Nome do Projeto
Determinação da atividade antimicrobiana, antineoplásica e toxicidade de extratos vegetais
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
13/10/2015 - 29/12/2017
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Farmacologia e Terapéutica Animal
Resumo
As plantas ganham espaço no tratamentos em humanos e nos animais, devido a almejar-se produtos mais naturais, sem resíduos químicos, além da busca por menores custos no tratamento e a busca por princípios bioativos contra microrganismos patogênicos resistentes, assim como novas opções terapêuticas na terapia do câncer. A seleção microrganismos resistentes vem se destacando como um problema em saúde pública, onde a velocidade de disseminação de resistência é maior que produção de novos fármacos. Em relação a quimioterapia do câncer, são relatados efeitos colaterais durante administração, além dos fármacos não possuirem toxicidade seletiva ao tumor, atingindo as células do paciente, causando danos a tecidos e funções orgânicas. Dessa forma, é necessário a busca de novas opções de terapêuticas, com características aprimoradas. Estima-se que 60% dos pacientes oncológicos, utilizam alguma terapia alternativa ao longo da doença. Porém, nesta realidade surgem preocupações a cerca do uso popular e tradicional sem avaliação toxicológica dos recursos vegetais. Outro aspecto importante é a identificação da composição química destes extratos, já que as atividades antimicrobianas, antinflamatórias, antioxidante, etc, estão associadas a presença de determinadas substâncias. Com relação a plantas medicinais encontradas em Pelotas, RS, destaca-se algumas de uso empírico pela população local como a Eugenia uniflora Polygonum hydropiperoides e Schinus terebinthinfolius, sendo que já existem relatos sobre a atividade antimicrobiana de muitas destas plantas, assim como a planta Bauhinia forficata. A família Lamiaceae vem se destacando, devido as espécies serem ricas em substâncias antioxidantes e por apresentarem baixa toxicidade ao organismo. Muitas espécies dessa família estão sendo amplamente testadas quanto à sua atividade antimicrobiana e vêm apresentando resultados promissores. Os extratos e óleos essenciais obtidos de plantas da família Lamiaceae, já demonstraram ação antiproliferativa frente a diversas linhagens de células tumorais humanas e animais de melanoma, insulinoma, câncer de mama, câncer de colo uterino e fibrossarcoma. A partir disso, a determinação do potencial antimicrobiano, antitumoral e tóxico dos extratos vegetais destas famílias, torna-se de grande importância, tendo em vista a aplicabilidade dos resultados, assim como determinação da toxicidade, que é um dos principais fatores limitantes para que um extrato possa ser indicado como medicinal.

Objetivo Geral

Objetivo geral
Avaliar a atividade antimicrobiana e toxicidade dos extratos vegetais de Eugenia
uniflora, Polygonum hydropiperoides e Schinus
terebinthinfolius, e identificar dos compostos químicos.
Avaliar a atividade antineoplásica de óleos essenciais e dos extratos hidroalcóolicos
das plantas medicinais em estudos in vitro com células de linhagem tumoral de melanoma
cutâneo.
Objetivos Específicos
- Avaliar a suscetibilidade in vitro de microrganismos (bactérias e fungos) de casos
clínicos em animais a extratos hidroalcoólicos de Eugenia uniflora, Polygonum
hydropiperoides e Schinus terebinthinfolius.
Testar a atividade citotóxica in vitro dos óleos essenciais de Rosmarinus officinalis,
Origanum vulgare e O. majorana, assim como dos dos extratos hidroalcóolicos de Bauhinia
forficata, Origanum vulgare, Schinus terebinthifolius e Eugenia uniflora frente à linhagem
B16F10, originada de melanoma cutâneo de rato Mus musculus.
- Realizar teste de citotoxicidade e in vitro dos óleos essenciais e dos extratos nas
concentrações em que há efetiva ação antibacteriana, antifúngica e antitumoral;
- Quantificar o teor de compostos fenólicos totais, flavonóides e atividade antioxidante;
- Identificar os compostos químicos majoritários dos extratos e dos óleos essenciais;
- Realizar teste de irritabilidade ocular ex vivo (Isolated Chicken Eye – OECD 438)

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ANA RAQUEL MANO MEINERZ113/10/201530/12/2016
ANGELITA DOS REIS GOMES113/10/201529/12/2017
CAMILA MOURA DE LIMA113/10/201529/12/2017
CAMILA SANTOS MATOS113/10/201529/12/2017
CAROLINA KILIAN113/10/201529/12/2017
CAROLINE BOHNEN DE MATOS413/10/201513/10/2017
CLAUDIA GIORDANI613/10/201513/10/2017
CRISTIANO SILVA DA ROSA113/10/201530/12/2016
CRISTINE CIOATO DA SILVA GUIM613/10/201529/12/2017
EMANOELE FIGUEIREDO SERRA113/10/201529/12/2017
FABIANE DE HOLLEBEN CAMOZZATO FADRIQUE113/10/201529/12/2017
FERNANDA VOIGT MOTA201/01/201629/12/2017
GABRIELA DE ALMEIDA CAPELLA213/10/201529/12/2017
GEFERSON FISCHER113/10/201529/12/2017
GILBERTO D'ÁVILA VARGAS113/10/201529/12/2017
GUILHERME FERREIRA ROBALDO113/10/201529/12/2017
JESSICA FERNANDA HOFFMANN113/10/201529/12/2017
KARINA AFFELDT GUTERRES413/10/201513/10/2017
LAURA SILVEIRA BOTELHO113/10/201529/12/2017
LUANA BORTOLINI GIESTA113/10/201529/12/2017
MARCIA DE OLIVEIRA NOBRE113/10/201530/12/2016
MARIO CARLOS ARAUJO MEIRELES113/10/201530/12/2016
PAULO RICARDO CENTENO RODRIGUES113/10/201529/12/2017
RAQUEL LUDTKE113/10/201529/12/2017
RENATA COSTA SCHRAMM113/10/201529/12/2017
RENATA OSORIO DE FARIA113/10/201529/12/2017
ROGERIO ANTONIO FREITAG113/10/201529/12/2017
ROSARIA HELENA MACHADO AZAMBUJA113/10/201529/12/2017
SILVIA DE OLIVEIRA HUBNER113/10/201530/12/2016
SILVIA REGINA LEAL LADEIRA213/10/201529/12/2017
SOLIANE CARRA PERERA213/10/201529/12/2017
STEFANIE BRESSAN WALLER113/10/201529/12/2017
THOMAS NORMANTON GUIM213/10/201529/12/2017
TONY PICOLI213/10/201529/12/2017

Fontes Financiadoras

Sigla / NomeValorAdministrador
CAPESR$ 2.200,00

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