Nome do Projeto
Promovendo Hábitos Saudáveis na Escola
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
01/02/2017 - 31/12/2018
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde
Eixo Temático (Principal - Afim)
Saúde / Educação
Linha de Extensão
Saúde humana
Resumo
O Projeto encontra na promoção da saúde infantil no contexto escolar um elemento redirecionador e potencializador da efetivação das políticas públicas do Ministério da Saúde. O projeto aborda o Aleitamento Materno, os problemas dos hábitos de sucção não nutritiva, bruxismo infantil, respiração bucal e problemas posturais. O projeto também propõe ações ancoradas na educação para a saúde infantil como um todo, as quais são desenvolvidas em parceria com docentes e discentes do curso de enfermagem da UFPel. O público alvo primário do projeto são pré-escolares e escolares, de primeira a 6o séries do ensino fundamental, e o público secundário seus professores, pais ou responsáveis. O projeto atua em comunidades escolares públicas do município de Pelotas. Por sua capilaridade e abrangência, a escola tem sido um aliado importante para a concretização e ações de promoção da saúde, especialmente aquelas voltadas para a criança, de modo a promover o fortalecimento a sua capacidade para a adoção comportamentos e hábitos favoráveis a saúde. O projeto está voltado para a construção de uma cultura da saúde continuada na escola. Suas ações visam implementar estratégias integradas de aproximação com o sistema educacional. Visa incluir no processo também a formação e a qualificação dos professores, na expectativa de que essas estratégias fomentem a adoção de hábitos de vida mais saudáveis e promovam mudanças individuais e organizacionais que possam solidificar esses saberes no dia a dia escolar das crianças. As atividades já desenvolvidas nos anos de 2015 e 2016 atingiram cerca de 2650 crianças/ano. Os alunos bolsistas e voluntários são envolvidos na produção acadêmica com atividades continuadas que visam a integração de Ensino, Pesquisa e Extensão, bem como, são incentivados para participarem de congressos e eventos apresentando trabalhos. A abordagem coletivas de problemas orofaciais crônicos de natureza funcional é feito em equipes multidisciplinares articuladas, proporcionando a participação de profissionais dispostos a enfrentar desafios constantes e a falta de recursos. Atualmente, além das colaborações já citadas, o projeto conta com a parceria das seguintes instituições no município de Pelotas: 1) ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL BIBIANO DE ALMEIDA. 2) ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL NOSSA SENHORA MEDIANEIRA. 3) ESCOLA FUNDAMENTAL SÃO BENEDITO EFSB- INSTITUTO SÃO BENEDITO. 4) INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO ASSIS BRASIL. 5) COLÉGIO ESTADUAL CASSIANO DO NASCIMENTO. 6) INSTITUTO NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO. 7). ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL ONDINA CUNHA. 8) ESCOLA ESTADUAL DR. FRANCISCO SIMÕES. As articulações interdisciplinares e multiprofissionais estão estabelecidas entre docentes, alunos de pós-graduação e alunos de graduação, que articulados, englobam as áreas de Ortodontia, Odontopediatria, Oclusão na Odontologia e áreas do curso de Enfermagem na UFPel. As atividades preventivas geram registros, avaliações e inciativas, que tem sido em obtidas em execuções anteriores, e que continuarão nessa proposta, podem ser usadas como substrato na geração de produtos acadêmicos em pesquisa e publicações acadêmicas.

Objetivo Geral

Implementar ações continuadas de Promoção da Saúde em ambientes escolares com foco na saúde da criança no município de Pelotas.

Justificativa

Muitas inciativas públicas tem sido implementadas para promover a saúde infantil, nesse contexto projetos para prevenção em saúde oral também compõe o processo de promoção de Saúde da Criança. Em razão disso tem ocorrido a diminuição de índices básicos importantes, como a de mortalidade infantil, desnutrição, a ocorrência da cáries dentárias. A alimentação e nutrição adequadas são sem dúvidas requisitos essenciais para o crescimento e desenvolvimento saudável de crianças, mais do que isso, são direitos humanos fundamentais, assim como a ausência de cárie dentária. Sob o ponto de vista da saúde oral a redução da incidência de cárie na população infantil é uma conquista significativa de grande impacto. Contudo, o equilíbrio da saúde infantil e o crescimento e desenvolvimento saudável envolvem um número expressivo necessidades que extrapolam grandemente os parâmetros básicos mencionados. Assim sendo esse projeto está focado na ampliação das metas preventivas, propondo ações de participação ativa no processo de promoção de saúde junto a escolas de forma alinhada e complementar em relação as atuais políticas públicas dirigidas as crianças e à família.
Os comportamentos desfavoráveis a saúde, assim como os hábitos orais deletérios, dependendo da intensidade, frequência e duração, podem provocar diversas alterações bucais importantes e prejudiciais para o desenvolvimento facial e geral da criança. As avaliações dos índices de prevalência de más oclusões na infância demonstram incidência alarmante de problemas ortodônticos. A prevalência de má oclusões e agravos em crianças com idades entre 2 e 6 anos é de cerca de 80%. Sendo que muitos desses problemas poderiam ser prevenidos com as ações previstas no projeto.
As atividades para prevenção dessas más oclusões com uso de técnicas e incentivos que auxiliem, por exemplo a descontinuação dos hábitos de sucção não nutritiva podem ser decisivos para diminuição dos índices de má oclusão na população infantil. Porém, os aparelhos exigem tempo prolongado de tratamento e são normalmente inacessíveis para grande parte da população, por isso a clínica inserida no projeto é uma necessidade irrevogável.
Por outro lado, a implantação de estratégias de educação em saúde são imprescindíveis para a mudança permanente de hábitos indesejados. Nesse contexto, a educação para a saúde e a promoção de saúde prevista no projeto prevê ações cruciais na mudança de comportamento do público infantil e familiares. Os processos educativos e de ensino em saúde visam, dentre outros aspectos, a melhoria das condições gerais de vida e são dirigidas a um grupo diferenciado na população, o público infantil, pois na infância os valores adquiridos estarão presentes nas fases seguintes da vida. Assim sendo, a educação em saúde dentro ou fora da clínica infantil também pode influenciar a comunidade em que as crianças estão inseridas, podendo refletir no aprendizado e atitudes dos integrantes do círculo familiar, e mais que isso, interagindo ativamente com o universo infantil, o que se torna um fator relevante para a ortodontia como área.

Metodologia

1 Delineamento das ações de extensão universitária
O projeto abriga em seu escopo um conjunto de ações dirigidas a concepção e construção criativa de material instrucional seguido de ações continuadas de promoção de saúde junto a escolas do município.

2. As Escolas Atingidas pelas ações
As ações se darão preferencialmente em escolas públicas municipais e estatuais, com abordagem por conveniência segundo que apresentam maiores necessidades sociais, conforme orientações e indicações fornecidas pela secretaria de educação da prefeitura municipal de Pelotas, sendo convidados à participar do processo primeiramente as com maior número de crianças no ensino fundamental e pré-escola. A meta será atingir 8 instituições de ensino no ano de 2017.

3 Constituição das equipes criativas
Os alunos de graduação serão esclarecidos sobre os objetivos do projeto e a relação das ações com a área de foco em promoção de saúde da criança, assim como da importância da motivação e do vínculo afetivo ao projeto para a construção do sucesso nas ações. Os discentes envolvidos serão agrupados em equipes de trabalho, segundo as tarefas a serem desenvolvidas. Cada aluno será designado para fazer parte de sua equipe conforme seu interesse voluntário, priorizando suas afinidades e preferências pessoais em relação ao tipo de atividade, podendo cada aluno participar de mais de uma equipe, segundo sua motivação e disponibilidade. As equipes serão constituídas segundo a natureza dos encargos, que ao serem executados possibilitarão as seguintes realizações:
3.1 Avaliação e seleção de dados para a concepção, segundo as políticas públicas de saúde e qualificação das fontes, de textos e imagens a serem usadas nos materiais instrucionais.
3.2 Solicitação de autorização e auxílio na seleção de escolas junto a secretaria municipal de saúde, seguido de contato com as coordenadorias das escolas para proposição das ações e estabelecimento dos cronogramas, além da monitoração das atividades nas escolas.
3.3 Construção e impressão de Infográficos, folders ou material áudio visual.
3.4 Construção de kits instrucionais, destinados ao uso nas ações do projeto e para uso dos próprios educadores .
3.5 Efetivação das Ações motivacionais nas escolas.
3.6 Avaliação dos Resultados do Projeto.

4 Concepção e construção criativa de material instrucional
Os materiais serão construídos de acordo com uma seleção e concepção prévia de texto e imagens que correspondem às necessidades preventivas dos temas foco da promoção de saúde do projeto. Serão elaborados com materiais escolares disponíveis e bazares e em livrarias, bem como será usado espuma e papelão reciclados. O temas serão elaborados segundo a criatividade das equipes envolvidas e orientados no sentido de tentar sensibilizar e atingir o máximo possível o universo de percepção de fantasia que caracterizam as diversas faixas etárias a que pertencem as crianças atingidas pelas ações de promoções de saúde. infantil de saúde da criança, assim como da importância da motivação e do vínculo afetivo ao projeto para a construção do sucesso nas ações. Os matérias instrucionais serão constituídos dos seguintes itens:
4.1 Infográficos, folders e material áudio visual, diferenciados segundo as conforme as idades das crianças, ou se destinados aos pais, responsáveis, familiares e educadores.
4.2 kits instrucionais com base em recursos lúdicos.

5 As Ações Continuadas de Promoção de Saúde
As ações terão início com reuniões das equipes para o planejamento e o treinamento das atividades a serem realizadas, de modo a garantir nivelamento dos alunos envolvidos e um processo de execução prática homogênea.
O material usado nessas ações irá sofrer revisões pelas demais equipes, havendo necessidade, eventuais reestruturações serão realizadas, do mesmo modo, o cronograma de atividades poderá ser readequado se ocorrem demandas relacionadas aos calendários acadêmicos na universidade ou nas escolas.
A primeira etapa será́ a apresentação do material instrucional para as coordenadorias das instituições parceiras. Esse processo inicial também será́ uma oportunidade para que o material seja confrontado com outras atividades ligadas a educação para promoção de saúde, que já́ estejam eventualmente em desenvolvimento nas instituições, procurando sempre o alinhamento de propostas. Assim como, existindo necessidade, avaliado qualquer conflito de interesse ou incompatibilidade ideológica, relacionada ao seu conteúdo, o qual poderá́ ser readequado antes do inicio da campanha. Em último caso o material poderá ser retirado seletivamente da programação, se esse for o pedido de qualquer uma das instituições parceiras, sendo nesse caso um novo planejamento realizado de forma buscar solução possa ser viabilizada seu andamento sem prejuízo a qualquer instituição ou a meta do projeto. Nesse período também serão determinadas as quantidades necessárias de material instrucional, com base nas estimativas fornecidas pelas instituições e pela secretaria de saúde do município, bem como os recursos institucionais disponíveis para o projeto.
As abordagens serão confeccionadas em 5 formatos, para serem utilizadas conforme disponibilidade e infraestrutura e calendário das instituições, como segue:
5.1 Adequadas para comunicar e motivar crianças com duração de 15 minutos.
5.2 Adequadas para comunicar e motivar crianças e/ou pré-adolescentes com duração de 05 minutos.
5.3 Adequadas para adultos com duração de 5 minutos .
5.4 Especialmente elaboradas para a capacitação de professores, cuidadores e profissionais que atuam diretamente com crianças e seus responsáveis com duração de 20 minutos.
A programação das atividades preventivas será́ determinada conforme as disponibilidades, infraestrutura, número de professores, cuidadores ou profissionais envolvidos na escola alvo, seguindo os dois critérios abaixo relacionados:
5.5 Instituições com anfiteatro ou espaço similar:
Conforme contato prévio e levantamento do número de crianças, as ações preventivas irão ocupar os espaços apropriados para cartazes e avisos nas instituições que possuem espaços para esse fim, sendo necessário serão alocados suportes apropriados. As ações contarão com a participação dos professores envolvidos com pré-escola e escola, para viabilizar que as mesmas tenham condições assistir as palestras em grupos maiores nas datas programadas, assim como receber o material educacional relacionado. Do mesmo modo, cada equipe responsável irá buscar o acesso aos pais ou responsáveis, para que estes sejam estimulados a participar das palestras, e também para que possam receber o material instrucional apropriado e preencher fichas de avaliação.
Será́ disponibilizado para as instituições a opção adicional de realizar programação de ações em datas especiais ou festivas convenientes, nas quais as subequipes possam participar para integrar ações preventivas.
5.6 Instituições sem anfiteatro ou espaço similar:
Será encaminhado para as Escolas parceiras de menor porte o pedido para que seja viabilizada a realização das ações de Promoção de Saúde, mas que não possuem anfiteatros ou similares, a realizarão de uma programação diferenciada que ira viabilizar que as crianças tenham condições assistir as palestras e receber o material educacional relacionado. Serão realizadas palestras curtas, com 5 minutos de duração, turma a turma, para a passagem de informações e a distribuição do material educacional. Do mesmo modo, será́ proporcionando o acesso, indireto e direto, aos pais ou responsáveis em ocasiões oportunas programadas no início de cada ano e será́ solicitado aos mesmos a participação também para o preenchimento de fichas de sintéticas de avaliação.
Nas escolas poderão ser selecionadas datas especiais ou festivas, mais convenientes para eventos coletivos, para que as equipes possam desenvolver ações mais abrangentes reforçando a meta de promoção de saúde.

AVALIAÇÕES

1 Avaliação das Ações
As ações iniciais nas instituições serão precedidas de uma questionário de sondagem a respeito da percepção previa e conhecimento do público alvo sobre os temas a serem abordados, do mesmo modo, após as ações serão novamente realizados questionários finais para avaliação do andamento das metas do Projeto.

2 Avaliação dos discentes
O processo de avaliação dos discentes será realizado primeiramente por equipe, sendo 50% da nota originada em um processo de auto avaliação das mesmas e relatório, em seguida os 50% restantes resultarão da aplicação dos seguintes critérios: interesse, assiduidade, iniciativa e capacidade de trabalhar em equipe, sendo que a atribuição dos mesmos ocorrerá sob a responsabilidade dos docentes participantes. O resultado da média entre a nota da equipe e a nota individual por discente.

Indicadores, Metas e Resultados

1. A meta em resultados pretendida é a cobertura no ano de 2017 de 8 instituições públicas no município de Pelotas com um mínimo de 2000 crianças atingidas pelas ações.

2. Construção criativa de Infográficos, folders ou material de apoio para as 8 instituições públicas no município de Pelotas a serem atingidas pelas ações.

3. Construção criativa de kits instrucionais com base em recursos lúdicos com materiais reciclados destinados ao uso nas ações do projeto.

4. Desenvolvimento efetivo de no mínimo 02 acões diretas com as criancás em cada turma de pré-escola até 5o ou 6o séries (conforme cada escola), por instituição em 2017.

5. Desenvolvimento da "FanPage" em rede social para dar visibilidade e publicidade quanto às ações desenvolvidas no projeto.

6. 02 Publicações e 02 participação em eventos no ano de 2017.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ANA CAROLINA GLUSZEVICZ
ANELISE AZEVEDO HELLWIG
CATIARA TERRA DA COSTA10
DOUVER MICHELON6
FERNANDA GONÇALVES DA SILVA
FERNANDA SRYNCZYK DA SILVA
GIOVANNA RODRIGUES ROGINA DIAS
ISADORA VILAS BOAS CEPEDA
JÚLIA ZUCUNI GUASSO
LETICIA CARNEIRO
LIGIA EDUARDA KOLLING LERMEN
LUIZA SOKOLOVSKY NAPOLEÃO
MARCOS ANTONIO PACCE4
MARIA LUIZA MARINS MENDES DE AVILA
MATEUS COSTA SILVEIRA
NATÁLIA DUMMER ZACHER REINKE
PEDRO MANOEL DO AMARAL BOANOVA
RENATA ULIANA POSSER
STÉFANY RODRIGUES DOS SANTOS
VALESCA DORO DIAS

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