Nome do Projeto
Projeto de Permanência e Qualidade Acadêmica do Curso de Bacharelado em Museologia
Ênfase
Ensino
Data inicial - Data final
26/06/2023 - 26/06/2025
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Sociais Aplicadas
Resumo
Na atualidade, os indicadores acadêmicos gerais da UFPel, bem como os específicos do Curso, apontam a necessidade de atenção à complexidade de fatores que, em escala e proporções diversas, têm levado a dificuldades também múltiplas, dentre as mais evidentes e perigosas, a que se refere à relação permanência-evasão dos estudantes. Dessa maneira, este projeto intenta estabelecer ações institucionais voltadas à mitigação das fragilidades e à potencialização das fortalezas do Curso.
Objetivo Geral
Implementar ações que visam a melhoria da qualidade acadêmica do Curso, com especial atenção aos fatores que têm resultado em evasão, de modo a propiciar a reversão deste e demais fatores desfavoráveis.
Justificativa
Segundo dados fornecidos pela PRE, resultantes dos trabalhos do Programa de Permanência e Qualidade Acadêmica, indicadores como inscrições no SISU; ocupação de vagas; alunos vinculados; trancamentos, cancelamentos e desligamentos; turnos de oferta; retenção, evasão e diplomação, corroboram a premência de ações institucionais voltadas à mitigação das nossas fragilidades e à potencialização das nossas fortalezas.
No que concerne ao Curso de Museologia, neste contexto, alguns dados são especialmente importantes: entre 2015 e 2019 a taxa de ocupação pelo SISU foi de 76%, numa média de 89,1% do ICH; e de 12,5% de ocupação via PAVE, sendo a média do ICH de 37,9%. No que tange à evasão, em 2019 o percentual foi de 62%, sendo um total de 70% considerando a janela entre 2014 e 2019. Entre 2014 e 2016 a taxa de diplomados foi de 24%, sendo os evadidos 65% e os vinculados 11%.
Percebe-se que são percentuais que não destoam das médias da própria UFPel, assim como estas também não contrastam com os índices gerais referentes ao acesso e permanência à universidade pública no país. Assim considerando, justifica-se a criação deste projeto de ensino, de caráter institucional (ou seja, do Curso e não apenas do seu coordenador) e com vinculação a instâncias ampliadas de enfrentamento aos horizontes de refreamento do potencial de inserção, interrelação e desenvolvimento - em sentido diverso e irrestrito - da sociedade brasileira.
No que concerne ao Curso de Museologia, neste contexto, alguns dados são especialmente importantes: entre 2015 e 2019 a taxa de ocupação pelo SISU foi de 76%, numa média de 89,1% do ICH; e de 12,5% de ocupação via PAVE, sendo a média do ICH de 37,9%. No que tange à evasão, em 2019 o percentual foi de 62%, sendo um total de 70% considerando a janela entre 2014 e 2019. Entre 2014 e 2016 a taxa de diplomados foi de 24%, sendo os evadidos 65% e os vinculados 11%.
Percebe-se que são percentuais que não destoam das médias da própria UFPel, assim como estas também não contrastam com os índices gerais referentes ao acesso e permanência à universidade pública no país. Assim considerando, justifica-se a criação deste projeto de ensino, de caráter institucional (ou seja, do Curso e não apenas do seu coordenador) e com vinculação a instâncias ampliadas de enfrentamento aos horizontes de refreamento do potencial de inserção, interrelação e desenvolvimento - em sentido diverso e irrestrito - da sociedade brasileira.
Metodologia
Considerando o fundamental engajamento da coletividade de docentes, alunos e servidora técnico-administrativa do Curso, de modo a refletir num trabalho coletivo e com a identidade da nossa comunidade, a metodologia do projeto prevê abarcar as seguintes questões:
- o estabelecimento de uma política de autoavaliação periódica e constante;
- a concentração das ofertas de disciplinas em um único turno, tanto quanto possível for, uma vez que muitas delas são de responsabilidade de diferentes departamentos e unidades da UFPel;
- estabelecer uma política de tutoria, especialmente voltada ao acompanhamento de alunos ingressantes ou que estejam nas fases iniciais do Curso;
- consolidar uma política de mapeamento das necessidade de acompanhamento pedagógico e/ou psicológico, aprofundando o diálogo com os diversos setores responsáveis da Universidade - seja os da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), ou vinculados à Coordenação de Diversidade e Inclusão (CODIn), por exemplo -, bem como integrar o Grupo de Interlocução Pedagógica (GIP);
- fomentar a mobilidade acadêmica;
- ampliar e qualificar os meios e rotinas de acompanhamento de egressos;
- mapear disciplinas ofertadas pelos mais diversos cursos da UFPel que possam resguardar equivalência com as do nosso Curso;
- permanecer participando regularmente das Mostras de Cursos de Graduação;
- continuar promovendo a semana de acolhimento de novos alunos, que já é uma tradição do Curso de Museologia;
- incentivar e propiciar condições para a realização contínua da JOMU - Jornada Acadêmica da Museologia, como um evento anual de que gere impacto e visibilidade ao Curso;
- seguir e aprofundar as ações de dinamização da presença do curso das redes digitais, por meio do projeto institucional de ensino, já em andamento, voltado à gestão da informação e comunicação do Curso;
- reforçar mecanismos previstos no PPC direcionados ao estabelecimento de uma política própria de diversidade;
- estabelecer uma rotina de reuniões pedagógicas imersivas;
- estudar as possibilidades de criação de uma empresa júnior e um Programa de Educação Tutorial (PET) no âmbito do Curso;
- avaliar a possibilidade da criação de uma revista ou um boletim discente, sob administração do centro acadêmico (CAMU);
- oferecer, periodicamente e em parceria com o CLC, oficinas de leitura e escrita acadêmica, que podem ser em torno de um autor escolhido;
- fortalecer parceria com o Colégio Municipal Pelotense e potencialmente com outras instituições do ensino básico.
- o estabelecimento de uma política de autoavaliação periódica e constante;
- a concentração das ofertas de disciplinas em um único turno, tanto quanto possível for, uma vez que muitas delas são de responsabilidade de diferentes departamentos e unidades da UFPel;
- estabelecer uma política de tutoria, especialmente voltada ao acompanhamento de alunos ingressantes ou que estejam nas fases iniciais do Curso;
- consolidar uma política de mapeamento das necessidade de acompanhamento pedagógico e/ou psicológico, aprofundando o diálogo com os diversos setores responsáveis da Universidade - seja os da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), ou vinculados à Coordenação de Diversidade e Inclusão (CODIn), por exemplo -, bem como integrar o Grupo de Interlocução Pedagógica (GIP);
- fomentar a mobilidade acadêmica;
- ampliar e qualificar os meios e rotinas de acompanhamento de egressos;
- mapear disciplinas ofertadas pelos mais diversos cursos da UFPel que possam resguardar equivalência com as do nosso Curso;
- permanecer participando regularmente das Mostras de Cursos de Graduação;
- continuar promovendo a semana de acolhimento de novos alunos, que já é uma tradição do Curso de Museologia;
- incentivar e propiciar condições para a realização contínua da JOMU - Jornada Acadêmica da Museologia, como um evento anual de que gere impacto e visibilidade ao Curso;
- seguir e aprofundar as ações de dinamização da presença do curso das redes digitais, por meio do projeto institucional de ensino, já em andamento, voltado à gestão da informação e comunicação do Curso;
- reforçar mecanismos previstos no PPC direcionados ao estabelecimento de uma política própria de diversidade;
- estabelecer uma rotina de reuniões pedagógicas imersivas;
- estudar as possibilidades de criação de uma empresa júnior e um Programa de Educação Tutorial (PET) no âmbito do Curso;
- avaliar a possibilidade da criação de uma revista ou um boletim discente, sob administração do centro acadêmico (CAMU);
- oferecer, periodicamente e em parceria com o CLC, oficinas de leitura e escrita acadêmica, que podem ser em torno de um autor escolhido;
- fortalecer parceria com o Colégio Municipal Pelotense e potencialmente com outras instituições do ensino básico.
Indicadores, Metas e Resultados
Considerando ponto-a-ponto o arcabouço metodológico descrito acima, prevê-se como principais resultados:
- uma visão clara e instrumental acerca da realidade do Curso, por meio da identificação de suas principais fragilidades e fortalezas;
- ampliação da procura pelo Curso, e das possibilidades de permanência e integralização, dentro do prazo mínimo regulamentar;
- inserção segura e orientada dos alunos, possibilitando seu envolvimento mais profundo na rotina acadêmica, incluindo a participação em projetos, a produção científica, a organização e participação em eventos e demais atividades;
- atenção apropriada à multiplicidade de necessidades próprias de um corpo discente igualmente múltiplo e diverso;
- possibilidade de formação mais rica e plena de experiências, para além dos limites da nossa universidade;
- estreitamento do diálogo e da parceria com profissionais que tem a contribuir na compreensão dos fatores que levam ao sucesso na carreira;
- disponibilização de um quadro de componentes curriculares mais ampliado, atrativo e diversificado à formação dos alunos;
- ampliação da visibilidade, especialmente através do contato direto com estudantes do ensino médio, considerando-os potencias estudantes do Curso;
- acolhimento institucional e humano dos ingressantes, fator que vem sendo determinante para sua permanência no Curso;
- capacidade e segurança, por parte dos estudantes, de se reconhecerem como sujeitos, em um processo coletivo, de sua própria trajetória pedagógico-formativa; além do fortalecimento da identidade e da visibilidade interna e externa do Curso;
- ampliação do alcance do Curso por meio de sua otimização info-comunicacional;
- acolhimento, acessibilidade e inclusão total de pessoas LGBTQIA+, negros, quilombolas, indígenas, mulheres, pessoas com deficiência, e demais sujeitos que marcam nossa diversidade social em termos de gênero e sexualidade, etnia, tradições culturais e vulnerabilidade socioeconômica;
- debate, avaliação e planejamento de perspectivas sobre ensino-aprendizagem, com vistas ao estabelecimento claro das prioridades, presentes e futuras, do Curso;
- construção de oportunidades de estágio, emprego, atividades, projetos e editais, auxiliando os alunos em seu percurso formativo, de maneira que eles possam ser, tanto quanto possível, coprotagonistas deste processo;
- incentivo à produção e a imersão crítico-reflexiva dos dicentes;
- combate à carência e dificuldades dos estudantes em relação à escrita acadêmica;
- divulgação dos projetos e ações do Curso, além de parceria na iniciação de estudantes do ensino médio com temas relativos aos museus, à memória social e ao patrimônio cultural.
- uma visão clara e instrumental acerca da realidade do Curso, por meio da identificação de suas principais fragilidades e fortalezas;
- ampliação da procura pelo Curso, e das possibilidades de permanência e integralização, dentro do prazo mínimo regulamentar;
- inserção segura e orientada dos alunos, possibilitando seu envolvimento mais profundo na rotina acadêmica, incluindo a participação em projetos, a produção científica, a organização e participação em eventos e demais atividades;
- atenção apropriada à multiplicidade de necessidades próprias de um corpo discente igualmente múltiplo e diverso;
- possibilidade de formação mais rica e plena de experiências, para além dos limites da nossa universidade;
- estreitamento do diálogo e da parceria com profissionais que tem a contribuir na compreensão dos fatores que levam ao sucesso na carreira;
- disponibilização de um quadro de componentes curriculares mais ampliado, atrativo e diversificado à formação dos alunos;
- ampliação da visibilidade, especialmente através do contato direto com estudantes do ensino médio, considerando-os potencias estudantes do Curso;
- acolhimento institucional e humano dos ingressantes, fator que vem sendo determinante para sua permanência no Curso;
- capacidade e segurança, por parte dos estudantes, de se reconhecerem como sujeitos, em um processo coletivo, de sua própria trajetória pedagógico-formativa; além do fortalecimento da identidade e da visibilidade interna e externa do Curso;
- ampliação do alcance do Curso por meio de sua otimização info-comunicacional;
- acolhimento, acessibilidade e inclusão total de pessoas LGBTQIA+, negros, quilombolas, indígenas, mulheres, pessoas com deficiência, e demais sujeitos que marcam nossa diversidade social em termos de gênero e sexualidade, etnia, tradições culturais e vulnerabilidade socioeconômica;
- debate, avaliação e planejamento de perspectivas sobre ensino-aprendizagem, com vistas ao estabelecimento claro das prioridades, presentes e futuras, do Curso;
- construção de oportunidades de estágio, emprego, atividades, projetos e editais, auxiliando os alunos em seu percurso formativo, de maneira que eles possam ser, tanto quanto possível, coprotagonistas deste processo;
- incentivo à produção e a imersão crítico-reflexiva dos dicentes;
- combate à carência e dificuldades dos estudantes em relação à escrita acadêmica;
- divulgação dos projetos e ações do Curso, além de parceria na iniciação de estudantes do ensino médio com temas relativos aos museus, à memória social e ao patrimônio cultural.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
CARLA RODRIGUES GASTAUD | 5 | ||
CLÁUDIA ABRAÃO DOS SANTOS CELENTE | |||
DANIEL MAURICIO VIANA DE SOUZA | 14 | ||
DIEGO LEMOS RIBEIRO | 8 | ||
ISADORA COSTA OLIVEIRA | |||
JOAO PEDRO PECCINI RODRIGUES | |||
JOSÉ PAULO SIEFERT BRAHM | 5 | ||
JULIANO OLIVEIRA DA SILVA | |||
Juliane Conceição Primon Serres | 7 | ||
LECENIR DINIZ DOS SANTOS | 3 | ||
MARTA CALDEIRA PACIOS | |||
NICÓLLY AYRES DA SILVA | |||
NORIS MARA PACHECO MARTINS LEAL | 4 | ||
PEDRO LUIS MACHADO SANCHES | 4 | ||
RAFAEL DE OLIVEIRA MACEDO | |||
RENAN MARQUES AZEVEDO DA MATA | |||
RITA JULIANA SOARES POLONI | 7 | ||
SARAH MAGGITTI SILVA | 5 | ||
Valéria Borges |