Nome do Projeto
SER- Libras
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
01/06/2023 - 01/06/2027
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Linguística, Letras e Artes
Resumo
O presente projeto de pesquisa pretende investigar um sistema de registro e de escrita da Língua Brasileira de Sinais como apoio pedagógico de anotação, transcrição, leitura, escrita e expressão da comunidade surda da Universidade Federal de Pelotas nas aulas de Libras. Para isso, utilizar-se-á, de uma metodologia denominada pesquisação em que o próprio professor é o pesquisador de suas práticas em sala de aula. Parte se de um sistema pré-elaborado e poderá sofrer variações no decorrer do processo, pois será levado em conta relatos dos alunos e professores envolvidos. Espera-se desenvolver um sistema de registro e escrita mais econômico que o SignWriting, mas com caraterística de simultaneidade dos parâmetros da Libras. Espera-se também que os professores e alunos se apropriem do Sistema de Escrita e Registro da Libras - SER-Libras como ferramenta pedagógica e de valorização da Libras.
Objetivo Geral
Objetivo Geral
Desenvolver um sistema de Sistema de Escrita e Registro da Libras (SER-Libras) como apoio pedagógico nas aulas de Libras
Objetivo Específico
Aperfeiçoar o Sistema de Escrita e Registro da Libras (SER-Libras) a ser mais econômico e mantendo a transparência;
Identificar nos Sistemas de Escrita de Sinais já existentes características que podem contribuir para o Sistema de Escrita e Registro da Libras (SER-Libras);
Discutir com professores de Libras sobre o Sistema de Escrita e Registro da Libras (SER-Libras);
Analisar a aceitação do Sistema de Escrita e Registro da Libras (SER-Libras) por alunos surdos e ouvintes;
Propor cursos para o ensino do sistema de Sistema de Escrita e Registro da Libras (SER-Libras) para aprendizes da Libras.
Desenvolver um sistema de Sistema de Escrita e Registro da Libras (SER-Libras) como apoio pedagógico nas aulas de Libras
Objetivo Específico
Aperfeiçoar o Sistema de Escrita e Registro da Libras (SER-Libras) a ser mais econômico e mantendo a transparência;
Identificar nos Sistemas de Escrita de Sinais já existentes características que podem contribuir para o Sistema de Escrita e Registro da Libras (SER-Libras);
Discutir com professores de Libras sobre o Sistema de Escrita e Registro da Libras (SER-Libras);
Analisar a aceitação do Sistema de Escrita e Registro da Libras (SER-Libras) por alunos surdos e ouvintes;
Propor cursos para o ensino do sistema de Sistema de Escrita e Registro da Libras (SER-Libras) para aprendizes da Libras.
Justificativa
Sabe-se que a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a primeira Língua das pessoas Surdas e a Língua Portuguesa deve ser ensinada como segunda Língua na modalidade escrita nas escolas de acordo com o Decreto 5.626. O Português escrito é considerado um sistema alfabético de uma Língua oral tornando assim extremamente difícil o aprendizado pelo Surdo além de possuir uma gramática muito diferente da Libras. Sua Língua materna é a Libras, porém ela não possui um sistema de escrita amplamente difundido e aceito tornando assim o aprendizado da Língua Portuguesa custoso por não se ter referência de escrita da sua própria Língua. Neste sentido, se expande o custo da alfabetização plena do sistema de escrita da Língua Portuguesa como um sistema que garanta a compreensão e a produção de maneira satisfatória.
Embora a comunidade surda não use nenhum sistema de escrita da Libras de forma consensual, há três sistemas desenvolvidos e em pesquisa no Brasil: ELiS (Escrita da Língua de Sinais), SEL (Sistema de Escrita da Libras) e SignWriting. Ao me deparar com a necessidade de escolher um desses sistemas para trabalhar com o ensino de Libras e Língua Portuguesa para Surdos e ouvintes, achei opaco (raso) visualmente os sistemas ELiS e SEL tanto pelos seus visografemas quanto pela sua proposta linear que não acompanha a simultaneidade das Línguas de Sinais necessitando de muito tempo de ensino e assimilação dessas propostas.
Embora o SignWriting tenha característica de simultaneidade conhecido pela sua organização em pilha, possui sua transparência exacerbada de caráter mais anotativo do que de escrita me incentivou a investigar uma forma econômica para facilitar o aprendizado para os alunos surdos e ouvintes nas aulas de Libras como ferramenta pedagógica.
O sistema mais conhecido e mais estudado no Brasil é o SignWriting. Esse sistema foi criado há mais de 30 anos por Valerie Sutton que dirigia o Deaf Action Commitee (DAC) em La Jolla, Califórnia, nos Estados Unidos da América. Segundo Stumpf (2005) o sistema possui aproximadamente 900 símbolos e sua quantidade coloca a anotação dos elementos manuais como complexos. Além de possuir muitos caracteres no âmbito lexical da escrita, parece obter redundância de informação por caracteres diferentes.
A transparência nas escrita orais a princípio parece ser positiva para Línguas com poucos fonemas, porém Línguas com muitos fonemas haveria muitos grafemas para serem todos representados causando um maior custo para aqueles usuário de tal sistema como é o caso do francês e do inglês.
A Língua Brasileira de Sinais possui muitos quiremas (equivalente aos fonemas para as línguas orais) e são representados de forma extremamente transparente com uso inclusive de diacríticos tornando o acesso muito custoso.
É necessário nesse caminho haver um sistema de registro em Língua de Sinais para fins pedagógicos visto que os discentes ao ter aula em Língua Estrangeira como Inglês e Francês escrevem nas suas respectivas Línguas para estudos, no entanto, quando se trata de Língua de Sinais, ao aprenderem palavras novas, não possuem ferramentas pedagógicas para anotarem e criarem textos escritos nessa Língua.
Vale destacar que a transparência visual é necessária para que a leitura seja facilitada tanto dos visografemas (Locação, Configuração de Mão e Movimento), quanto da simultaneidade da Língua e que para facilitar na escrita a quantidade de visografemas devam ser bem menor que a proposta do SignWriting para que seja mais econômica a escrita e registro no papel com fins pedagógicos.
Portanto, na presente investigação, venho pesquisar o Sistema de Escrita e Registro da Libras (SER-Libras) que seja transparente, organizado de forma simultânea (em pilha) e ao mesmo tempo mais econômico do que o SignWriting.
Embora a comunidade surda não use nenhum sistema de escrita da Libras de forma consensual, há três sistemas desenvolvidos e em pesquisa no Brasil: ELiS (Escrita da Língua de Sinais), SEL (Sistema de Escrita da Libras) e SignWriting. Ao me deparar com a necessidade de escolher um desses sistemas para trabalhar com o ensino de Libras e Língua Portuguesa para Surdos e ouvintes, achei opaco (raso) visualmente os sistemas ELiS e SEL tanto pelos seus visografemas quanto pela sua proposta linear que não acompanha a simultaneidade das Línguas de Sinais necessitando de muito tempo de ensino e assimilação dessas propostas.
Embora o SignWriting tenha característica de simultaneidade conhecido pela sua organização em pilha, possui sua transparência exacerbada de caráter mais anotativo do que de escrita me incentivou a investigar uma forma econômica para facilitar o aprendizado para os alunos surdos e ouvintes nas aulas de Libras como ferramenta pedagógica.
O sistema mais conhecido e mais estudado no Brasil é o SignWriting. Esse sistema foi criado há mais de 30 anos por Valerie Sutton que dirigia o Deaf Action Commitee (DAC) em La Jolla, Califórnia, nos Estados Unidos da América. Segundo Stumpf (2005) o sistema possui aproximadamente 900 símbolos e sua quantidade coloca a anotação dos elementos manuais como complexos. Além de possuir muitos caracteres no âmbito lexical da escrita, parece obter redundância de informação por caracteres diferentes.
A transparência nas escrita orais a princípio parece ser positiva para Línguas com poucos fonemas, porém Línguas com muitos fonemas haveria muitos grafemas para serem todos representados causando um maior custo para aqueles usuário de tal sistema como é o caso do francês e do inglês.
A Língua Brasileira de Sinais possui muitos quiremas (equivalente aos fonemas para as línguas orais) e são representados de forma extremamente transparente com uso inclusive de diacríticos tornando o acesso muito custoso.
É necessário nesse caminho haver um sistema de registro em Língua de Sinais para fins pedagógicos visto que os discentes ao ter aula em Língua Estrangeira como Inglês e Francês escrevem nas suas respectivas Línguas para estudos, no entanto, quando se trata de Língua de Sinais, ao aprenderem palavras novas, não possuem ferramentas pedagógicas para anotarem e criarem textos escritos nessa Língua.
Vale destacar que a transparência visual é necessária para que a leitura seja facilitada tanto dos visografemas (Locação, Configuração de Mão e Movimento), quanto da simultaneidade da Língua e que para facilitar na escrita a quantidade de visografemas devam ser bem menor que a proposta do SignWriting para que seja mais econômica a escrita e registro no papel com fins pedagógicos.
Portanto, na presente investigação, venho pesquisar o Sistema de Escrita e Registro da Libras (SER-Libras) que seja transparente, organizado de forma simultânea (em pilha) e ao mesmo tempo mais econômico do que o SignWriting.
Metodologia
A natureza da pesquisa será qualitativa em que estudos bibliográficos servirão de base. Será utilizado a também metodologia de pesquisação em que o professor é o pesquisador e o contexto da pesquisa é a sua própria sala de aula, em que nela mesma podem ser coletados corpus para a própria pesquisa e
entender sua prática profissional. Discussões e encontros entre os professores pesquisadores do presente grupo também serão desenvolvidos.
entender sua prática profissional. Discussões e encontros entre os professores pesquisadores do presente grupo também serão desenvolvidos.
Indicadores, Metas e Resultados
Espera-se desenvolver um sistema já pré-estabelecido de registro e escrita mais econômico que o SignWriting, mas com caraterística de simultaneidade dos parâmetros da Libras. Espera-se também que os professores e alunos se apropriem do Sistema de Escrita e Registro da Libras - SER-Libras como ferramenta pedagógica e de valorização da Libras.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALINE DE CASTRO E KASTER | 2 | ||
BRUNA KRUGER GARCIA | |||
DAIANA SAN MARTINS GOULART | 2 | ||
DANIEL LOPES ROMEU | 2 | ||
Diego Machado da Silva | |||
FELIPE LEONARDO KERWALD SANTANA | |||
Flávia da Silva Schaun | |||
GUSTAVO GABRIEL COELHO | |||
Geisielen Santana Valsechi | |||
IVANA GOMES DA SILVA | 2 | ||
JEAN MICHEL CARRETT FARIAS | 2 | ||
Jessica Barbosa Bederode | |||
Jonas Bento de Godoi | |||
Julia Elizabeth Rosa de Lima | |||
Jéssica Castro Amorim Acosta | |||
LUCAS SUPERTI DA SILVA | |||
Leonardo Padilha dos Santos | |||
MÁRCIO AURÉLIO FRIEDRICH | 2 | ||
Mércia Goebel Nachtigall | |||
Natália Vieira Pereira | |||
Priscila da Silva Avila | |||
Rogers Rocha | 6 | ||
SIMONE MARQUES PEREIRA | |||
Sandra Regina da Silva | |||
THERENA DA LUZ OBELHEIRO | |||
Vanessa Lübke Peter |