Nome do Projeto
Professores de Química em formação com e na comunidade escolar
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
01/03/2021 - 28/02/2028
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Exatas e da Terra
Eixo Temático (Principal - Afim)
Educação / Educação
Linha de Extensão
Formação de professores
Resumo
Este projeto tem objetivo principal a promoção de atividades de extensão, via curricularização da extensão, vinculadas especialmente a componentes curriculares de Estágio Supervisionado e de Prática como Componente Curricular do Curso de Licenciatura em Química da UFPel, bem como contribuir com interação, ação e reflexão com e na comunidade universitária, em especial, escolas de educação básica. O projeto contribui com a formação de estudantes e de professores de escolas e, consequentemente, com a formação inicial de professores de Química. As atividades serão realizadas via extensão universitária, no planejamento articulado a componentes curriculares do Curso, por meio do estudo no e do contexto de escolas parceiras, do planejamento de abordagens teórico-metodológicas e da implementação e da avaliação das ações realizadas. Os resultados da extensão visam contribuir com a formação de estudantes e de professores da educação básica, e/ou profissionais interessados em viabilizar processos de ensino e de aprendizagem de e sobre Ciências/Química. Desse modo, para além de propiciar a inter(ação) dialógica entre universidade e escola, propiciando estudo, planejamento e realização de ações e de reflexões, espera-se contribuir com a formação humana e social dos participantes em e com atividades extensionistas vinculadas aos Estágio Supervisionado, às Práticas como Componente Curricular do Curso e ações extensionistas.
Objetivo Geral
Contribuir com a formação de estudantes e profissionais de ensino de escolas de educação básica e, consequentemente, com a formação de professores de Química, via extensão universitária, por meio do estudo do contexto das escolas parceiras, do planejamento de abordagens teórico-metodológicas e da implementação e avaliação das ações realizadas na interlocução universidade-escola.
Justificativa
A proposta do projeto busca contemplar a curricularização da extensão (UFPEL, 2019) articulada a componentes curriculares de Estágio Supervisionado e de Práticas como Componente Curricular (PCC) no Curso de Licenciatura em Química da UFPel, bem como contribuir com impacto na comunidade universitária a ações que também pode envolver e articular outros Projetos de ensino, pesquisa e extensão do Curso, de outros cursos de graduação, do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática e o Programa de Pós-Graduação em Química da UFPel.
O Curso Licenciatura em Química da UFPel tem por objetivo a formação de profissionais aptos a trabalhar na Educação Básica, com participação ativa no desenvolvimento de processos pedagógicos relacionados com o Conhecimento Químico e na defesa do ambiente e da região em que atuam. O Curso de Licenciatura em Química também tem por objetivo a formação de um cidadão crítico e comprometido com as transformações sociais e com seu desenvolvimento intelectual, capaz de se atualizar constantemente e de estabelecer mecanismos para interação com a comunidade (UFPEL, 2019).
O Curso (UFPEL, 2019) busca o desenvolvimento de competências e habilidades – previstas pelas Diretrizes Curriculares para os cursos de Química - Licenciatura, pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Formação de Professores e pelas Resoluções e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica –, destacando-se as seguintes: a) capacidade de atuar no magistério na Educação Básica, analisando e elaborando programas para os últimos anos do ensino fundamental e no ensino médio, utilizando metodologias de ensino variadas e contribuindo para o desenvolvimento intelectual e do interesse científico dos discentes; b) capacidade de organizar e usar recursos para o Ensino de Química tais como laboratórios de Química; escrever e analisar criticamente livros didáticos; saber utilizar e analisar softwares educacionais no ensino de Química; c) visão crítica com relação ao papel social da Ciência e à sua natureza epistemológica, compreendendo o processo histórico-social de sua construção; d) capacidade de incorporação à prática, de resultados da pesquisa em ensino de Química, visando solucionar os problemas relacionados ao processo de ensino e aprendizagem; e) consciência da importância social da profissão como possibilidade de desenvolvimento social e coletivo.
Ainda, cabe enfatizar a busca pela formação proposta em Diretrizes vigentes, atualmente, na Resolução CNE/CP n° 2/2015, das Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial e continuada de professores (BRASIL, 2015), que entende que “a formação de profissionais do magistério deve assegurar a base comum nacional, pautada pela concepção de educação como processo emancipatório e permanente, bem como pelo reconhecimento da especificidade do trabalho docente, que conduz à práxis como expressão da articulação entre teoria e prática e à exigência de que se leve em conta a realidade dos ambientes das instituições educativas da educação básica e da profissão.
O projeto está ligado à formação profissional do Curso, pois estará ligada a componentes curriculares de PCC (Instrumentação para o Ensino de Química; História, Filosofia e Epistemologia da Ciência; e Interação Universidade-Escola) e de Estágio Supervisionado (I, II, III e IV). Além do exposto, atividades específicas podem ser criadas, para além dos créditos previstos nos componentes curriculares, somando carga-horária a discentes do curso, em Atividades complementares.
Segundo o Projeto Pedagógico do Curso (2019): a PCC e seus desdobramentos transcendem a sala de aula da universidade para as realidades do ambiente escolar e da própria educação escolar, devendo compreender a articulação com os conhecimentos, as competências e as habilidades adquiridas nas diversas atividades formativas ao longo do curso de graduação (BRASIL, 2015; UFPEL, 2017,); e o estágio supervisionado é uma atividade específica intrinsecamente articulada com a prática e com as demais atividades de trabalho acadêmico, e visa ao desenvolvimento de competências próprias da atividade profissional de professores, devendo estar previsto no projeto pedagógico do curso, na área de formação e atuação do professor em formação inicial (UFPEL, 2019).
Segundo a Política institucional para Formação de Professores (UFPEL, 2017), compreende-se que a relação entre a teoria e a prática fornece elementos básicos para o desenvolvimento de conhecimentos e de habilidades necessários à docência, tal relação deve ocorrer de forma contínua e concomitante durante a formação docente, ou seja, a “correlação teoria e prática é um movimento contínuo entre saber e fazer na busca de significados na gestão, administração e resolução de situações próprias do ambiente da educação escolar” (BRASIL, 2015, p. 31). Essas acepções relacionam-se a um dos princípios da formação profissional do magistério da Educação Básica o qual expressa que a articulação entre os conhecimentos científicos e didáticos deve estar em consonância com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, complementando o currículo e a formação do profissional (BRASIL, 2015).
A perspectiva é de que sujeitos que constituem a Universidade e a Escola (comunidade) apre(e)ndam com base na interação, no diálogo e no planejamento e na realização de diferentes atividades. As ações articulam o campo do ensino, da pesquisa e da extensão, pois os referenciais são ancorados na concepção da problematização e da dialogicidade, existindo a troca de conhecimento entre os sujeitos que ensinam e os sujeitos que aprendem. Na educação dialógica e problematizadora os mediadores também aprendem sobre o objeto e contexto em estudo, na visão do mundo dos sujeitos, e os sujeitos participantes aprendem à luz das percepções do conhecimento científico (FREIRE, 2001, 2005). Neste caso, o Projeto envolve a atuação da universidade em seguimentos de redes de ensino de Pelotas/RS, a partir das intervenções no meio social, do estudo e planejamento, da reflexão sob as ações, no sentido de que a proposta tenha um ciclo de qualificação permanente dos sujeitos, com base em ações e na pesquisa, o que viabiliza qualificar a complexidade que envolve o campo profissional de professores de Química (MALDANER, 2003; GALIAZZI, 2014).
No cenário deste projeto, entende-se a escola e a universidade como instituições da sociedade, uma construção cultural na qual o estudante se apropria de conhecimentos, subsídios e argumentos (como os que envolvem as Ciências da Natureza e suas Tecnologias) por ela mediados, como ferramenta cultural que busca o seu desenvolvimento, de forma a poder refletir e agir com mais consciência e responsabilidade sobre problemas relacionados à comunidade em que está inserido, emitindo sua opinião a partir de um sistema de valores e de informações, mas dentro de um comprometimento social (SANTOS; SCHNETZLER, 2010, BRASIL, 2006, 2015). Nessa perspectiva, ao invés de um repasse de informações, cabe à escola e à universidade a função social de mediar acessos a e sobre conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade e que contribuam para a análise crítica e a resolução de problemas da realidade dos aprendizes, mediante uma educação dialógica, crítica e transformadora das potencialidades da vida, para melhor (FREIRE, 1996, 2001, 2005).
Na escola, “a apropriação de conhecimento tem a sua razão de ser na sua ligação com necessidades da vida humana e com a transformação da realidade social” (LIBÂNEO, 1994, p. 151). Isso reporta para a importância do professor (da escola e da universidade), envolver-se na compreensão global do processo educativo na sociedade, visto que a sociedade, os contextos sociais, a Ciência, os meios de textualização e comunicação, a função da escola, os conhecimentos e as práticas do professor, modificam-se.
Segundo Freire (2001, p. 31): "a posição normal do homem no mundo, como um ser de ação e de reflexão, é de “ad-mirador” do mundo. [...] capaz de refletir sobre si e sobre a própria atividade que dele se desliga, o homem é capaz de “afastar-se” do mundo para ficar nele e com ele. Somente o homem é capaz de realizar esta operação, de que resulta sua inserção crítica na realidade. “Ad-mirar” a realidade significa objetivá-la, aprendê-la como campo de sua ação e reflexão. Significa penetrá-la, cada vez mais lucidamente, para descobrir as inter-relações verdadeiras dos fatos percebidos." Os sujeitos em inter(ação) entre universidade-escola buscarão “ad-mirar” a realidade, de modo a possibilitar a (trans)formação de sujeitos e contextos. Também, fundamentamo-nos na perspectiva histórico-cultural, em que os conhecimentos não são pensados como prontos e acabados, mas em permanente estado de negociação, tensão, movimentos de (re)criação e (re)interpretação de informações, conceitos e significados, mediante interações com o Outro (VIGOTSKI, 2001, 2007; BAKHTIN, 2009). Cada contexto enriquece e realimenta o outro, mutuamente, orientando e dando a entender modos de pensar e agir no mundo, agregando processos de mobilização, de (re)construção e de aprimoramento de concepções pedagógicas e epistemológicas de professores (MALDANER, 2003), a exemplo daquelas que constituirão as atividades extensionistas deste projeto.
Desse modo, para além de propiciar a inter(ação) dialógica entre universidade e escola (propiciando estudo, planejamento e realização de ações e de reflexões), espera-se contribuir com a formação humana e social dos participantes em atividades extensionistas, considerando questões fundamentais à formação docente e que envolvem, por exemplo: interação, tecnologias de informação e comunicação, metodologias, inovação, linguagem, cognição, direitos humanos, inclusão, respeito à diferença, como às diferentes culturas, às questões de gênero e étnico-raciais (BRASIL, 2012, 2013, 2015, UFPEL, 2019).
O Curso Licenciatura em Química da UFPel tem por objetivo a formação de profissionais aptos a trabalhar na Educação Básica, com participação ativa no desenvolvimento de processos pedagógicos relacionados com o Conhecimento Químico e na defesa do ambiente e da região em que atuam. O Curso de Licenciatura em Química também tem por objetivo a formação de um cidadão crítico e comprometido com as transformações sociais e com seu desenvolvimento intelectual, capaz de se atualizar constantemente e de estabelecer mecanismos para interação com a comunidade (UFPEL, 2019).
O Curso (UFPEL, 2019) busca o desenvolvimento de competências e habilidades – previstas pelas Diretrizes Curriculares para os cursos de Química - Licenciatura, pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Formação de Professores e pelas Resoluções e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica –, destacando-se as seguintes: a) capacidade de atuar no magistério na Educação Básica, analisando e elaborando programas para os últimos anos do ensino fundamental e no ensino médio, utilizando metodologias de ensino variadas e contribuindo para o desenvolvimento intelectual e do interesse científico dos discentes; b) capacidade de organizar e usar recursos para o Ensino de Química tais como laboratórios de Química; escrever e analisar criticamente livros didáticos; saber utilizar e analisar softwares educacionais no ensino de Química; c) visão crítica com relação ao papel social da Ciência e à sua natureza epistemológica, compreendendo o processo histórico-social de sua construção; d) capacidade de incorporação à prática, de resultados da pesquisa em ensino de Química, visando solucionar os problemas relacionados ao processo de ensino e aprendizagem; e) consciência da importância social da profissão como possibilidade de desenvolvimento social e coletivo.
Ainda, cabe enfatizar a busca pela formação proposta em Diretrizes vigentes, atualmente, na Resolução CNE/CP n° 2/2015, das Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial e continuada de professores (BRASIL, 2015), que entende que “a formação de profissionais do magistério deve assegurar a base comum nacional, pautada pela concepção de educação como processo emancipatório e permanente, bem como pelo reconhecimento da especificidade do trabalho docente, que conduz à práxis como expressão da articulação entre teoria e prática e à exigência de que se leve em conta a realidade dos ambientes das instituições educativas da educação básica e da profissão.
O projeto está ligado à formação profissional do Curso, pois estará ligada a componentes curriculares de PCC (Instrumentação para o Ensino de Química; História, Filosofia e Epistemologia da Ciência; e Interação Universidade-Escola) e de Estágio Supervisionado (I, II, III e IV). Além do exposto, atividades específicas podem ser criadas, para além dos créditos previstos nos componentes curriculares, somando carga-horária a discentes do curso, em Atividades complementares.
Segundo o Projeto Pedagógico do Curso (2019): a PCC e seus desdobramentos transcendem a sala de aula da universidade para as realidades do ambiente escolar e da própria educação escolar, devendo compreender a articulação com os conhecimentos, as competências e as habilidades adquiridas nas diversas atividades formativas ao longo do curso de graduação (BRASIL, 2015; UFPEL, 2017,); e o estágio supervisionado é uma atividade específica intrinsecamente articulada com a prática e com as demais atividades de trabalho acadêmico, e visa ao desenvolvimento de competências próprias da atividade profissional de professores, devendo estar previsto no projeto pedagógico do curso, na área de formação e atuação do professor em formação inicial (UFPEL, 2019).
Segundo a Política institucional para Formação de Professores (UFPEL, 2017), compreende-se que a relação entre a teoria e a prática fornece elementos básicos para o desenvolvimento de conhecimentos e de habilidades necessários à docência, tal relação deve ocorrer de forma contínua e concomitante durante a formação docente, ou seja, a “correlação teoria e prática é um movimento contínuo entre saber e fazer na busca de significados na gestão, administração e resolução de situações próprias do ambiente da educação escolar” (BRASIL, 2015, p. 31). Essas acepções relacionam-se a um dos princípios da formação profissional do magistério da Educação Básica o qual expressa que a articulação entre os conhecimentos científicos e didáticos deve estar em consonância com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, complementando o currículo e a formação do profissional (BRASIL, 2015).
A perspectiva é de que sujeitos que constituem a Universidade e a Escola (comunidade) apre(e)ndam com base na interação, no diálogo e no planejamento e na realização de diferentes atividades. As ações articulam o campo do ensino, da pesquisa e da extensão, pois os referenciais são ancorados na concepção da problematização e da dialogicidade, existindo a troca de conhecimento entre os sujeitos que ensinam e os sujeitos que aprendem. Na educação dialógica e problematizadora os mediadores também aprendem sobre o objeto e contexto em estudo, na visão do mundo dos sujeitos, e os sujeitos participantes aprendem à luz das percepções do conhecimento científico (FREIRE, 2001, 2005). Neste caso, o Projeto envolve a atuação da universidade em seguimentos de redes de ensino de Pelotas/RS, a partir das intervenções no meio social, do estudo e planejamento, da reflexão sob as ações, no sentido de que a proposta tenha um ciclo de qualificação permanente dos sujeitos, com base em ações e na pesquisa, o que viabiliza qualificar a complexidade que envolve o campo profissional de professores de Química (MALDANER, 2003; GALIAZZI, 2014).
No cenário deste projeto, entende-se a escola e a universidade como instituições da sociedade, uma construção cultural na qual o estudante se apropria de conhecimentos, subsídios e argumentos (como os que envolvem as Ciências da Natureza e suas Tecnologias) por ela mediados, como ferramenta cultural que busca o seu desenvolvimento, de forma a poder refletir e agir com mais consciência e responsabilidade sobre problemas relacionados à comunidade em que está inserido, emitindo sua opinião a partir de um sistema de valores e de informações, mas dentro de um comprometimento social (SANTOS; SCHNETZLER, 2010, BRASIL, 2006, 2015). Nessa perspectiva, ao invés de um repasse de informações, cabe à escola e à universidade a função social de mediar acessos a e sobre conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade e que contribuam para a análise crítica e a resolução de problemas da realidade dos aprendizes, mediante uma educação dialógica, crítica e transformadora das potencialidades da vida, para melhor (FREIRE, 1996, 2001, 2005).
Na escola, “a apropriação de conhecimento tem a sua razão de ser na sua ligação com necessidades da vida humana e com a transformação da realidade social” (LIBÂNEO, 1994, p. 151). Isso reporta para a importância do professor (da escola e da universidade), envolver-se na compreensão global do processo educativo na sociedade, visto que a sociedade, os contextos sociais, a Ciência, os meios de textualização e comunicação, a função da escola, os conhecimentos e as práticas do professor, modificam-se.
Segundo Freire (2001, p. 31): "a posição normal do homem no mundo, como um ser de ação e de reflexão, é de “ad-mirador” do mundo. [...] capaz de refletir sobre si e sobre a própria atividade que dele se desliga, o homem é capaz de “afastar-se” do mundo para ficar nele e com ele. Somente o homem é capaz de realizar esta operação, de que resulta sua inserção crítica na realidade. “Ad-mirar” a realidade significa objetivá-la, aprendê-la como campo de sua ação e reflexão. Significa penetrá-la, cada vez mais lucidamente, para descobrir as inter-relações verdadeiras dos fatos percebidos." Os sujeitos em inter(ação) entre universidade-escola buscarão “ad-mirar” a realidade, de modo a possibilitar a (trans)formação de sujeitos e contextos. Também, fundamentamo-nos na perspectiva histórico-cultural, em que os conhecimentos não são pensados como prontos e acabados, mas em permanente estado de negociação, tensão, movimentos de (re)criação e (re)interpretação de informações, conceitos e significados, mediante interações com o Outro (VIGOTSKI, 2001, 2007; BAKHTIN, 2009). Cada contexto enriquece e realimenta o outro, mutuamente, orientando e dando a entender modos de pensar e agir no mundo, agregando processos de mobilização, de (re)construção e de aprimoramento de concepções pedagógicas e epistemológicas de professores (MALDANER, 2003), a exemplo daquelas que constituirão as atividades extensionistas deste projeto.
Desse modo, para além de propiciar a inter(ação) dialógica entre universidade e escola (propiciando estudo, planejamento e realização de ações e de reflexões), espera-se contribuir com a formação humana e social dos participantes em atividades extensionistas, considerando questões fundamentais à formação docente e que envolvem, por exemplo: interação, tecnologias de informação e comunicação, metodologias, inovação, linguagem, cognição, direitos humanos, inclusão, respeito à diferença, como às diferentes culturas, às questões de gênero e étnico-raciais (BRASIL, 2012, 2013, 2015, UFPEL, 2019).
Metodologia
De modo geral, a metodologia é ancorada nos princípios que fundamentam as Diretrizes de Formação de Professores de Química e Diretrizes Nacionais da Educação Básica, mediada no planejamento que vai considerar questões particulares a cada componente curricular das PCC e dos Estágios Supervisionados. Nesse processo, haverá troca de conhecimento entre os sujeitos da interlocução universidade-escola, a partir de diferentes contextos sociais, do estudo e do planejamento, das intervenções com intenção pedagógica, da reflexão e da pesquisa sob as ações, no sentido de que a proposta tenha um ciclo de qualificação permanente dos sujeitos.
A metodologia estará atrelada à organização dos componentes curriculares de PCC (Instrumentação para o Ensino de Química; História, Filosofia e Epistemologia da Ciência; e Interação Universidade-Escola) e de Estágio Supervisionado (I, II, III e IV). Além do exposto, atividades específicas podem ser criadas, para além dos créditos previsto nos componentes curriculares, somando carga-horária a discentes do curso, em Atividades complementares. Nesse sentido, o Projeto pode extrapolar os componentes curriculares, ao envolver e articular outros Projetos de ensino, pesquisa e extensão do Curso, de outros cursos de graduação, do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática e o Programa de Pós-Graduação em Química da UFPel.
A perspectiva é de que sujeitos que constituem a Universidade e a Escola (comunidade) apre(e)ndam com base na interação, no diálogo e no planejamento e na realização de diferentes atividades, como: na apropriação de diferentes referenciais teóricos (como referenciais da área da Educação Química, Diretrizes Nacionais, Base Nacional Comum Curricular); na inserção e na reflexão no e sobre o contexto de intervenção, no estudo e interação da realidade de comunidades escolares; no planejamento de ações, a exemplo de oficinas, de cursos de formação, etc., com base no contexto acompanhado e em perspectivas teórico-metodológicas diversificadas; na implementação das ações junto a professores e/ou estudantes da escola, em espaços da escola e/ou universidade; na avaliação das etapas e atividades, com registros, escritas de relatórios, pesquisa, de trabalhos para eventos e/ou e promovendo a socialização no contexto dos componentes curriculares, eventos e/ou outros contextos e grupos sociais.
A metodologia estará atrelada à organização dos componentes curriculares de PCC (Instrumentação para o Ensino de Química; História, Filosofia e Epistemologia da Ciência; e Interação Universidade-Escola) e de Estágio Supervisionado (I, II, III e IV). Além do exposto, atividades específicas podem ser criadas, para além dos créditos previsto nos componentes curriculares, somando carga-horária a discentes do curso, em Atividades complementares. Nesse sentido, o Projeto pode extrapolar os componentes curriculares, ao envolver e articular outros Projetos de ensino, pesquisa e extensão do Curso, de outros cursos de graduação, do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática e o Programa de Pós-Graduação em Química da UFPel.
A perspectiva é de que sujeitos que constituem a Universidade e a Escola (comunidade) apre(e)ndam com base na interação, no diálogo e no planejamento e na realização de diferentes atividades, como: na apropriação de diferentes referenciais teóricos (como referenciais da área da Educação Química, Diretrizes Nacionais, Base Nacional Comum Curricular); na inserção e na reflexão no e sobre o contexto de intervenção, no estudo e interação da realidade de comunidades escolares; no planejamento de ações, a exemplo de oficinas, de cursos de formação, etc., com base no contexto acompanhado e em perspectivas teórico-metodológicas diversificadas; na implementação das ações junto a professores e/ou estudantes da escola, em espaços da escola e/ou universidade; na avaliação das etapas e atividades, com registros, escritas de relatórios, pesquisa, de trabalhos para eventos e/ou e promovendo a socialização no contexto dos componentes curriculares, eventos e/ou outros contextos e grupos sociais.
Indicadores, Metas e Resultados
Indicadores e Metas:
1 . Introduzir e/ou formalizar atividades já desenvolvidas em componentes curriculares na curricularização de extensão do Curso de Licenciatura em Química, atendendo os 10% de extensão no âmbito da formação profissional dos cursos de graduação;
2 . Contribuir com a atividades e ações que busquem complementar a formação inicial de graduandos do Curso de Licenciatura em Química;
3 . Elaborar ações que se articulam com outros Projetos (de Ensino, Pesquisa, Extensão, Pibid, Residência Pedagógica) do Curso e de outros Cursos de graduação e dos Programas de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática e em Química da UFPel;
4 . Ampliar a inserção do Curso de Licenciatura em Química em escolas de Pelotas, trabalhando com situações e demandas provenientes do contexto que engloba as escolas parceiras e o campo de atuação profissional do Curso;
5 . Contribuir com a formação continuada de professores e com a formação de estudantes da educação básica, via ações extensionistas que envolvem a educação, em especial, o ensino de e sobre Ciências/Química;
6 . Contribuir com a formação humana e social dos participantes em atividades extensionistas, considerando questões que envolvem estudos atuais da Educação Química, diretrizes nacionais da educação básica e de formação de professores, Base Nacional Comum Curricular, direitos humanos, inclusão, respeito à diferença, como às diferentes culturas, às questões de gênero e étnico-raciais;
7 . Elaborar diários, relatórios crítico-reflexivos, resumos e/ou trabalhos completos como modo de registro, formação de recursos humanos, e com resultados que expressam a avaliação sobre as atividades extensionistas;
8 . Realizar a socialização das ações de extensão junto aos componentes curriculares, em seminários, eventos ou congressos (a exemplo do Congresso de Extensão da UFPel), desde o primeiro ano de execução de ação e/ou componentes curriculares que contemplam a curricularização da extensão do Projeto.
Resultados esperados:
1) Consolidação de parcerias para realização das atividades de extensão, buscando ampliação de comunidades escolares interessadas em ações do Curso de Licenciatura em Química da UFPel;
2) Realização de inter(ação) entre sujeitos da UFPel (professores, licenciandos) com diferentes escolas de Pelotas;
3) Viabilização do estudo de referenciais teóricos, articuladamente ao planejamento de atividades didático-pedagógicas que viabilizará a execução das ações junto a comunidades universitária, em especial, professores e estudantes das escolas parceiras;
4) Planejamento e execução de atividades, com o aprimoramento e o desenvolvimento de novos estudos e reflexões, na formação humana (pessoal, conceitual, atitudinal e procedimental) dos sujeitos envolvidos (professores e estudantes da escola e da universidade);
5) Contribuição com a formação de professores de Ciências/Química, por exemplo, ao propiciar discussões e reflexões, no e sobre o contexto escolar e universitário, sobre questões como: a linguagem da Ciência, a educação como direito de todos, os processos de mediação didática de conhecimentos químicos escolares, entre outros;
6) Contribuição na formação dos sujeitos com base em situações que permeiam a complexidade do contexto da educação básica, a partir do estudo da realidade, o desenvolvimento e análise de espaços de ensino de Ciências/Química, acompanhando a elaboração de novos conhecimentos, que são permanentes, demandam apropriação, construção e reconstrução de conhecimentos específicos aos professores em formação inicial e continuada e aos estudantes da educação básica;
7) Articulação de ações e de parcerias com outros Projetos do Curso (Extensão, Pesquisa, Ensino, Pibid, Residência Pedagógica) e de outros cursos de graduação, dos Programas de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática e em Química da UFPel, haja vista atividades de divulgação científica e o interesse de inserção desses cursos e programas na comunidade escolar.
8) Realização de diferentes modos de registro e de socialização dos resultados das ações desenvolvidas, seja no âmbito do Curso, nos componentes curriculares ou na escrita de pesquisa trabalhos em eventos e/ou em revistas da área de Ensino e Educação em Ciências/Química.
1 . Introduzir e/ou formalizar atividades já desenvolvidas em componentes curriculares na curricularização de extensão do Curso de Licenciatura em Química, atendendo os 10% de extensão no âmbito da formação profissional dos cursos de graduação;
2 . Contribuir com a atividades e ações que busquem complementar a formação inicial de graduandos do Curso de Licenciatura em Química;
3 . Elaborar ações que se articulam com outros Projetos (de Ensino, Pesquisa, Extensão, Pibid, Residência Pedagógica) do Curso e de outros Cursos de graduação e dos Programas de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática e em Química da UFPel;
4 . Ampliar a inserção do Curso de Licenciatura em Química em escolas de Pelotas, trabalhando com situações e demandas provenientes do contexto que engloba as escolas parceiras e o campo de atuação profissional do Curso;
5 . Contribuir com a formação continuada de professores e com a formação de estudantes da educação básica, via ações extensionistas que envolvem a educação, em especial, o ensino de e sobre Ciências/Química;
6 . Contribuir com a formação humana e social dos participantes em atividades extensionistas, considerando questões que envolvem estudos atuais da Educação Química, diretrizes nacionais da educação básica e de formação de professores, Base Nacional Comum Curricular, direitos humanos, inclusão, respeito à diferença, como às diferentes culturas, às questões de gênero e étnico-raciais;
7 . Elaborar diários, relatórios crítico-reflexivos, resumos e/ou trabalhos completos como modo de registro, formação de recursos humanos, e com resultados que expressam a avaliação sobre as atividades extensionistas;
8 . Realizar a socialização das ações de extensão junto aos componentes curriculares, em seminários, eventos ou congressos (a exemplo do Congresso de Extensão da UFPel), desde o primeiro ano de execução de ação e/ou componentes curriculares que contemplam a curricularização da extensão do Projeto.
Resultados esperados:
1) Consolidação de parcerias para realização das atividades de extensão, buscando ampliação de comunidades escolares interessadas em ações do Curso de Licenciatura em Química da UFPel;
2) Realização de inter(ação) entre sujeitos da UFPel (professores, licenciandos) com diferentes escolas de Pelotas;
3) Viabilização do estudo de referenciais teóricos, articuladamente ao planejamento de atividades didático-pedagógicas que viabilizará a execução das ações junto a comunidades universitária, em especial, professores e estudantes das escolas parceiras;
4) Planejamento e execução de atividades, com o aprimoramento e o desenvolvimento de novos estudos e reflexões, na formação humana (pessoal, conceitual, atitudinal e procedimental) dos sujeitos envolvidos (professores e estudantes da escola e da universidade);
5) Contribuição com a formação de professores de Ciências/Química, por exemplo, ao propiciar discussões e reflexões, no e sobre o contexto escolar e universitário, sobre questões como: a linguagem da Ciência, a educação como direito de todos, os processos de mediação didática de conhecimentos químicos escolares, entre outros;
6) Contribuição na formação dos sujeitos com base em situações que permeiam a complexidade do contexto da educação básica, a partir do estudo da realidade, o desenvolvimento e análise de espaços de ensino de Ciências/Química, acompanhando a elaboração de novos conhecimentos, que são permanentes, demandam apropriação, construção e reconstrução de conhecimentos específicos aos professores em formação inicial e continuada e aos estudantes da educação básica;
7) Articulação de ações e de parcerias com outros Projetos do Curso (Extensão, Pesquisa, Ensino, Pibid, Residência Pedagógica) e de outros cursos de graduação, dos Programas de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática e em Química da UFPel, haja vista atividades de divulgação científica e o interesse de inserção desses cursos e programas na comunidade escolar.
8) Realização de diferentes modos de registro e de socialização dos resultados das ações desenvolvidas, seja no âmbito do Curso, nos componentes curriculares ou na escrita de pesquisa trabalhos em eventos e/ou em revistas da área de Ensino e Educação em Ciências/Química.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALESSANDRO CURY SOARES | 2 | ||
ALZIRA YAMASAKI | 1 | ||
ANDRE RICARDO FAJARDO | 1 | ||
ANDRESSA SOARES BENTO | |||
BRUNA ADRIANE FARY | 2 | ||
BRUNA GABRIELE EICHHOLZ VIEIRA | |||
BRUNO DOS SANTOS PASTORIZA | 3 | ||
CHARLENE BARBOSA DE PAULA | |||
CHARLENE BARBOSA DE PAULA | |||
FABIO ANDRE SANGIOGO | 4 | ||
FERNANDA JARDIM DIAS DA PIEDADE | |||
FERNANDA JARDIM DIAS DA PIEDADE | |||
HENRIQUE PERES DA MOTA | |||
JHONATAS DA SILVA NUNES | |||
JULIÊ SILVEIRA DA COSTA | |||
MAIRA FERREIRA | 1 | ||
MATHEUS DE LIMA RUFINO | |||
MURIEL BELO PEREIRA | |||
NATALI ANTUNES ALVES | |||
Natanna Antunes da Luz | |||
PAOLA BORK ABIB | |||
RAIKA GULARTE DE OLIVEIRA | |||
TAVANE DA SILVA RODRIGUES | |||
THEO LAHORGUE ROSCOFF | |||
VITÓRIA SCHIAVON DA SILVA |