Nome do Projeto
Um museu para todos: Programas de Acessibilidade
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
01/10/2019 - 24/12/2020
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Multidisciplinar
Eixo Temático (Principal - Afim)
Direitos Humanos e Justiça / Cultura
Linha de Extensão
Grupos sociais vulneráveis
Resumo
O projeto busca ampliar o princípio de universalidade na recepção de diferentes públicos, elencado como um dos princípios do Estatuto dos museus, através de diálogo com as instituições e fomentando a interdisciplinaridade, por meio da participação de voluntários de diversos cursos de graduação da Universidade.
Atende o Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), em especial a Diretriz 10 (Garantia da igualdade na diversidade), Objetivo estratégico IV (Promoção e proteção dos direitos das pessoas com deficiência e garantia da acessibilidade igualitária), o Estatuto da pessoa com deficiência (artigo 42 – Garantia de acesso à cultura em igualdade de oportunidades com as demais pessoas) e o Estatuto dos Museus (art. 46, inciso IV, K). Tem como ação estruturante o diagnóstico de acessibilidade dos ambientes museais e a formação de recursos humanos para atuarem na pauta da acessibilidade cultural para pessoas com deficiência no campo da cultura, da educação, das ciências da informação e da saúde.
Objetivo Geral
O projeto tem como objetivo principal fazer um diagnóstico de acessibilidade dos museus integrantes da Rede de Museus da UFPel, de modo a possibilitar que as instituições tenham bases concretas para a realização/atualização de seus Programas de Acessibilidade. Ao mesmo tempo busca ampliar discussões sobre a pauta com as instituições.
Tendo como base estruturante a interdisciplinaridade, busca-se a formação de recursos humanos através de voluntários, que podem estar ligados a qualquer do curso da Instituição, pois o projeto fundamenta-se nos princípios educacionais presentes nos projetos pedagógicos dos cursos da UFPel, onde a educação para a cidadania é um condicionante dos Parâmetros Curriculares.
Tendo como base estruturante a interdisciplinaridade, busca-se a formação de recursos humanos através de voluntários, que podem estar ligados a qualquer do curso da Instituição, pois o projeto fundamenta-se nos princípios educacionais presentes nos projetos pedagógicos dos cursos da UFPel, onde a educação para a cidadania é um condicionante dos Parâmetros Curriculares.
Justificativa
Este projeto é um desdobramento do compromisso que a Rede de Museus assumiu através do Plano de Acessibilidade desenvolvido na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura de tornar os seus espaços mais inclusivos ao maior número de pessoas possíveis.
Dando seguimento ao ebook “Um museu para todos: Manual para programas de acessibilidade” lançando na Semana dos Museus de 2019, pela Rede de Museus, este projeto busca a implementação prática deste material.
O projeto busca atender as cinco diretrizes da Extensão Universitária contidas na Política Nacional de Extensão Universitária. A interação dialógica com a sociedade vem de encontro com a inclusão do Museu Municipal Parque da Baronesa (MNPB) e com o compromisso de ampliar a pauta da acessibilidade nos museus da Rede, uma vez que a inclusão da pessoa com deficiência em ambientes culturais é uma demanda da sociedade contemporânea.
Através da ação em ambientes interdisciplinares e interprofissionais como os museus, desenvolve-se um plano de trabalho envolvendo alunos de graduação e pós-graduação, consoante com os PPCs dos cursos envolvidos. O impacto na formação do estudante pode ser traduzido pelas experiências do trabalho em grupo interdisciplinar, que pretende ser tanto teórica, quanto prática, caracterizando-se como um processo de interação dos conteúdos demandados pela realidade contemporânea, seja qual for a sua área de conhecimento.
Com o intuito de fomentar novos olhares tanto para os ambientes museais, como para a inclusão de novos públicos, o projeto busca gerar um impacto na realidade social, promovendo instâncias de ingresso de públicos com deficiência nos museus da UFPel, estabelecendo-os como laboratórios práticos para o desenvolvimento dessas ações.
A Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (PcD) e a Lei Brasileira de Inclusão, Lei 13.146, consideram que é necessário promover, em igualdade de oportunidades com os demais, instâncias e ambientes nos quais essas possam participar e usufruir. Em resposta ao artigo 42, que garante o direito à cultura e aos espaços de lazer, espera-se que com o projeto se possa ampliar a possibilidade de acesso a públicos não usuais aos museus da Rede e ao MNPB. Esta ampliação dar-se-á pelo fato dos museus terem um diagnóstico de sua situação atual, tendo a oportunidade de desenvolver um Programa de Acessibilidade e instrumentalizar a equipe para a recepção destes novos públicos.
Para a Rede de Museus a relevância deste projeto dá-se pelo fato de que os museus tornam-se um ambiente fundamental para que públicos diversos possam encontrar na UFPel um lugar no qual os museus buscam tornar praticável o acesso à informação e à fruição cultural.
Dando seguimento ao ebook “Um museu para todos: Manual para programas de acessibilidade” lançando na Semana dos Museus de 2019, pela Rede de Museus, este projeto busca a implementação prática deste material.
O projeto busca atender as cinco diretrizes da Extensão Universitária contidas na Política Nacional de Extensão Universitária. A interação dialógica com a sociedade vem de encontro com a inclusão do Museu Municipal Parque da Baronesa (MNPB) e com o compromisso de ampliar a pauta da acessibilidade nos museus da Rede, uma vez que a inclusão da pessoa com deficiência em ambientes culturais é uma demanda da sociedade contemporânea.
Através da ação em ambientes interdisciplinares e interprofissionais como os museus, desenvolve-se um plano de trabalho envolvendo alunos de graduação e pós-graduação, consoante com os PPCs dos cursos envolvidos. O impacto na formação do estudante pode ser traduzido pelas experiências do trabalho em grupo interdisciplinar, que pretende ser tanto teórica, quanto prática, caracterizando-se como um processo de interação dos conteúdos demandados pela realidade contemporânea, seja qual for a sua área de conhecimento.
Com o intuito de fomentar novos olhares tanto para os ambientes museais, como para a inclusão de novos públicos, o projeto busca gerar um impacto na realidade social, promovendo instâncias de ingresso de públicos com deficiência nos museus da UFPel, estabelecendo-os como laboratórios práticos para o desenvolvimento dessas ações.
A Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (PcD) e a Lei Brasileira de Inclusão, Lei 13.146, consideram que é necessário promover, em igualdade de oportunidades com os demais, instâncias e ambientes nos quais essas possam participar e usufruir. Em resposta ao artigo 42, que garante o direito à cultura e aos espaços de lazer, espera-se que com o projeto se possa ampliar a possibilidade de acesso a públicos não usuais aos museus da Rede e ao MNPB. Esta ampliação dar-se-á pelo fato dos museus terem um diagnóstico de sua situação atual, tendo a oportunidade de desenvolver um Programa de Acessibilidade e instrumentalizar a equipe para a recepção destes novos públicos.
Para a Rede de Museus a relevância deste projeto dá-se pelo fato de que os museus tornam-se um ambiente fundamental para que públicos diversos possam encontrar na UFPel um lugar no qual os museus buscam tornar praticável o acesso à informação e à fruição cultural.
Metodologia
O projeto encontra-se dividido em etapas que estão distribuídas de acordo com o calendário acadêmico da UFPel .
A primeira etapa terá um total de 10 semanas ao longo do segundo semestre de 2019, onde cada museu deverá receber 4 encontros, podendo variar de acordo com a demanda do local. A equipe se reunirá ao longo de duas semanas para ser instrumentalizada e debater questões teóricas acerca da pauta de acessibilidade em museus.
A primeira etapa prática do projeto consistirá no diagnóstico de acessibilidade arquitetônica dos museus, com a utilização de formulário de avaliação em ambientes culturais desenvolvido pela UFRGS, com base na NBR9050. Todas as salas de circulação pública deverão ser avaliadas.
No segundo momento, nos meses de janeiro e fevereiro, um relatório para cada museu será elaborado com base nos dados coletados na primeira fase do projeto.
No retorno do calendário acadêmico e com o regresso dos alunos, a avaliação arquitetônica será entregue e os resultados serão discutidos com as equipes dos museus.
A próxima etapa, ainda em conjunto com as equipes dos museus será a discussão acerca de quais públicos não usuais o museu deseja receber. Partindo desta discussão, as equipes deverão ser instrumentalizadas para a recepção destes públicos. A instrumentalização será feita através de oficinas realizadas nos próprios museus pela equipe do projeto.
A última etapa consiste em propor Programas de Acessibilidade com metas de curto, médio e longo prazo, englobando todas as dimensões de acessibilidade (arquitetônica, atitudinal, comunicacional, metodológica, instrumental, programática e web).
Os Programas serão desenvolvidos juntamente com as equipes dos museus, respeitando a história de cada instituição e elencando três eixos:
Teórico: na área de acessibilidade e sobre a história da instituição;
Objetivos: Práticas referentes aos profissionais que trabalham na instituição e aos acervos e a sua relação com o ambiente físico do museu;
Continuidade: Previsão de revisão do diagnóstico e renovação do Plano de Acessibilidade.
A primeira etapa terá um total de 10 semanas ao longo do segundo semestre de 2019, onde cada museu deverá receber 4 encontros, podendo variar de acordo com a demanda do local. A equipe se reunirá ao longo de duas semanas para ser instrumentalizada e debater questões teóricas acerca da pauta de acessibilidade em museus.
A primeira etapa prática do projeto consistirá no diagnóstico de acessibilidade arquitetônica dos museus, com a utilização de formulário de avaliação em ambientes culturais desenvolvido pela UFRGS, com base na NBR9050. Todas as salas de circulação pública deverão ser avaliadas.
No segundo momento, nos meses de janeiro e fevereiro, um relatório para cada museu será elaborado com base nos dados coletados na primeira fase do projeto.
No retorno do calendário acadêmico e com o regresso dos alunos, a avaliação arquitetônica será entregue e os resultados serão discutidos com as equipes dos museus.
A próxima etapa, ainda em conjunto com as equipes dos museus será a discussão acerca de quais públicos não usuais o museu deseja receber. Partindo desta discussão, as equipes deverão ser instrumentalizadas para a recepção destes públicos. A instrumentalização será feita através de oficinas realizadas nos próprios museus pela equipe do projeto.
A última etapa consiste em propor Programas de Acessibilidade com metas de curto, médio e longo prazo, englobando todas as dimensões de acessibilidade (arquitetônica, atitudinal, comunicacional, metodológica, instrumental, programática e web).
Os Programas serão desenvolvidos juntamente com as equipes dos museus, respeitando a história de cada instituição e elencando três eixos:
Teórico: na área de acessibilidade e sobre a história da instituição;
Objetivos: Práticas referentes aos profissionais que trabalham na instituição e aos acervos e a sua relação com o ambiente físico do museu;
Continuidade: Previsão de revisão do diagnóstico e renovação do Plano de Acessibilidade.
Indicadores, Metas e Resultados
M1: Realizar o diagnóstico da acessibilidade arquitetônica nos três museus da Rede de Museus da UFPel ( Museu do Doce, Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo e Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter) e no Museu Municipal Parque da Baronesa.
Resultado esperado: Com o diagnóstico arquitetônico, os museus terão dados concretos para planejarem e desenvolverem estratégias de acessibilidade aos seus espaços físicos. É relevante destacar que os quatro museus envolvidos no projeto estão alocados em edifícios tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), sendo portanto, de significativo interesse patrimonial.
M2: Instrumentalizar as equipes dos museus para recepção de públicos com deficiência.
Resultado esperado: Equipes preparadas para atender as demandas específicas dos públicos com deficiência.
M3: Propor Programas de Acessibilidade para os Museus
Resultado esperado: Garantir que os museus tenham um documento norteador para a área de acessibilidade, onde estarão respaldados para responder às demandas específicas destes públicos.
Resultado esperado: Com o diagnóstico arquitetônico, os museus terão dados concretos para planejarem e desenvolverem estratégias de acessibilidade aos seus espaços físicos. É relevante destacar que os quatro museus envolvidos no projeto estão alocados em edifícios tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), sendo portanto, de significativo interesse patrimonial.
M2: Instrumentalizar as equipes dos museus para recepção de públicos com deficiência.
Resultado esperado: Equipes preparadas para atender as demandas específicas dos públicos com deficiência.
M3: Propor Programas de Acessibilidade para os Museus
Resultado esperado: Garantir que os museus tenham um documento norteador para a área de acessibilidade, onde estarão respaldados para responder às demandas específicas destes públicos.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
AMANDA CORRÊA BOTELHO | |||
ANA PAULA DOS SANTOS DUARTE | |||
BETHÂNIA LUISA LESSA WERNER | |||
BRUNA CRISTINA GENTIL DOS SANTOS | |||
CAROLINA DA CUNHA AIRES | |||
CAROLINA PERAÇA SILVEIRA | 16 | ||
CHRIS DE AZEVEDO RAMIL | 4 | ||
CRISTIANO AGRA ISERHARD | 8 | ||
DANIELA SILVEIRA SOBRINHO | |||
DESIRÉE NOBRE SALASAR | 44 | ||
DIEGO LEMOS RIBEIRO | 4 | ||
ELLEN DE SOUZA GUILHERME | |||
FRANCISCA FERREIRA MICHELON | 4 | ||
ISABELA FERNANDES ANDRADE | 8 | ||
JOANA SOSTER LIZOTT | 18 | ||
JOAO FERNANDO IGANSI NUNES | 8 | ||
JÉSSICA MOREIRA LOPES DE SOUSA | |||
JÉSSICA VERAS ARAUJO | |||
KARINA DO NASCIMENTO SOUSA LIMA | |||
LARISSA GOUVEA SOARES | |||
LARISSA GOUVEA SOARES | |||
LAUER ALVES NUNES DOS SANTOS | 10 | ||
LISIANE GASTAL PEREIRA | |||
LUANA HELENA LOUREIRO ALVES DOS SANTOS | |||
Leandro Freitas Pereira | |||
Leandro Freitas Pereira | |||
MARLENE DOS SANTOS DE OLIVEIRA | |||
MATHEUS CRUZ | 14 | ||
NICÓLLY AYRES DA SILVA | |||
ROBERTO HEIDEN | 8 | ||
ROGER FELIPE ROCHA VILELA | |||
ROGÉRIA APARECIDA CRUZ GUTTIER | 32 | ||
SILVANA DE FATIMA BOJANOSKI | 6 | ||
TALITA GARCIA DE OLIVEIRA | |||
YASMIN SANTOS BOANOVA DE SOUZA |