Nome do Projeto
Saúde, nutrição, violências e equidade ao longo do ciclo vital: o consórcio de pesquisa RPS (Ribeirão Preto – Pelotas – São Luís)
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
01/11/2024 - 01/11/2028
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde
Resumo
Essa proposta visa avaliar, ao longo do ciclo vital, os determinantes sociais e a sua relação com desfechos em saúde, nutrição e violências em 11 coortes de nascimentos em três cidades brasileiras. As cidades de Ribeirão Preto, Pelotas e São Luís são berço de nove coortes de nascimento e pretendem introduzir mais uma coorte em duas destas cidades em 2026. Essa parceria acadêmica e científica perdura há anos, sendo o apoio do DECIT fundamental desde 2012. Essas coortes oferecem uma oportunidade única de entender como determinantes em nível agregado podem se relacionar com saúde, uma vez que as três cidades apresentam diferentes níveis de indicadores econômicos, sociais e de saúde. O objetivo da presente proposta visa o levantamento de dados de saúde, nutrição, violências e equidade nas coortes de nascimento das cidades de Ribeirão Preto, Pelotas e São Luís. Estão previstas nove novas visitas nas diferentes coortes/cidades, em um período de 48 meses. Além disso, as coortes estão estabelecidas há mais de 40 anos e será possível investigar o impacto das políticas públicas implementadas na saúde dos indivíduos.

Objetivo Geral

Avaliar, ao longo do ciclo vital, os determinantes sociais e a sua relação com desfechos em saúde, nutrição e violências em 11 coortes de nascimentos em três cidades brasileiras.

Justificativa

Coortes de nascimentos fornecem dados sobre exposições e desfechos ao longo da vida dos indivíduos, coletados de maneira relativamente próxima a sua ocorrência. Esses estudos são considerados a melhor fonte de dados para a avaliação de determinantes de agravos à saúde. Um aspecto relacionado a relevância da proposta é que a carga de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) aumentou mais rapidamente em países de baixa e média renda, por exemplo. Para compreender plenamente o papel dos precursores precoces e contemporâneos das condições de saúde, nutrição, violência e equidade no país, novos estudos e novas coletas de dados em estudos já estabelecidos poderão fornecer informações valiosas aos gestores e formuladores de políticas de saúde.

Nas coortes do consórcio RPS dados de alta qualidade sobre saúde, nutrição, violências e equidade já foram coletados no final da adolescência e início da vida adulta. Entretanto, com a mudança do perfil epidemiológico da população brasileira, com a coexistência de doenças transmissíveis e não transmissíveis, é importante avaliar todos os aspectos de saúde nas diferentes fases do ciclo vital. No contexto da atenção ao pré-natal e à saúde da mulher e da criança podem ser observados avanços, no entanto, ainda há necessidade premente de investigar o acesso a saúde e como os recém-nascidos se desenvolvem. Especialmente em coortes de nascimento, além da avaliação do próprio indivíduo ao longo do tempo, podemos, com as coortes já existentes, comparar a evolução de indicadores nesse grupo populacional, associando a políticas públicas implementadas em nível local, regional e nacional. Por exemplo, em Pelotas e São Luís, com novas coortes em 2026, teremos a possibilidade de avaliar como a saúde de mulheres e crianças evoluiu em 44 anos e 33 anos, respectivamente. Essa avaliação em cidades com distintas características demográficas e socioeconômicas permite uma comparação inédita em cenário global de pesquisa epidemiológica.

A saúde de adolescentes tem recebido recente atenção de pesquisadores e gestores, embora tenha sido negligenciada por muito tempo. Estudos de coorte têm a possibilidade de avaliar uma ampla gama de aspectos da saúde deste grupo populacional, incluindo saúde mental, acesso e uso de serviços de saúde, comportamentos de risco (fumo, uso de álcool, uso de drogas ilícitas), violências (perpetração e vitimização) entre outros, que já foram e continuarão sendo avaliados. Buscar entender como condições crônicas de saúde são influenciadas por aspectos que ocorreram de maneira precoce na vida das pessoas é fundamental para minimizar o impacto destes na vida das pessoas. Um dos problemas em saúde que têm crescido assustadoramente é o excesso de peso. Dados preliminares da Coorte de 1982 em Pelotas apontam que três em cada quatro pessoas estão com excesso de peso e um terço com obesidade aos 40 anos. O surgimento precoce de morbidades crônicas também será objeto desse projeto. O aumento do consumo de ultraprocessados, bem como da insegurança alimentar, pode trazer novos desafios para a saúde pública nos próximos anos. Alimentos ricos em açúcar e sódio podem influenciar no surgimento de doenças cardiovasculares e endócrinas, especialmente hipertensão arterial e diabetes. A pandemia de Covid-19 também trouxe desafios e muitos brasileiros estavam, e continuam, em situação de insegurança alimentar. Compreender como a má alimentação e a adoção de comportamentos considerados não saudáveis (fumo, álcool, uso de substâncias, inatividade física, entre outros) impactam no desenvolvimento de condições crônicas de saúde é fundamental. A recente crise hidrológica no Rio Grande do Sul abre a possibilidade de investigar os impactos em saúde deste evento na perspectiva de curso de vida.

Apesar do desenvolvimento econômico e social alcançados no Brasil nas últimas décadas, a violência continua sendo um aspecto importante em saúde nas diferentes fases do ciclo vital. No Brasil, a violência é a primeira causa de mortalidade entre pessoas com idades entre 15-49 anos, com predominância no sexo masculino. Além da mortalidade, a violência não letal (física, psicológica e sexual) tem graves consequências na saúde mental e na saúde física. Estudos transversais no Brasil já apontaram a importância de fatores como desigualdade social, discriminação e uso de álcool e drogas ilícitas para violência. Porém, existe uma lacuna no Brasil e em outros países de renda baixa e média, de estudos longitudinais para identificar os determinantes e consequências da violência ao longo da vida, desde a gestação. As coortes de Pelotas destacam-se internacionalmente pelas análises dos processos envolvidos nas causas e consequências da violência ao longo do ciclo vital.

O Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro possui três pilares: universalidade (todo cidadão tem acesso), integralidade (o sistema atua em promoção, prevenção e cuidado sem restrição de cobertura para qualquer agravo) e equidade. A equidade em saúde é um conceito complexo que pressupõe que todos têm a possibilidade de usufruir do melhor estado de saúde possível. As diferenças entre indivíduos do ponto de vista de saúde são inevitáveis, mas algumas, além de evitáveis são injustas e perversas. A essas diferenças damos o nome de iniquidades em saúde. Para que se possa combater e evitar as iniquidades em saúde ter dados de excelente qualidade é fundamental. Tradicionalmente tem-se estudado iniquidade em saúde em um viés socioeconômico comparando ricos e pobres. Isso é importante, mas não suficiente. As iniquidades precisam ser avaliadas por vários ângulos e assim, para cada ponto especificado acima nos propomos a avaliar desigualdades nos desfechos do ponto de vista do nível socioeconômico, comparando os diversos níveis de riqueza e de educação; da etnia ou cor da pele, de acordo com a autoclassificação de cada indivíduo (branco, preto, pardo, amarelo ou asiático, indígena); de gênero, avaliando diferenças injustificadas do ponto de vista do sexo biológico e do gênero (levando em conta a atribuição atual de gênero), de idade, levando em conta que muitos agravos à saúde se tornam mais comuns com a idade, mas que seu tratamento e controle deve ser sempre mantido em nível ótimo; de ocupação, de forma a comparar indivíduos trabalhando nos diversos setores da atividade econômica. Além destas, é importante visualizar a interseccionalidade entre diferentes características como gênero e riqueza, por exemplo. A avaliação de múltiplas vulnerabilidades auxilia no melhor entendimento do problema e na busca de soluções em grupos prioritários.

Finalmente é importante destacar que o apoio oferecido pelo Decit/SECTICS/Ministério da Saúde, desde 2012 até a presente data, permitiu que os três centros que gerenciam as mais antigas e maiores coortes de nascimento do Brasil (Ribeirão Preto, Pelotas e São Luís) coordenassem esforços, aumentassem consideravelmente a padronização das avaliações realizadas e trabalhassem de forma mais próxima e simbiótica. Com a nova rodada de financiamento, a proposta se justifica em três grandes pilares: coleta de dados de altíssima qualidade, formação de recursos humanos altamente qualificados e disseminação de conhecimento através de artigos científicos e informação para gestores, profissionais e população em geral.

Metodologia

Desenho do estudo
As coortes RPS (Ribeirão Preto, Pelotas e São Luís) tem acompanhado prospectivamente os nascidos vivos de determinado período, em diferentes idades. A coorte pioneira de Ribeirão Preto, de nascidos entre 1978 e 1979, completa em 2024, 45-46 anos de acompanhamento. Já a de Pelotas, de nascidos vivos em 1982, completa 42 anos. A coorte de 1997, de São Luiz, completa 27 anos em 2024. As coortes tiveram início em seus respectivos anos, logo após o parto, em hospitais. Atualmente, as coortes RPS abrangem nove coortes de nascimento, sendo três em Ribeirão Preto, quatro em Pelotas e duas em São Luís. Pretende-se ainda, iniciar em duas das três cidades, uma nova coorte em 2026, totalizando 11 estudos em um consórcio de pesquisa. Essa possibilidade torna a proposta única pois, a realização de estudos em cidades com diferentes indicadores socioeconômicos e demográficos, permitirá compreender desigualdades no âmbito da saúde dos brasileiros. O delineamento de coorte é ideal para avaliar desfechos e exposições ao longo do ciclo vital, compreendendo períodos críticos para elaboração de estratégias, ações e políticas de saúde com foco na equidade, para não deixar nenhum indivíduo para trás.

População/ Amostragem / critérios de elegibilidade (inclusão/exclusão)

Além das novas visitas a serem realizadas com auxílio deste projeto, as análises também contarão com dados já coletados das coortes (demográficos, socioeconômicos, fatores de risco para DCNT, morbidades, violências, alimentação, composição corporal) nas três cidades que não possuem previsão de visita durante o período de vigência do projeto. O quadro abaixo contempla informações de todas as coortes incluídas no projeto, independente de terem ou não visita incluída no escopo deste projeto.

População/ Amostragem / critérios de elegibilidade (inclusão/exclusão)

Além das novas visitas a serem realizadas com auxílio deste projeto, as análises também contarão com dados já coletados das coortes (demográficos, socioeconômicos, fatores de risco para DCNT, morbidades, violências, alimentação, composição corporal) nas três cidades que não possuem previsão de visita durante o período de vigência do projeto. O quadro abaixo contempla informações de todas as coortes incluídas no projeto, independente de terem ou não visita incluída no escopo deste projeto.

Abaixo alguns aspectos estão esclarecidos sobre a população em estudo:
1) Nas coortes na cidade de Pelotas, procurou-se avaliar, de forma censitária, todos os nascidos vivos nas cinco maternidades da cidade, cujas mães residiam na zona urbana do município. Dessa forma, não houve necessidade de cálculo de tamanho amostral.
2) Em São Luís, na coorte de 1997/98, 96,3% dos nascimentos no período estudado, excluindo-se os nascimentos não hospitalares e os ocorridos em hospitais com menos de 100 partos por ano. Utilizou-se amostragem sistemática com estratificação proporcional de acordo com o número de nascimentos em cada maternidade, de um em cada sete partos. Obteve-se um total de 2.831 nascimentos. Excluídos os não residentes em São Luís, gemelares e natimortos, a amostra final foi de 2.443 nascimentos, com 5,8% de perdas devido a recusas ou alta precoce. No Brisa em 2010, apenas 3,3% dos partos da cidade ocorreram nas pequenas maternidades que não foram incluídas no estudo. Portanto, a população alvo da coorte foi 94,7% dos nascimentos em São Luís naquele ano, considerando que 98% dos partos foram hospitalares. Estratificou-se a amostra por maternidade de nascimento e a probabilidade de seleção foi proporcional ao número de partos de cada maternidade. Em cada maternidade, 1 em cada 3 partos foram selecionados, totalizando 7.133.
3) Em Ribeirão Preto, a coorte de 1978/79 avaliou todos os nascidos vivos das maternidades da cidade. Na coorte de 1994 foi selecionada uma amostra de 4 meses consecutivos dos nascimentos em maternidades, pois experiência da coorte anterior mostrou que não havia sazonalidade; esta opção foi por questões de financiamento e logísticas. A coorte Brisa seguiu metodologia de cálculo de amostra semelhante à da cidade de São Luís, descrita anteriormente.
4) Óbito fetal e aborto não configuram como critérios de inclusão e, portanto, não serão incluídos nas coortes previstas para iniciar em 2026.
5) Gestações gemelares serão incluídas se contemplarem os critérios de inclusão listados da tabela acima (que mostra as coortes envolvidas).
6) Serão incluídos nascidos vivos independentemente se nascimento ocorreu estabelecimento público ou privado.
7) Serão recrutadas apenas nascidos vivos cujas mães residem nas cidades objeto dessa proposta e que tiveram seu parto em maternidade.

Desfechos primários
Abaixo, estão listados os desfechos e formas de mensuração. Para os instrumentos ainda não definidos, será priorizada a comparação dentro e entre coortes. Na hipótese de algum instrumento não ter sido ainda aplicado, buscar-se-á inquéritos nacionais com vistas a manter comparabilidade. Desfechos principais:
• Empoderamento feminino: será definido posteriormente, após extensa revisão de literatura. A priori, buscaremos avaliar aspectos de autonomia, de atitudes perante violências e tomada de decisão. Caso durante o processo de revisão outros aspectos relevantes sejam identificados, serão incluídos no estudo.
• Composição corporal e antropometria:
o Peso, com balanças digitais calibradas.
o Altura, com estadiômetros específicos para cada faixa etária.
o Pregas cutâneas, através de plica subescapular, tríceps e supra ilíaca.
o Circunferências corporais (perímetro cefálico em crianças e cintura e panturrilha em adultos), com fita métrica e antropometrista treinada.
o Massa gorda e massa livre de gordura através de raio-x de dupla penetração (DEXA) e Bod Pod (menores de seis anos não farão esta avaliação).
• Saúde mental e capital humano
o Mini mental, componentes de depressão, ansiedade, déficit de atenção e hiperatividade.
o Medida geral de saúde mental por meio do Strenghts and Difficulties Questionnaire (SDQ) e do Self-Reported Questionnaire (SRQ).
o Memória executiva e de trabalho, através do teste span de dígitos.
o Quociente de inteligência, através da escala Wechsler Intelligence Scale for Children (WISC-III) para crianças e Wechsler Intelligence Adult Scale (WAIS-III) para adolescentes e adultos.
• Agravos em saúde
o Autorrelato de diagnóstico médico de doenças como hipertensão arterial, asma, bronquite, diabetes, câncer, saúde bucal entre outros.
• Consumo alimentar, a ser definido posteriormente, após extensa revisão de literatura.
• Insegurança alimentar: será aplicada a Escala Brasileira de Insegurança alimentar (EBIA).
• Fatores de risco para DCNT:
o Autorrelato de tabagismo, consumo de álcool, atividade física, sono, comportamento sedentário.
o Atividade física, comportamento sedentário e sono também serão avaliados por acelerometria/actigrafia.
• Determinantes sociais:
o Índice de riqueza: serão coletadas informações autorreferidas sobre a posse de bens, renda, e aspectos de moradia.
o Escolaridade: maior grau que completou na escola, autorreferido.
o Cor da pele, de acordo com categorias do IBGE.
o Identidade de gênero, será definido posteriormente, após extensa revisão de literatura.
o Aspectos de migração interna e externa, será definido posteriormente, após extensa revisão de literatura.
• Saúde reprodutiva e contracepção
o Acesso a serviços pré-natais (número e conteúdo de consultas, exames realizados): através de carteira do pré-natal e autorrelato.
o Demanda por planejamento familiar satisfeita e uso de métodos contraceptivos: a ser definido, após extensa revisão de literatura, incluindo métodos disponíveis no SUS.
• Parâmetros cardiovasculares
o Velocidade de onda de pulso, será analisada através de equipamento específico a ser adquirido.
o Espessura da camada íntima da carótida, por meio de ultrassonografia, pela parte distal e proximal do bulbo carotídeo.
o Marcadores bioquímicos básicos (LDL, HDL, glicemia, triglicerídeos, entre outros), através de coleta de sangue, porém o método será definido posteriormente.
o Violência: através de autorrelato de perpetração e vitimização e uso de registros oficiais.
• Espirometria:
o Capacidades e fluxos pulmonares, como volume forçado no primeiro segundo e capacidade vital forçada, através de espirometria.
• Saúde infantil:
o Uso e utilização de serviços de saúde, questionário a ser definido, após extensa revisão de literatura.
o Esquema vacinal de vacinas do calendário nacional, por carteira de vacinação e autorrelato
o Desenvolvimento infantil, com questionário a ser definido posteriormente.

Plano de análise de dados
Para análises descritivas, os desfechos serão analisados conforme a sua natureza. Desfechos contínuos serão descritos pela média e desvio-padrão ou mediana e intervalo interquartil (se dados assimétricos). Dados categóricos serão descritos conforme frequências absolutas e relativas. Para análises de associação bruta, serão utilizados testes-t ou Anova para desfechos contínuos e qui-quadrado ou exato de Fisher para desfechos categóricos.
Para análise de associação, serão utilizados modelos lineares generalizados, usualmente lineares, logísticos ou de Poisson, a depender do desfecho. Serão utilizadas análise brutas e ajustadas, se necessário.
Para análises longitudinais serão utilizados modelos adequados para construção de trajetórias ou mesmo de clusters ao longo do tempo. Várias estratégias podem ser utilizadas como trajetórias baseadas em grupos, classes latentes, análises de rede, clusters baseados em média, análise de componentes principais, entre outras. Modelos de equações estruturais podem ser empregados.
Serão realizadas análises para cada centro separadamente, assim como análises conjuntas. Para análises conjuntas modelos multiníveis podem ser utilizados se necessários. Será adotado um alfa de 5% para rejeitar hipótese nula dos testes estatísticos, assim como um poder de 80%.


Indicadores, Metas e Resultados

Meta 1: Acompanhamento dos 15 anos da coorte de 2010 de Ribeirão Preto (N estimado de 2.800 pessoas); Indicador 1: Número de documentos técnico-científicos contendo síntese das etapas de acompanhamento dos 15 anos da coorte de 2010 de Ribeirão Preto elaborados; Resultados esperados: Conjunto de materiais para a execução da pesquisa de campo referente a coorte de 2010 de Ribeirão Preto, garantindo a qualidade dos dados coletados e o cumprimento dos requisitos éticos. Meta 2: Acompanhamento dos 11 anos da coorte de 2015 de Pelotas (N estimado de 2.993 pessoas); Indicador 2: Número de documentos técnico-científicos contendo síntese das etapas de acompanhamento dos 11 anos da coorte de 2015 de Pelotas elaborados; Resultados esperados: Conjunto de materiais para a execução da pesquisa de campo referente a coorte de 2015 de Pelotas, garantindo a qualidade dos dados coletados e o cumprimento dos requisitos éticos; Meta 3: Acompanhamento dos 22 anos da coorte de 2004 de Pelotas (N estimado de 2.962 pessoas); Indicador 3: Número de documentos técnico-científicos contendo síntese das etapas de acompanhamento dos 22 anos da coorte de 2004 de Pelotas elaborados; Resultados esperados: Conjunto de materiais para a execução da pesquisa de campo referente a coorte de 2004 de Pelotas, garantindo a qualidade dos dados coletados e o cumprimento dos requisitos éticos; Meta 4: Estudos perinatais em 2026, incluindo as cidades de Pelotas (N=4.200) e São Luís (N=5.000); Indicador 4: Número de documentos técnico-científicos contendo síntese das etapas dos estudos perinatais das cidades de Pelotas e São Luís elaborados; Resultados esperados: Conjunto de materiais para a execução da pesquisa de campo referente aos estudos perinatais das cidades de Pelotas e São Luís, garantindo a qualidade dos dados coletados e o cumprimento dos requisitos éticos; Meta 5: Acompanhamento dos 17/18 anos da coorte de BRISA de Ribeirão Preto (N estimado de 2.800 pessoas); Indicador 5: Número de documentos técnico-científicos contendo síntese das etapas de acompanhamento dos 17/18 anos da coorte de BRISA de Ribeirão Preto elaborados; Resultados esperados: Conjunto de materiais para a execução da pesquisa de campo referente ao acompanhamento dos 17/18 anos da coorte de BRISA de Ribeirão Preto, garantindo a qualidade dos dados coletados e o cumprimento dos requisitos éticos; Meta 6: Acompanhamento dos 30 anos da coorte de 1997/1998 de São Luís (N estimado de 2.500 pessoas); Indicador 6: Número de documentos técnico-científicos contendo síntese das etapas de acompanhamento dos 30 anos da coorte de 1997/1998 de São Luís elaborados; Resultados esperados: Conjunto de materiais para a execução da pesquisa de campo referente ao acompanhamento dos 30 anos da coorte de 1997/1998 de São Luís, garantindo a qualidade dos dados coletados e o cumprimento dos requisitos éticos; Meta 7: Acompanhamento dos 2 anos das coortes 2026 em dois centros (São Luís {N=3.500 pessoas} e Pelotas {N=3.000 pessoas]); Indicador 7: Número de documentos técnico-científicos contendo síntese das etapas de acompanhamento dos 2 anos das coortes 2026 em dois centros (São Luís e Pelotas) elaborados; Resultados esperados: Conjunto de materiais para a execução da pesquisa de campo referente ao acompanhamento dos 2 anos das coortes 2026 em dois centros (São Luís e Pelotas), garantindo a qualidade dos dados coletados e o cumprimento dos requisitos éticos; Meta 8: Disseminação do conhecimento (40 resumos em congressos, 20 artigos científicos, 1 ebook por perfil atualizado, 1 podcast, 40 postagens em redes sociais); Indicador 8: Número de documentos de tradução e disseminação do conhecimento elaborados; Resultados esperados: Conjunto de materiais para a tradução e disseminação do conhecimento.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ADRIANA KRAMER FIALA MACHADO
ALICIA MATIJASEVICH MANITTO
ALUISIO JARDIM DORNELLAS DE BARROS1
ANA MARIA BAPTISTA MENEZES
ANDREA HOMSI DAMASO1
ANTONIO ORLANDO FARIAS MARTINS FILHO
Alexandre Archanjo Ferraro
Andrei Gabriel Chiconato
BERNARDO LESSA HORTA3
BRUNA GONÇALVES CORDEIRO DA SILVA1
CAROLINE NICKEL ÁVILA
Carolina Abreu de Carvalho de Oliveira
ERIKA BÁRBARA ABREU FONSECA THOMAZ
FERNANDO CESAR WEHRMEISTER4
FERNANDO PIRES HARTWIG1
FERNANDO SILVA GUIMARÃES
GABRIEL CALEGARO
GABRIELA AVILA MARQUES
HELEN DENISE GONCALVES DA SILVA1
INA DA SILVA DOS SANTOS1
Ingrid Medeiros Lessa
JANAINA VIEIRA DOS SANTOS MOTTA1
JOSEPH MURRAY1
LARISSA PICANÇO PINHEIRO
LAÍSA CAMERINI DA ROSA
LUCIANA TOVO RODRIGUES1
LUIZ GUILHERME DACAR DA SILVA SCORZAFAVE
Lucas Farias da Costa
MARIANGELA FREITAS DA SILVEIRA
MARINA DE BORBA OLIVEIRA FREIRE
MARLOS RODRIGUES DOMINGUES1
MICHELE KRÜGER VAZ MOREIRA
Maria Teresa Seabra Soares de Britto e Alves
Maria da Conceição Pereira Saraiva
Mylena Rocha de Farias
PEDRO RODRIGUES CURI HALLAL1
PRISCILA MOREIRA VARGAS
RAQUEL SIQUEIRA BARCELOS
ROSÂNGELA FERNANDES LUCENA BATISTA
THAYNÃ RAMOS FLORES
VANDA MARIA FERREIRA SIMÕES

Fontes Financiadoras

Sigla / NomeValorAdministrador
Dcit/SCTIE/MS / Departamento de Ciência e Tecnologia / Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos / Ministério da SaúdeR$ 20.687.252,83Fundação Delfim Mendes da Silveira

Plano de Aplicação de Despesas

DescriçãoValor
449052 - Equipamentos e Material PermanenteR$ 2.057.642,66
339039 - Outros Serviços de Terceiro - Pessoa JurídicaR$ 18.629.610,17

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