Nome do Projeto
Aqualtune Nibi
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
03/10/2023 - 25/07/2026
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Sociais Aplicadas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Cultura / Educação
Linha de Extensão
Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem
Resumo
Este projeto vem sendo pensado desde 2021. porém entra em execução em 2023, ano no qual assumo a chefia do Nugen, Núcleo de Gênero e Diversidade e dentre tantas demandas, vejo a importância de termos um grupo de estudo destinado, como público alvo as mulheres negras da Universidade Federal de Pelotas, bem como o público interessado em discutir as pautas raciais, suas interseccionalidades e o pensamento decolonial, onde acreditamos que devemos nos desprender de uma lógica de um único saber, reverberando os diversos saberes e conhecimentos do outro. Dentro dessa perspectiva queremos discutir, problematizar e teorizar assim produzindo intervenções epistemológicas decoloniais dentro das ciências humanas, tendo como fio condutor o pensamento negro. Tendo como objetivo promover um aquilombamento, um espaço de discussão e reflexões a partir das diversas perspectivas teóricas em torno do feminismo negro, mulherismo africano e nas lutas antiracistas, para além disso iremos fomentar as nossas pesquisas já existentes e publicizar material construido neste espaço.
Objetivo Geral
Promover um espaço de discussão e reflexão que reúna diferentes perspectivas teóricas e políticas em torno do antirracismo, feminismo negro e mulherismo africano, com o intuito de estimular reflexões sobre a sociedade que vivemos e todas as interseções que enfrentamos, assim como a necessidade de formação de novas redes intelectuais na produção do conhecimento e publicizar estás construções.
Justificativa
A Universidade através do viés colonial, acaba por não reconhecer todos os saberes, conhecimentos e valores de uma população, tão diversa culturalmente e socialmente. Assim
Conceição Evaristo (2005) que nos brinda com o conceito “Escrevivências”, nos inspira a desenvolver uma pesquisa que tem como foco principal debater a precariedade e vulnerabilização nas intersecções entre raça, gênero e classe. Conceição Evaristo chama a atenção para o surgimento de inúmeras escritoras e pesquisadoras negras, nas quais pode ser observado que: “corpo-mulher-negra deixa de ser o corpo do ‘outro’ como objeto a ser descrito, para se impor como sujeito-mulher-negra que se descreve” (EVARISTO, 2005, p. 54). A partir dessas provocações e atravessamentos que a intelectual traz ao longo do conjunto de sua obra, sentimos a necessidade de trazer para o projeto as narrativas e estudos de intelectuais negras, para dentro do espaço acadêmico, no qual tentamos existir e nos sentir pertencentes. Trata-se de um ato de resistência estar neste universo acadêmico, pois ele insiste em dificultar ao máximo nossa permanência, sendo só mais um espaço dentro da sociedade que tenta silenciar e invalidar as vozes negras.
Conceição Evaristo (2005) que nos brinda com o conceito “Escrevivências”, nos inspira a desenvolver uma pesquisa que tem como foco principal debater a precariedade e vulnerabilização nas intersecções entre raça, gênero e classe. Conceição Evaristo chama a atenção para o surgimento de inúmeras escritoras e pesquisadoras negras, nas quais pode ser observado que: “corpo-mulher-negra deixa de ser o corpo do ‘outro’ como objeto a ser descrito, para se impor como sujeito-mulher-negra que se descreve” (EVARISTO, 2005, p. 54). A partir dessas provocações e atravessamentos que a intelectual traz ao longo do conjunto de sua obra, sentimos a necessidade de trazer para o projeto as narrativas e estudos de intelectuais negras, para dentro do espaço acadêmico, no qual tentamos existir e nos sentir pertencentes. Trata-se de um ato de resistência estar neste universo acadêmico, pois ele insiste em dificultar ao máximo nossa permanência, sendo só mais um espaço dentro da sociedade que tenta silenciar e invalidar as vozes negras.
Metodologia
Realizar este trabalho é um movimento de diálogo entre nós, autoras e autores do texto, entre os referenciais teóricos, estudos, leituras e vivências de cada um. Nossa ideia não se esgota aqui, bem como, se propõe a provocar reflexões com relação ao racismo estrutural sob o qual vivemos, às violências experienciadas, empoderamento da mulher negra e à força da ancestralidade dos povos africanos. Com o intuito de compreender o mundo desde um “nós”, o qual é situado nas nossas próprias vidas. Reverberando o conhecimento não hegemônico.
Como estratégias para fomentar discussões, problematizações, reflexões e intervenções sobre os temas em estudo, utilizaremos de seminários, debates coletivos, análise de vídeos, palestras com convidadas/os realizados nos encontros semanais presenciais, com uma hora e meia de duração cada.
Os encontros deverão propiciar a:
Produção de ensaios, artigos e elaboração de anteprojetos
Apresentação de trabalhos em eventos científicos e outros espaços pertinentes;
Rodas de conversa com a comunidade acadêmica e externa.
Como estratégias para fomentar discussões, problematizações, reflexões e intervenções sobre os temas em estudo, utilizaremos de seminários, debates coletivos, análise de vídeos, palestras com convidadas/os realizados nos encontros semanais presenciais, com uma hora e meia de duração cada.
Os encontros deverão propiciar a:
Produção de ensaios, artigos e elaboração de anteprojetos
Apresentação de trabalhos em eventos científicos e outros espaços pertinentes;
Rodas de conversa com a comunidade acadêmica e externa.
Indicadores, Metas e Resultados
Problematizar as práticas no que tange às relações de poder, saber e ser engendrados pela colonialidade no contemporâneo;
Fomento de marcos teórico-epistemológicos descoloniais e antirracistas na UFPel e Comunidade externa;
Apresentação de trabalhos em eventos científicos;
Publicação de artigos, ensaios, resumos em revistas, periódicos, anais, capítulos de livros;
Construção de parcerias com outros Núcleo/Grupos da UFPel e de outras frentes comunitárias.
Fomento de marcos teórico-epistemológicos descoloniais e antirracistas na UFPel e Comunidade externa;
Apresentação de trabalhos em eventos científicos;
Publicação de artigos, ensaios, resumos em revistas, periódicos, anais, capítulos de livros;
Construção de parcerias com outros Núcleo/Grupos da UFPel e de outras frentes comunitárias.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
Christiele Lopes da luz | |||
DULCINEIA ESTEVES SANTOS | |||
DÉBORA ARAÚJO DE SOUZA | |||
EDER RIBEIRO FONSECA | |||
EMANOELE MARQUES SOUZA | |||
HELEN DE OLIVEIRA SOARES JARDIM | |||
JANAIZE BATALHA NEVES | |||
JESSICA DA SILVA SCHUG | |||
KELEN CRISTINE LEMOS BELCHOR TAQUATIA | |||
NATIELE RIBEIRO MELLO | |||
RAQUEL SILVEIRA RITA DIAS | |||
ROSANA MARTINS DOS SANTOS | |||
Roseane Barbosa Duarte | |||
WELEN MENDES ALMEIDA | |||
carlos roberto vilela taquatiá |