Nome da Atividade
ANTROPOLOGIA IV
CÓDIGO
10910089
Carga Horária
60 horas
Tipo de Atividade
DISCIPLINA
Periodicidade
Semestral
Modalidade
PRESENCIAL
Unidade responsável
CARGA HORÁRIA TEÓRICA
4
FREQUÊNCIA APROVAÇÃO
75%
CARGA HORÁRIA OBRIGATÓRIA
4
CRÉDITOS
4
NOTA MÉDIA APROVAÇÃO
7

Ementa

Contribuições da perspectiva antropológica na abordagem da diversidade sociocultural na sociedade contemporânea – discussões temáticas.

Objetivos

Objetivo Geral:

- Refletir sobre as potencialidades do aporte antropológico na compreensão da diversidade sociocultural da sociedade contemporânea, indicando a pertinência do mesmo na orientação de políticas públicas e outras formas de interação/intervenção social.
- proporcionar a realização de seminários temáticos
- apontar as possibilidades de exercício de uma antropologia extra-muros

Conteúdo Programático

1. Antropologia, direitos humanos e diálogos interculturais
2. Antropologia e desenvolvimento: (im)possíveis diálogos
3. Estado-nação, desenvolvimento e comunidades quilombolas
4. Estado-nação, desenvolvimento e sociedades indígenas
5. Violência e direito à diferença: religião e espaço público
6. Racismo estrutural e políticas de promoção da igualdade racial
7. Estado de direito e violências racializadas
8. Estado de direito, violência urbana e políticas prisionais
9. Estado de direito, violência urbana e violência estatal
10. Violação de direitos, vulnerabilidade social e políticas de insurgência
11. Periferia, vulnerabilidade e mobilização juvenil

Bibliografia

Bibliografia Básica:

  • FELDMAN-BIANCO, Bela (org.). Desafios da Antropologia brasileira. Brasília: ABA, 2013.
  • ZHOURI, Andréa (org.). Desenvolvimento, reconhecimento de direitos e conflitos territoriais. Brasília: ABA, 2012.
  • MELO, Juliana et. al (org). Ensaios sobre justiça, reconhecimento e criminalidade. Natal, RN: EDUFRN, 2016.

Bibliografia Complementar:

  • OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Antropologia e moralidade: etnicidade e as possibilidades de uma ética planetária. In: RIFIOTIS, T.; SEGATA, J. (org.). Políticas etnográficas no campo da moral. Porto Alegre: UFRGS, 2018. pp. 15-33.
  • SEGATO, Rita Laura. Antropologia e direitos humanos: alteridade e ética no movimento de expansão dos direitos universais. Mana, v. 12, n. 1, pp. 207-236. Rio de Janeiro, 2006.
  • ANDRADE, Rômulo de Paula. Contribuições para um debate: a antropologia do desenvolvimento e a valorização econômica da Amazônia (1951-1955). Cadernos do Desenvolvimento, v. 10, n. 16. pp. 53-72. Rio de Janeiro, 2015.
  • LITTLE, Paul. Etnodesenvolvimento local: autonomia cultural na era do neoliberalismo global. Tellus, ano 2, n. 2, p. 33-52. Campo Grande, 2002.
  • MARQUES, Carlos Eduardo; GOMES, Lilian. A constituição de 1988 e a ressignificação dos quilombos contemporâneos: limites e potencialidades. RBSC, v.28, n.81. São Paulo, 2015.
  • ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. As comunidades quilombolas entre os novos significados de território e o rito de passagem da “proteção” ao “protecionismo”. In: OLIVEIRA, Osvaldo Martins de (org.). Direitos quilombolas & dever de Estado em 25 anos da Constituição Federal de 1988. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Antropologia, 2016.
  • BORGES, Júlio César. “A sociedade brasileira nos fez pobres”: assistência social e autonomia étnica dos povos indígenas. O caso de Dourados, Mato Grosso do Sul. Horizontes Antropológicos, ano 22, n. 46, p. 303-328. Porto Alegre, 2016.
  • HOLANDA, Marianna Assunção Figueiredo. Os ecos sem voz: uma década de falas sem escuta no Congresso Nacional – ainda sobre o “infanticídio indígena”. Anuário Antropológico, v. 43, n.1, p. 155-196. Brasília, 2018.
  • SILVA, Wagner Gonçalves da. Neopentecostalismo e religiões afro-brasileiras: significado do ataque aos símbolos da herança religiosa africana no Brasil contemporâneo. Mana, v. 13, n. 1. Rio de Janeiro, 2007.
  • CUNHA, Christina Vital da. Religião e criminalidade: traficantes e evangélicos entre os anos 1980 e 2000 nas favelas cariocas. Religião e Sociedade, v. 34, n. 1, p. 61-93. Rio de Janeiro, 2014.
  • SINHORETTO, Jacqueline; MORAIS, Danilo de Souza. Violência e racismo: novas faces de uma afinidade reiterada. Revista de Estudios Sociales, v. 64, p. 15-26, 2018.
  • GOMES, Nilma Lino; LABORNE, Ana Amélia de Paula. Pedagogia da crueldade: racismo e extermínio da juventude negra. Educação em Revista, v. 34, p. 1-26. Belo Horizonte, 2018.
  • GODOI, Rafael. Experiência da pena e gestão de populações nas penitenciárias de São Paulo, Brasil. Etnográfica, v. 21, n. 1, pp. 27-48. Lisboa, 2017.
  • ARAÚJO, Fábio Alves. “Não tem corpo, não tem crime”: notas socioantropológicas sobre o ato de fazer desaparecer corpos. Horizontes Antropológicos, Ano 22, n. 46, p. 37-64. Porto Alegre, 2016.
  • LEMÕES, Tiago. Rumores, denúncia e mobilização social: uma disputa pela ‘verdade’ sobre a ‘violência estatal’. In: EILBAUM, L.; SCHUCH, P.; CHAGAS, G. F. (orgs.). Antropologia e Direitos Humanos 7. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Antropologia, 2017.
  • ADERALDO, Guilhermo; RAPOSO, Otávio. Deslocando fronteiras: notas sobre intervenções estéticas, economia cultural e mobilidade juvenil em áreas periféricas de São Paulo e Lisboa. Horizontes Antropológicos, ano 22, n. 45, pp. 279-305. Porto Alegre, 2016.

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