Nome do Projeto
Ações de Comunicação do Museu do Doce da UFPel
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
30/06/2023 - 30/06/2027
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Sociais Aplicadas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Cultura / Comunicação
Linha de Extensão
Patrimônio cultural, histórico e natural
Resumo
Este projeto destina-se a organizar as ações de comunicação do Museu do Doce da UFPel. Tendo em vista que a função social dos museus universitários é produzir e comunicar conhecimento ciêntifico, precisamos cada vez mais aumentar as ações de extensão destinadas a troca constante
Objetivo Geral
Desenvolver atividades de comunicação para o Museu do Doce da UFPel
Justificativa
O museu do doce é uma conquista da comunidade doceira de Pelotas, foi criado através da portaria do reitor 1.930 de 30 de dezembro de 2011, tem por missão salvaguardar os saberes e fazeres da tradição doceira de Pelotas e região, bem como, a pesquisa e comunicação desse patrimônio
Esta instituição é uma conquista da comunidade doceira que através de negociação realizada com a Secretaria Municipal de Cultura e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) que definiu como sede para esta nova instituição a Casa situada na Praça Cel Pedro Osório, 08, centro histórico da cidade de Pelotas. O Casarão, provavelmente, foi projetado e construído pelo arquiteto italiano José Izella Merotti, em 1878, para servir como residência para a família do Conselheiro Francisco Antunes Maciel (segundo Barão de Cacequi e Conselheiro do Império). Entre os anos de 1950 e 1973, a edificação serviu como sede do Quartel General da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada de Pelotas. Depois deste período foi ocupado por diversos órgãos públicos municipais.
O referido imóvel foi adquirido pela UFPel, em 2006, que assumiu o compromisso de organizar junto com a comunidade doceira este espaço cultural. Através de projeto financiado pelo MEC, a universidade restaurou o prédio que foi entregue à comunidade em maio de 2013 e, desde então, sedia o Museu do Doce que promove atividades de educação para o patrimônio (com visitas guiadas e oficinas que discutem e comunicam sobre o patrimônio edificado, o processo de restauro e sobre o doce como patrimônio imaterial). Em 2015 será inaugurada sua exposição de longa duração, com as origens e o desenvolvimento da produção do doce em Pelotas .
Como um museu universitário, o Museu do Doce coloca-se como um instrumento norteador do saber /fazer acadêmico que tem como eixo a indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão. A implantação e a organização do Museu do Doce da Universidade Federal de Pelotas partem dos estudos realizados pela equipe de professores que organizou, a partir da metodologia do Inventário Nacional de Referências Culturais – INRC, a pesquisa sobre esta tradição pelotense.
A ideia de Pelotas como um polo de produção de doces encontra explicações históricas que, em conjunto com outros elementos, ajudam a compreender a origem dessa atividade. As boas maneiras, os hábitos e costumes cultivados no interior dos sobrados, por ocasião das diversas festividades e dos saraus acabaram por atingir uma importância fundamental na sociedade pelotense. Segundo Mazzucchi na origem, os doces finos estavam associados à cultura familiar de determinada classe social, à elite local dos finais do séc. XIX e início do séc. XX.
Na dinâmica de transformação cultural, no processo de reelaboração de sentido, O doce de Pelotas, na dinâmica de transformação cultural, no processo de reelaboração de sentido, assume o significado de bem cultural com essa designação de doce de pelotas. Com isso, podemos afirmar que o objeto do museu permite discutir amplas dimensões da cidade, circularidade de saberes entre diferentes classes sociais e consequente transformação no modo de fazer e a contribuição da etnia negra, além de outros grupos étnicos, para a dinâmica da tradição doceira em Pelotas. Assim, entre tantos outros temas, questões de gênero, de classes e de etnia permitem uma ampla análise da cidade.
O primeiro objeto do Museu é a casa onde encontra-se a sede. O Casarão 8 da Praça Cel Pedro Osório – Centro Histórico - faz parte do conjunto arquitetônico tombado em 1977 pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional (IPHAN). A arquitetura dos prédios de nº 2, 6 e 8 diferenciou- se do núcleo inicial de origem portuguesa, por utilizar projetos, materiais e elementos decorativos importados da Europa. O de nº 8 possui destaque pela complexidade de suas características arquitetônicas - a moradia foi construída com uma técnica muito apurada e requintada - o forro em gesso italiano feito à mão livre, com espátula, ainda, tem destaque na obra a riqueza de elementos arquitetônicos da fachada com ornatos em estuque, balaústres e estátuas em faiança.
Em consonância com os princípios do Inventário Nacional de Referências Culturais e da Convenção de 2003 da UNESCO, buscamos traduzir num espaço museal aquilo que o doce representa para a comunidade, logo, inserir esses atores sociais diretamente vinculados ao fazer doceiro à proposta que ora apresentamos, foi condição essencial para pensar essa exposição e também o museu.
A ideia central é de, através da patrimonialização do saber fazer doceiro, dinamizar economia de traços solidários, agir na recuperação e positivação de uma identidade pelotense e fomentar a inclusão de diferentes segmentos sociais no processo de musealização de um bem cultural que transita no interior dessa sociedade, justificando-se assim ações de comunicação na instituição.
Esta instituição é uma conquista da comunidade doceira que através de negociação realizada com a Secretaria Municipal de Cultura e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) que definiu como sede para esta nova instituição a Casa situada na Praça Cel Pedro Osório, 08, centro histórico da cidade de Pelotas. O Casarão, provavelmente, foi projetado e construído pelo arquiteto italiano José Izella Merotti, em 1878, para servir como residência para a família do Conselheiro Francisco Antunes Maciel (segundo Barão de Cacequi e Conselheiro do Império). Entre os anos de 1950 e 1973, a edificação serviu como sede do Quartel General da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada de Pelotas. Depois deste período foi ocupado por diversos órgãos públicos municipais.
O referido imóvel foi adquirido pela UFPel, em 2006, que assumiu o compromisso de organizar junto com a comunidade doceira este espaço cultural. Através de projeto financiado pelo MEC, a universidade restaurou o prédio que foi entregue à comunidade em maio de 2013 e, desde então, sedia o Museu do Doce que promove atividades de educação para o patrimônio (com visitas guiadas e oficinas que discutem e comunicam sobre o patrimônio edificado, o processo de restauro e sobre o doce como patrimônio imaterial). Em 2015 será inaugurada sua exposição de longa duração, com as origens e o desenvolvimento da produção do doce em Pelotas .
Como um museu universitário, o Museu do Doce coloca-se como um instrumento norteador do saber /fazer acadêmico que tem como eixo a indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão. A implantação e a organização do Museu do Doce da Universidade Federal de Pelotas partem dos estudos realizados pela equipe de professores que organizou, a partir da metodologia do Inventário Nacional de Referências Culturais – INRC, a pesquisa sobre esta tradição pelotense.
A ideia de Pelotas como um polo de produção de doces encontra explicações históricas que, em conjunto com outros elementos, ajudam a compreender a origem dessa atividade. As boas maneiras, os hábitos e costumes cultivados no interior dos sobrados, por ocasião das diversas festividades e dos saraus acabaram por atingir uma importância fundamental na sociedade pelotense. Segundo Mazzucchi na origem, os doces finos estavam associados à cultura familiar de determinada classe social, à elite local dos finais do séc. XIX e início do séc. XX.
Na dinâmica de transformação cultural, no processo de reelaboração de sentido, O doce de Pelotas, na dinâmica de transformação cultural, no processo de reelaboração de sentido, assume o significado de bem cultural com essa designação de doce de pelotas. Com isso, podemos afirmar que o objeto do museu permite discutir amplas dimensões da cidade, circularidade de saberes entre diferentes classes sociais e consequente transformação no modo de fazer e a contribuição da etnia negra, além de outros grupos étnicos, para a dinâmica da tradição doceira em Pelotas. Assim, entre tantos outros temas, questões de gênero, de classes e de etnia permitem uma ampla análise da cidade.
O primeiro objeto do Museu é a casa onde encontra-se a sede. O Casarão 8 da Praça Cel Pedro Osório – Centro Histórico - faz parte do conjunto arquitetônico tombado em 1977 pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional (IPHAN). A arquitetura dos prédios de nº 2, 6 e 8 diferenciou- se do núcleo inicial de origem portuguesa, por utilizar projetos, materiais e elementos decorativos importados da Europa. O de nº 8 possui destaque pela complexidade de suas características arquitetônicas - a moradia foi construída com uma técnica muito apurada e requintada - o forro em gesso italiano feito à mão livre, com espátula, ainda, tem destaque na obra a riqueza de elementos arquitetônicos da fachada com ornatos em estuque, balaústres e estátuas em faiança.
Em consonância com os princípios do Inventário Nacional de Referências Culturais e da Convenção de 2003 da UNESCO, buscamos traduzir num espaço museal aquilo que o doce representa para a comunidade, logo, inserir esses atores sociais diretamente vinculados ao fazer doceiro à proposta que ora apresentamos, foi condição essencial para pensar essa exposição e também o museu.
A ideia central é de, através da patrimonialização do saber fazer doceiro, dinamizar economia de traços solidários, agir na recuperação e positivação de uma identidade pelotense e fomentar a inclusão de diferentes segmentos sociais no processo de musealização de um bem cultural que transita no interior dessa sociedade, justificando-se assim ações de comunicação na instituição.
Metodologia
Em parceria com a equipe do Museu e docentes e discentes participantes de atividades na instituição planejar em conjunto atividades de comunicação em museus como publicações, palestras, eventos culturais em geral, organização de exposições entre outras.
Indicadores, Metas e Resultados
Indicadores de verificação:
• número de turistas atendidos na exposição;
• número escolas atendidas;
• opinião dos usuários da instituição, através de pesquisa;
• opinião dos colaboradores, através de pesquisa;
Metas:
- Aumentar a comunicação com o público externo;
- desenvolver novas atividades na instituição;
- Proporcionar melhores condições de trabalho para os alunos da UFPel nos projetos do Museu
Resultado esperado:
melhorar a comunicação do Museu do Doce através de ações extensionistas
• número de turistas atendidos na exposição;
• número escolas atendidas;
• opinião dos usuários da instituição, através de pesquisa;
• opinião dos colaboradores, através de pesquisa;
Metas:
- Aumentar a comunicação com o público externo;
- desenvolver novas atividades na instituição;
- Proporcionar melhores condições de trabalho para os alunos da UFPel nos projetos do Museu
Resultado esperado:
melhorar a comunicação do Museu do Doce através de ações extensionistas
Equipe do Projeto
| Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
|---|---|---|---|
| ADRIANE BORDA ALMEIDA DA SILVA | 16 | ||
| ALESSANDRA SAMARA BERNARDINO DOS SANTOS | |||
| ANA LAURA SIQUEIRA FOLTRAN | |||
| ANA MARIA LACAU DE MACEDO | |||
| ANDRIELY BEATRIZ SILVA DA SILVA | |||
| ANNELISE COSTA MONTONE | 83 | ||
| ANTONIO LUCIANO DA SILVA JÚNIOR | |||
| ANTONIO LUCIANO DA SILVA JÚNIOR | |||
| ARTHUR GAUTERIO MENDES | |||
| BETTINA BIANCA KICH | |||
| BIANCA ALBUQUERQUE VEIGA | |||
| BRUNA FRIO COSTA | |||
| BRUNA FRIO COSTA | 60 | ||
| CAMILA MARTINELI COSTA | |||
| CAREN RAMOS RODRIGUES | |||
| CARLA GIOVANA GONÇALVES MALGUEIRO | |||
| CARLA RODRIGUES GASTAUD | 18 | ||
| CLÁUDIA ABRAÃO DOS SANTOS CELENTE | |||
| DIEGO ANDREOLI BOTEFUR | |||
| EDUARDA CARDOSO ETHUR | |||
| EMILY SOUZA DA COSTA | |||
| ESTER TEIXEIRA GONÇALVES | |||
| FABIO GALLI ALVES | 4 | ||
| FERNANDA RIBEIRO DE AVILA | |||
| GILBERTO LUÍS DA SILVA CARVALHO | 11 | ||
| GIOVANA SCHIAVON BARREIRA | |||
| HILLARY PEREIRA VALERO | |||
| ISABELA NUNES BRIM | |||
| ISABELLA AMARAL CAMPAGNOLLO | |||
| ISADORA COSTA OLIVEIRA | |||
| ISADORA LEBEDEFF CAMARGO | |||
| IURI MORAES BRAHM | |||
| IZABELLA CRISTINA DE OLIVEIRA CAVALCANTE | |||
| JOAO CARLOS DE ARAUJO CUNHA | |||
| JOYCE FREITAS SOUSA | |||
| JULIA BANDEIRA VAZ | |||
| JULIANO OLIVEIRA DA SILVA | |||
| KELI CRISTINA SCOLARI | 4 | ||
| KEVIN PEREIRA SA | |||
| LAURINDO WIGANDO POERNER | |||
| LEANDRO FREITAS PEREIRA | |||
| LUCAS DE SOUZA MACHADO | |||
| LUCAS SOUZA BECKER | |||
| LUIZA ROSA CARDOSO | |||
| MARIA ANTONIETA DALL IGNA | |||
| MARIA INACIA ROSA | |||
| MARTA CALDEIRA PACIOS | |||
| MIRIEL PERES TORRES | |||
| NATHALIA HELENA FERREIRA PINHEIRO | |||
| NATHALIA MENDES BRANDT | |||
| NAUHAN DOS SANTOS DIAS | |||
| NORIS MARA PACHECO MARTINS LEAL | 78 | ||
| PAULA CRISTIANE MEDEIROS BARBOSA | |||
| RAFAEL GUEDES MILHEIRA | 4 | ||
| RAFAELA DOMINGUES CAVALHEIRO | |||
| RENAN MARQUES AZEVEDO DA MATA | |||
| ROBERTO HEIDEN | 12 | ||
| RODRIGO SILVEIRA SOARES | |||
| SERGIO LUIZ PERES LOUZADA NETO | |||
| TAINA DUARTE DA SILVA BLOISE | |||
| VALENTINA FALKE DAIELLO STORCH | |||
| YASMIN FERRARI DE QUEIROZ |