Nome do Projeto
Anatomia humana aplicada ao Curso de Fisioterapia: Interfaces 'Fisiotanatomoclínicas'
Ênfase
Ensino
Data inicial - Data final
30/08/2023 - 31/12/2025
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências da Saúde
Resumo
O projeto de ensino 2069 encontrou o Curso de Fisioterapia da UFPel começando no ano de 2020 e o Ensino Superior em constantes modificações e ampliações tecnológicas, considerando a complexidade das formações dos profissionais da área de saúde. Toda a inspiração no desenvolvimento das atividades do projeto supracitado serviram de base para a continuidade e as interfaces anatomoclínicas aplicadas à Fisioterapia emergiram como constante a ser aprofundada e ainda melhor conduzida. As Ciências Básicas, em que a Anatomia Humana está envolvida, se fundamenta dentro de práticas pedagógicas num contexto pedagógico universitário amplo e contextualizado às vivências docentes. Neste sentido, a contextualização do componente curricular Anatomia Humana aplicado à Fisioterapia destaca espaço oportuno para ser planejado, executado e avaliado em colaboração mútua entre professores e estudantes. Assim, emerge o projeto de ensino que procura integrar estudantes e professores na troca de conhecimentos, ampliando a recontextualização das práticas pedagógicas mais alicerçadas nas vivências profissionais em saúde que estão em formação e que são desenvolvidas socialmente. Nisso, inclui-se a perspectiva anatomoclínica voltada à Fisioterapia : 'Fisiotanatomoclínica'.
Objetivo Geral
Promover o desenvolvimento do componente curricular Anatomia Humana em consonância à perspectiva de formação profissional orientada para o Curso de Fisioterapia da UFPel e/ou Projeto Pedagógico do Curso junto à interface anatomoclínica aplicada à Fisioterapia: interface 'fisiotanatomoclínica'.
Justificativa
A recente criação do Curso de Fisioterapia no ano de 2019 vem ao encontro da ampliação da UFPel e requer o adequado acolhimento das Ciências Básicas, particularmente a Anatomia Humana, no sentido de promover o engajamento docente e discente na formação por meio da aplicabilidade do conhecimento na sua respectiva área de formação. Nesta direação, o componente curricular Anatomia Humana necessita dialogar com as perspectivas curriculares do Curso a fim de qualificar o processo ensino-aprendizagem e as práticas pedagógicas aplicadas à profissão.
A participação junto ao Programa de Monitoria da UFPEL, regulamentado através da Resolução nº 32, de 11 de outubro de 2018, do COCEPE, orientado pela Pró-Reitoria de Ensino, e o desenvolvimento do projeto de ensino e de pesquisa PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E IDENTIDADES PROFISSIONAIS NAS INTERFACES CURRICULARES DO ENSINO DA ANATOMIA HUMANA PARA AS GRADUAÇÕES DA ÁREA DA SAÚDE permitiram amadurecer elementos dos processos de formação, colaborando para evitar maiores taxas de reprovação e de evasão.
Somado a este percurso, o projeto de ensino 2069, denominado 'O componente curricular Anatomia Humana para o Curso de Fisioterapia: diálogos e perspectivas' encontrou o Curso de Fisioterapia da UFPel começando no ano de 2020 e o Ensino Superior em constantes modificações e ampliações tecnológicas, considerando a complexidade das formações dos profissionais da área de saúde. Toda a inspiração no desenvolvimento das atividades do projeto 2069 junto ao Labanatoin serviram de base para a continuidade e as interfaces anatomoclínicas aplicadas à Fisioterapia emergiram como constante a ser aprofundada e ainda melhor conduzida no componente curricular e na formação dos discentes.
A participação junto ao Programa de Monitoria da UFPEL, regulamentado através da Resolução nº 32, de 11 de outubro de 2018, do COCEPE, orientado pela Pró-Reitoria de Ensino, e o desenvolvimento do projeto de ensino e de pesquisa PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E IDENTIDADES PROFISSIONAIS NAS INTERFACES CURRICULARES DO ENSINO DA ANATOMIA HUMANA PARA AS GRADUAÇÕES DA ÁREA DA SAÚDE permitiram amadurecer elementos dos processos de formação, colaborando para evitar maiores taxas de reprovação e de evasão.
Somado a este percurso, o projeto de ensino 2069, denominado 'O componente curricular Anatomia Humana para o Curso de Fisioterapia: diálogos e perspectivas' encontrou o Curso de Fisioterapia da UFPel começando no ano de 2020 e o Ensino Superior em constantes modificações e ampliações tecnológicas, considerando a complexidade das formações dos profissionais da área de saúde. Toda a inspiração no desenvolvimento das atividades do projeto 2069 junto ao Labanatoin serviram de base para a continuidade e as interfaces anatomoclínicas aplicadas à Fisioterapia emergiram como constante a ser aprofundada e ainda melhor conduzida no componente curricular e na formação dos discentes.
Metodologia
A formação de profissionais da área de saúde no Brasil, em nível superior, acontece em diferentes contextos curriculares, com forte tendência à Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), ao ensino clínico e com emersão da proposta de ensino voltada ao Sistema Único de Saúde (SUS) desde o início da graduação (KANG; JORDAN; PORATH, 2009; SANTOS; LEITE, 2011).
A teorização de Basil Bernstein sensibiliza o docente para compreender o dispositivo pedagógico. Com a inspiração da alma investigativa em Bernstein, observou-se que os diálogos cotidianos com os demais colegas docentes do DM inquietam as classificações e os enquadramentos dos discursos reguladores e instrucionais das disciplinas de Anatomia Humana para cada área da saúde. As inquietações se sobrepõem aos anseios pedagógicos de aperfeiçoamento docente e demonstram a necessidade de recontextualizar os dispositivos pedagógicos e o trabalho docente na formação em saúde tendo como base as identidades profissionais de cada área da saúde e as respectivas especificidades curriculares imersas num contexto de mundo globalizado. A necessidade de ter critérios de seleção de materiais didáticos e a possibilidade de elaboração e/ou adequação de referenciais bibliográficos seguros e específicos voltados a cada área profissional com a finalidade da aplicabilidade funcional do conhecimento é uma das intenções que mobilizam o corpo docente da Anatomia Humana. Os para-efeitos deste cenário instigam vários questionamentos: (a) de uma certa forma, será que isto poderia estabilizar os discursos instrucionais e reguladores?; (b) ou, simplesmente, a Anatomia Humana é ministrada para todos os cursos da mesma forma, a morfologia pura?; (c) estas inquietações afetam as práticas pedagógicas?; (d) como a reverberação destas práticas pedagógicas atingem as identidades profissionais e curriculares?; e, (e) como se dará a seleção e a elaboração de materiais bibliográficos em Anatomia Humana para cada especificidade da área de saúde?
Com estas ideias ampliadas em outros projetos de ensino já desenvolvidos, a perspectiva deste projeto de ensino almeja contribuir para organizar os dispositivos pedagógicos da Anatomia Humana em níveis adequados ao currículo e às identidades profissionais porque a morfologia perpassa as mais diferentes áreas da saúde em variantes discursivas unidirecionais e também multidirecionais. Assim, o presente estudo precisará do recurso científico da pesquisa pedagógica para contribuir com o aperfeiçoamento do ensino em Anatomia Humana.
O professor de anatomia Dr. Mario San Martin, durante a explanação sobre os modelos pedagógicos para o ensino em anatomia no Congresso Argentino de Anatomia, denotou que há uma sensação permanente por parte dos docentes que o aluno não estuda. Do outro lado, a participação nas aulas teórico-práticas em Anatomia Humana tem possibilitado um espaço reflexivo ideativo levando a pensar que o ensino da Anatomia tem como recurso o estudante como centro da atenção. Nas atividades da sala de aula em Anatomia Humana aparecem estas divergências, caracterizando cenários dinâmicos e que, em várias instâncias, envolvem as práticas pedagógicas, as interfaces curriculares, as identidades profissionais e os dispositivos pedagógicos. Pode-se perceber que as observações dos estudantes neste contexto obnubilado inquietam a alma desse projeto de ensino. Nesta perspectiva, o adquirente é contemplado também como foco da investigação, percebendo que a reverberação das suas ações são partes integrantes da relação ensino-aprendizagem que se estabelece nas práticas pedagógicas.
Com estas considerações, o projeto de ensino terá como embasamento metodológico o estudo de caso por meio de uma investigação-ação educacional, apresentando caráter qualitativo, exploratório e participante (BOGDAN; BIKLEN, 1994; GIL, 1996; MINAYO et al, 1998; MION, 2002; MELLO, 2005). A imersão enquanto docente nas atividades junto ao Departamento de Morfologia, ao Curso de Fisioterapia e as demais atividades universitárias permitirão perceber mais elementos no campo educacional a fim de qualificar a formação em Fisioterapia que se iniciará no ano de 2020.
A avaliação será construída após o término do projeto, tendo em vista o caráter participante, intervencionista e dialogado com a prática pedagógica em que os participantes do projeto irão desenvolver. Para isso, será utilizado registros em diários de campo, imagens, fotografias, entrevistas abertas e semi-estruturadas utilizando o recurso da informática. Também, pretende-se avaliar a intervenção junto com os estudantes envolvidos, utilizando um questionário fechado sobre as interfaces de aprendizagem desenvolvidas, exploradas e disponíveis para a Anatomia Humana junto à Instituição. As teorizações de Basil Bernstein a cerca do dispositivo pedagógico, o ciclo de análise de políticas de Stephen Ball, as interfaces com as metodologias problematizadoras para a área da saúde e a aproximação da teorização de Ernesto Laclau e a metodologia de análise de imagens serão elementos norteadores para avaliar o projeto de ensino como espaço-tempo curricular de aprendizado. Os diálogos estabelecidos com o Colegiado do Curso de Fisioterapia serão fundamentais para o andamento da investigação-ação educacional, assim como os recursos desenvolvidos até então junto ao projeto 2069.
A teorização de Basil Bernstein sensibiliza o docente para compreender o dispositivo pedagógico. Com a inspiração da alma investigativa em Bernstein, observou-se que os diálogos cotidianos com os demais colegas docentes do DM inquietam as classificações e os enquadramentos dos discursos reguladores e instrucionais das disciplinas de Anatomia Humana para cada área da saúde. As inquietações se sobrepõem aos anseios pedagógicos de aperfeiçoamento docente e demonstram a necessidade de recontextualizar os dispositivos pedagógicos e o trabalho docente na formação em saúde tendo como base as identidades profissionais de cada área da saúde e as respectivas especificidades curriculares imersas num contexto de mundo globalizado. A necessidade de ter critérios de seleção de materiais didáticos e a possibilidade de elaboração e/ou adequação de referenciais bibliográficos seguros e específicos voltados a cada área profissional com a finalidade da aplicabilidade funcional do conhecimento é uma das intenções que mobilizam o corpo docente da Anatomia Humana. Os para-efeitos deste cenário instigam vários questionamentos: (a) de uma certa forma, será que isto poderia estabilizar os discursos instrucionais e reguladores?; (b) ou, simplesmente, a Anatomia Humana é ministrada para todos os cursos da mesma forma, a morfologia pura?; (c) estas inquietações afetam as práticas pedagógicas?; (d) como a reverberação destas práticas pedagógicas atingem as identidades profissionais e curriculares?; e, (e) como se dará a seleção e a elaboração de materiais bibliográficos em Anatomia Humana para cada especificidade da área de saúde?
Com estas ideias ampliadas em outros projetos de ensino já desenvolvidos, a perspectiva deste projeto de ensino almeja contribuir para organizar os dispositivos pedagógicos da Anatomia Humana em níveis adequados ao currículo e às identidades profissionais porque a morfologia perpassa as mais diferentes áreas da saúde em variantes discursivas unidirecionais e também multidirecionais. Assim, o presente estudo precisará do recurso científico da pesquisa pedagógica para contribuir com o aperfeiçoamento do ensino em Anatomia Humana.
O professor de anatomia Dr. Mario San Martin, durante a explanação sobre os modelos pedagógicos para o ensino em anatomia no Congresso Argentino de Anatomia, denotou que há uma sensação permanente por parte dos docentes que o aluno não estuda. Do outro lado, a participação nas aulas teórico-práticas em Anatomia Humana tem possibilitado um espaço reflexivo ideativo levando a pensar que o ensino da Anatomia tem como recurso o estudante como centro da atenção. Nas atividades da sala de aula em Anatomia Humana aparecem estas divergências, caracterizando cenários dinâmicos e que, em várias instâncias, envolvem as práticas pedagógicas, as interfaces curriculares, as identidades profissionais e os dispositivos pedagógicos. Pode-se perceber que as observações dos estudantes neste contexto obnubilado inquietam a alma desse projeto de ensino. Nesta perspectiva, o adquirente é contemplado também como foco da investigação, percebendo que a reverberação das suas ações são partes integrantes da relação ensino-aprendizagem que se estabelece nas práticas pedagógicas.
Com estas considerações, o projeto de ensino terá como embasamento metodológico o estudo de caso por meio de uma investigação-ação educacional, apresentando caráter qualitativo, exploratório e participante (BOGDAN; BIKLEN, 1994; GIL, 1996; MINAYO et al, 1998; MION, 2002; MELLO, 2005). A imersão enquanto docente nas atividades junto ao Departamento de Morfologia, ao Curso de Fisioterapia e as demais atividades universitárias permitirão perceber mais elementos no campo educacional a fim de qualificar a formação em Fisioterapia que se iniciará no ano de 2020.
A avaliação será construída após o término do projeto, tendo em vista o caráter participante, intervencionista e dialogado com a prática pedagógica em que os participantes do projeto irão desenvolver. Para isso, será utilizado registros em diários de campo, imagens, fotografias, entrevistas abertas e semi-estruturadas utilizando o recurso da informática. Também, pretende-se avaliar a intervenção junto com os estudantes envolvidos, utilizando um questionário fechado sobre as interfaces de aprendizagem desenvolvidas, exploradas e disponíveis para a Anatomia Humana junto à Instituição. As teorizações de Basil Bernstein a cerca do dispositivo pedagógico, o ciclo de análise de políticas de Stephen Ball, as interfaces com as metodologias problematizadoras para a área da saúde e a aproximação da teorização de Ernesto Laclau e a metodologia de análise de imagens serão elementos norteadores para avaliar o projeto de ensino como espaço-tempo curricular de aprendizado. Os diálogos estabelecidos com o Colegiado do Curso de Fisioterapia serão fundamentais para o andamento da investigação-ação educacional, assim como os recursos desenvolvidos até então junto ao projeto 2069.
Indicadores, Metas e Resultados
O presente projeto de ensino apresentado pretende contribuir para compreender e aperfeiçoar as práticas pedagógicas da Anatomia Humana contextualizadas ao ensino em Fisioterapia e ao ensino voltado às necessidades de um mundo e de um mercado tecnológico e globalizado.
As interfaces do processo ensino-aprendizagem analisadas nesta intervenção pedagógica durante os semestres letivos respectivos também serão artefatos que contribuirão para o desenvolvimento de materiais didático-pedagógicos voltados à Anatomia Humana aplicada à Fisioterapia, em diálogo com o Laboratório de Ensino Anatomoclínico Interativo (Labanatoin). Assim, as interfaces 'fisiotanatomoclínicas' emergem como aspecto inspirador nessa investigação-ação educacional.
Ademais, pretende-se qualificar o desenvolvimento de abordagens didático-pedagógicas inovadoras e criativas capazes de impactar positivamente o desempenho acadêmico dos discentes do(s) componente(s) curricular(es) atendido(s) pela monitoria. Para isto, a colaboração dos docentes e discentes será fundamental.
As interfaces do processo ensino-aprendizagem analisadas nesta intervenção pedagógica durante os semestres letivos respectivos também serão artefatos que contribuirão para o desenvolvimento de materiais didático-pedagógicos voltados à Anatomia Humana aplicada à Fisioterapia, em diálogo com o Laboratório de Ensino Anatomoclínico Interativo (Labanatoin). Assim, as interfaces 'fisiotanatomoclínicas' emergem como aspecto inspirador nessa investigação-ação educacional.
Ademais, pretende-se qualificar o desenvolvimento de abordagens didático-pedagógicas inovadoras e criativas capazes de impactar positivamente o desempenho acadêmico dos discentes do(s) componente(s) curricular(es) atendido(s) pela monitoria. Para isto, a colaboração dos docentes e discentes será fundamental.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALISSON ANDRE ROBE FONSECA | 2 | ||
ANA PAULA NUNES | 2 | ||
ANDREY DIAS DINIZ | |||
BRUNO SAVIUS SILVEIRA FRANCK | |||
CAREN FERNANDA FURTADO DOS SANTOS | |||
CARLOS ALBERTO ALVES TAVARES | |||
CAROLINE CRESPO DA COSTA | 2 | ||
CELENE MARIA LONGO DA SILVA | 2 | ||
EVEN HERLANY PEREIRA ALVES | 4 | ||
FABIANE MADRUGA TAROUCO | |||
FERNANDA BURLANI NEVES | 6 | ||
FERNANDA NEDEL | 2 | ||
FERNANDA PEGORARO EHLERT | |||
GRACIANO RUAN DA COSTA DE ASSIS | |||
GUSTAVO DE LIMA TESSMANN | |||
ISADORA VALENTE BRAUNER | |||
IZABEL CRISTINA DA SILVA SANES | |||
JANAINA PINTO ACOSTA | |||
JOSEANE JIMENEZ ROJAS | 2 | ||
Juliana Cardoso Porto | |||
LAIS TEIXEIRA ZURCHIMITTEN | |||
LIVIA DA SILVA CORREA | |||
LUIZ FERNANDO MINELLO | 2 | ||
MARCIO OSORIO GUERREIRO | 2 | ||
MARIA CECILIA LOREA LEITE | 2 | ||
MARIA TERESA BICCA DODE | 4 | ||
MARIANA SOARES VALENCA | 2 | ||
Manuela Magalhães Freitas | |||
Mateus Casanova dos Santos | 7 | ||
Michele Santana Ferreira | |||
NATHALIA LIMA NUNES | |||
RAFAEL GRASSI FEHLBERG | |||
RENATO AZEVEDO DE AZEVEDO | 2 | ||
ROSANGELA FERREIRA RODRIGUES | 2 | ||
VINICIUS FAGONDE MACHADO |