Nome do Projeto
CAMINHOGRAFIAS URBANAS NOS CONFINS DA AMERICA DO SUL: criando pistas para políticas públicas com povos e comunidades tradicionais que habitam a margem das cidades de Marabá/BR, Pelotas/BR e Comodoro Rivadavia/AR
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
01/01/2024 - 31/12/2027
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Sociais Aplicadas
Resumo
O modelo de desenvolvimento adotado por cidades de médio porte na América Latina levou à ocupação das margens de corpos hídricos por sociedades tradicionais como quilombolas, pescadoras, ribeirinhas e indígenas, que veem na água uma fonte de renovação e garantia de sobrevivência. Nossa pesquisa visa criar diretrizes de políticas públicas em colaboração com essas comunidades, presentes nas margens de cidades de médio porte nas extremidades da América do Sul, onde os corpos d'água são simultaneamente fronteiras e alicerces. Concentramo-nos nas cidades de Marabá/BR, Pelotas/BR e Comodoro Rivadavia/AR. Nossa abordagem metodológica emprega a Caminhografia Urbana, combinando caminhadas exploratórias e cartografia, estabelecendo uma metodologia orgânica. Baseada na pedagogia de acolhimento, reconhecimento e análise sensível, esta metodologia integra os conhecimentos das comunidades tradicionais em colaboração com os pesquisadores, apoiada pelo desenvolvimento do aplicativo CaminhoVivo. A interação entre pesquisadores e comunidades tradicionais é enriquecida por trocas de experiências em campo e seminários presenciais e remotos. Estes ocorrerão em um ambiente híbrido, incorporando plataformas online, aplicativos e recursos de domínio público. Apresentaremos e publicaremos os resultados em workshops que incluirão funcionários públicos e representantes governamentais, visando transferir os achados para formuladores de políticas públicas. Adicionalmente, os resultados serão compartilhados por meio de eventos e publicações em revistas indexadas, bem como exposições em espaços culturais e escolas locais. Nossa equipe de pesquisa internacional é composta por especialistas de diferentes áreas. Trabalhamos em colaboração com instituições renomadas como a Universidade Federal de Pelotas, a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, a Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco, além das prefeituras de Pelotas, Marabá e a Municipalidad de Comodoro Rivadavia.
Objetivo Geral
Criar pistas de políticas públicas para e com povos e comunidades tradicionais que habitam as cidades do interior da América do Sul, nas margens das águas, a partir das relações culturais, econômicas e produtivas dessas comunidades com o Río (Marabá), a Lagoa (Pelotas) e o Mar (Comodoro Rivadavia), a fim de promover essa discussão ampliada para casos do Brasil e Argentina, com o desenvolvimento do App CaminhoVivo.
Justificativa
Focando na importância da cultura dos povos e comunidades tradicionais que habitam diferentes locus na imensidão territorial do Brasil e América do Sul – indígenas, quilombolas, extrativistas, ribeirinhos, caboclos, pescadores artesanais – nosso projeto de pesquisa propõe um movimento de conhecimento que virá a iluminar saberes desses povos originários e sociedades tradicionais, que encontram nas margens de corpos hídricos alguma chance de sobrevivência e preservação de suas culturas, em duas cidades de porte médio nos confins da América do Sul: Comodoro Rivadavia/AR, Pelotas/BR e Marabá/BR (Fig.1/2/3). Promoveremos uma espécie de descolonização dos saberes do “centro”, das “grandes universidades” e das capitais (MARTÍN-BARBERO, 2014). O centro pode ser no interior, nos lugares distantes que abrigam saberes e práticas, os confins (CHSSALLA, 2020).
Nossa hipótese é que, a diversidade e a inclusão permitem ampliar as possibilidades de inovação na gestão territorial e da plena realização do potencial sócio-econômico cultural e ambiental local (FREIRE, 1969/1991). Compreendendo a importância de pensar a cidade como lugar de comunhão sistêmica cultural entre os diferentes agentes que integram o seu meio-ambiente, espaço e sociedade, nosso projeto objetiva buscar re-conhecer e registrar os modos de existência das comunidades tradicionais que habitam as margens de duas cidades de porte médio nos confins do Brasil, Pelotas-RS e Marabá-PA, onde os corpos hídricos são ao mesmo tempo fronteiras e fundamentos; possibilidade de renovação e garantia de sobrevivência.
Ambas as cidades são distantes dos grandes centros e carentes de ações efetivas de manutenção de sua pluralidade e potencialidades, possíveis campos de estudo para pistas de criação de políticas públicas culturais específicas para suas distintas realidades (DETONI & ROCHA, 2021).
Propõe-se a prática da caminhografia urbana (ROCHA & MACHADO, 2021) pelas cidades de:
Pelotas, cidade da região sul do Rio Grande do Sul, Brasil, com 328.275 habitantes (IBGE, 2017), nas margens do Canal São Gonçalo e Arroio Pelotas, com presença da comunidade negra desde a primeira atividade econômica (produção do charque), gerando vários impactos no contexto urbano da cidade, durante décadas, sem nenhuma ação pública de reparação da discriminação racial. A cultura negra e ribeirinha, está por toda a parte da cidade, com destaque para regiões demarcadas pelo III Plano Diretor, como sítio charqueador: Centro, São Gonçalo, Areal e Laranjal, na área urbana; e Quilombo Alto do Caixão, na área rural (Fig. 3/4).
Marabá, cidade da região sudeste do Pará, com 233.669 habitantes (IBGE, 2017), banhada pelos rios Itacaiúnas e Tocantins. A população, especialmente na Velha Marabá e no bairro do Amapá dialogam diretamente com os rios, através da pesca e do transporte de barco. Pretende-se caminhografar as regiões ribeirinhas e indígenas: Velha Marabá/Z30, Cidade Nova/Amapá e São Félix, na área urbana; e a Terra Indígena Mãe Maria na área rural (Fig.5/6).
Comodoro Rivadavia, Patagônia, Argentina, com 190.362 habitantes, fica a 1837 km da capital argentina, Buenos Aires. Banhada pelo oceano Atlântico, com atividade petrolífera crucial para o desenvolvimento da região, conta com atividades pesqueiras artesanais no porto de Caleta Córdova e em pequenos postos ao longo do litoral. Além disso, há pequenos povoados isolados no meio rural onde as margens dos cursos de água são vitais para a vida. Pretende-se caminhografar as bordas da cidade com o Oceano Atlântico e a na área litoral entre Comodoro Rivadavia e Puerto Visser, onde ficam variados postos de pescadores artesanais fixos ao longo do ano. (Fig. 7/8).
Através de análises interdisciplinares e assumindo a falta de investigação sobre os modos particulares de práticas de comunidades tradicionais que resistem nas cidades, propomos o caminhografar como instrumento de recuperação de saberes, práticas, formas de gestão e de facilitador de pistas para reconhecimento das características particulares regionais e locais, resgatando a ética da hospitalidade nas cidades, a hospitalidade a qualquer um, às comunidades tradicionais (DERRIDA, 1993) e aos povos originários e, como será possível a combinação dessas capacidades com as novas tecnologias, para potencializar a gestão participativa desses saberes, entre diferentes meios, atores e culturas.
Questionamos: Como as comunidades tradicionais, encontradas em cidades do interior, podem contribuir para a sociobiodiversidade urbana do Brasil e Argentina? Em que medida as políticas públicas afetam esses povos e suas contribuições? Quais pistas podemos criar com eles para novas políticas públicas para a gestão de suas culturas urbanas?
Nossa hipótese é que, a diversidade e a inclusão permitem ampliar as possibilidades de inovação na gestão territorial e da plena realização do potencial sócio-econômico cultural e ambiental local (FREIRE, 1969/1991). Compreendendo a importância de pensar a cidade como lugar de comunhão sistêmica cultural entre os diferentes agentes que integram o seu meio-ambiente, espaço e sociedade, nosso projeto objetiva buscar re-conhecer e registrar os modos de existência das comunidades tradicionais que habitam as margens de duas cidades de porte médio nos confins do Brasil, Pelotas-RS e Marabá-PA, onde os corpos hídricos são ao mesmo tempo fronteiras e fundamentos; possibilidade de renovação e garantia de sobrevivência.
Ambas as cidades são distantes dos grandes centros e carentes de ações efetivas de manutenção de sua pluralidade e potencialidades, possíveis campos de estudo para pistas de criação de políticas públicas culturais específicas para suas distintas realidades (DETONI & ROCHA, 2021).
Propõe-se a prática da caminhografia urbana (ROCHA & MACHADO, 2021) pelas cidades de:
Pelotas, cidade da região sul do Rio Grande do Sul, Brasil, com 328.275 habitantes (IBGE, 2017), nas margens do Canal São Gonçalo e Arroio Pelotas, com presença da comunidade negra desde a primeira atividade econômica (produção do charque), gerando vários impactos no contexto urbano da cidade, durante décadas, sem nenhuma ação pública de reparação da discriminação racial. A cultura negra e ribeirinha, está por toda a parte da cidade, com destaque para regiões demarcadas pelo III Plano Diretor, como sítio charqueador: Centro, São Gonçalo, Areal e Laranjal, na área urbana; e Quilombo Alto do Caixão, na área rural (Fig. 3/4).
Marabá, cidade da região sudeste do Pará, com 233.669 habitantes (IBGE, 2017), banhada pelos rios Itacaiúnas e Tocantins. A população, especialmente na Velha Marabá e no bairro do Amapá dialogam diretamente com os rios, através da pesca e do transporte de barco. Pretende-se caminhografar as regiões ribeirinhas e indígenas: Velha Marabá/Z30, Cidade Nova/Amapá e São Félix, na área urbana; e a Terra Indígena Mãe Maria na área rural (Fig.5/6).
Comodoro Rivadavia, Patagônia, Argentina, com 190.362 habitantes, fica a 1837 km da capital argentina, Buenos Aires. Banhada pelo oceano Atlântico, com atividade petrolífera crucial para o desenvolvimento da região, conta com atividades pesqueiras artesanais no porto de Caleta Córdova e em pequenos postos ao longo do litoral. Além disso, há pequenos povoados isolados no meio rural onde as margens dos cursos de água são vitais para a vida. Pretende-se caminhografar as bordas da cidade com o Oceano Atlântico e a na área litoral entre Comodoro Rivadavia e Puerto Visser, onde ficam variados postos de pescadores artesanais fixos ao longo do ano. (Fig. 7/8).
Através de análises interdisciplinares e assumindo a falta de investigação sobre os modos particulares de práticas de comunidades tradicionais que resistem nas cidades, propomos o caminhografar como instrumento de recuperação de saberes, práticas, formas de gestão e de facilitador de pistas para reconhecimento das características particulares regionais e locais, resgatando a ética da hospitalidade nas cidades, a hospitalidade a qualquer um, às comunidades tradicionais (DERRIDA, 1993) e aos povos originários e, como será possível a combinação dessas capacidades com as novas tecnologias, para potencializar a gestão participativa desses saberes, entre diferentes meios, atores e culturas.
Questionamos: Como as comunidades tradicionais, encontradas em cidades do interior, podem contribuir para a sociobiodiversidade urbana do Brasil e Argentina? Em que medida as políticas públicas afetam esses povos e suas contribuições? Quais pistas podemos criar com eles para novas políticas públicas para a gestão de suas culturas urbanas?
Metodologia
O método utilizado nas atividade da pesquisa é a “Caminhografia Urbana”, que conta na sua configuração com dois movimentos fundamentais: a cartografia e o caminhar (ROCHA; PAESE, 2019) .
A cartografia tem sua gênese na filosofia da diferença deleuze-guattariana, que preconiza a construção de um mapa, o qual se distancia do conceito de mapa tradicional; propondo um mapa aberto e conectável (DELEUZE; GUATTARI, 1997).
O caminhar é desenvolvido a partir do conceito de transurbância, criado por Francesco Careri (2014), como sendo uma postura adotada durante o caminhar, uma política. Um modo de (re)conhecer territórios urbanos, atravessando-os, por entre público-privado, dentro-fora, interior-exterior, etc.
A caminhografia urbana, a partir da cartografia e do caminhar, busca mapear, desenhar, fotografar, filmar, narrar e conversar com a cidade na cidade, pensando nos lugares como produtores de subjetividade – na relação espaço-corpo –, sempre em processo; caminhando, explorando a cidade com o corpo atento, a partir de um deslocamento da experiência; registrando qualquer afecto que peça passagem, que provoque o pensamento.
A cartografia tem sua gênese na filosofia da diferença deleuze-guattariana, que preconiza a construção de um mapa, o qual se distancia do conceito de mapa tradicional; propondo um mapa aberto e conectável (DELEUZE; GUATTARI, 1997).
O caminhar é desenvolvido a partir do conceito de transurbância, criado por Francesco Careri (2014), como sendo uma postura adotada durante o caminhar, uma política. Um modo de (re)conhecer territórios urbanos, atravessando-os, por entre público-privado, dentro-fora, interior-exterior, etc.
A caminhografia urbana, a partir da cartografia e do caminhar, busca mapear, desenhar, fotografar, filmar, narrar e conversar com a cidade na cidade, pensando nos lugares como produtores de subjetividade – na relação espaço-corpo –, sempre em processo; caminhando, explorando a cidade com o corpo atento, a partir de um deslocamento da experiência; registrando qualquer afecto que peça passagem, que provoque o pensamento.
Indicadores, Metas e Resultados
O projeto pretende no encontro de comunidades tradicionais em Pelotas/RS e Marabá/PA, dividindo os procedimentos pelos 3 anos de pesquisa: no 1o ano: ENCONTRAR (exploratório e referencial) e no 2o ano: CRIAR (interativo e experiencial) e 3o ano PRODUZIR (publicações e exposições) ; conforme os procedimentos metodológicos listados abaixo:
1o. ano: ENCONTRAR
Revisão bibliográfica e de experiências.
Criação e manutenção de website da pesquisa para registro de todo o processo da pesquisa.
Desenho e protótipo do App CaminhoVivo.
Criação e manutenção de perfil do projeto no Instagram para exposição dos procedimentos e resultados.
Levantamentos e mapeamentos preliminares.
Levantamento com gestores públicos (legislativo, executivo, conselhos, etc.) sobre políticas públicas existentes que envolvem as margens estudadas.
Encontros com lideranças das comunidades.
Missão 1: Caminhografia preliminar em Pelotas, com teste do App CaminhoVivo.
Missão 2: Caminhografia preliminar em Marabá, com teste do App CaminhoVivo.
Missão 3: Caminhografia preliminar em Comodoro Rivadavia (com a participação de bolsistas SWE e PDE), com teste do App CaminhoVivo.
SEMINÁRIO I entre grupos de pesquisa (Pelotas, Marabá e Comodoro Rivadavia, com convidados internacionais), sobre resultados do 1o. ano: ENCONTRAR e planejamento do 2o. ano: CRIAR, (online), com avaliação do App CaminhoVivo.
2o. ano: CRIAR
Implementação de melhorias no App CaminhoVivo.
Missão 3: Caminhografia com comunidades e gestores públicos em Pelotas, com App CaminhoVivo.
Missão 4: Caminhografia com comunidades e gestores públicos em Marabá, com App CaminhoVivo.
Missão 5: Caminhografia com comunidades e gestores públicos em Comodoro Rivadavia (com a participação de bolsistas SWE e PDE), com App CaminhoVivo.
Análise da caminhografia urbana e criação de pistas para políticas públicas, com auxílio do App CaminhoVivo.
3o. ano: PRODUZIR
SEMINÁRIO II entre grupos de pesquisa (Pelotas, Marabá e Comodoro Rivadavia, com convidados internacionais), apresentação de resultados (online).
Disponibilização gratuita do App CaminhoVivo em lojas de aplicativos.
Organização e montagem de exposição itinerante (Pelotas, Marabá e Comodoro Rivadavia).
Exposição virtual no perfil do Instagram.
Organização e publicação de material didático para distribuição nas comunidades tradicionais e agentes de poder de políticas públicas urbanas e culturais.
Organização e publicação de livro (e-book) e artigos em periódicos.
Reunião final de avaliação e encaminhamento do projeto (online).
Os produtos e resultados esperados estão especificados conforme os procedimentos planejados para o 1o., 2o. e 3o anos da pesquisa, correspondendo aos números dos procedimentos metodológicos.
1o. ano: ENCONTRAR
Indicador 1: fichas de revisão das referências organizadas em arquivos.
Indicador 2: website na Wordpress da UFPel.
Indicador 3: desenvolvimento do App CaminhoVivo.
Indicador 4: conta no Instagram.
Indicador 5: criação de mapas e tabelas de levantamento.
Indicador 6: entrevistas, gravadas e transcritas.
Indicador 7: reuniões realizadas e relatórios escritos.
Indicador 8: registro de no mínimo 2 caminhadas nas margens de Pelotas (fotografias, vídeos e transcrições), no App CaminhoVivo.
Indicador 9: registro de no mínimo 2 caminhadas nas margens de Marabá (fotografias, vídeos e transcrições), no App CaminhoVivo.
Indicador 10: registro de no mínimo 2 caminhadas nas margens de Comodoro Rivadavia (fotografias, vídeos e transcrições), no App CaminhoVivo.
Indicador 11: gravação e transcrição das reuniões; relatório do 1o. ano de pesquisa.
2o. ano: CRIAR
Indicador 12: Versão 2.0 do App CaminhoVivo.
Indicador 13: caminhadas em grupos, entrevistas caminhadas com referentes de comunidades tradicionais e intervenções urbanas (fotografias, vídeos e transcrições), no App CaminhoVivo.
Indicador 14: caminhadas em grupos, entrevistas caminhadas com referentes de comunidades tradicionais e intervenções urbanas (fotografias, vídeos e transcrições), no App CaminhoVivo.
Indicador 15: caminhadas em grupos, entrevistas caminhadas com referentes de comunidades tradicionais e intervenções urbanas (fotografias, vídeos e transcrições), no App CaminhoVivo.
Indicador 16: mapas gerais, organização de banco de dados, cruzamento de dados e agenciamentos teóricos, relatórios do App CaminhoVivo.
3o. ano: PRODUZIR
Indicador 17: gravação e transcrição das reuniões; relatório do 2o. ano de pesquisa.
Indicador 18: disponibilização do App CaminhoVivo gratuitamente nas versões IOS e Android.
Indicador 19: impressão e organização do material da exposição.
Indicador 20: criação sequência de imagens para a exposição virtual.
Indicador 21: material impresso em papel.
Indicador 22: editoração de livro de 200 páginas sobre o processo da pesquisa e envio de artigos para periódicos com classificação QUALIS/CAPES.
Indicador 23: gravação e transcrição da reunião final da pesquisa; relatório final da pesquisa.
1o. ano: ENCONTRAR
Revisão bibliográfica e de experiências.
Criação e manutenção de website da pesquisa para registro de todo o processo da pesquisa.
Desenho e protótipo do App CaminhoVivo.
Criação e manutenção de perfil do projeto no Instagram para exposição dos procedimentos e resultados.
Levantamentos e mapeamentos preliminares.
Levantamento com gestores públicos (legislativo, executivo, conselhos, etc.) sobre políticas públicas existentes que envolvem as margens estudadas.
Encontros com lideranças das comunidades.
Missão 1: Caminhografia preliminar em Pelotas, com teste do App CaminhoVivo.
Missão 2: Caminhografia preliminar em Marabá, com teste do App CaminhoVivo.
Missão 3: Caminhografia preliminar em Comodoro Rivadavia (com a participação de bolsistas SWE e PDE), com teste do App CaminhoVivo.
SEMINÁRIO I entre grupos de pesquisa (Pelotas, Marabá e Comodoro Rivadavia, com convidados internacionais), sobre resultados do 1o. ano: ENCONTRAR e planejamento do 2o. ano: CRIAR, (online), com avaliação do App CaminhoVivo.
2o. ano: CRIAR
Implementação de melhorias no App CaminhoVivo.
Missão 3: Caminhografia com comunidades e gestores públicos em Pelotas, com App CaminhoVivo.
Missão 4: Caminhografia com comunidades e gestores públicos em Marabá, com App CaminhoVivo.
Missão 5: Caminhografia com comunidades e gestores públicos em Comodoro Rivadavia (com a participação de bolsistas SWE e PDE), com App CaminhoVivo.
Análise da caminhografia urbana e criação de pistas para políticas públicas, com auxílio do App CaminhoVivo.
3o. ano: PRODUZIR
SEMINÁRIO II entre grupos de pesquisa (Pelotas, Marabá e Comodoro Rivadavia, com convidados internacionais), apresentação de resultados (online).
Disponibilização gratuita do App CaminhoVivo em lojas de aplicativos.
Organização e montagem de exposição itinerante (Pelotas, Marabá e Comodoro Rivadavia).
Exposição virtual no perfil do Instagram.
Organização e publicação de material didático para distribuição nas comunidades tradicionais e agentes de poder de políticas públicas urbanas e culturais.
Organização e publicação de livro (e-book) e artigos em periódicos.
Reunião final de avaliação e encaminhamento do projeto (online).
Os produtos e resultados esperados estão especificados conforme os procedimentos planejados para o 1o., 2o. e 3o anos da pesquisa, correspondendo aos números dos procedimentos metodológicos.
1o. ano: ENCONTRAR
Indicador 1: fichas de revisão das referências organizadas em arquivos.
Indicador 2: website na Wordpress da UFPel.
Indicador 3: desenvolvimento do App CaminhoVivo.
Indicador 4: conta no Instagram.
Indicador 5: criação de mapas e tabelas de levantamento.
Indicador 6: entrevistas, gravadas e transcritas.
Indicador 7: reuniões realizadas e relatórios escritos.
Indicador 8: registro de no mínimo 2 caminhadas nas margens de Pelotas (fotografias, vídeos e transcrições), no App CaminhoVivo.
Indicador 9: registro de no mínimo 2 caminhadas nas margens de Marabá (fotografias, vídeos e transcrições), no App CaminhoVivo.
Indicador 10: registro de no mínimo 2 caminhadas nas margens de Comodoro Rivadavia (fotografias, vídeos e transcrições), no App CaminhoVivo.
Indicador 11: gravação e transcrição das reuniões; relatório do 1o. ano de pesquisa.
2o. ano: CRIAR
Indicador 12: Versão 2.0 do App CaminhoVivo.
Indicador 13: caminhadas em grupos, entrevistas caminhadas com referentes de comunidades tradicionais e intervenções urbanas (fotografias, vídeos e transcrições), no App CaminhoVivo.
Indicador 14: caminhadas em grupos, entrevistas caminhadas com referentes de comunidades tradicionais e intervenções urbanas (fotografias, vídeos e transcrições), no App CaminhoVivo.
Indicador 15: caminhadas em grupos, entrevistas caminhadas com referentes de comunidades tradicionais e intervenções urbanas (fotografias, vídeos e transcrições), no App CaminhoVivo.
Indicador 16: mapas gerais, organização de banco de dados, cruzamento de dados e agenciamentos teóricos, relatórios do App CaminhoVivo.
3o. ano: PRODUZIR
Indicador 17: gravação e transcrição das reuniões; relatório do 2o. ano de pesquisa.
Indicador 18: disponibilização do App CaminhoVivo gratuitamente nas versões IOS e Android.
Indicador 19: impressão e organização do material da exposição.
Indicador 20: criação sequência de imagens para a exposição virtual.
Indicador 21: material impresso em papel.
Indicador 22: editoração de livro de 200 páginas sobre o processo da pesquisa e envio de artigos para periódicos com classificação QUALIS/CAPES.
Indicador 23: gravação e transcrição da reunião final da pesquisa; relatório final da pesquisa.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ADRIANA ARAUJO PORTELLA | 2 | ||
ALINE NASCIMENTO DOS SANTOS | |||
ALISSA XAVIER ALVES | |||
ANDREA PAOLA FONDEVILA SALCEDO | |||
Adriene Coelho Ferreira Jerozolimski | |||
BARBARA CALIXTO DOS SANTOS | |||
BEATRIZ DE OLIVEIRA BRUM | |||
Barbara Larruscahim da Costa | |||
Bianca de Oliveira Lempek De-Zotti | |||
CAROLINE LEAL BONILHA | 5 | ||
EDUARDA AZEVEDO GONCALVES | 40 | ||
EDUARDO DA SILVA E SILVA | |||
EDUARDO ROCHA | 15 | ||
FERNANDA TOMIELLO | 5 | ||
Fernando de Jesus de Azevedo da Rocha | |||
GABRIELA DROPPA TRENTIN | |||
GABRIELI DOS SANTOS DA SILVEIRA | |||
HELENE GOMES SACCO | 35 | ||
Jaqueline Harumi Dias Takahashi | |||
Jordana da Silva Berchon | |||
LAUER ALVES NUNES DOS SANTOS | 5 | ||
LOUISE PRADO ALFONSO | |||
LUCAS PINTO CORREA | |||
MARIA INACIA ROSA | |||
MAURICIO COUTO POLIDORI | 5 | ||
MONIQUE GRECHI | |||
OTAVIO MARTINS PERES | 5 | ||
OTÁVIO GIGANTE VIANA | |||
OTÁVIO GIGANTE VIANA | |||
PEDRO ELIAS PARENTE DA SILVEIRA | |||
PIERRE MOREIRA DOS SANTOS | |||
RAFAEL DA SILVA GONCALVES | |||
RENATA BRAGA ZSCHORNACK | |||
RODRIGO GONÇALVES OLIVEIRA | |||
SUEN ROSA PEDROSO LEITZKE | |||
TACIANA ANCA EVARISTO MENDES CARDOSO | |||
TAÍS BELTRAME DOS SANTOS | |||
VALENTINA MACHADO |
Fontes Financiadoras
Sigla / Nome | Valor | Administrador |
---|---|---|
CNPq / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico | R$ 20.000,00 | Coordenador |
CNPq / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico | R$ 281.129,17 | Coordenador |
Plano de Aplicação de Despesas
Descrição | Valor |
---|---|
339033 - Passagens de Despesas de Locomoção | R$ 30.000,00 |
339020 - Auxílio Financeiro a Pesquisador | R$ 206.129,17 |
339014 - Diária Pessoa Civil | R$ 65.000,00 |