Nome do Projeto
Arqueologia das Epidemias
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
01/06/2020 - 28/09/2024
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Saúde / Cultura
Linha de Extensão
Divulgação científica e tecnológica
Resumo
No ensejo do isolamento social provocados pela pandemia do novo coronavírus que causa COVID-19, o projeto se coloca como uma alternativa de difusão do conhecimento sobre como diferentes povos e populações lidaram e/ou lidam com diferentes epidemias e/ou pandemias atualmente e ao longo da história. Por meio da investigação de leituras dirigidas, examinaremos as evidências materiais das tecnologias médicas e tecnologias não ocidentais, do comportamento humano e das relações entre as pessoas e seus ambientes durante as epidemias passadas e presentes. Ao passo em que os dados colhidos e as interpretações realizadas, os discentes serão instigados a produzir conteúdos de caráter científico para serem compartilhados em redes sociais.
Objetivo Geral
O objetivo geral deste projeto é difundir o conhecimento sobre como diferentes povos e populações lidaram e/ou lidam com diferentes epidemias e/ou pandemias atualmente e ao longo da história. A partir do objetivo geral desdobram-se os seguintes objetivos específicos:
• Investigar e analisar paisagens, ambientes construídos, todo tipo de tecnologias, artefatos e traços materiais da experiência humana passada em epidemias, a partir de disciplinas optativas e grupos de estudo sobre o tema.
• Compartilhar os conhecimentos apreendidos com a investigação a partir da realização de webnários, e alimentação de página própria em redes sociais.
• Retroalimentar o compartilhamento de informações a partir do feedback dos seguidores das redes sociais.
• Investigar e analisar paisagens, ambientes construídos, todo tipo de tecnologias, artefatos e traços materiais da experiência humana passada em epidemias, a partir de disciplinas optativas e grupos de estudo sobre o tema.
• Compartilhar os conhecimentos apreendidos com a investigação a partir da realização de webnários, e alimentação de página própria em redes sociais.
• Retroalimentar o compartilhamento de informações a partir do feedback dos seguidores das redes sociais.
Justificativa
No ensejo da pandemia do novo coronavírus que causa COVID-19, o projeto se coloca como uma alternativa de compartilhamento de informações com embasamento cientifico em redes sociais, fazendo reflexões sobre práticas e comportamentos passados e atuais frente a situação que estamos vivenciando. É notoriamente sabido que atualmente vivemos um momento de negação da ciência no Brasil e este projeto se coloca como mais um instrumento de difusão e debates sobre o conhecimento.
Metodologia
Por meio da investigação de leituras dirigidas, examinaremos as evidências materiais das tecnologias médicas e tecnologias não ocidentais, do comportamento humano e das relações entre as pessoas e seus ambientes durante as epidemias passadas e presentes. Considerando que ao longo da história do colonialismo as doenças foram diversas vezes usadas como armas biológicas no genocídio de populações oprimidas, os estudos de epidemias precisam considerar que povos e populações não modernas e não brancas têm modos e tecnologias próprias de gestão de doenças. Nosso foco está na evidência física e material e em como podemos entender comportamentos e relacionamentos humanos a partir dessas fontes de dados.
Especificamente, quanto à atividades de ensino serão realizados encontros remotos de grupos de estudo (contando com participação de discentes matriculados em disciplina optativa ofertada no semestre alternativo 2020/1), em que será instigada a leitura e debate de textos sobre arqueologia das epidemias.
Os encontros realizados virtualmente pelos grupos de estudo serão o local de trocas de experiências sobre o tema em análise e o local onde discentes serão encorajados a tornar-se protagonistas de uma investigação sobre arqueologia das epidemias que tenha objetivo final produzir conteúdo para difusão em redes sociais. A pesquisa a ser realizada abarcará tanto epidemias passadas, como a presente (percebendo e comparando estrategias adotadas, cultura material envolvida, estudos de paleopatologia, estudos sociodemográficos, estudos de saúde publica, etc). Num primeiro momento a investigação será estritamente por bibliografia disponível digitalmente ou conseguida através de redes digitais. Assim que as condições de saúde pública o permitirem serão analisadas possibilidades de atividades de investigação de campo, incluindo etnografia de arquivos para investigar as síndromes respiratórias agudas que afetavam pessoas escravizadas em Pelotas e outras regiões do sul do Brasil nos séculos XVIII e XIX.
Ao passo que em que as leituras e investigações forem sendo realizadas, os dados colhidos e as interpretações realizados, os discentes serão instigados a produzir os conteúdos para serem compartilhados em redes sociais. Cabe enfatizar que cada rede social tem uma linguagem especifica, ou seja, um conteúdo produzido para Instagram não é o mesmo que produzido para Twitter. Da mesma forma que o público atingido também difere de uma rede para outra. Assim sendo, na medida que os grupos de pesquisa/ação forem se consolidando serão definidas as redes sociais a serem utilizadas.
Especificamente, quanto à atividades de ensino serão realizados encontros remotos de grupos de estudo (contando com participação de discentes matriculados em disciplina optativa ofertada no semestre alternativo 2020/1), em que será instigada a leitura e debate de textos sobre arqueologia das epidemias.
Os encontros realizados virtualmente pelos grupos de estudo serão o local de trocas de experiências sobre o tema em análise e o local onde discentes serão encorajados a tornar-se protagonistas de uma investigação sobre arqueologia das epidemias que tenha objetivo final produzir conteúdo para difusão em redes sociais. A pesquisa a ser realizada abarcará tanto epidemias passadas, como a presente (percebendo e comparando estrategias adotadas, cultura material envolvida, estudos de paleopatologia, estudos sociodemográficos, estudos de saúde publica, etc). Num primeiro momento a investigação será estritamente por bibliografia disponível digitalmente ou conseguida através de redes digitais. Assim que as condições de saúde pública o permitirem serão analisadas possibilidades de atividades de investigação de campo, incluindo etnografia de arquivos para investigar as síndromes respiratórias agudas que afetavam pessoas escravizadas em Pelotas e outras regiões do sul do Brasil nos séculos XVIII e XIX.
Ao passo que em que as leituras e investigações forem sendo realizadas, os dados colhidos e as interpretações realizados, os discentes serão instigados a produzir os conteúdos para serem compartilhados em redes sociais. Cabe enfatizar que cada rede social tem uma linguagem especifica, ou seja, um conteúdo produzido para Instagram não é o mesmo que produzido para Twitter. Da mesma forma que o público atingido também difere de uma rede para outra. Assim sendo, na medida que os grupos de pesquisa/ação forem se consolidando serão definidas as redes sociais a serem utilizadas.
Indicadores, Metas e Resultados
A extroversão dos resultados da investigação sobre epidemias passadas será levada aos seguidores das páginas do projeto em redes sociais (tais como Twitter, Instagram, Facebook ou podcasts para Spotify). A participação em programa de rádio de outro projeto de extensão UFPel – Nós Nosotros: antropofonias e charlas – também está sendo programada. Também serão propostos webnários que podem ser inseridos no calendário de atividades institucionais da UFPel sobre o tema da pandemia de COVID-19 (tal como o UFPel Talks). Poderão ser desenvolvidos produtos interativos através de geoprocessamento. Análises espaciais poderão ser realizadas sobre dispersão tanto da COVID-19, como de outras pandemias no passado, de modo a ter elementos de observação espacial que possam ser, a priori, relativos a raça/etnicidade, classe social e gênero, por exemplo. Para tal, será importante o imbricamento entre dados bibliográficos disponíveis e fontes originais de ocorrência das pandemias.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALINE DE CASTRO SANCHEZ | |||
ANA JULIA DOS SANTOS | |||
ARIANE VARGAS MACHADO | |||
BRUNO PINHO CHAVES | |||
BÁRBARA MARIA BICHLER BORCK | |||
CAMILLA MARIA PANASSOL | |||
CAMILLA MURTA RIBEIRO | |||
CAROLINE BORGES | |||
CAROLINE DOS SANTOS SAVEDRA | |||
Camila Quevedo Oppelt | |||
Cidileia Costa da Rosa | |||
DIONE CLEI NUNES DUARTE | |||
EDUARDO ETCHART DOS SANTOS | |||
Fernando Dias Leitzke | |||
Fernando da Silva Moreira | |||
GUSTAVO PERETTI WAGNER | 21 | ||
HELOISE DE OLIVEIRA WOEHL | |||
ISABEL BUENO CAETANO | |||
JOÃO URSINE MAGALHÃES DE ANDRADE | |||
JÚLIA BRAGA DOS SANTOS | |||
LARISSA OSTERBERG DA CRUZ | |||
LEONARDO DA SILVA SENS | |||
LUIZA KOHN | |||
LÉO ARAÚJO LACERDA | |||
MARIA EDUARDA FERREIRA SANTANA | |||
Marcio Teixeira Bastos | |||
Mariana Grivot Rodrigues | |||
Marina Nogueira Di Giusto | |||
PEDRO HENRIQUE CAETANO | |||
RAFAEL CORTELETTI | 22 | ||
RAFAEL GUEDES MILHEIRA | 1 | ||
RAQUEL MOTTA CORRÊA PINTO ROMAINE | |||
TAINARA CRISTINA SILVA CARVALHO | |||
VAGNER BARRETO RODRIGUES | |||
ÍTALO MARQUES DE CASTRO |