Nome do Projeto
PARÂMETROS DO SONO AO LONGO DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA, EXCESSO DE PESO E COMPOSIÇÃO CORPORAL AOS 18 ANOS DE IDADE NA COORTE DE NASCIMENTOS DE PELOTAS DE 2004
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
01/07/2024 - 30/06/2028
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde
Resumo
Tendo em vista a crescente prevalência de excesso de peso entre crianças e
adolescentes nas últimas quatro décadas, na maioria das regiões e países, há uma
grande necessidade de entender melhor a etiologia da obesidade nessas faixas etárias.
Apesar de o sedentarismo e a alimentação rica em alimentos ultra processados serem
reconhecidos como os principais determinantes do crescente ganho de peso observado
na população global, outra característica comum à maior parte das sociedades
modernas é a progressiva redução no tempo total de sono observada desde a infância.
Várias revisões sistemáticas e metanálises reforçam a existência de associação entre a
menor duração do sono e as taxas de sobrepeso e obesidade entre crianças e
adolescentes. No entanto, estudos recentes sugerem que, além da duração, outras
dimensões do sono precisam ser levadas em conta, para fornecer uma compreensão
mais abrangente de como o sono contribui para o desenvolvimento e manutenção da
obesidade nesses grupos etários. Assim, este estudo tem como objetivo revisar a
literatura pertinente e analisar longitudinalmente a associação dos parâmetros de sono
ao longo do ciclo vital (6, 11, 15 e 18 anos de idade) com o estado nutricional e a
composição corporal aos 18 anos na Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004. Além
da duração, os parâmetros do sono a serem investigados incluem: qualidade, eficiência,
horário de dormir e levantar e estado de alerta. Os parâmetros do sono serão avaliados
de forma subjetiva, por meio da aplicação de questionários específicos, validados para
o uso na população brasileira (Questionário de Cronotipos de Munique; Escala de
Sonolência de Epworth; e Índice da Qualidade do Sono de Pittsburgh) e de forma
objetiva, por meio de actigrafia (acelerometria). O excesso de peso e a composição
corporal serão avaliados, respectivamente, por meio de medidas antropométrica e por
pletismografia por deslocamento de ar (BodPodÒ). A associação entre cada um dos
parâmetros do sono e cada um dos desfechos será avaliada controlando potenciais
fatores de confusão. Espera-se com este estudo contribuir para o corpo de evidências
científicas acerca da importância do sono sobre a saúde, visando a redução das taxas
populacionais de excesso de peso e de gordura corporal, bem como para a formação de
recursos humanos para pesquisa, por meio da participação de alunos de pós-graduação
e bolsistas de iniciação científica na implementação do projeto, além de fornecer
feedback a demandas de pesquisa para a gestão da Plano de Ações Estratégicas para o
Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis no Brasil 2021-2030.
Objetivo Geral
Analisar longitudinalmente a associação entre parâmetros de saúde do sono ao longo
do ciclo vital (dos 6 aos 18 anos de idade), o estado nutricional e a composição corporal
aos 18 anos na Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004.
do ciclo vital (dos 6 aos 18 anos de idade), o estado nutricional e a composição corporal
aos 18 anos na Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004.
Justificativa
Em termos globais, nas últimas quatro décadas, o índice de massa corporal (IMC) médio
e a obesidade em crianças e adolescentes de 5 a 19 anos aumentaram na maioria das
regiões e países. De 1975 a 2016, a prevalência global de obesidade aumentou de 0,7%
(0,4–1,2%) para 5,6% (4,8–6,5%) em meninas, e de 0,9% (0,5–1,3%) para 7,8% (6,7–
9,1%) em meninos.(1)
Uma revisão sistemática de estudos publicados em 2018 e 2019, sobre a prevalência de
excesso de peso em crianças e adolescentes brasileiros (7-19 anos), encontrou que a
prevalência de excesso de peso variou de 8,8% a 22,2% (meninos: 6,2-21%; meninas:
6,9-27,6%).(2) Nesta mesma revisão, a prevalência de obesidade variou de 3,8% a 24%
(meninos: 2,4-28,9%; meninas: 1,6-19,4%).(2) Uma metanálise de estudos com
adolescentes brasileiros publicados até 2020 mostrou aumento significativo na
prevalência de excesso de peso nas últimas décadas: 8,2% (7,7-8,7%) até o ano 2000;
18,9% (14,7-23,2%) de 2000 a 2009; e 25,1% (23,4-26,8%) em 2010 e posteriormente.(3)
Um estudo com dados de 730.309 adultos participantes do sistema de Vigilância de
Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel),
para examinar as tendências temporais e projetar a epidemia de obesidade no Brasil,
encontrou que, entre 2006 e 2019, houve um aumento de 30% na prevalência de
excesso de peso (de 42,6% em 2006 para 55,4% em 2019), um aumento de 72% na
prevalência de obesidade (de 11,8% para 20,3%) e um aumento de 76% na prevalência
de obesidade classes II e III (de 3,2% para 5,7%).(4) As prevalências das categorias de
IMC até 2030 foram estimadas em 68,1% para sobrepeso, 29,6% para obesidade e 9,3%
para obesidade classes II e III.(4) Tal aumento da prevalência de obesidade no Brasil é
preocupante, pois aumentará a carga de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e
seus custos associados ao Sistema Único de Saúde brasileiro.(5)
Apesar de o sedentarismo e a alimentação rica em alimentos ultra processados (AUP)
serem reconhecidos como os principais determinantes do progressivo ganho de peso
observado na população global, outra característica comum à maior parte das
sociedades modernas é a progressiva redução no tempo total de sono observada desde
a infância.(6) Em um estudo que analisou as características do sono obtidas entre as
décadas de 1970 e 1990, em coortes de base populacional conduzidas na Suíça, mostrou
que a redução no tempo total de sono nas últimas décadas é observada a partir dos
primeiros seis meses de vida.(7) Naquelas populações, a redução do tempo total de sono
está relacionada a horários de deitar mais tardios, combinados a um horário de
despertar praticamente inalterado no transcorrer das décadas. A menor duração e alterações em outros parâmetros do sono na infância e adolescência têm um potencial papel na etiologia do excesso de peso nessas faixas etárias.
e a obesidade em crianças e adolescentes de 5 a 19 anos aumentaram na maioria das
regiões e países. De 1975 a 2016, a prevalência global de obesidade aumentou de 0,7%
(0,4–1,2%) para 5,6% (4,8–6,5%) em meninas, e de 0,9% (0,5–1,3%) para 7,8% (6,7–
9,1%) em meninos.(1)
Uma revisão sistemática de estudos publicados em 2018 e 2019, sobre a prevalência de
excesso de peso em crianças e adolescentes brasileiros (7-19 anos), encontrou que a
prevalência de excesso de peso variou de 8,8% a 22,2% (meninos: 6,2-21%; meninas:
6,9-27,6%).(2) Nesta mesma revisão, a prevalência de obesidade variou de 3,8% a 24%
(meninos: 2,4-28,9%; meninas: 1,6-19,4%).(2) Uma metanálise de estudos com
adolescentes brasileiros publicados até 2020 mostrou aumento significativo na
prevalência de excesso de peso nas últimas décadas: 8,2% (7,7-8,7%) até o ano 2000;
18,9% (14,7-23,2%) de 2000 a 2009; e 25,1% (23,4-26,8%) em 2010 e posteriormente.(3)
Um estudo com dados de 730.309 adultos participantes do sistema de Vigilância de
Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel),
para examinar as tendências temporais e projetar a epidemia de obesidade no Brasil,
encontrou que, entre 2006 e 2019, houve um aumento de 30% na prevalência de
excesso de peso (de 42,6% em 2006 para 55,4% em 2019), um aumento de 72% na
prevalência de obesidade (de 11,8% para 20,3%) e um aumento de 76% na prevalência
de obesidade classes II e III (de 3,2% para 5,7%).(4) As prevalências das categorias de
IMC até 2030 foram estimadas em 68,1% para sobrepeso, 29,6% para obesidade e 9,3%
para obesidade classes II e III.(4) Tal aumento da prevalência de obesidade no Brasil é
preocupante, pois aumentará a carga de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e
seus custos associados ao Sistema Único de Saúde brasileiro.(5)
Apesar de o sedentarismo e a alimentação rica em alimentos ultra processados (AUP)
serem reconhecidos como os principais determinantes do progressivo ganho de peso
observado na população global, outra característica comum à maior parte das
sociedades modernas é a progressiva redução no tempo total de sono observada desde
a infância.(6) Em um estudo que analisou as características do sono obtidas entre as
décadas de 1970 e 1990, em coortes de base populacional conduzidas na Suíça, mostrou
que a redução no tempo total de sono nas últimas décadas é observada a partir dos
primeiros seis meses de vida.(7) Naquelas populações, a redução do tempo total de sono
está relacionada a horários de deitar mais tardios, combinados a um horário de
despertar praticamente inalterado no transcorrer das décadas. A menor duração e alterações em outros parâmetros do sono na infância e adolescência têm um potencial papel na etiologia do excesso de peso nessas faixas etárias.
Metodologia
O estudo será desenvolvido com dados da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004.
Por terem delineamento longitudinal, prospectivo, caracterizado pelo
acompanhamento dos participantes e pela avaliação de exposições anteriormente ao
desenvolvimento dos desfechos de interesse, os estudos de coorte permitem
contemplar a temporalidade, um dos principais critérios de Bradford Hill para inferência
de causalidade em estudos com humanos.(60)
10
O acompanhamento dos participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004
vem ocorrendo desde o seu nascimento, em 2004, totalizando até o momento oito
visitas. A média de idade (desvio padrão) nesses acompanhamentos foi de 3,0 (0,1), 11,9
(0,2), 23,9 (0,4), 49,5 (1,7) meses, e aos 6,7 (0,2), 10,3 (0, 5), 15,7 (0, 2) e 18,0 (0,3) anos.
A população da coorte original foi constituída por 4.231 recém-nascidos,
correspondendo a 99,2% dos nascimentos em Pelotas, naquele ano, de mães residentes
na área urbana do município e no bairro Jardim América, contíguo a Pelotas, mas
pertencente ao município vizinho de Capão do Leão. Tal como as demais Coortes de
Nascimentos de Pelotas (1982, 1993 e 2015), a Coorte de 2004 acompanha os seus
participantes com dois objetivos principais: investigar o impacto de exposições precoces
na vida em desfechos de saúde e estudar iniquidades nas condições de saúde. São
exemplos das exposições precoces investigadas: condições pré-natais e perinatais, nível
socioeconômico materno, características demográficas e ambientais, amamentação,
desenvolvimento infantil, infecções e acidentes, bem como acesso, utilização e
financiamento de serviços de saúde.(61)
As entrevistas realizadas no período perinatal ocorreram nos hospitais, logo após o
nascimento, utilizando um questionário padrão e pré-codificado, baseado nas Coortes
de Nascimentos de Pelotas de 1982 e 1993, mas com informações adicionais.(61) Até os
48 meses, os acompanhamentos foram realizados nos domicílios e, a partir da visita dos
6 anos, inclusive, as visitas vêm sendo realizadas em uma clínica de pesquisa, localizada
no Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas,
especialmente montada para o acompanhamento dos participantes das quatro coortes
de nascimentos. Uma série de informações sobre a família e especificamente sobre a
mãe e o participante da coorte têm sido coletadas ao longo dos anos. Maiores detalhes metodológicos do estudo podem ser encontrados em outra publicação.(61)
Este projeto propõe a utilização de dados já coletados no nascimento e nos
acompanhamentos de 6, 11, 15 e 18 anos de idade da Coorte de 2004. As taxas de
seguimento desses acompanhamentos foram de 90,2%, 86,6%, 50,4% e 85,0%,
respectivamente, aos 6, 11, 15 e 18 anos de idade. O acompanhamento de 15 anos, que
foi iniciado em novembro de 2019, teve que ser prematuramente interrompido em
março de 2020, devido à transmissão doméstica no Brasil do vírus SARS-CoV-2,
responsável pela pandemia de COVID-19, o que explica a menor taxa de
acompanhamento naquela idade.
Por terem delineamento longitudinal, prospectivo, caracterizado pelo
acompanhamento dos participantes e pela avaliação de exposições anteriormente ao
desenvolvimento dos desfechos de interesse, os estudos de coorte permitem
contemplar a temporalidade, um dos principais critérios de Bradford Hill para inferência
de causalidade em estudos com humanos.(60)
10
O acompanhamento dos participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004
vem ocorrendo desde o seu nascimento, em 2004, totalizando até o momento oito
visitas. A média de idade (desvio padrão) nesses acompanhamentos foi de 3,0 (0,1), 11,9
(0,2), 23,9 (0,4), 49,5 (1,7) meses, e aos 6,7 (0,2), 10,3 (0, 5), 15,7 (0, 2) e 18,0 (0,3) anos.
A população da coorte original foi constituída por 4.231 recém-nascidos,
correspondendo a 99,2% dos nascimentos em Pelotas, naquele ano, de mães residentes
na área urbana do município e no bairro Jardim América, contíguo a Pelotas, mas
pertencente ao município vizinho de Capão do Leão. Tal como as demais Coortes de
Nascimentos de Pelotas (1982, 1993 e 2015), a Coorte de 2004 acompanha os seus
participantes com dois objetivos principais: investigar o impacto de exposições precoces
na vida em desfechos de saúde e estudar iniquidades nas condições de saúde. São
exemplos das exposições precoces investigadas: condições pré-natais e perinatais, nível
socioeconômico materno, características demográficas e ambientais, amamentação,
desenvolvimento infantil, infecções e acidentes, bem como acesso, utilização e
financiamento de serviços de saúde.(61)
As entrevistas realizadas no período perinatal ocorreram nos hospitais, logo após o
nascimento, utilizando um questionário padrão e pré-codificado, baseado nas Coortes
de Nascimentos de Pelotas de 1982 e 1993, mas com informações adicionais.(61) Até os
48 meses, os acompanhamentos foram realizados nos domicílios e, a partir da visita dos
6 anos, inclusive, as visitas vêm sendo realizadas em uma clínica de pesquisa, localizada
no Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas,
especialmente montada para o acompanhamento dos participantes das quatro coortes
de nascimentos. Uma série de informações sobre a família e especificamente sobre a
mãe e o participante da coorte têm sido coletadas ao longo dos anos. Maiores detalhes metodológicos do estudo podem ser encontrados em outra publicação.(61)
Este projeto propõe a utilização de dados já coletados no nascimento e nos
acompanhamentos de 6, 11, 15 e 18 anos de idade da Coorte de 2004. As taxas de
seguimento desses acompanhamentos foram de 90,2%, 86,6%, 50,4% e 85,0%,
respectivamente, aos 6, 11, 15 e 18 anos de idade. O acompanhamento de 15 anos, que
foi iniciado em novembro de 2019, teve que ser prematuramente interrompido em
março de 2020, devido à transmissão doméstica no Brasil do vírus SARS-CoV-2,
responsável pela pandemia de COVID-19, o que explica a menor taxa de
acompanhamento naquela idade.
Indicadores, Metas e Resultados
METAS
• Analisar criticamente a literatura disponível sobre a relação entre parâmetros de
sono, excesso de peso e composição corporal na infância e adolescência;
• Avaliar e comparar as prevalências do sono de má qualidade autorreferida,
sonolência diurna, baixa eficiência do sono e duração insuficiente, bem como a variação
do horário de dormir, no curso da vida (aos 6, 11, 15 e 18 anos de idade), entre
aproximadamente 3.500 indivíduos participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas
de 2004;
• Medir a prevalência de excesso de peso (sobrepeso e obesidade), aos 18 anos de
idade, conforme as trajetórias dos cinco parâmetros de saúde do sono (qualidade
autorreferida, sonolência diurna, horário de dormir, eficiência e duração) entre 6 e 18
anos de idade, controlando para fatores de confusão, em aproximadamente 3.500
participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004;
• Avaliar a composição corporal (MG, MLG, %MG, %MLG, IMG e IMLG) por
pletismografia por deslocamento de ar, aos 18 anos de idade, conforme as trajetórias
dos cinco parâmetros de saúde do sono (qualidade autorreferida, sonolência diurna,
horário de dormir, eficiência e duração), entre 6 e 18 anos, controlando para fatores de
confusão, em aproximadamente 3.500 participantes da Coorte de Nascimentos de
Pelotas de 2004;
• Contribuir para o corpo de evidências científicas acerca da importância do sono
sobre a saúde, visando a redução das taxas populacionais de excesso de peso e de
gordura corporal;
• Dar feedback a demandas de pesquisa para a gestão da Plano de Ações
Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis
no Brasil 2021-2030.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Redação de artigo de revisão sistemática e metanálise (se possível) sobre a relação
entre parâmetros de sono e composição corporal na infância e adolescência
2. Redação de artigo científico comparando as prevalências do sono de má qualidade
autorreferida, sonolência diurna, baixa eficiência do sono e duração insuficiente do
sono, bem como a variação do horário de dormir, no curso da vida (aos 6, 11, 15 e 18
anos de idade), entre os participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004
3. Redação de artigo científico avaliando a prevalência de excesso de peso (sobrepeso
e obesidade), aos 18 anos de idade, conforme as trajetórias dos cinco parâmetros de
saúde do sono (qualidade autorreferida, sonolência diurna, horário de dormir, eficiência
e duração) entre 6 e 18 anos de idade, controlando para fatores de confusão, entre os
participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004
4. Redação de artigo científico avaliando a composição corporal (MG, MLG, IMG e
IMLG) por pletismografia por deslocamento de ar, aos 18 anos de idade, conforme as
trajetórias dos cinco parâmetros de saúde do sono (qualidade autorreferida, sonolência
diurna, horário de dormir, eficiência e duração), entre 6 e 18 anos, controlando para
fatores de confusão, entre os participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas de
2004
5. Contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa, por meio da
participação de alunos de doutorado, pós-doutores e bolsistas de iniciação científica na
implementação da proposta
6. Divulgação dos resultados da pesquisa ao público leigo nos meios tradicionais de
comunicação (jornal e TV) e no site do Programa de Pós-graduação em Epidemiologia
da Universidade Federal de Pelotas
7. Divulgação dos resultados da pesquisa no meio científico, por meio da publicação
dos artigos científicos e participação em congressos, conferências e reuniões de caráter
técnico e/ou científico.
RELEVÂNCIA E IMPACTO DO PROJETO PARA O DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO, TECNOLÓGICO OU DE INOVAÇÃO
• As informações coletadas serão utilizadas para conhecer a composição corporal
dos participantes e, portanto, auxiliar na identificação de problemas nutricionais como
o excesso de peso e gordura corporal.
• Será possível a descrição dos parâmetros de saúde do sono, em diferentes
idades, da infância à adolescência.
• O estudo possibilitará avaliar se a menor duração do sono, menor eficiência e o
horário tardio de dormir na infância tendem a persistir na adolescência.
• A proposta poderá corroborar, atendendo a um critério importante de
causalidade – a temporalidade, com as atuais recomendações de duração do sono nas
24 horas, e sua relação com desfechos nutricionais desfavoráveis.
• Pretende-se avaliar o papel das características do sono sobre o estado
nutricional, o que poderá apontar caminhos para o planejamento de intervenções que
visem a prevenção da obesidade e outras doenças crônicas dela decorrentes.
• O estudo poderá dar feedback a demandas de pesquisa para a gestão da Plano
de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não
Transmissíveis no Brasil 2021-2030.
21
• O estudo contribuirá para a formação de recursos humanos para a pesquisa na
área de saúde nutricional por meio da participação de alunos de pós-graduação, pósdoutores
e bolsistas de iniciação científica.
• Analisar criticamente a literatura disponível sobre a relação entre parâmetros de
sono, excesso de peso e composição corporal na infância e adolescência;
• Avaliar e comparar as prevalências do sono de má qualidade autorreferida,
sonolência diurna, baixa eficiência do sono e duração insuficiente, bem como a variação
do horário de dormir, no curso da vida (aos 6, 11, 15 e 18 anos de idade), entre
aproximadamente 3.500 indivíduos participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas
de 2004;
• Medir a prevalência de excesso de peso (sobrepeso e obesidade), aos 18 anos de
idade, conforme as trajetórias dos cinco parâmetros de saúde do sono (qualidade
autorreferida, sonolência diurna, horário de dormir, eficiência e duração) entre 6 e 18
anos de idade, controlando para fatores de confusão, em aproximadamente 3.500
participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004;
• Avaliar a composição corporal (MG, MLG, %MG, %MLG, IMG e IMLG) por
pletismografia por deslocamento de ar, aos 18 anos de idade, conforme as trajetórias
dos cinco parâmetros de saúde do sono (qualidade autorreferida, sonolência diurna,
horário de dormir, eficiência e duração), entre 6 e 18 anos, controlando para fatores de
confusão, em aproximadamente 3.500 participantes da Coorte de Nascimentos de
Pelotas de 2004;
• Contribuir para o corpo de evidências científicas acerca da importância do sono
sobre a saúde, visando a redução das taxas populacionais de excesso de peso e de
gordura corporal;
• Dar feedback a demandas de pesquisa para a gestão da Plano de Ações
Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis
no Brasil 2021-2030.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Redação de artigo de revisão sistemática e metanálise (se possível) sobre a relação
entre parâmetros de sono e composição corporal na infância e adolescência
2. Redação de artigo científico comparando as prevalências do sono de má qualidade
autorreferida, sonolência diurna, baixa eficiência do sono e duração insuficiente do
sono, bem como a variação do horário de dormir, no curso da vida (aos 6, 11, 15 e 18
anos de idade), entre os participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004
3. Redação de artigo científico avaliando a prevalência de excesso de peso (sobrepeso
e obesidade), aos 18 anos de idade, conforme as trajetórias dos cinco parâmetros de
saúde do sono (qualidade autorreferida, sonolência diurna, horário de dormir, eficiência
e duração) entre 6 e 18 anos de idade, controlando para fatores de confusão, entre os
participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004
4. Redação de artigo científico avaliando a composição corporal (MG, MLG, IMG e
IMLG) por pletismografia por deslocamento de ar, aos 18 anos de idade, conforme as
trajetórias dos cinco parâmetros de saúde do sono (qualidade autorreferida, sonolência
diurna, horário de dormir, eficiência e duração), entre 6 e 18 anos, controlando para
fatores de confusão, entre os participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas de
2004
5. Contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa, por meio da
participação de alunos de doutorado, pós-doutores e bolsistas de iniciação científica na
implementação da proposta
6. Divulgação dos resultados da pesquisa ao público leigo nos meios tradicionais de
comunicação (jornal e TV) e no site do Programa de Pós-graduação em Epidemiologia
da Universidade Federal de Pelotas
7. Divulgação dos resultados da pesquisa no meio científico, por meio da publicação
dos artigos científicos e participação em congressos, conferências e reuniões de caráter
técnico e/ou científico.
RELEVÂNCIA E IMPACTO DO PROJETO PARA O DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO, TECNOLÓGICO OU DE INOVAÇÃO
• As informações coletadas serão utilizadas para conhecer a composição corporal
dos participantes e, portanto, auxiliar na identificação de problemas nutricionais como
o excesso de peso e gordura corporal.
• Será possível a descrição dos parâmetros de saúde do sono, em diferentes
idades, da infância à adolescência.
• O estudo possibilitará avaliar se a menor duração do sono, menor eficiência e o
horário tardio de dormir na infância tendem a persistir na adolescência.
• A proposta poderá corroborar, atendendo a um critério importante de
causalidade – a temporalidade, com as atuais recomendações de duração do sono nas
24 horas, e sua relação com desfechos nutricionais desfavoráveis.
• Pretende-se avaliar o papel das características do sono sobre o estado
nutricional, o que poderá apontar caminhos para o planejamento de intervenções que
visem a prevenção da obesidade e outras doenças crônicas dela decorrentes.
• O estudo poderá dar feedback a demandas de pesquisa para a gestão da Plano
de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não
Transmissíveis no Brasil 2021-2030.
21
• O estudo contribuirá para a formação de recursos humanos para a pesquisa na
área de saúde nutricional por meio da participação de alunos de pós-graduação, pósdoutores
e bolsistas de iniciação científica.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALICIA MATIJASEVICH MANITTO | |||
ALUISIO JARDIM DORNELLAS DE BARROS | 1 | ||
INA DA SILVA DOS SANTOS | 3 | ||
ISABEL OLIVEIRA BIERHALS | |||
LUCIANA TOVO RODRIGUES | 1 | ||
Priscila da Silva Echevarria |