Nome do Projeto
Vamos falar sobre eventos extremos? Experiências e reflexões a partir das inundações no RGS.
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
18/09/2024 - 18/09/2024
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Meio ambiente / Educação
Linha de Extensão
Educação Ambiental
Resumo
O evento vai promover uma mesa-redonda trazendo a experiência de três pesquisadoras da área das ciências sociais durante as inundações de maio de 2024 no Rio Grande do Sul. As palestrantes trarão suas experiências em três regiões distintas, Vales, Porto Alegre e Pelotas e sob pontos de vista também diversos, trazendo questões relevantes de suas experiências para pensar os impactos sociais do evento climático extremo.
Objetivo Geral
Estimular o debate junto á comunidade sobre os eventos climáticos ocorridos no Rio Grande do Sul, trazendo a emergência de pensarmos com a nova realidade das mudanças climáticas e de seus efeitos para nossa sociedade.
Justificativa
As inundações do maio de 2024 foi o principal desastre climático sofrido pela região do Rio Grande do Sul. O evento alcançou diversas regiões do Rio Grande do Sul, ocasionado pelo volume de chuvas sobre a bacia hidrográfica que abastece o rio Guaíba e que depois se deslocou para a bacia costeira da Lagoa dos Patos, foi responsável por mortes de pessoas e animais, destruição de prédios, equipamentos, moradias e plantações na zona rural e nas cidades destas regiões. Para fins de comparação, os 900 mm de chuva no centro da bacia hidrográfica ao longo de 35 dias entre o final de abril e maio de 2024 é praticamente 10 vezes maior do que a precipitação média típica do mês de abril ou do mês de maio nesta região, que está entre 80 e 100 mm, aproximadamente (IPH/UFRGS, 2024). A mancha de impacto de enchentes, deslizamentos de terra e lama atingiu uma área de aproximadamente 16.126 km², alcançando 484 municípios do Rio Grande do Sul. Em todos os 418 municípios em estado de calamidade ou de emergência, estima-se que pelo menos 876,2 mil pessoas em 420,1 mil domicílios (8,8% da população e 8,8% dos domicílios nesses municípios) tenham sido diretamente atingidos. Estima-se que ao menos 9,7% da população (310,4 mil pessoas) e 9,7% das famílias (138,8 mil famílias) que se encontravam em situação de vulnerabilidade socioeconômica antes das enchentes foram atingidas (IPEA, 2024).
Diante dos dados estatísticos deste evento climático, se torna urgente estarmos atentos para suas consequências humanas e econômicas, assim como para o impacto na vida das pessoas. Esses impactos podem ser medidos de diversas formas pelas estatísticas, mas esta não é a única forma de reconhecer sua grandeza. No nosso entendimento, para sustentar e aprofundar o debate sobre esses acontecimentos, junto às abordagens estatísticas, é fundamental dimensionar os impactos do mesmo na vida das pessoas. Para isso, o destaque na experiência das pessoas é importante para alertar para aspectos e consequências que muitas vezes passam desapercebidos pelas leituras quantitativas. É esse nosso objetivo ao propor essa mesa-redonda focada na experiência de profissionais das ciências sociais que se dispuseram, a partir de suas distintas experiências das inundações, produzir reflexões que levantem questões capazes de abrir caminhos para o pensamento e para a ação. Nossa preocupação é contribuir para o fomentar discussões sobre temas urgentes a que os eventos climáticos extremos, cada vez mais frequentes, impõem às nossas sociedades. Diante de situações como essas, é importante evitar que a normalidade desejada após as crises produza um “esquecimento” de suas graves consequências para coletividades desatentas.
Diante dos dados estatísticos deste evento climático, se torna urgente estarmos atentos para suas consequências humanas e econômicas, assim como para o impacto na vida das pessoas. Esses impactos podem ser medidos de diversas formas pelas estatísticas, mas esta não é a única forma de reconhecer sua grandeza. No nosso entendimento, para sustentar e aprofundar o debate sobre esses acontecimentos, junto às abordagens estatísticas, é fundamental dimensionar os impactos do mesmo na vida das pessoas. Para isso, o destaque na experiência das pessoas é importante para alertar para aspectos e consequências que muitas vezes passam desapercebidos pelas leituras quantitativas. É esse nosso objetivo ao propor essa mesa-redonda focada na experiência de profissionais das ciências sociais que se dispuseram, a partir de suas distintas experiências das inundações, produzir reflexões que levantem questões capazes de abrir caminhos para o pensamento e para a ação. Nossa preocupação é contribuir para o fomentar discussões sobre temas urgentes a que os eventos climáticos extremos, cada vez mais frequentes, impõem às nossas sociedades. Diante de situações como essas, é importante evitar que a normalidade desejada após as crises produza um “esquecimento” de suas graves consequências para coletividades desatentas.
Metodologia
Mesa-redonda com duração de 2h, em que,1) na abertura, trar-se-á alguns dados das consequências das inundações em diferentes regiões do estado do Rio Grande do Sul (15 minutos). 2) Posteriormente ocorrerão as falas das palestrantes convidadas, cada uma em torno de 20 minutos. 3) Após teremos as considerações do debatedor convidado (15 min) e, na sequência, será aberta a sessão de debates com o público.
O evento será feito por meio remoto, com transmissão por canal do You-Tube.
O evento será feito por meio remoto, com transmissão por canal do You-Tube.
Indicadores, Metas e Resultados
Os resultados serão auferidos pelo número de ouvintes no evento. Será um evento de abrangência nacional.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
Cláudia Tirelli | |||
EUNICE SOUZA COUTO | |||
FRANCISCO LUIZ PEREIRA DA SILVA NETO | 6 | ||
Heitor Frúgoli Junior | |||
LUCIA HELENA ALVES MULLER | |||
TUIZE SILVA ROVERE |