Nome do Projeto
Mush based e Plant based: Desenvolvimento e estabilidade de novos produtos.
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
24/10/2024 - 31/10/2026
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Agrárias
Resumo
Mush-based é uma abordagem inovadora e sustentável. É uma proteína de origem de cogumelos comestíveis que vem sendo cada vez mais reconhecida por sua versatilidade e benefícios nutricionais. Derivada de micélios de fungos, o processo de cultivo dessa proteína é sustentável e eficiente, tornando-se uma alternativa promissora para as proteínas tradicionais de origem animal e vegetal. Ela se destaca por ser uma fonte completa de aminoácidos essenciais, fundamentais funções biológicas no corpo humano. Ela contém fibras, vitaminas e minerais, o que a torna uma opção nutricionalmente rica para dietas variadas. Os alimentos plant based são aqueles baseados em vegetais (ervilha, soja, grão de bico, ora-pro- nóbis, etc...) dom objetivo de substituir a proteína da carne utilizando uma tecnologia avançada para transformar vegetais em produtos que se assemelham aos alimentos de origem animal. Esses tipo de alimento possui uma textura e sabor versáteis, permitindo sua utilização em uma ampla variedade de produtos, desde hambúrgueres, nuggets, empanados até suplementos proteicos. Sendo assim esse projeto tem objetivo desenvolver diversos produtos mush based e plant based, bem como sua estabilidade durante sua vida útil. Inicialmente serão elaboradas diferentes formulações de hamburgues, linguiças, empanados entre outros com mush based plante based. Após serão aplicados testes sensoriais para verificar as formulações de maior aceitabilidade. Das formulações de maior aceitabilidade serão realizadas análises físico-químicas, microbiológicas a atividades antioxidantes para caracterizar o produto bem como verificar sua estabilidade durante o armazenamento.

Objetivo Geral

- Desenvolver diferentes produtos alimentícios mush-based e plant-based.
- Elaborar diferentes formulações de produtos mush-based e plant-based.
- Avaliar sensorialmente, através de teste de aceitabilidade e perfil de textura diferentes produtos alimentícios.
- Realizar analises físico-químicas, microbiológicas e sensórias dos produtos de maior aceitabilidade
- Avaliar a estabilidade durante o armazenamento dos produtos de maior aceitabilidade

Justificativa

A proteína mush-based e plant-based vem sendo cada vez mais reconhecida por sua versatilidade e benefícios nutricionais. Além desses são importantes em relação ao impacto ambiental. A busca por proteínas alternativas é crescente, e que o termo plant-based e mush -based está ganhando cada vez mais espaço, pois os consumidores estão se interessando por produtos análogos de carne, devido à sustentabilidade, problemas de saúde, escolhas próprias, como vegetarianos, veganos e flexitarianos.
Um grande desafio das alternativas de carne à base de plantas e base de micélio de fungos é recriar a aparência, textura, sabor desses produtos para que tenham a aceitabilidade semelhante aos dos produtos cárneos pelos consumidores. Sendo assim existe demanda para que sejam criados novos produtos análogos de carne, pois o desenvolvimento de novos produtos acontece diariamente.

Metodologia

Neste projeto serão desenvolvida diferentes formulações de diferentes produtos (hamburguer, nuggets, linguiças) mush-based e plant-based. Em cada etapa será escolhido um produto e testado diferentes formulações. Após será aplicado teste de aceitabilidade sensorial com 50 provadores, não treinados (MACFIE et al., 1989), para atributos de aparência, aroma, sabor e textura. As amostras serão analisadas por meio de uma escala hedônica estruturada de 9 pontos, variando de desgostei muitíssimo (nota 1) a gostei muitíssimo (nota 9) (DUTCOSKI, 2011). Também serão aplicados questões de aceitação global e intenção de compra, utilizando-se uma ficha com dois pontos específicos entre “sim” compraria a amostra e “não” não compraria a amostra, como sugerido por Moskowitz (1994).
Das formulações que tiverem maior aceitabilidade serão realizadas análises caracterização físico-química com relação ao teor de umidade, proteínas, lipídios, fibras, cinzas e carboidratos conforme metodologias descritas na Association of Official Analytical Chemists (AOAC, 2000) também serão realizadas analises de pH, acidez titulável e capacidade de retenção de água (CRA) segundo as Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz (2008). E análise de rendimento na cocção, de acordo com Berry apud Seabra et al. (2002). Também será realizado análise cor o colorímetro Minolta CR-400, o qual determina as coordenadas L*, a* e b*, responsáveis pela luminosidade, pelo teor de vermelho e pelo teor de amarelo, respectivamente (Miltenburg et al., 1992).Conforme os produtos desenvolvidos poderão ser realizados outras análises específicas que sejam adequadas à caracterização daquele produto. Também serão realizadas análise microbiológica de acordo com as exigências da Anvisa (OLIVEIRA et al., 2007; SILVA, 2007).
Da formulação com maior aceitabilidade será realizada a estabilidade (vida de prateleira) durante o armazenamento do produto sendo realizada periodicamente análises físico-químias, sensoriais e microbiológicas conforme especificidade de cada produto. Assim poderá ter uma estimativa da vida de prateleira de cada produto.
Os resultados obtidos nas determinações físico-químicas, microbiológicas, sensoriais serão avaliados estatisticamente, pelo programa Statistica 7.0 através da análise de variância (ANOVA) e teste de Tukey (p < 0,05) para a comparação das médias dos resultados.

Indicadores, Metas e Resultados

- Obter ao menos dez alimentos com potencial para ser caracterizado como novo produto Mush based e Plant based
- Comprovar a viabilidade de processamento e inserção no mercado de novos produtos alimentícios.
- Capacitar no mínimo quatro alunos de graduação na área de desenvolvimento de novos produtos alimentícios.
- Capacitar no mínimo quatro alunos de pós-graduação na área de desenvolvimento de novos produtos alimentícios.
- Divulgar os resultados das pesquisas em pelo menos seis periódicos científicos de repercussão nacional e internacional.
- Levar os resultados obtidos em pelo menos cinco eventos científicos.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
AMANDA JANSEN PALADINI BORGES
Andreia Cirolini
EDUARDA GARCIA SOARES
ELIZANGELA GONÇALVES DE OLIVEIRA1
JOSIANE FREITAS CHIM4
VANESSA PIRES DA ROSA20

Página gerada em 19/01/2025 08:43:00 (consulta levou 0.104944s)