Nome do Projeto
Rota do marmeleiro: o doce sabor da história
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
15/09/2025 - 15/09/2029
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Multidisciplinar
Eixo Temático (Principal - Afim)
Tecnologia e Produção / Saúde
Linha de Extensão
Desenvolvimento regional
Resumo
O projeto, desenvolvido pela Faculdade de Nutricao, junto à Pró-reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), propõe a criação da Rota do Marmeleiro como estratégia de valorização cultural, ambiental e socioeconômica na região de Pelotas e municípios da chamada Antiga Pelotas (Arroio do Padre, Capão do Leão, Morro Redondo e Turuçu). A proposta articula agricultores familiares, quilombolas, doceiras, artesãos, agroindústrias, gestores públicos e instituições de ensino em ações integradas que unem tradição, sustentabilidade e desenvolvimento local. Entre as iniciativas estão oficinas de produção de doces coloniais, artesanato e manejo sustentável de pomares, além da implantação de viveiros comunitários para restauração de áreas degradadas. Também prevê a salvaguarda cultural, por meio de inventário de receitas, registro audiovisual e exposição permanente no Museu do Doce, bem como o estímulo ao turismo e à economia solidária, com a criação de uma rota turística e redes de comercialização comunitária. Dessa forma, o projeto busca preservar a identidade doceira de Pelotas, fortalecer a sociobiodiversidade, gerar trabalho e renda e consolidar a região como referência nacional em patrimônio alimentar e cultural.
Objetivo Geral
Valorizar o marmelo como símbolo do patrimônio alimentar, cultural e ambiental da região de Pelotas e antiga Pelotas, articulando comunidades, agroindústrias, docerias, instituições de ensino e governança local para a preservação dos ecossistemas (pomares, águas e meio ambiente), valorização da produção doceira e geração de trabalho e renda. Em adição,o projeto visa incentivar a participação de discentes, docentes e comunidade em geral à promover a valorização de doces de frutas de Pelotas e antiga Pelotas por meio ide atividades das seguintes atividades: Diagnóstico, Restauração e Manejo Sustentável de doces de frutas; Auxiliar na salvaguarda Cultural e Valorização dos Saberes sobre doces de frutas; Auxiliar na organização da rota do marmeleiro.
Justificativa
As ações de extensão comunitária ocorrerão em forma de oficinas participativas, abrangendo temáticas como produção culinária colonial (produção de marmeladas, compotas e doces tradicionais), artesanato inspirado na fruta e nas paisagens do Pampa, manejo de pomares, bem como preservação ambiental dos arroios. Além disso, serão criados viveiros comunitários de mudas de marmelo, possibilitando a recuperação de pomares coloniais e o fortalecimento de quintais produtivos, com distribuição de mudas para agricultores familiares e escolas da região.
No eixo do turismo e da cultura, será estruturado o circuito da Rota do Marmeleiro, conectando o Museu do Doce como sede cultural e ponto de partida, aos pomares, agroindústrias familiares, comunidades quilombolas e áreas de preservação do arroio Pelotas. O roteiro incluirá visitas guiadas, caminhadas, atividades ciclísticas e vivências rurais, articulando patrimônio cultural, gastronomia e turismo de natureza.Complementarmente, será instituído um Concurso Fotográfico Anual, cujas imagens premiadas serão expostas no Museu do Doce e divulgadas em materiais de promoção turística. Atividades educativas com escolas das três redes de ensino da região. Além disso, será promovido um concurso de receitas, para buscar métodos, técnicas e receitas de doces coloniais.
No campo da economia solidária, serão organizadas feiras específicas, como a Feira do Marmelo, e ações de integração em eventos já consolidados, como a Fenadoce e feiras no pátio do Museu do Doce (dentro das atividades do calendário Museológico do Instituto Brasilerio de Museus, Semana dos Museus, Primavera dos Museus) e nas feiras ecológicas regionais. Nessas feiras, agricultores, doceiras e artesãos terão espaço para comercializar produtos coloniais e inovações agroindustriais desenvolvidas no projeto. Também serão fomentadas redes curtas de comercialização e processos de certificação participativa, reforçando o caráter comunitário e sustentável da rota.
A Universidade Federal de Pelotas mostra-se como um importante agente catalisador desse processo, sendo apta e capaz a arregimentar, organizar e promover interação entre os mais diversos atores e agentes necessários à implementação do projeto, bem como a sensibilização dos atores locais sobre a necessidade de uso sustentável dos recursos naturais, abióticos e, por consequência, bióticos. A Faculdade de Nutrição oferece o necessário para coordenar essas atividades, em conjunto com a Coordenação de Extensão e Desenvolvimento Social da Pró-reitoria de Extensão e Cultura.
No eixo do turismo e da cultura, será estruturado o circuito da Rota do Marmeleiro, conectando o Museu do Doce como sede cultural e ponto de partida, aos pomares, agroindústrias familiares, comunidades quilombolas e áreas de preservação do arroio Pelotas. O roteiro incluirá visitas guiadas, caminhadas, atividades ciclísticas e vivências rurais, articulando patrimônio cultural, gastronomia e turismo de natureza.Complementarmente, será instituído um Concurso Fotográfico Anual, cujas imagens premiadas serão expostas no Museu do Doce e divulgadas em materiais de promoção turística. Atividades educativas com escolas das três redes de ensino da região. Além disso, será promovido um concurso de receitas, para buscar métodos, técnicas e receitas de doces coloniais.
No campo da economia solidária, serão organizadas feiras específicas, como a Feira do Marmelo, e ações de integração em eventos já consolidados, como a Fenadoce e feiras no pátio do Museu do Doce (dentro das atividades do calendário Museológico do Instituto Brasilerio de Museus, Semana dos Museus, Primavera dos Museus) e nas feiras ecológicas regionais. Nessas feiras, agricultores, doceiras e artesãos terão espaço para comercializar produtos coloniais e inovações agroindustriais desenvolvidas no projeto. Também serão fomentadas redes curtas de comercialização e processos de certificação participativa, reforçando o caráter comunitário e sustentável da rota.
A Universidade Federal de Pelotas mostra-se como um importante agente catalisador desse processo, sendo apta e capaz a arregimentar, organizar e promover interação entre os mais diversos atores e agentes necessários à implementação do projeto, bem como a sensibilização dos atores locais sobre a necessidade de uso sustentável dos recursos naturais, abióticos e, por consequência, bióticos. A Faculdade de Nutrição oferece o necessário para coordenar essas atividades, em conjunto com a Coordenação de Extensão e Desenvolvimento Social da Pró-reitoria de Extensão e Cultura.
Metodologia
A metodologia do projeto será fundamentada na abordagem participativa, interdisciplinar e territorial, articulando saberes acadêmicos e populares, com foco em ações integradas de mapeamento, preservação, formação, salvaguarda cultural, turismo e economia solidária. As etapas serão desenvolvidas em rede, envolvendo a Universidade Federal de Pelotas, gestores públicos, agricultores familiares, quilombolas, doceiras tradicionais, artesãos, instituições de apoio (Emater, Sebrae, IPHAN, Comitê de Bacia do Arroio Pelotas) e sociedade civil.
Atividade 1. Governança e Parcerias
A realização de parcerias para desenvolvimento do projeto no território de Pelotas e Antiga Pelotas estará a cargo da coordenação do projeto. Será criado o Comitê Gestor da Rota do Marmeleiro, reunindo representantes das instituições parceiras, para coordenação das atividades e acompanhamento participativo com assinatura de termos de cooperação com gestores municipais, agroindústrias e organizações da sociedade civil e desenvolvimento de uma marca coletiva para os produtos vinculados ao projeto, articulada a estratégias de identidade territorial e estruturação da Rota do Marmeleiro como circuito turístico-cultural, incluindo pomares, docerias, museus, agroindústrias familiares e áreas de preservação.
Atividade 2. Diagnóstico, Restauração e Manejo Sustentável
O diagnóstico e mapeamento territorial de pomares coloniais de marmelo, figo e pêssego, além de áreas de frutas nativas, com uso de georreferenciamento e entrevistas locais a serem realizados por alunos e docentes.
Atividade 3. Salvaguarda Cultural e Valorização dos Saberes
Para a atividade 3 do projeto, serão realização de 10 oficinas de produção de doces de frutas (marmeladas, compotas, figadas, pessegadas, doces cristalizados, schmiers), registro audiovisual de receitas tradicionais e técnicas de preparo, com organização de um inventário cultural e gastronômico, desenvolvimento de novos produtos derivados (bebidas, geleias inovadoras, artesanato) articulados à tradição doceira e análise físico-química de marmelos e outras frutas, em parceria com laboratórios da UFPel, para subsidiar inovação em produtos.
Atividade 4. Economia Solidária, Turismo e Renda
Será realizado um seminário de empreendedorismo e turismo cultural, articulando experiências e capacitações para estimular o turismo, a gastronomia comercialização dos produtos de frutas e frutas nativas.
Atividade 5. Monitoramento e Avaliação
Serão monitorados os indicadores de acompanhamento: número de hectares restaurados, agricultores capacitados, oficinas realizadas, produtos lançados, turistas atraídos.
Atividade 1. Governança e Parcerias
A realização de parcerias para desenvolvimento do projeto no território de Pelotas e Antiga Pelotas estará a cargo da coordenação do projeto. Será criado o Comitê Gestor da Rota do Marmeleiro, reunindo representantes das instituições parceiras, para coordenação das atividades e acompanhamento participativo com assinatura de termos de cooperação com gestores municipais, agroindústrias e organizações da sociedade civil e desenvolvimento de uma marca coletiva para os produtos vinculados ao projeto, articulada a estratégias de identidade territorial e estruturação da Rota do Marmeleiro como circuito turístico-cultural, incluindo pomares, docerias, museus, agroindústrias familiares e áreas de preservação.
Atividade 2. Diagnóstico, Restauração e Manejo Sustentável
O diagnóstico e mapeamento territorial de pomares coloniais de marmelo, figo e pêssego, além de áreas de frutas nativas, com uso de georreferenciamento e entrevistas locais a serem realizados por alunos e docentes.
Atividade 3. Salvaguarda Cultural e Valorização dos Saberes
Para a atividade 3 do projeto, serão realização de 10 oficinas de produção de doces de frutas (marmeladas, compotas, figadas, pessegadas, doces cristalizados, schmiers), registro audiovisual de receitas tradicionais e técnicas de preparo, com organização de um inventário cultural e gastronômico, desenvolvimento de novos produtos derivados (bebidas, geleias inovadoras, artesanato) articulados à tradição doceira e análise físico-química de marmelos e outras frutas, em parceria com laboratórios da UFPel, para subsidiar inovação em produtos.
Atividade 4. Economia Solidária, Turismo e Renda
Será realizado um seminário de empreendedorismo e turismo cultural, articulando experiências e capacitações para estimular o turismo, a gastronomia comercialização dos produtos de frutas e frutas nativas.
Atividade 5. Monitoramento e Avaliação
Serão monitorados os indicadores de acompanhamento: número de hectares restaurados, agricultores capacitados, oficinas realizadas, produtos lançados, turistas atraídos.
Indicadores, Metas e Resultados
Metas do objetivo específico 1:
Estabelecer, até o final do projeto, parcerias formais e ativas com gestores municipais de Pelotas e da antiga Pelotas, instituições de apoio (Emater, Sebrae, IPHAN, Comitê de Bacia do Arroio Pelotas), formuladores de políticas públicas, agroindústrias, agricultores familiares, comunidades quilombolas e organizações da sociedade civil, visando fortalecer a governança participativa e a sustentabilidade das ações da proposta.
Criar a “Rota do marmeleiro: o doce sabor da história" como eixo turístico-cultural e gastronômico, articulado à governança local e às políticas de patrimônio cultural.
Criar uma marca coletiva para identificar e valorizar produtos derivados do marmelo.
Metas do objetivo específico 2:
Mapear pomares de marmelo, figo e pêssego, além de áreas com frutas nativas (butiá, araçá, pitanga), especialmente nas encostas dos arroios Pelotas e Quilombo no prazo de 2 anos.
Criar um manual de boas práticas de cultivo do marmelo e de frutas utilizadas pelas doceiras e doceiros da região com foco em manejo sustentável até o final do projeto;
Capacitar 50 agricultores familiares em práticas de restauração e manejo sustentável até o segundo ano.
Metas do objetivo específico 3:
Analisar a composição físico-química de marmelos e outras frutas nativas da regiao em até 3 anos;
Realizar 10 oficinas de produção de doces de frutas com marmelo em parceria com doceiras e o Museu do Doce.
Resgatar receitas e técnicas produção de doces de frutas e dos doces de Pelotas antiga, com registro audiovisual para criar um inventário cultural e gastronômico para salvaguardar a cultura dos doces coloniais.
Implantar uma exposição de longa duração no Museu do Doce sobre a história e importância da produção de doces de frutas na cultura local.
Criar linhas de produtos diversificados (doces, compotas, bebidas, artesanato) para ampliar as possibilidades de renda.
Metas do objetivo específico 4:
Estruturar 10 novos empreendimentos rurais e urbanos (artesãos, doceiras, restaurantes) voltados à produção e comercialização de produtos com marmelo e outras frutas em até três anos.
Realizar um seminário com empreendedores locais em gestão de negócios, turismo cultural e gastronomia local.
Estabelecer, até o final do projeto, parcerias formais e ativas com gestores municipais de Pelotas e da antiga Pelotas, instituições de apoio (Emater, Sebrae, IPHAN, Comitê de Bacia do Arroio Pelotas), formuladores de políticas públicas, agroindústrias, agricultores familiares, comunidades quilombolas e organizações da sociedade civil, visando fortalecer a governança participativa e a sustentabilidade das ações da proposta.
Criar a “Rota do marmeleiro: o doce sabor da história" como eixo turístico-cultural e gastronômico, articulado à governança local e às políticas de patrimônio cultural.
Criar uma marca coletiva para identificar e valorizar produtos derivados do marmelo.
Metas do objetivo específico 2:
Mapear pomares de marmelo, figo e pêssego, além de áreas com frutas nativas (butiá, araçá, pitanga), especialmente nas encostas dos arroios Pelotas e Quilombo no prazo de 2 anos.
Criar um manual de boas práticas de cultivo do marmelo e de frutas utilizadas pelas doceiras e doceiros da região com foco em manejo sustentável até o final do projeto;
Capacitar 50 agricultores familiares em práticas de restauração e manejo sustentável até o segundo ano.
Metas do objetivo específico 3:
Analisar a composição físico-química de marmelos e outras frutas nativas da regiao em até 3 anos;
Realizar 10 oficinas de produção de doces de frutas com marmelo em parceria com doceiras e o Museu do Doce.
Resgatar receitas e técnicas produção de doces de frutas e dos doces de Pelotas antiga, com registro audiovisual para criar um inventário cultural e gastronômico para salvaguardar a cultura dos doces coloniais.
Implantar uma exposição de longa duração no Museu do Doce sobre a história e importância da produção de doces de frutas na cultura local.
Criar linhas de produtos diversificados (doces, compotas, bebidas, artesanato) para ampliar as possibilidades de renda.
Metas do objetivo específico 4:
Estruturar 10 novos empreendimentos rurais e urbanos (artesãos, doceiras, restaurantes) voltados à produção e comercialização de produtos com marmelo e outras frutas em até três anos.
Realizar um seminário com empreendedores locais em gestão de negócios, turismo cultural e gastronomia local.
Equipe do Projeto
| Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
|---|---|---|---|
| CHIRLE DE OLIVEIRA RAPHAELLI | 10 | ||
| FELIPE FEHLBERG HERRMANN | 16 | ||
| MAIKELLY DE SOUZA DA SILVA | |||
| MARIANA GIARETTA MATHIAS | 4 | ||
| MARÍLIA LAZAROTTO | 8 | ||
| NORIS MARA PACHECO MARTINS LEAL | 14 | ||
| TATIANE KUKA VALENTE GANDRA | 4 |