Nome do Projeto
Análise de fitólitos e grãos de amido recuperados em contextos funerários e domésticos escavados no projeto Jê Landscapes of Southern Brazil
Ênfase
PESQUISA
Data inicial - Data final
01/04/2018 - 01/04/2020
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas - Arqueologia - Arqueologia Pré-Histórica
Resumo
Esta pesquisa almeja identificar o uso de recursos vegetais pelos grupos proto-Jê do Sul, comparando a biodiversidade de contextos arqueológicos funerários e domésticos. Para tanto serão extraidos e analisados grãos de amido e fitólitos de sedimentos e de objetos arqueológicos líticos e cerâmicos recuperados nas escavações de sítios arqueológicos funerários e domésticos durante as temporadas de 2014, 2015, 2016 e 2017 do projeto Jê Landscapes of Southern Brazil. Também será ampliada a coleção de referência de fitólitos para o bioma da mata de araucária. Os dados microbotânicos intrassítio complementarão as pesquisas de antracologia e paleoecologia que já vem sendo desenvolvidas pelo projeto, permitindo assim analisar diferentes escalas da paisagem, desde o local até o regional. Esta metodologia permitirá acessar a biodiversidade tanto em áreas reconhecidamente impactadas por atividades humanas, a partir dos dados microbotânicos intrassítio, como também em áreas ditas pristinas, a partir da comparação destes dados com os gerados pelo todo do projeto.
Objetivo Geral
Uma proposta de pesquisa como essa tem diversos objetivos, tanto pessoais como científicos e também, como nesse caso, institucionais. Não há dúvidas de que criação de um laboratório de arqueobotânica nas dependências do Departamento de Antropologia e Arqueologia da UFPEL depende desse passo inicial, com a aquisição de equipamentos como o microscópio solicitado aqui. Na medida em que um volume maior de análises for processado poderemos dar outros passos, como a criação de um laboratório totalmente equipado e especializado nessa abordagem. Por hora, precisamos realizar todos os procedimentos científicos a contento e gerar novos dados a partir da rede de pesquisadores e colaboradores de outros centros e universidades.
Análises arqueológicas de vestígios microbotânicos realizadas aqui e com padrão de qualidade internacional (já que a presente proposta conta com pesquisadores brasileiros com formação no exterior, além de pesquisadores estrangeiros como colaboradores), facilitarão a inclusão dessa abordagem no cotidiano da comunidade arqueológica brasileira e aproximarão mais ainda os projetos de pesquisa da arqueologia brasileira desse campo metodológico. Dessa maneira, tornaremos os enfoques atuais da arqueologia brasileira ainda mais interdisciplinares, pensando mais a respeito da interação das comunidades com o meio ambiente no passado e, em suma, discutindo mais e mais a respeito do que é pristino e do que é natural nas paisagens que hoje conhecemos.
A criação e consolidação de um núcleo de estudos arqueobotânicos no ambiente da graduação e pós-graduação em Antropologia e Arqueologia da UFPEL é também uma maneira de descentralizar a prática dessa abordagem no Brasil, ou seja, realizá-la de maneira intensiva no Rio Grande do Sul, Estado que hoje fica distante dos poucos centros de pesquisa que a realizam no Brasil.
Análises arqueológicas de vestígios microbotânicos realizadas aqui e com padrão de qualidade internacional (já que a presente proposta conta com pesquisadores brasileiros com formação no exterior, além de pesquisadores estrangeiros como colaboradores), facilitarão a inclusão dessa abordagem no cotidiano da comunidade arqueológica brasileira e aproximarão mais ainda os projetos de pesquisa da arqueologia brasileira desse campo metodológico. Dessa maneira, tornaremos os enfoques atuais da arqueologia brasileira ainda mais interdisciplinares, pensando mais a respeito da interação das comunidades com o meio ambiente no passado e, em suma, discutindo mais e mais a respeito do que é pristino e do que é natural nas paisagens que hoje conhecemos.
A criação e consolidação de um núcleo de estudos arqueobotânicos no ambiente da graduação e pós-graduação em Antropologia e Arqueologia da UFPEL é também uma maneira de descentralizar a prática dessa abordagem no Brasil, ou seja, realizá-la de maneira intensiva no Rio Grande do Sul, Estado que hoje fica distante dos poucos centros de pesquisa que a realizam no Brasil.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ANA CAROLINA SPRENGER VALUS | 1 | 01/04/2018 | 01/04/2020 |
FLORA TORRES AREJANO | 1 | 01/04/2018 | 01/04/2020 |
GABRIEL PEREIRA DE OLIVEIRA | 1 | 01/04/2018 | 01/04/2020 |
JORGE LUIZ DE OLIVEIRA VIANA | 1 | 01/04/2018 | 01/04/2020 |
JULIANY DE ABREU CAVALCANTE | 12 | 01/08/2018 | 31/07/2019 |
LUCIANA DA SILVA PEIXOTO | 1 | 01/04/2018 | 01/04/2020 |
RAFAEL GUEDES MILHEIRA | 1 | 01/04/2018 | 01/04/2020 |
TAMARA OLIVEIRA SILVA | 1 | 01/04/2018 | 01/04/2020 |
THIAGO SEVILHANO PUGLIERI | 1 | 01/04/2018 | 01/04/2020 |
Fontes Financiadoras
Sigla / Nome | Valor | Administrador |
---|---|---|
FAPERGS (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul) | R$ 16.500,00 |