Nome do Projeto
Permanência e Qualidade Acadêmica: Projeto de Ensino do Bacharelado em Antropologia
Ênfase
Ensino
Data inicial - Data final
29/05/2023 - 31/12/2024
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas
Resumo
Este Projeto de Ensino constitui desdobramento do Programa de Permanência e Qualidade Acadêmica da UFPel (Resolução n.o 16/2018 do COCEPE) e concerne às iniciativas propostas pelo Bacharelado em Antropologia visando promover ações que contribuam para analisar as causas e reduzir os índices de retenção, evasão, reprovação e abandono acadêmico relativos a este Curso, no contexto mais amplo que atinge o ensino superior das instituições públicas brasileiras. Conta, portanto, com propostas articuladas aos demais cursos da UFPel sob a orientação da Pró-Reitoria de Ensino.
Objetivo Geral
O Projeto tem como objetivo geral levantar dados que permitam conhecer e quantificar as causas da retenção, evasão, reprovação, abandono e baixa procura discente no Bacharelado em Antropologia, bem como implementar ações que contribuam para a reversão deste quadro desfavorável e incompatível com os propósitos do ensino superior em instituição pública.
Justificativa
Criado em 2008, no contexto de ampliação do ensino público superior viabilizado pelo REUNI, o curso de Bacharelado em Antropologia e do Departamento de Antropologia e Arqueologia do Instituto de Ciências Humanas introduziu uma nova área acadêmica na Universidade Federal de Pelotas, uma das primeiras instituições universitárias brasileiras a contar com esta formação em nível de graduação.
Apesar da inovação proposta pela criação deste curso, observa-se que os reflexos da pandemia de Covid-19, associados a políticas públicas de sucateamento do ensino público superior, de descrédito da educação, ciência e cultura, bem como de inviabilização de áreas de atuação de antropólogos (laudos técnicos de reconhecimento de propriedades coletivas, pareceres patrimoniais e de saberes tradicionais, por exemplo) afetaram em muito a procura e as condições permanência de estudantes no ambiente acadêmico.
Dessa forma, é mister elaborar estratégias e ações que contribuam para a compreensão mais ampla e profunda do fenômeno e facilitem, de diversas formas, o atrativo e a continuidade da formação de estudantes que almejem esta formação.
As ações deste projeto serão de grande auxílio para a elaboração de futuras políticas institucionais de combate à evasão e à retenção nos cursos, que poderão incidir na melhoria do ensino de graduação na UFPel.
Apesar da inovação proposta pela criação deste curso, observa-se que os reflexos da pandemia de Covid-19, associados a políticas públicas de sucateamento do ensino público superior, de descrédito da educação, ciência e cultura, bem como de inviabilização de áreas de atuação de antropólogos (laudos técnicos de reconhecimento de propriedades coletivas, pareceres patrimoniais e de saberes tradicionais, por exemplo) afetaram em muito a procura e as condições permanência de estudantes no ambiente acadêmico.
Dessa forma, é mister elaborar estratégias e ações que contribuam para a compreensão mais ampla e profunda do fenômeno e facilitem, de diversas formas, o atrativo e a continuidade da formação de estudantes que almejem esta formação.
As ações deste projeto serão de grande auxílio para a elaboração de futuras políticas institucionais de combate à evasão e à retenção nos cursos, que poderão incidir na melhoria do ensino de graduação na UFPel.
Metodologia
Embora os problemas apontados acima não sejam uma particularidade do Bacharelado em Antropologia, visto que concernem o panorama mais amplo do ensino superior na UFPel, entende-se que as ações de enfrentamento a serem implementadas neste Curso precisam estar fundamentadas em dados empíricos concretos que permitam uma reflexão mais profunda e a implementação de ações precisas que atuem sobre as causas destes problemas.
Neste sentido, a primeira etapa da metodologia propõe um estudo de caráter quantitativo e qualitativo que, tomando por base o histórico geral do Curso, identifique a evolução do quadro discente em termos de ingressos e egressos, considerando percentagens de retenção, evasão, abandono, reprovação, mas também de inserção no mercado de trabalho e continuidade de estudos em nível de outras graduações ou pós-graduação. Este diagnóstico será feito através da aplicação de formulário eletrônico estruturado com questões pontuais de respostas fechadas e abertas com estudantes que ingressaram no curso desde sua fundação.
A segunda etapa da metodologia prevê a compilação e sistematização dos dados deste levantamento, associados aos dados institucionais, para subsidiar posteriores reflexões, discussões e tomadas de decisões coletivas.
A terceira etapa do processo implica na constituição de fóruns de discussão (presenciais e em sistema remoto), envolvendo egressos que responderam ao formulário, discentes que permanecem vinculados ao Curso, docentes e técnicos administrativos.
A quarta etapa consiste no encaminhamento e implementação de ações para a reversão, enfrentamento e superação dos problemas identificados nas etapas anteriores e que poderão compreender :
- atualização e adequação do Projeto Pedagógico de Curso;
- estabelecimento de parcerias com a sociedade civil, órgãos públicos e privados visando à abertura de estágios e potencializando a inserção no mercado de trabalho;
- implementação de uma sistemática de auto-avaliação do Curso com participação discente e de agentes técnicos;
- priorizar a concentração da oferta de disciplinas em turno único;
- instituir uma política de acompanhamento pedagógico e ou psicológico de discentes, em diálogo com os setores responsáveis por estas alçadas na UFPel (CODIn, PRAE, NAI, NUGEM, NUAAD, etc.);
- ampliar a relação com outros Cursos da UFPel que ofertem disciplinas compatíveis com a formação antropológica almejada pelo Projeto Pedagógico da Antropologia;
- incentivar o reestabelecimento do Diretório Acadêmico e da Semana Acadêmica, atualmente inativos;
- dar continuidade aos eventos de acolhimento de estudantes ingressantes no Curso, bem como buscar a promoção de outros eventos no transcorrer do ano letivo;
- estimular a participação de estudantes nos eventos abertos da UFPel, como Mostra de Cursos, SIIEPE, aulas e intervenções em espaços;
- acentuar as atividades de ensino, pesquisa e extensão articuladas com o Programa de Pós-Graduação em Antropologia e outros PPGs da UFPel.
Neste sentido, a primeira etapa da metodologia propõe um estudo de caráter quantitativo e qualitativo que, tomando por base o histórico geral do Curso, identifique a evolução do quadro discente em termos de ingressos e egressos, considerando percentagens de retenção, evasão, abandono, reprovação, mas também de inserção no mercado de trabalho e continuidade de estudos em nível de outras graduações ou pós-graduação. Este diagnóstico será feito através da aplicação de formulário eletrônico estruturado com questões pontuais de respostas fechadas e abertas com estudantes que ingressaram no curso desde sua fundação.
A segunda etapa da metodologia prevê a compilação e sistematização dos dados deste levantamento, associados aos dados institucionais, para subsidiar posteriores reflexões, discussões e tomadas de decisões coletivas.
A terceira etapa do processo implica na constituição de fóruns de discussão (presenciais e em sistema remoto), envolvendo egressos que responderam ao formulário, discentes que permanecem vinculados ao Curso, docentes e técnicos administrativos.
A quarta etapa consiste no encaminhamento e implementação de ações para a reversão, enfrentamento e superação dos problemas identificados nas etapas anteriores e que poderão compreender :
- atualização e adequação do Projeto Pedagógico de Curso;
- estabelecimento de parcerias com a sociedade civil, órgãos públicos e privados visando à abertura de estágios e potencializando a inserção no mercado de trabalho;
- implementação de uma sistemática de auto-avaliação do Curso com participação discente e de agentes técnicos;
- priorizar a concentração da oferta de disciplinas em turno único;
- instituir uma política de acompanhamento pedagógico e ou psicológico de discentes, em diálogo com os setores responsáveis por estas alçadas na UFPel (CODIn, PRAE, NAI, NUGEM, NUAAD, etc.);
- ampliar a relação com outros Cursos da UFPel que ofertem disciplinas compatíveis com a formação antropológica almejada pelo Projeto Pedagógico da Antropologia;
- incentivar o reestabelecimento do Diretório Acadêmico e da Semana Acadêmica, atualmente inativos;
- dar continuidade aos eventos de acolhimento de estudantes ingressantes no Curso, bem como buscar a promoção de outros eventos no transcorrer do ano letivo;
- estimular a participação de estudantes nos eventos abertos da UFPel, como Mostra de Cursos, SIIEPE, aulas e intervenções em espaços;
- acentuar as atividades de ensino, pesquisa e extensão articuladas com o Programa de Pós-Graduação em Antropologia e outros PPGs da UFPel.
Indicadores, Metas e Resultados
- Mapeamento das fragilidades, bem como das potências e alcances do Curso;
- Aprimoramento da qualidade do ensino;
- Diminuição dos índices de retenção, evasão e reprovação;
- Ampliação dos atrativos da formação em Antropologia;
- Melhoria das oportunidades no mercado de trabalho;
- Aprimoramento da qualidade do ensino;
- Diminuição dos índices de retenção, evasão e reprovação;
- Ampliação dos atrativos da formação em Antropologia;
- Melhoria das oportunidades no mercado de trabalho;
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ADRIANE LUISA RODOLPHO | 14 | ||
CLAUDIA TURRA MAGNI | 4 | ||
Deiviti Rodrigues Barcelos | |||
HAMILTON OLIVEIRA BITTENCOURT JÚNIOR | 2 | ||
JESUALDA MARENGO DE MACEDO | |||
LUCAS ANDERSON DE CARVALHO | |||
PATRÍCIA ANGÉLICA RODRIGUES | |||
ROGERIO REUS GONCALVES DA ROSA | 2 | ||
RONNEY BRUNO DA SILVA CORRÊA | |||
ROSANE APARECIDA RUBERT | 4 | ||
THAINARA PEREIRA DE SOUZA |