Nome do Projeto
Tendências Epistemo-metodológicas da produção de conhecimento em Artes
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
06/07/2020 - 31/12/2023
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Linguística, Letras e Artes
Resumo
Desde 1990 intensificam-se reflexões sobre pesquisa em arte na relação com a formação universitária e profissional de artistas, especialmente a partir das experiências nos Estados Unidos, Reino Unido e países escandinavos. No Brasil este debate, especialmente em artes cênicas, acontece mais significativamente desde 2015, tendo em vista o atual aumento de 83,8% nos cursos de pós-graduação strictu sensu em Artes, a implementação de espaço para registro (na plataforma de currículo Lattes) da produção artística dos pesquisadores e a criação da Qualis Artístico para avaliação desta produção. No âmbito da Dança, entre 2004 e 2017 as graduações saltaram de 21 para 46 no país e contamos hoje com dois Mestrados (na Universidade Federal da Bahia e na Universidade Federal do Rio de Janeiro), além de um Doutorado e de um mestrado profissional, ambos na UFBA, como espaços institucionais acadêmicos voltados exclusivamente para pesquisas na área. O interesse pela temática nasce de pesquisa de doutorado (defendida em 2013, no PPGAC/ UFBA, na qual foram estudadas teses em Artes Cênicas). Nesse contexto, desde 2010, desenvolvemos projeto de pesquisa cadastrado na UFPel e, após a conclusão da referida tese, inclusive já publicada em livro, a investigação vem sendo desenvolvida no âmbito do estudo sobre as produções em eventos científicos do campo bem como na produção dos TCCs, monografias de especialização e dissertações de mestrado dos diferentes cursos de graduação e pós-graduação do Centro de Artes da UFPel. Trata-se de proposta investigativa orientada pelos procedimentos metodológicos característico de Estudos de Caso e investigações de Metanálise e a coleta de dados tem envolvido, além das produções acadêmicos mencionadas, anais de eventos científicos bem como normativas que regem as publicações destas produções.
Objetivo Geral
Interessa-nos: 1) explorar e descrever especificidades relativas à produção acadêmica no campo; 2) identificar que quadros teóricos e escolhas metodológicas estão presentes nas produções; 3) apontar panorama de parte da(s) tendência(s) de reflexão epistemo-metodológicas na produção do conhecimento em Artes, e mais especificamente em Artes Cênicas; 4) Refletir sobre como vem sendo metodologicamente denominadas, orientadas e avaliadas produções artísticas em instituições universitárias brasileiras e de outros países que oferecem formação em Artes, da graduação ao Doutorado; 5) Favorecer a identificação de estratégias a serem compartilhadas inter institucionalmente e inspirar reorganizações institucionais para reconhecimento, legitimação e incentivo à produção artística; e 6) Apontar se tais escolhas apresentam modelo epistemológico não-cartesiano para pesquisas em Artes. Além disso, o estudo oportuniza a ação autoreflexiva no que tange à atuação docente no desempenho da função de orientador.
Justificativa
Alguns dos componentes com os quais me envolvo, desde que iniciei a carreira docente na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), são relativos a conteúdos de metodologia da pesquisa, elaboração de projeto e orientação dos Trabalhos de Conclusão de Curso. A experiência de propor e avaliar trabalhos escritos e a de refletir, juntamente com os demais colegas, sobre definições normativas internas para os TCCs foram espaços férteis para exercitarmos nossos argumentos, ficando, é claro, resguardadas as diferenças de havermos estudado teses, no doutorado, e de discutirmos, nesses momentos, sobre a produção no nível de graduação. Assim, o primeiro desdobramento que a tese permitiu foi trabalhar a temática nas aulas e na orientação de iniciação científica, buscando contribuir para desempenho de qualidade do aluno na produção intelectual (aqui entendida também a artística) desde os primeiros momentos da formação superior. Entre 2014 e 2016, tornei-me membro das associações nacionais de pesquisadores em artes cênicas (ABRACE ) e em dança (ANDA ) e, no âmbito desses congressos, passei a apresentar resultados frutos do desdobramento da tese na experiência com a iniciação científica. Neste contexto, desde de 2016, propus e venho coordenando, nos eventos científicos da ANDA, um Comitê Temático denominado Relatos de Experiência com ou sem Demonstração Artística, espaço de comunicação e apresentação de trabalhos criado com objetivo de acolher propostas ainda em fase de relatos e em busca de definir problematizações, especialmente aquelas que relatam pesquisas artísticas no espaço acadêmico. Importante ressaltar que tais associações têm buscado desenvolver espaços que deem oportunidade para apresentações de trabalhos que fujam do formato tradicional da comunicação oral, a nosso ver, um sinal de que a problemática relativa à produção, divulgação e legitimação da pesquisa artística como conhecimento acadêmico permeia, mesmo que não de forma explícita, o campo universitário das artes cênicas. Foi também em 2016 que iniciei vínculo com o Programa de Pós Graduação em Artes Visuais da UFPel atuando como professora convidada e ministrando a disciplina obrigatória Metodologia da Pesquisa em Artes. Em 2018 fui credenciada como professora colaboradora e, em 2019, passei ao quadro de docentes permanentes do programa. Nestes dois últimos anos tenho ministrado novamente esta disciplina além de ter intensificado minha participação em bancas de avaliação de trabalhos cujas produções envolvem produtos poéticos. Assim, a experiência docente me tem mantido próxima à problematização sobre produção em Artes no espaço acadêmico.
Temos observado que, a partir da última década do século passado, reflexões sobre pesquisa em arte na relação com a educação e com a formação acadêmica e profissional de artistas ampliaram-se e intensificam-se, especialmente a partir de experiências como as já existentes nos Estados Unidos, no Reino Unido e nos países escandinavos (BORGDORFF, 2010; BORGDORFF, 2017). É este mesmo autor, Henk Borgdorff, professor de Teoria da Pesquisa nas Artes (Universidade de Leiden, Amsterdã, Holanda) que aponta as expressões ‘investigação nas artes’ e ‘investigação em e através das artes’ como etiquetas para a temática que, no período, começava a envolver os debates sobre pesquisa e prática artística em termos filosóficos, epistemológicos, metodológicos e políticos, discussões que, segundo ele, têm buscado entender, também, em que medida este tipo de investigação pode classificar-se como acadêmica e legítima na educação superior. Sua perspectiva é desenvolvida a partir de Frayling (1993) que teria introduzido a distinção entre os tipos de pesquisa em artes, identificando-os em três – ‘investigação dentro da arte’, ‘investigação para a arte’ e ‘investigação através da arte’ – em texto no qual discorre sobre investigação em arte e desenho. A partir desta classificação, Borgdorff (2010) propõe nova nomenclatura para a distinção: ‘investigação sobre as artes’, ‘investigação para as artes’ e ‘investigação nas artes’, ao mesmo tempo em que aponta que a literatura especializada, no período, já passa a usar novas expressões para o debate em tela. ‘Investigação baseada-na-prática’, ‘Investigação guiada-pela-prática’ e ‘prática como investigação’ (esta última objetivando diferenciar-se do que ele nomeia de ‘prática artística em si’) são apontados pelo autor como as nomenclaturas mais utilizadas. Na direção de projetar a pesquisa artística ao patamar acadêmico, Roldan (2012 apud ÁLVAREZ, 2014) aponta o reconhecimento de uma pluralidade de Metodologias Artísticas de Investigação, dentro das quais podem ser citadas Arte acadêmica de pesquisa, A/r/tografia, Investigação educativa baseada em artes, Investigação visual baseada nas artes e Investigação baseada nas artes, que mostram a existência de outros modos de conhecimento os quais, juntamente com outros modelos científicos, podem contribuir para iluminar problemas humanos e sociais, incluindo os do âmbito educacional e do campo das artes. Também de acordo com Candy (2006) ainda outras duas expressões associam-se ao universo das referências de pesquisa em artes: Practice-based Research (pesquisas baseadas em práticas) e Practice-led Research (pesquisa orientada para a prática). No Brasil, a ampliação do interesse pelo debate sobre pesquisa em arte, especialmente no que tange à discussão voltada ao campo das artes cênicas, parece acontecer de forma mais significativa por volta de 2015, a exemplo de Icle (2011), Fernandes (2014; 2015), Haseman (2015), Velardi (2015), Ramos (2015), Bacon e Midgelow (2015), Pérez Royo (2015) e do Volume 20, de 2016, da Revista Cena, que lidam com a temática através dos termos ‘prática como pesquisa’, ‘pesquisa performativa’, ‘pesquisa somático-performativa’ e ‘pesquisas das práticas performativas’, mas que, pelo que observamos, não trazem nas suas referências os autores aqui indicados inicialmente, ou seja, os teóricos que vêm fomentando a discussão ampliada do tema nos anos anteriores. Em outras palavras, ao que tudo indica, tais autores ainda não foram acessados detidamente de modo a subsidiar os debates que vem ganhando adeptos no país. Durante o período de elaboração da minha tese (2009 a 2013) tais produções foram escassas e, por isso, não acessadas, sendo que sobre pesquisa em arte e em arte cênicas trabalhamos predominantemente com autores como Zamboni (1998) e Bião (2019; 2012). Nesta mesma direção, no que observamos ainda de construção de debate mais consistente sobre pesquisa em artes na relação com ambiente acadêmico brasileiro, o mais recente Documento de área de Artes da CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoas de Nível Superior, publicado em 2019, mostra reflexões da comissão da área sobre esta discussão, tanto no que se refere à recomendação sobre as características dos trabalhos finais para fins de titulação como em relação ao panorama atual e futuro dos programas de pós-graduação profissionais.Sobre os tipos de trabalhos finais para aquisição dos títulos de mestre e doutor na área, a comissão faz as seguintes recomendações: Nos programas acadêmicos, os trabalhos finais devem necessariamente adotar o formato de dissertação (Mestrado) e tese (Doutorado), ainda que estas possam envolver apresentações de obra artística ou incluir experiências inovadoras de escrita poética, crítica ou histórico-artística; - Nos PPG profissionais, podem ser considerados como produtos finais: artigos (ou conjunto de artigos), performances e obras artísticas acompanhadas de relatos de processos de criação artística, relatos de processos pedagógicos e formativos em artes, relatos de processos gerenciais de carreiras e instituições em artes, partituras, coreografias, curadorias, dramaturgia, outras formas de escrita literária, dissertação ou tese, realização de eventos artísticos e culturais, organização de mostras e feiras, planos de atuação didática, projetos para instituições escolares e culturais, produtos fonográficos e audiovisuais, softwares e games, entre outros que podem vir a ser propostos pelos programas, de acordo com sua área de atuação. (CAPES, 2019, p. 9). Mesmo distinguindo os tipos de trabalhos oriundos de cursos acadêmicos e profissionais, as recomendações mantêm a tradição de produção de teses e dissertações e de produção artística em ambos contextos, sem detalhar, pelo menos no documento, como estas produções poderiam estar relacionadas em cada caso. Quanto aos programas de pós-graduação profissionais, o texto relata que no período da avaliação quadrienal de 2014-2017 surgem os primeiros (seis) mestrados profissionais da área; em 2018 já são computados nove mestrados (CAPES, 2019) sem registros ainda de doutorados profissionais. Uma vez que tais cursos buscam problematizar e qualificar a atuação profissional dos agentes lidando, de forma direta, com a atividade principal do artista, a produção artística, o documento prevê que a área terá que lidar com inovações importantes como a criação do Doutorado profissional, reconhecendo que a ampliação do debate sobre pesquisa artística na pós-graduação necessita ser intensificado visto que [...] exige a definição clara e coerente do que se entende por pesquisa aplicada no campo artístico. Segundo a Coordenação Geral de Avaliação e Acompanhamento da Capes, a pesquisa realizada pelos PPG divide-se em três categorias centrais: a pesquisa básica (voltada para o avanço do conhecimento, sem aplicabilidade imediata), a pesquisa estratégica (que acrescenta conhecimento como ferramenta para a solução de problemas práticos) e a pesquisa tecnológica (que desenvolve aplicações para conhecimentos já estabelecidos). As últimas duas categorias pertencem ao campo da pesquisa aplicada. (CAPES, 2019, p. 11). Na sequência, o documento menciona “pesquisa para as artes”, citando Henk Borgdorff (2012). Estas reflexões apontam que debater sobre produção acadêmica em Artes demanda ainda discussão mais intensificada no Brasil.
Temos observado que, a partir da última década do século passado, reflexões sobre pesquisa em arte na relação com a educação e com a formação acadêmica e profissional de artistas ampliaram-se e intensificam-se, especialmente a partir de experiências como as já existentes nos Estados Unidos, no Reino Unido e nos países escandinavos (BORGDORFF, 2010; BORGDORFF, 2017). É este mesmo autor, Henk Borgdorff, professor de Teoria da Pesquisa nas Artes (Universidade de Leiden, Amsterdã, Holanda) que aponta as expressões ‘investigação nas artes’ e ‘investigação em e através das artes’ como etiquetas para a temática que, no período, começava a envolver os debates sobre pesquisa e prática artística em termos filosóficos, epistemológicos, metodológicos e políticos, discussões que, segundo ele, têm buscado entender, também, em que medida este tipo de investigação pode classificar-se como acadêmica e legítima na educação superior. Sua perspectiva é desenvolvida a partir de Frayling (1993) que teria introduzido a distinção entre os tipos de pesquisa em artes, identificando-os em três – ‘investigação dentro da arte’, ‘investigação para a arte’ e ‘investigação através da arte’ – em texto no qual discorre sobre investigação em arte e desenho. A partir desta classificação, Borgdorff (2010) propõe nova nomenclatura para a distinção: ‘investigação sobre as artes’, ‘investigação para as artes’ e ‘investigação nas artes’, ao mesmo tempo em que aponta que a literatura especializada, no período, já passa a usar novas expressões para o debate em tela. ‘Investigação baseada-na-prática’, ‘Investigação guiada-pela-prática’ e ‘prática como investigação’ (esta última objetivando diferenciar-se do que ele nomeia de ‘prática artística em si’) são apontados pelo autor como as nomenclaturas mais utilizadas. Na direção de projetar a pesquisa artística ao patamar acadêmico, Roldan (2012 apud ÁLVAREZ, 2014) aponta o reconhecimento de uma pluralidade de Metodologias Artísticas de Investigação, dentro das quais podem ser citadas Arte acadêmica de pesquisa, A/r/tografia, Investigação educativa baseada em artes, Investigação visual baseada nas artes e Investigação baseada nas artes, que mostram a existência de outros modos de conhecimento os quais, juntamente com outros modelos científicos, podem contribuir para iluminar problemas humanos e sociais, incluindo os do âmbito educacional e do campo das artes. Também de acordo com Candy (2006) ainda outras duas expressões associam-se ao universo das referências de pesquisa em artes: Practice-based Research (pesquisas baseadas em práticas) e Practice-led Research (pesquisa orientada para a prática). No Brasil, a ampliação do interesse pelo debate sobre pesquisa em arte, especialmente no que tange à discussão voltada ao campo das artes cênicas, parece acontecer de forma mais significativa por volta de 2015, a exemplo de Icle (2011), Fernandes (2014; 2015), Haseman (2015), Velardi (2015), Ramos (2015), Bacon e Midgelow (2015), Pérez Royo (2015) e do Volume 20, de 2016, da Revista Cena, que lidam com a temática através dos termos ‘prática como pesquisa’, ‘pesquisa performativa’, ‘pesquisa somático-performativa’ e ‘pesquisas das práticas performativas’, mas que, pelo que observamos, não trazem nas suas referências os autores aqui indicados inicialmente, ou seja, os teóricos que vêm fomentando a discussão ampliada do tema nos anos anteriores. Em outras palavras, ao que tudo indica, tais autores ainda não foram acessados detidamente de modo a subsidiar os debates que vem ganhando adeptos no país. Durante o período de elaboração da minha tese (2009 a 2013) tais produções foram escassas e, por isso, não acessadas, sendo que sobre pesquisa em arte e em arte cênicas trabalhamos predominantemente com autores como Zamboni (1998) e Bião (2019; 2012). Nesta mesma direção, no que observamos ainda de construção de debate mais consistente sobre pesquisa em artes na relação com ambiente acadêmico brasileiro, o mais recente Documento de área de Artes da CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoas de Nível Superior, publicado em 2019, mostra reflexões da comissão da área sobre esta discussão, tanto no que se refere à recomendação sobre as características dos trabalhos finais para fins de titulação como em relação ao panorama atual e futuro dos programas de pós-graduação profissionais.Sobre os tipos de trabalhos finais para aquisição dos títulos de mestre e doutor na área, a comissão faz as seguintes recomendações: Nos programas acadêmicos, os trabalhos finais devem necessariamente adotar o formato de dissertação (Mestrado) e tese (Doutorado), ainda que estas possam envolver apresentações de obra artística ou incluir experiências inovadoras de escrita poética, crítica ou histórico-artística; - Nos PPG profissionais, podem ser considerados como produtos finais: artigos (ou conjunto de artigos), performances e obras artísticas acompanhadas de relatos de processos de criação artística, relatos de processos pedagógicos e formativos em artes, relatos de processos gerenciais de carreiras e instituições em artes, partituras, coreografias, curadorias, dramaturgia, outras formas de escrita literária, dissertação ou tese, realização de eventos artísticos e culturais, organização de mostras e feiras, planos de atuação didática, projetos para instituições escolares e culturais, produtos fonográficos e audiovisuais, softwares e games, entre outros que podem vir a ser propostos pelos programas, de acordo com sua área de atuação. (CAPES, 2019, p. 9). Mesmo distinguindo os tipos de trabalhos oriundos de cursos acadêmicos e profissionais, as recomendações mantêm a tradição de produção de teses e dissertações e de produção artística em ambos contextos, sem detalhar, pelo menos no documento, como estas produções poderiam estar relacionadas em cada caso. Quanto aos programas de pós-graduação profissionais, o texto relata que no período da avaliação quadrienal de 2014-2017 surgem os primeiros (seis) mestrados profissionais da área; em 2018 já são computados nove mestrados (CAPES, 2019) sem registros ainda de doutorados profissionais. Uma vez que tais cursos buscam problematizar e qualificar a atuação profissional dos agentes lidando, de forma direta, com a atividade principal do artista, a produção artística, o documento prevê que a área terá que lidar com inovações importantes como a criação do Doutorado profissional, reconhecendo que a ampliação do debate sobre pesquisa artística na pós-graduação necessita ser intensificado visto que [...] exige a definição clara e coerente do que se entende por pesquisa aplicada no campo artístico. Segundo a Coordenação Geral de Avaliação e Acompanhamento da Capes, a pesquisa realizada pelos PPG divide-se em três categorias centrais: a pesquisa básica (voltada para o avanço do conhecimento, sem aplicabilidade imediata), a pesquisa estratégica (que acrescenta conhecimento como ferramenta para a solução de problemas práticos) e a pesquisa tecnológica (que desenvolve aplicações para conhecimentos já estabelecidos). As últimas duas categorias pertencem ao campo da pesquisa aplicada. (CAPES, 2019, p. 11). Na sequência, o documento menciona “pesquisa para as artes”, citando Henk Borgdorff (2012). Estas reflexões apontam que debater sobre produção acadêmica em Artes demanda ainda discussão mais intensificada no Brasil.
Metodologia
Trata-se de proposta investigativa orientada pelos procedimentos metodológicos característico de Estudos de Caso e investigações de Metanálise e a coleta de dados tem envolvido, além das produções acadêmicos mencionadas, anais de eventos científicos bem como normativas que regem as publicações destas produções.
Indicadores, Metas e Resultados
Na direção dos resultados já alcançados pelo projeto de pesquisa desenvolvido desde 2010, a exemplo de:
VIII Congresso da ABRACE – Associação Brasileira de Pesquisadores em Artes Cênicas: - Produção, submissão e aceite de resumo intitulado Produção Acadêmica em Dança no RS: uma análise das publicações nas Licenciaturas em Dança, no VIII Congresso da ABRACE de 2014, dentro da programação da Jornada de Novos Pesquisadores;- Acesso e análise de dois Anais (III Encontro de Graduações em Dança do RS e III Salão de Dança do RS);- Apresentação oral no VIII Congresso da ABRACE de 2014, dentro da programação da Jornada de Novos Pesquisadores, do resumo submetido, e que versou sobre os resultados obtidos com a análise dos dois anais citado;- Produção e envio do resumo expandido (Produção acadêmica em Dança no RS: uma análise das publicações nas Licenciaturas em Dança) para publicação nos Anais do VIII Congresso da ABRACEde 2014.- Envio, de artigo para publicação nos ANAIS do IV Encontro Científico da Anda (Associação Nacional de Pesquisadores em Dança), em setembro de 2015. - Participação, com apresentação de Comunicação Oral, no 24º Congresso de Iniciação Científica da Universidade Federal de Pelotas, realizado entre os dias 21 a 26 de Setembro de 2015. - Participação, com apresentação de Pôster, no VII Salão de Dança do RS, realizado entre os dias 23 a 25 de Setembro de 2015, na Universidade de Caxias do Sul. Em 2016, o projeto voltou-se para a análise das normativas que regulamento a produção de TCCs nos cursos superiors em Dança no RS, sendo que desenvolvemos os seguintes resultados: - Participação, com apresentação de Comunicação Oral, no XXV Congresso de Iniciação Científica da Universidade Federal de Pelotas, realizado em Setembro de 2016. Publicação de resumo expandido, intitulado “TRABALHOS DE CONCLUSÃO NOS CURSOS SUPERIORES EM DANÇA: PESQUISANDO AS GRADUAÇÕES DO RS” nos anais do XXV Congresso de Iniciação Científica da Universidade Federal de Pelotas, realizado em Setembro de 2016. - Elaboração e defesa de monografia de conclusão no Curso de Dança da UFPel, em fevereiro de 2017, com título: NORMATIVAS PARA ELABORAÇÃO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM DANÇA DO RS: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO E PANORÂMICO. - Submissão, de artigo, com título provisório de “NORMATIVAS PARA ELABORAÇÃO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM DANÇA DO RS: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO E PANORÂMICO”, para a revista CENA (UFRGS). Tal submissão aguarda ainda aceite. No período de 2017-2018 o projeto foi contemplado com bolsa de IC da Fapergs e retomou o estudo com as produções no CA. Neste periodo , aos estabelecer parceria com o projeto de extensão/pesquisa Corpografias do processo de criação artística, buscou observer em que medida o método cartográfico está contemplado nas referidas produções. Esta etapa retomou o levantamento de produções do CA e gerou, como resultado ainda bastante parcial, a Comunicação Oral e correspondente publicação em Anais , no XXVI Congresso de Iniciação Científica da UFPel, em 2017, a, do trabalho intitulado Reflexões sobre produção acadêmica dos TCCs do Centro de Artes da UFPel: experiências de Iniciação Científica. Em 2019, o projeto ganhou a colaboraçõa do Professor Pós-Doutor Jpsé Francisco Baroni, foi contemplado com bolsa de inciação científica da FAPERGS e teve as pesquisas voltadas para levantamento sobre produções e publicações de trabalhos acadêmicos voltados à temática das artes circenses.
VIII Congresso da ABRACE – Associação Brasileira de Pesquisadores em Artes Cênicas: - Produção, submissão e aceite de resumo intitulado Produção Acadêmica em Dança no RS: uma análise das publicações nas Licenciaturas em Dança, no VIII Congresso da ABRACE de 2014, dentro da programação da Jornada de Novos Pesquisadores;- Acesso e análise de dois Anais (III Encontro de Graduações em Dança do RS e III Salão de Dança do RS);- Apresentação oral no VIII Congresso da ABRACE de 2014, dentro da programação da Jornada de Novos Pesquisadores, do resumo submetido, e que versou sobre os resultados obtidos com a análise dos dois anais citado;- Produção e envio do resumo expandido (Produção acadêmica em Dança no RS: uma análise das publicações nas Licenciaturas em Dança) para publicação nos Anais do VIII Congresso da ABRACEde 2014.- Envio, de artigo para publicação nos ANAIS do IV Encontro Científico da Anda (Associação Nacional de Pesquisadores em Dança), em setembro de 2015. - Participação, com apresentação de Comunicação Oral, no 24º Congresso de Iniciação Científica da Universidade Federal de Pelotas, realizado entre os dias 21 a 26 de Setembro de 2015. - Participação, com apresentação de Pôster, no VII Salão de Dança do RS, realizado entre os dias 23 a 25 de Setembro de 2015, na Universidade de Caxias do Sul. Em 2016, o projeto voltou-se para a análise das normativas que regulamento a produção de TCCs nos cursos superiors em Dança no RS, sendo que desenvolvemos os seguintes resultados: - Participação, com apresentação de Comunicação Oral, no XXV Congresso de Iniciação Científica da Universidade Federal de Pelotas, realizado em Setembro de 2016. Publicação de resumo expandido, intitulado “TRABALHOS DE CONCLUSÃO NOS CURSOS SUPERIORES EM DANÇA: PESQUISANDO AS GRADUAÇÕES DO RS” nos anais do XXV Congresso de Iniciação Científica da Universidade Federal de Pelotas, realizado em Setembro de 2016. - Elaboração e defesa de monografia de conclusão no Curso de Dança da UFPel, em fevereiro de 2017, com título: NORMATIVAS PARA ELABORAÇÃO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM DANÇA DO RS: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO E PANORÂMICO. - Submissão, de artigo, com título provisório de “NORMATIVAS PARA ELABORAÇÃO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM DANÇA DO RS: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO E PANORÂMICO”, para a revista CENA (UFRGS). Tal submissão aguarda ainda aceite. No período de 2017-2018 o projeto foi contemplado com bolsa de IC da Fapergs e retomou o estudo com as produções no CA. Neste periodo , aos estabelecer parceria com o projeto de extensão/pesquisa Corpografias do processo de criação artística, buscou observer em que medida o método cartográfico está contemplado nas referidas produções. Esta etapa retomou o levantamento de produções do CA e gerou, como resultado ainda bastante parcial, a Comunicação Oral e correspondente publicação em Anais , no XXVI Congresso de Iniciação Científica da UFPel, em 2017, a, do trabalho intitulado Reflexões sobre produção acadêmica dos TCCs do Centro de Artes da UFPel: experiências de Iniciação Científica. Em 2019, o projeto ganhou a colaboraçõa do Professor Pós-Doutor Jpsé Francisco Baroni, foi contemplado com bolsa de inciação científica da FAPERGS e teve as pesquisas voltadas para levantamento sobre produções e publicações de trabalhos acadêmicos voltados à temática das artes circenses.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ANA CRISTINA RIBEIRO SILVA | 1 | ||
ANGELIS HEIDERICH MACHADO | |||
CLAUDILENE CASTRO DE LIMA | |||
DANIELA LLOPART CASTRO | 1 | ||
DEIVID GARCIA VIEGAS | |||
Daniel Silva Aires | |||
ELEONORA CAMPOS DA MOTTA SANTOS | 2 | ||
GRÉGORY DE SOUZA PINHEIRO | |||
ISABELA CORRADI VIANNA SIMÕES GOMES | |||
JOSE FRANCISCO BARONI SILVEIRA | 2 | ||
Juliana Albuquerque D'Elia Wagner | |||
LUANA ECHEVENGUÁ ARRIECHE | |||
Marco Aurelio da Cruz Souza | 1 | ||
NATALI SANTOS TASCHETTI | |||
REBECA DA CUNHA RECUERO | |||
ROBERTA LOCATELI RAMIREZ | |||
ROBSON TEIXEIRA PORTO | |||
WELLINGTON ARANHA DOS SANTOS |