Nome do Projeto
A Matemática na perspectiva da Educação 5.0: acolher, construir conhecimento e transformar
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
25/07/2022 - 25/07/2026
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas
Resumo
Este projeto, com ênfase na pesquisa, tem como objetivo investigar a importância de ensinar e aprender Matemática na perspectiva da Educação 5.0, considerando que essa é uma abordagem educacional ampla, que integra as TD e a IA em contextos onde o estudante é ativo, crítico e reflexivo e seus interesses, dificuldades e potencialidades são considerados, visando o desenvolvimento de competências para viver no século XXI. Para tal, serão desenvolvidas ações de pesquisa, ensino e extensão, através da combinação de diferentes estratégias e metodologias. Todo esse movimento busca repensar espaços formativos em prol de uma efetiva aprendizagem Matemática, seja com os professores em formação inicial ou em formação continuada.

Objetivo Geral

Investigar a importância de ensinar e aprender Matemática na perspectiva da Educação 5.0

Justificativa

A Educação 5.0 é uma abordagem educacional ampla, que integra as TD e a IA em contextos onde o estudante é ativo, crítico e reflexivo e seus interesses, dificuldades e potencialidades são considerados, visando o desenvolvimento de competências para viver no século XXI. Um século ainda mais complexo, incerto, volátil, devido a pandemia da Covid-19 e que tem a Matemática como uma importante ciência, porém, motivo de dificuldade, reprovação, evasão e aversão para alguns.
Como ensinar e aprender está ciência importante e fundamental à vida em Sociedade? Sem a pretensão de responder, mas procurando caminhos destaca-se a Educação 5.0, que é uma evolução da Educação 4.0 e relaciona-se com a Sociedade 5.0. Esse conceito de Sociedade 5.0 é oriundo do Japão e promete colocar as tecnologias em benefício do homem, ou seja, o ser humano está no centro da inovação e da transformação tecnológica. Desse modo, é importante que a tecnologia digital não seja um adereço ou um mero recurso, mas sim potencializadora das aprendizagens (BORBA; SILVA; GADANIDIS, 2015).
A presença das TD na sociedade é um caminho sem volta, impulsionado ainda mais pelos desafios inerentes a pandemia da Covid-19. Desse modo, é importante que os estudantes usem as tecnologias de forma saudável e produtiva, visando o bem de todos, numa sociedade injusta, complexa e desigual. Pensar a Educação 5.0 pressupõe o entendimento de que conhecimentos digitais e tecnológicos são importantes, mas, que é preciso ir além, considerando também, as suas fragilidades, suas potencialidades, seu eu interior (FELCHER; FOLMER, 2021b).
Nessa perspectiva, destaca-se que os processos de ensino e aprendizagem de Matemática precisam ser repensados para além da reprodução e resolução de listas de exercícios. Entende-se a importância de acolher o acadêmico, escutando seus anseios, dificuldades, potencialidades no sentido de integra-lo ao espaço físico, ao grupo, ao curso e a Universidade. A acolhida e a integração são fundamentais, visto que, a permanência dos estudantes é um tema que tem provocado importantes discussões no meio acadêmico, desde muito antes da pandemia.
Sentir-se acolhido, integrado, participando, interagindo, ativo cognitivamente e assim, construindo conhecimento, essencial na Educação 5.0. Rahim (2021) traz que o papel do professor vai muito além de compartilhar conhecimento, é papel desse profissional, ajudar os alunos a se inspirarem, explorarem e descobrirem ideias criativas, encorajá-los a questionarem o conhecimento e os métodos de ensino e alimentar a paixão natural pelo conhecimento. Ainda, acrescenta-se, a importância de o professor acreditar no potencial do estudante e oferecer oportunidades de engajamento, pois para Van de Walle (2009) quando faz sentido os estudantes aprendem e demonstram alegria com o processo.
“A primeira meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas [...]. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores.” (PIAGET, 1982, p. 46). Não basta repetir o que já é feito, não basta fazer o mínimo, não basta ter um certificado ou diploma. É preciso ter qualificação, ser competente, mostrar um diferencial, estar disposto a aprender a aprender com a situação, com os outros, ter autonomia, ser resiliente e empático. E assim se transformar para melhor, colaborando com a transformação do outro, da sociedade em geral, por um mundo melhor para todos. Segundo Moran (2015), é preciso mudar a Educação para mudar o mundo, começando por nós mesmos.

Metodologia

Este projeto terá o envolvimento de acadêmicos dos Cursos de Licenciatura em Matemática Integral e Noturno e professores de Matemática da Educação Básica, trazendo ações que busca acolher, integrar, conhecer, propor, entre outros, na perspectiva de um ensino e aprendizagem da Matemática alinhado à Educação 5.0. Ou seja, um ensino que vai além da reprodução, um ensino que combina tecnologias digitais e metodologia ativas, em prol do desenvolvimento integral do estudante.
O percurso metodológico será traçado a partir de diferentes combinações, as quais relacionam-se com o tipo de ação:
Ações de ensino: serão propostas palestras, gincanas, dinâmicas, rodas de conversa, entre outros.
Ações de pesquisa: metodologia (predominantemente qualitativa), instrumentos de produção de dados (questionário, entrevista, cartas, ...) métodos de análise de dados (teoria fundamentada nos dados), entre outros.
Ações de extensão: formação continuada sobre as tecnologias digitais para professores de Matemática da rede pública, envolvendo teoria e prática, pensada a partir dos conhecimentos dos professores e em prol das suas necessidades e interesses.

Indicadores, Metas e Resultados

A Educação 5,0 é um tema atual, ainda em construção e necessário para o momento que se vive, portanto, alinhar a Matemática a essa abordagem educacional, é no sentido de contribuir para um repensar dos espaços e processos formativos, em prol de um ensino e aprendizagem matemático mais significativo.
Espera-se que os participantes sintam-se acolhidos, (re)integrados e pertencentes a Universidade, permanecendo no curso e construindo conhecimento. Ademais, espera-se que os resultados das pesquisas desenvolvidas sirvam para repensar e melhorar nossas práticas pedagógicas e o curso, favorecendo a construção do conhecimento pelos estudantes.
Também, espera-se que nossas ações contribuam para o desenvolvimento profissional do professor de Matemática da Educação Básica, para que esse possa qualificar sua prática em prol da aprendizagem Matemática, utilizando as tecnologias digitais de modo potencializador da aprendizagem.
Por fim, as publicações oriundas deste projeto além de resultarem em contribuição para a formação dos autores, fornecerá base de informações e dados para pesquisas posteriores.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ALEXANDRE OLIVEIRA JORGE
ALINE DUTRA PEREIRA
AMANDA EISFELD DE OLIVEIRA
ANDRE LUIS ANDREJEW FERREIRA10
ANDRIELI EBLING FANKA DA CUNHA
ANNELISE DO ESPIRITO SANTO FLORES
BETANIA DOMINGUES FURTADO
BRUNA LOPES GOMES
CAMILA PINTO AIRES
CARLA DENIZE OTT FELCHER36
Cláudio José Braga de Bittencourt
DANIELA STEVANIN HOFFMANN20
DANIELLE BARTZ SODRE
DIOGO FRANCO RIOS10
DION GUSTAVO OXLEY LEITE
EDITA MARTINS GOMES
ERIC CARRARD FERREIRA
Ellen Shaiane Treichel Muller
GEILSON DE ALMEIDA SOARES
GLAUCIA POTENZA SOARES20
GLEISSON COUTO DE OLIVEIRA
HELENA DUARTE VILELA
HELENIZE CALDERIPE VELEDA DA SILVA
HYNAIARA VIEIRA BOTELHO
JESSICA PORTO DE MELO
JONATAN EDUARDO MÜNCHOW
José Fernando Ugoski Silveira
KAREN KLUG KRUGER
LARA DILELIO ALVES
LAUANDA DA SILVA FURTADO
LAUREN ALVES DE LIMA
LEONARDO CORREA SABBADO
LETICIA BARROS DIAS SOARES
MAIARA DUARTE TAVARES
MARIA HELENA LOPES AFONSO
MATHEUS NOGUEIRA LOPES
MIGUEL JORGE WEBER
Mariana Junquer gayer Mendes
Marta Cristina Cezar Pozzobon15
NATHALY ALVES PICANCO
NELITIANE SOARES DOS SANTOS
RAUL DOMINGOS NUNES DIAS
SERGIO LUIZ PIEROBOM
SUELEN VIEIRA DA ROSA
TANISE PAULA NOVELLO23
UILLIAM DA FONSECA ESCOUTO
VANIA ESCALANT PEREIRA
WILLIAM LEONARDO PEIXOTO PEREIRA

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