Nome do Projeto
Influência do tempo de internação no conteúdo energético e proteico administrado a prematuros em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
05/12/2018 - 05/12/2022
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde - Nutrição
Resumo
O manejo nutricional de recém-nascidos prematuros representa um desafio para a equipe de saúde devido às suas inúmeras particularidades e ao fato de ainda apresentar diversas lacunas nesta área de conhecimento. Este estudo teve como principais objetivos analisar a influência do tempo de internação sobre teores energéticos e proteicos administrados a recém-nascidos prematuros internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e investigar a frequência e a contribuição do leite materno aos respectivos teores administrados. Possui delineamento longitudinal. O aporte diário de energia (kcal/kg) e proteína (g/kg) administrado foi analisado nas primeiras 24 horas, no 7º, 14º, 21º e 28º dias de internação, calculados considerando a oferta total de nutrientes. Para avaliar adequação energética e proteica, os respectivos valores, efetivamente administrados, foram convertidos em kcal1.kg-1.dia-1 e g1.kg-1.dia-1 e comparados aos limites mínimos recomendados pela ESPGHAN para essa população. Foram acompanhados 45 pacientes. O tempo de internação influenciou de forma significativa (p<0,05) na evolução dos teores energéticos e proteicos, atingindo o valor máximo no 14º dia e permanecendo até o final do estudo (p<0,05). O coeficiente de correlação entre energia e proteína indicou, fortemente (r=0,892), que o aumento do teor energético foi acompanhado da oferta proteica (p<0,05). Verificou-se uma correlação positiva (r=0,422) entre o consumo de energia e o ganho de peso corporal (p<0,05). O aporte calórico proveniente do leite materno aumentou expressivamente até o 14º dia. Aos 28 dias de internação 83,3% das crianças ainda recebiam leite materno. Conclui-se que conteúdos de energia e proteínas foram maiores após o 14º dia de internação. A correlação positiva entre o aumento destes conteúdos e entre as calorias oferecidas e o ganho de peso sugerem oferta nutricional suficiente para a manutenção dos processos fisiológicos e crescimento dos recém-nascidos. A taxa de manutenção da oferta de leite materno aos 28 dias de internação indica êxito no trabalho da equipe multiprofissional.

Objetivo Geral

• Descrever a nutrição de recém-nascidos prematuros internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) do Hospital Escola-UFPel/EBSERH e investigar a incidência de enterocolite necrosante nesta população;
• Identificar os recém-nascidos prematuros admitidos na UTIN quanto:
Idade, raça, escolaridade, cuidado pré-natal, estado nutricional, uso de substâncias tóxicas e doenças materna;
 Idade gestacional, peso, comprimento e circunferência cefálica;
 Presença de doenças e/ou intercorrências ao nascimento e durante a internação e contraindicação da NE;
 Tempo de internação, tempo de ventilação mecânica e de incubadora;
 Necessidades hídrica, energética e proteica.
• Descrever a nutrição realizada a prematuros da UTIN quanto:
 Tempo transcorrido do nascimento ao início da terapia nutricional, tipo de terapia nutricional (NP, NE e/ou VO) iniciada, frequência, volume inicial e aumentos diários de volume e densidade;
 Aporte calórico diário total (kcal/kg), via NP e via NE (kcal/kg/dia);
 Tempo de permanência em NP, NE e NE+NP número de interrupções da TN (NP e NE), tempo de pausa e motivos relacionados;
 Vias de acesso utilizadas para NE, método de administração, características da dieta (LM, LM+aditivo, FI);
 Presença de aditivos do leite materno, características químicas, quantidade diária e tempo de uso;
 Tempo requerido para a progressão entre NP  NE VO;
 Aporte calórico à alta da unidade e tipo de alimento recebido;
 Intervalo de tempo transcorrido para o alcance das necessidades nutricionais de energia, de acordo com a idade gestacional e variáveis clínicas (estado nutricional, dieta, intercorrências).
• Analisar a adequação calórica, proteica e o ganho de peso, segundo o grau de prematuridade e o peso ao nascer durante 30 dias de internação;
• Investigar o número de casos novos de ECN em recém-nascidos prematuros internados na UTIN no período do estudo.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ALESSANDRA DOUMID BORGES PRETTO205/12/201805/12/2022
ANDRIELE MADRUGA PERES405/12/201805/12/2022
BETÂNIA BOEIRA SCHEER405/12/201805/12/2022
BRUNA MARTINS UARTHE405/12/201805/12/2022
JULIANA DOS SANTOS VAZ105/12/201805/12/2022
MARIA VERONICA MARQUEZ COSTA405/12/201805/12/2022
MARIA VERONICA MARQUEZ COSTA405/12/201805/12/2022
SIMONE MUNIZ PACHECO405/12/201805/12/2022
SIMONE MUNIZ PACHECO405/12/201805/12/2022
VITÓRIA GRACIÉLA QUANDT405/12/201805/12/2022

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