Nome do Projeto
A INFLUÊNCIA DAS MÍDIAS SOCIAIS NO COMPORTAMENTO ALIMENTAR E NO RISCO DE TRANSTORNOS ALIMENTARES EM UNIVERSITÁRIOS
Ênfase
Ensino
Data inicial - Data final
17/07/2023 - 31/07/2024
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde
Resumo
O uso frequente de redes sociais acaba gerando problemas em diversos aspectos, tanto psicológicos como comportamentais. Pode gerar baixa autoestima, sintomas depressivos, tendência de auto comparação, restrição alimentar, insatisfação corporal e distorção de imagem. As mídias influenciam tanto no comportamento alimentar como no risco de desenvolvimento de transtornos alimentares. Portanto, o presente trabalho trata-se de um estudo transversal e descritivo, com estudantes universitários da Universidade Federal de Pelotas e objetiva verificar a influência das mídias sociais no comportamento alimentar e no risco de transtornos alimentares em universitários. A pesquisa será aplicada durante duas semanas, por alunos do curso de Nutrição, que serão previamente treinados para as coletas e estes vão aplicar um questionário contendo questões para verificar o perfil da amostra, influência da mídia no comportamento alimentar, estado nutricional, prevalência de transtorno alimentar e prevalência de baixa autoestima na amostra. Após o consentimento e a confirmação dos critérios de inclusão, será entregue um questionário autoaplicável. O estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pelotas.

Objetivo Geral

Verificar a influência das mídias sociais no comportamento alimentar e no risco de transtornos alimentares em universitários.

Justificativa

Percebe-se o impacto causado pelas mídias sociais na imagem corporal e no comportamento alimentar de universitários que fazem o uso frequente das redes sociais. Dessa forma, é notória a repercussão negativa sobre a saúde física e mental. Sendo assim, o presente estudo é necessário para mostrar de que forma as mídias influenciam no comportamento alimentar e no risco de desenvolvimento de TA.

Metodologia

Estudo transversal e descritivo com estudantes universitários da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Rio Grande do Sul, com o objetivo de avaliar a influência das mídias sociais no comportamento alimentar e no risco de transtornos alimentares em universitários. Os critérios de inclusão: adultos, de ambos os sexos, regularmente matriculados nos cursos da UFPel e como critérios de exclusão: adolescentes e aqueles que não concordem em assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE).
A pesquisa será aplicada durante duas semanas, por alunos do curso de Nutrição, que serão previamente treinados para as coletas e estes vão aplicar um questionário contendo questões para verificar o perfil da amostra, influência da mídia no comportamento alimentar, estado nutricional, prevalência de TA e prevalência de baixa autoestima na amostra. Após o consentimento e a confirmação dos critérios de inclusão, será entregue um questionário autoaplicável.
O questinário conterá perguntas sobre: sexo, idade, renda familiar, curso, relação da mídia com o comportamento alimentar e com a estética. Também será verificada a presença de vício em internet, os aplicativos mais utilizados ao longo do dia e o tempo de exposição às mídias sociais.
A prevalência de transtornos alimentares se verificará pelo questionário Eating Attitudes Test (EAT-26). O EAT-26 é um questionário composto por 26 questões apresentadas na forma de escala Likert de pontos (sempre = 3; muitas vezes = 2; frequentemente = 1; poucas vezes, quase nunca e nunca = 0). A questão 25 possui pontuação inversa, ou seja, são avaliadas com peso 0, sendo elas: sempre, muitas vezes e frequentemente. As respostas poucas vezes, quase nunca e nunca apresentam pesos 1,2 e 3. Para o escore, é realizado um cálculo a partir da soma das respostas de cada item, com uma variação de 0 a 78 pontos, tendo em vista que quanto maior o escore, maior será o risco de surgimento de TA. Há três subescalas que compõem o questionário e avaliam diferentes fatores do comportamento alimentar, bem como: bulimia, dieta, preocupação com alimentos e autocontrole oral. (FORTES; AMARAL; ALMEIDA, et al., 2016).
A escala de silhuetas é largamente utilizada para avaliação da imagem corporal. As imagens que compõem as escalas variam de um sujeito muito magro a um sujeito obeso. O participante deve escolher entre as figuras, aquela que melhor o representa (silhueta atual) e por aquela que gostaria de se parecer (silhueta desejada); a insatisfação corporal é dada pela diferença entre essas medidas. (CÔRTES; MEIRELES; FRICHE; et al., 2013).
A escala de Autoestima de Rosenberg leva em consideração a autoestima como uma autoavaliação pessoal, implicando em um sentimento de valor, evidente em atitudes de aprovação e desaprovação sobre si mesmo. A partir disso, o questionário constitui 10 questões referentes ao respeito e aceitação própria. Para as respostas das questões são apresentadas em quatro itens no formato Likert, sendo: concordo totalmente = 4; concordo = 3; discordo = 2; discordo totalmente = 1. Entretanto, metade dos itens é demonstrado positivamente, cuja as opções de resposta representam os números descritos, enquanto a outra metade é enunciada negativamente, onde os números das respostas apresentados são: concordo totalmente = 1; concordo = 2; discordo = 3; discordo totalmente = 4. Dessa forma, cada item poderá receber uma pontuação de no mínimo 1 e no máximo 4. A soma das respostas dos 10 itens ocasionará o escore da escala, onde a pontuação total terá variação de 10 a 40, sendo que a obtenção de uma pontuação alta resulta em autoestima elevada. (VISCARDI; CORREIA, 2017).
Peso e altura serão obtidos de forma autorreferida, para cálculo do índice de Massa Corporal (IMC), onde é feita a razão entre o peso em quilogramas e a altura em metros ao quadrado (kg/m²), cujo critério diagnóstico estabelecido para população adulta seria baixo peso para IMC menor que 18,5 kg/m², eutrofia para IMC de 18,5 a 24,9kg/m², sobrepeso para IMC de 25 a 29,9 kg/m², obesidade grau I para IMC de 30 a 34,9kg/m², obesidade grau II para IMC de 35 a 39,9kg/m² e obesidade grau III para IMC maior que 40kg/m² (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1995).
Todos os participantes serão convidados a colaborarem com a pesquisa de forma voluntária e após o consentimento, assinarão duas cópias do Termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), sendo uma entregue ao participante e outra ficará com o pesquisador.
O material será mantido em arquivos, pelo pesquisador responsável, durante pelo menos cinco anos, conforme o previsto na resolução nº 466/2012 e com o fim deste prazo, todo material será picado e descartado. Segundo o Artigo V da Resolução 466/2012 e Artigo II, a pesquisa envolve a possibilidade de danos morais, uma vez que o participante pode ter um desconforto ao fornecer informações quanto a sua imagem corporal. Caso o participante refira algum desconforto em fornecer as informações, será cancelada a sua participação na pesquisa.
Conforme descreve o item 2.4 da Resolução 466/12, quanto aos benefícios da pesquisa, os participantes terão proveito direto imediato em decorrência de sua participação na pesquisa, visto que será elaborado e distribuído no dia da coleta de dados um folder com dicas de alimentação baseado no guia alimentar para a população Brasileira (Brasil, 2014).
Para verificar a normalidade dos dados, foi utilizado o teste de Shapiro- Wilk. Para análises descritivas das variáveis dependentes, foi utilizada média ± desvio padrão. O nível de significância estatística adotado foi de α= 0,05 e, para todas as análises será utilizado o pacote estatístico SPSS 20.0. O estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da UFPel.

Indicadores, Metas e Resultados

Espera-se que o artigo, fruto deste trabalho seja publicado em revista científica.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ALESSANDRA DOUMID BORGES PRETTO2
BRUNA SOUZA DO NASCIMENTO
CECILIA GONZALEZ SARAVIA
DANIELE SANT ANNA VAZ
JULIA CARDOZO MORALES
JULIANA DA SILVA COSTA
LARISSA AMARAL DE MATOS
LARISSA DE LEON SILVA
LAURA BRAGA DE AVILA
LETICIA BRIAO CASEIRA
LUANA DIAS CAMPANI
MARIA CLARA OLIVEIRA DA SILVA HAERTEL
MARIA EDUARDA MARRONI WEILER
MYLLENE ESPILMA PIRES
NICOLE SAIJA RAMOS
RENATA DO NASCIMENTO E SILVA
YNDIARA BORGES SOBROSA

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