto merendeiras pensam a educação desde a alimentação e do refeitório. Além das perspectivas diretamente relacionadas com suas funções na escola, contam também as trajetórias de trabalho, a história de vida, os desejos e anseios pessoais, as frustrações de cada profissional no “fazer-pensar” educação na escola.
Essa situação faz suspeitar que profissionais e trabalhadores “fazem-pensam” educação a partir de diferentes concepções, dados os seus lugares e as condições objetivas e subjetivas que têm para trabalhar em uma escola.
Se assim for, pode-se dizer que tais concepções materializam-se pela atividade de trabalho de profissionais e trabalhadores, de tal modo que fazem da escola um lugar de encontro e de confronto entre concepções de educação diferentes. A escola, portanto, pode ser pensada como um meio singular (com condições próprias e específicas em relação a outras escolas) e plural (em que múltiplas educações são feitas-pensadas) de fazer-pensar educação, o que faz com que a gestão da escola seja, de alguma maneira, gestão de concepções de educação.
A questão que se coloca, então, é a de criar as condições para articular tal diversidade com o projeto educativo da escola.
“Fazer-pensar” educação, neste projeto, equivale ao conceito de “atividade” proposto por Schwartz (2002, 2007, 2010), para abordar os saberes e valores do trabalho desde a perspectiva de quem trabalha, conforme eu entendo:
...toda atividade, como debate de normas / renormalização e como sinergia de heterogêneos, é sempre uma dramática do uso de si de um sujeito, entretanto, produzido pela sua própria atividade... (BESSA, 2017, p. 89).
A atividade é um debate de normas/renormalização na medida em que é duplamente antecipada por conhecimentos e normas constituídos (formalmente produzidos e codificados, saberes científicos) e por saberes e normas investidos (informalmente produzidos e não-codificados, saberes da experiência), de modo que, para trabalhar, um ser humano renormaliza o que é antecipado em nome de poder trabalhar, de poder realizar suas tarefas, cumprir suas funções.
A atividade, por outro lado, é sinergia ou confluência de elementos heterogêneos no sentido de que, na renormalização do meio e de si mesmo, um ser humano mobiliza-se por inteiro (consciente e/ou inconscientemente), isto é, mobiliza a inteligência, os afetos, as habilidades, a força física e etc, que o constituem como uma unidade de elementos heterogêneos.
Neste projeto, portanto, interessa identificar concepções de educação que constituem a atividade de trabalho de profissionais e trabalhadores em educação, analisa-las, problematiza-las, refletir e debater em confronto com o projeto educativo da escola, de modo a que cada profissional e trabalhador/a possa agir com autonomia, isto é, seja capaz de construir as normas de suas atividades tendo consciência do projeto educativo da escola.
A pesquisa, desse modo, pode vir a contribuir para incluir, ampliar e intensificar a participação de profissionais e trabalhadores nos processos de gestão pedagógica bem como pode contribuir para a transformação da qualidade da educação promovida na escola, à medida que os protagonistas do “fazer-pensar” educação têm a oportunidade de analisar, refletir e transformar condições objetivas e subjetivas de trabalho, o que atesta a relevância social deste projeto.
Já do ponto de vista acadêmico, o projeto pode ser justificado pela proposição de uma abordagem inovadora da educação escolar, com foco na análise filosófica da atividade de trabalho de profissionais e trabalhadores na escola.
Metodologia
O procedimento metodológico consiste em “encontros sobre trabalho e educação na escola.
Ética e epistemologicamente inspirados pelo Dispositivo Dinâmico a Três Polos (DD3P) proposto por Schwartz (2002, 2010) e metodologicamente inspirados nos “encontros sobre trabalho”, dos ergoformadores (Durrive, 2010), os “encontros sobre trabalho e educação na escola” são encontros de mão dupla, que devem possibilitar conhecer e transformar o fazer-pensar (atividade de trabalho) de todos os profissionais envolvidos, incluindo-se o(s) pesquisador(es). É um método de pesquisa participativa cujo objetivo é jogar luz sobre saberes e valores implícitos às atividades de trabalho, para que os protagonistas da atividade possam eles mesmos conhecê-la e fazer a sua gestão.
Segundo Schwartz, o DD3P estabelece preceitos metodológicos sem que ele mesmo seja um método. É um dispositivo por meio do qual o “conhecimento e a gestão sobre o trabalho”, aqui entendido como trabalho em educação, é uma construção a ser feita em diálogo com o “conhecimento do trabalho”, produzido na atividade de seus protagonistas, no caso, profissionais e trabalhadores em educação.
Nesse diálogo, trata-se de colocar em relação (fazer encontrar, confrontar), saberes constituídos (científicos, formais, codificados) e saberes investidos (da experiência, informais, não codificados com os quais os trabalhadores transformam as normas de trabalho), mediados e orientados, ética e epistemologicamente, por uma filosofia que valoriza a humanidade de quem compartilha um mundo.
Neste projeto, entende-se por saberes constituídos aqueles que se encontram em documentos normativos e orientadores da educação planejada pela escola, tais como: regimento escolar e projeto político-pedagógico. Já os saberes investidos são aqueles de que profissionais e trabalhadores produzem em atividade de trabalho, visando a realizar suas tarefas, os quais podem dar outro sentido à educação planejada.
Sendo assim, inicialmente, o principal procedimento metodológico deste projeto serão os “encontros sobre trabalho e educação na escola”, dos quais participarão, incialmente, pesquisador, profissionais e trabalhadores em educação que atuam em uma escola pública de Pelotas.
Os “encontros sobre trabalho e educação na escola”, orientados pelo DD3P, permitem uma variação técnicas e recursos metodológicos, tais como entrevistas narrativas cruzadas, instrução ao sósia, descrição de imagens e figuras aos pares, que serão experimentados ao longo da pesquisa, para produzir o corpus de análise.
O projeto está planejado para ser executado em duas etapas.
A primeira etapa, com duração de quatro meses, consiste em uma aproximação exploratória e diagnóstica das escolas da rede pública de Pelotas, a fim de conhecer a realidade escolar do município, o perfil de profissionais e trabalhadores, além de identificar escolas que se interessem em acolher o projeto de maneira experimental. Esta fase envolverá pesquisa documental, visitas a uma amostra das escolas e entrevistas com profissionais, trabalhadores e responsáveis pela gestão das escolas.
A segunda etapa, com duração de quatro meses, consiste na implementação dos “encontros sobre trabalho e educação” em uma escola pública de Pelotas. A periodicidade e duração dos encontros deverão ser discutidas e planejadas junto com a escola e com as/os participantes.
A terceira etapa, também com duração de quatro meses, consiste na ampliação do projeto para mais duas escolas públicas de Pelotas que vierem a se interessar, com vistas a ajustar a metodologia às singularidades de cada escola.
Ética e epistemologicamente inspirados pelo Dispositivo Dinâmico a Três Polos (DD3P) proposto por Schwartz (2002, 2010) e metodologicamente inspirados nos “encontros sobre trabalho”, dos ergoformadores (Durrive, 2010), os “encontros sobre trabalho e educação na escola” são encontros de mão dupla, que devem possibilitar conhecer e transformar o fazer-pensar (atividade de trabalho) de todos os profissionais envolvidos, incluindo-se o(s) pesquisador(es). É um método de pesquisa participativa cujo objetivo é jogar luz sobre saberes e valores implícitos às atividades de trabalho, para que os protagonistas da atividade possam eles mesmos conhecê-la e fazer a sua gestão.
Segundo Schwartz, o DD3P estabelece preceitos metodológicos sem que ele mesmo seja um método. É um dispositivo por meio do qual o “conhecimento e a gestão sobre o trabalho”, aqui entendido como trabalho em educação, é uma construção a ser feita em diálogo com o “conhecimento do trabalho”, produzido na atividade de seus protagonistas, no caso, profissionais e trabalhadores em educação.
Nesse diálogo, trata-se de colocar em relação (fazer encontrar, confrontar), saberes constituídos (científicos, formais, codificados) e saberes investidos (da experiência, informais, não codificados com os quais os trabalhadores transformam as normas de trabalho), mediados e orientados, ética e epistemologicamente, por uma filosofia que valoriza a humanidade de quem compartilha um mundo.
Neste projeto, entende-se por saberes constituídos aqueles que se encontram em documentos normativos e orientadores da educação planejada pela escola, tais como: regimento escolar e projeto político-pedagógico. Já os saberes investidos são aqueles de que profissionais e trabalhadores produzem em atividade de trabalho, visando a realizar suas tarefas, os quais podem dar outro sentido à educação planejada.
Sendo assim, inicialmente, o principal procedimento metodológico deste projeto serão os “encontros sobre trabalho e educação na escola”, dos quais participarão, incialmente, pesquisador, profissionais e trabalhadores em educação que atuam em uma escola pública de Pelotas.
Os “encontros sobre trabalho e educação na escola”, orientados pelo DD3P, permitem uma variação técnicas e recursos metodológicos, tais como entrevistas narrativas cruzadas, instrução ao sósia, descrição de imagens e figuras aos pares, que serão experimentados ao longo da pesquisa, para produzir o corpus de análise.
O projeto está planejado para ser executado em duas etapas.
A primeira etapa, com duração de quatro meses, consiste em uma aproximação exploratória e diagnóstica das escolas da rede pública de Pelotas, a fim de conhecer a realidade escolar do município, o perfil de profissionais e trabalhadores, além de identificar escolas que se interessem em acolher o projeto de maneira experimental. Esta fase envolverá pesquisa documental, visitas a uma amostra das escolas e entrevistas com profissionais, trabalhadores e responsáveis pela gestão das escolas.
A segunda etapa, com duração de quatro meses, consiste na implementação dos “encontros sobre trabalho e educação” em uma escola pública de Pelotas. A periodicidade e duração dos encontros deverão ser discutidas e planejadas junto com a escola e com as/os participantes.
A terceira etapa, também com duração de quatro meses, consiste na ampliação do projeto para mais duas escolas públicas de Pelotas que vierem a se interessar, com vistas a ajustar a metodologia às singularidades de cada escola.
Indicadores, Metas e Resultados
Implementar os “encontros sobre trabalho e educação na escola" em uma escola da rede pública municipal de Pelotas.
Produzir uma referência metodológica para contribuir com a gestão pedagógica democrática, a partir da análise de concepções de educação que constituem a atividade de profissionais e trabalhadores em educação.
Apresentar trabalhos com resultados parciais e finais da pesquisa em pelo menos dois eventos na área da educação.
Publicar artigos com resultados parciais e finais da pesquisa em revistas científicas da área da educação.
Registrar e contextualizar, para uso na FaE, temas e problemas emergentes para ações de pesquisa, ensino e extensão, identificados pela pesquisa.
Identificar profissionais egressos da UFPel, com vistas a disponibilizar os registros desta pesquisa para outras ações da FaE, especialmente as que tocam ao histórico e a histórica dos fundamentos da educação na Faculdade.
Produzir uma referência metodológica para contribuir com a gestão pedagógica democrática, a partir da análise de concepções de educação que constituem a atividade de profissionais e trabalhadores em educação.
Apresentar trabalhos com resultados parciais e finais da pesquisa em pelo menos dois eventos na área da educação.
Publicar artigos com resultados parciais e finais da pesquisa em revistas científicas da área da educação.
Registrar e contextualizar, para uso na FaE, temas e problemas emergentes para ações de pesquisa, ensino e extensão, identificados pela pesquisa.
Identificar profissionais egressos da UFPel, com vistas a disponibilizar os registros desta pesquisa para outras ações da FaE, especialmente as que tocam ao histórico e a histórica dos fundamentos da educação na Faculdade.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALESSANDRA APARECIDA PEREIRA DOS SANTOS | |||
CAMILA ROCHA DA CRUZ | |||
DANTE DINIZ BESSA | |||
GILSON HARTWIG JUNIOR | |||
JAMILY FURTADO DUARTE | |||
LAIS SILVA DOS SANTOS | |||
LETÍCIA MARIA PASSOS CORRÊA | |||
LORENZO AGUIAR DE MENDONCA BARROS | |||
RENATA LOPES ARAUJO | |||
SARA ARRUDA DE OLIVEIRA | |||
THAISSA PEDRA SILVA DA SILVA | |||
YANQUE DE OLIVEIRA SANTIAGO |