Nome do Projeto
Sou+Eu - oficinas de vivências integrativas
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
01/03/2024 - 01/03/2028
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde
Eixo Temático (Principal - Afim)
Saúde / Educação
Linha de Extensão
Saúde humana
Resumo
A juventude é uma fase importante na formação da personalidade e na aquisição de habilidades sociais e emocionais que serão importantes ao longo da vida. No entanto, também pode ser um período de risco, em que os jovens podem se tornar vulneráveis e desencadear sintomas de transtornos psicológicos que podem ser desencadeados neste momento difícil da vida. O Projeto SOU+EU, consiste numa possibilidade de tratamento terapêutico e prevenção de transtornos psicológicos e crises. O projeto consiste em um trabalho terapêutico em grupo com a utilização de um sistema de vivências integrativas. As vivências integrativas são exercícios específicos desenvolvidos e propostos pelo facilitador do grupo, baseados no significado primordial da arte, da música e da dança como movimento integrativo, que conecta o homem a si próprio, ao outro e à natureza. Os participantes das oficinas serão jovens usuários de um CAPS. Serão encontros quinzenais, às quintas-feiras, com início às 14horas e previsão de 1h30min de duração. Os temas geradores de cada oficina surgirão no próprio grupo, a partir das demandas e diálogos dos encontros anteriores.
A condução das oficinas deve propiciar condições de integrar os participantes em torno de determinada(s) tarefas especificas, respeitando a diversidade, os diferentes sofrimentos psíquicos e as singularidades dos sujeitos participantes.
Objetivo Geral
Objetivo Geral: Através de oficinas com jogos expressivos, promover o equilíbrio e bem estar psíquico, emocional e social dos jovens, usuários do CAPS-Fragata.
Objetivos específicos:
- Compreender o sofrimento psíquico para além da doença mental;
- Melhorar as possibilidades de construção de subjetividades, subjetivações e fortalecimento de identidade;
- Promover o desenvolvimento da auto estima;
- Permitir que os sujeitos tenham voz, espaço e corpos presentes;
- Criar espaços terapêuticos para potencializar a vida e reduzir e eliminar ações de automutilação, tentativas de suicídios e outros transtornos;
- Proporcionar um espaço de escuta sensível, em que os usuários se sintam pertencentes e acolhidos;
- Oportunizar a construção de um espaço de ajuda mútua, pela identificação com o outro propor, através de oficinas biocêntricas, espaços de comunicação verbal, física e artística;
- Promover o autoconhecimento e a conexão emocional consigo e com o entorno.
- Trabalhar em conjunto com o técnico de saúde e coordenação do Caps para a melhoria das condições de saúde da comunidade atendida.
Objetivos específicos:
- Compreender o sofrimento psíquico para além da doença mental;
- Melhorar as possibilidades de construção de subjetividades, subjetivações e fortalecimento de identidade;
- Promover o desenvolvimento da auto estima;
- Permitir que os sujeitos tenham voz, espaço e corpos presentes;
- Criar espaços terapêuticos para potencializar a vida e reduzir e eliminar ações de automutilação, tentativas de suicídios e outros transtornos;
- Proporcionar um espaço de escuta sensível, em que os usuários se sintam pertencentes e acolhidos;
- Oportunizar a construção de um espaço de ajuda mútua, pela identificação com o outro propor, através de oficinas biocêntricas, espaços de comunicação verbal, física e artística;
- Promover o autoconhecimento e a conexão emocional consigo e com o entorno.
- Trabalhar em conjunto com o técnico de saúde e coordenação do Caps para a melhoria das condições de saúde da comunidade atendida.
Justificativa
A juventude é um período de transição entre a infância e a idade adulta, que se caracteriza por mudanças físicas, emocionais, cognitivas e sociais. Segundo a psicologia do desenvolvimento, a juventude é um período marcado por mudanças significativas na identidade, no relacionamento com os outros, na autoestima e na autoimagem (Santrock, 2017). É também um momento de descobertas e de experimentação, em que os jovens exploram novos interesses, habilidades e valores (Erikson, 1968). A juventude é uma fase importante na formação da personalidade e na aquisição de habilidades sociais e emocionais que serão importantes ao longo da vida. No entanto, também pode ser um período de risco, em que os jovens podem se tornar vulneráveis e desencadear sintomas de transtornos psicológicos que podem ser desencadeados neste momento difícil da vida. A literatura científica indica que a automutilação é um comportamento cada vez mais comum entre os jovens. Segundo estudos, a prevalência da automutilação em jovens varia entre 13% e 45%, dependendo do país e da metodologia utilizada (Hawton et al., 2012; Jacobson et al., 2014). Em relação ao suicídio, é importante destacar que esse é um problema grave de saúde pública em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o suicídio é a segunda principal causa de morte entre os jovens de 15 a 29 anos (OMS, 2021).
Alguns estudos apontam que a taxa de tentativas de suicídio entre os adolescentes é maior do que entre os Alguns fatores que podem estar relacionados à automutilação e ao suicídio na juventude incluem: transtornos psicológicos, bullying, problemas familiares, abuso de substâncias, entre outros (Swanson et al., 2015). Para prevenir e tratar esses problemas, é importante que os jovens recebam apoio emocional e psicológico adequado. A família e profissionais de saúde mental desempenham um papel fundamental na identificação e no tratamento desses comportamentos de risco.
Diante dos dados mencionados e do crescimento de número de usuários, com perfil e diagnóstico semelhantes, no CAPS (centro de atendimento psicossocial) do Fragata, sugere-se o Projeto SOU+EU, como possibilidade de tratamento terapêutico e prevenção de transtornos psicológicos e crises. O projeto consiste em um trabalho terapêutico em grupo com a utilização de um sistema de vivências integrativas (jogos expressivos e biodança).
As vivências integrativas são exercícios específicos desenvolvidos e propostos pelo facilitador do grupo, baseados no significado primordial da arte, da música e da dança como movimento integrativo, que conecta o homem a si próprio, ao outro e à natureza. A vivência é essencialmente uma experiência única e total, pois nela "não há dissociação entre mente e corpo, há um corpo que por meio do movimento funda um saber original sobre a realidade e sobre si próprio" (REIS, 2009, p. 84).
A vivência possui uma qualidade ontológica, ligada ao ser e à percepção de estar vivo, sendo uma experiência que "comunica um conteúdo preciso de sensações e de percepções, e que anula a distância entre aquilo que se sente e a observação do próprio sentir" (TORO, 2002, p. 32). A vivência é definida como uma intensa experiência de viver o aqui e agora, uma "experiência original de nós mesmos, da nossa identidade, anterior a qualquer elaboração simbólica ou racional" (TORO, 2002, p. 30).
Parte-se do princípio Biocêntrico, novo paradigma no qual todo o universo está em função da vida; segue um modelo interativo, de rede, de encontro e de conectividade; situa o respeito à vida como centro e ponto de partida de todos os saberes e comportamentos humanos. Considerando as necessidades apontadas, este projeto tem como prioridade a criação de espaços terapêuticos de saúde e prevenção para os jovens em situação de risco e sofrimento psíquico tornando-os protagonistas da sua condição de saúde mental.
Alguns estudos apontam que a taxa de tentativas de suicídio entre os adolescentes é maior do que entre os Alguns fatores que podem estar relacionados à automutilação e ao suicídio na juventude incluem: transtornos psicológicos, bullying, problemas familiares, abuso de substâncias, entre outros (Swanson et al., 2015). Para prevenir e tratar esses problemas, é importante que os jovens recebam apoio emocional e psicológico adequado. A família e profissionais de saúde mental desempenham um papel fundamental na identificação e no tratamento desses comportamentos de risco.
Diante dos dados mencionados e do crescimento de número de usuários, com perfil e diagnóstico semelhantes, no CAPS (centro de atendimento psicossocial) do Fragata, sugere-se o Projeto SOU+EU, como possibilidade de tratamento terapêutico e prevenção de transtornos psicológicos e crises. O projeto consiste em um trabalho terapêutico em grupo com a utilização de um sistema de vivências integrativas (jogos expressivos e biodança).
As vivências integrativas são exercícios específicos desenvolvidos e propostos pelo facilitador do grupo, baseados no significado primordial da arte, da música e da dança como movimento integrativo, que conecta o homem a si próprio, ao outro e à natureza. A vivência é essencialmente uma experiência única e total, pois nela "não há dissociação entre mente e corpo, há um corpo que por meio do movimento funda um saber original sobre a realidade e sobre si próprio" (REIS, 2009, p. 84).
A vivência possui uma qualidade ontológica, ligada ao ser e à percepção de estar vivo, sendo uma experiência que "comunica um conteúdo preciso de sensações e de percepções, e que anula a distância entre aquilo que se sente e a observação do próprio sentir" (TORO, 2002, p. 32). A vivência é definida como uma intensa experiência de viver o aqui e agora, uma "experiência original de nós mesmos, da nossa identidade, anterior a qualquer elaboração simbólica ou racional" (TORO, 2002, p. 30).
Parte-se do princípio Biocêntrico, novo paradigma no qual todo o universo está em função da vida; segue um modelo interativo, de rede, de encontro e de conectividade; situa o respeito à vida como centro e ponto de partida de todos os saberes e comportamentos humanos. Considerando as necessidades apontadas, este projeto tem como prioridade a criação de espaços terapêuticos de saúde e prevenção para os jovens em situação de risco e sofrimento psíquico tornando-os protagonistas da sua condição de saúde mental.
Metodologia
A metodologia qualitativa utilizada nesse projeto embasa-se no pressuposto da Educação Biocêntrica, proposta por Rolando Toro e no método vivencial-reflexivo-dialógico, ancorado nos teóricos Paulo Freire, Edgar Morin e Rolando Toro. Segundo o pressuposto da pedagogia dialógica, da qual valoriza os saberes trazidos pelos usuários, os seus interesses singulares, seus problemas, suas iniciativas para tornar as atividades mais dinâmicas e vivenciais qualificando no fortalecimento da experiencia, de vínculos e no desenvolvimento da saúde individual e coletiva. Na perspectiva a dialógica os sujeitos aprendem a conviver em grupo com dignidade, ética e afeto, partilham as dificuldades e as conquistas, revelam o significado de suas aprendizagens e traçam diretrizes e estratégias para uma melhor qualidade de vida. Na perspectiva vivencial, os jogos expressivos provocam movimentos que buscam um contato com a experiência consigo e com o outro. Público alvo: usuários do caps fragata, considerados como jovens e com idade superior a 18 anos.
Indicadores, Metas e Resultados
- Melhorar as possibilidades de construção de subjetividades, subjetivações e fortalecimento de identidade destes jovens;
- Promover o desenvolvimento da auto estima dos jovens integrantes da oficina;
- Criar espaços terapêuticos para potencializar a vida e reduzir ações de automutilação, tentativas de suicídios e outros transtornos;
- Trabalhar em conjunto com o técnico de saúde e coordenação do CAPS para a melhoria das condições de saúde da comunidade atendida.
- Contribuir para formação de estudantes de graduação e pós-graduação participantes do projeto
-Divulgar o trabalho em eventos e através de artigos científicos
- Promover o desenvolvimento da auto estima dos jovens integrantes da oficina;
- Criar espaços terapêuticos para potencializar a vida e reduzir ações de automutilação, tentativas de suicídios e outros transtornos;
- Trabalhar em conjunto com o técnico de saúde e coordenação do CAPS para a melhoria das condições de saúde da comunidade atendida.
- Contribuir para formação de estudantes de graduação e pós-graduação participantes do projeto
-Divulgar o trabalho em eventos e através de artigos científicos
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ARIANE DA CRUZ GUEDES | 3 | ||
ISADORA OLIVEIRA NEUTZLING | |||
JANAINA QUINZEN WILLRICH | 2 | ||
JESSICA BILHALVA PALUDO | |||
LUCIANE PRADO KANTORSKI | 4 | ||
MARCIA LEAO DE LIMA | |||
MICHELE NUNES GUERIN STURBELLE | |||
PAOLA VITORIA FUHRMANN | |||
POLIANA FARIAS ALVES | 2 | ||
VALERIA CRISTINA CHRISTELLO COIMBRA | 3 |