Nome do Projeto
Inclusão: uma ponte entre a sociedade e a universidade
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
03/03/2025 - 31/12/2026
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Educação / Direitos Humanos e Justiça
Linha de Extensão
Temas específicos / Desenvolvimento humano
Resumo
O projeto visa sensibilizar a sociedade para temáticas voltadas à inclusão, ao combate à discriminação e ao capacitismo.

Objetivo Geral

Sensibilizar a comunidade escolar e acadêmica (através de oficinas, cursos, eventos, elaboração de materiais) para temas voltados à acessibilidade e à inclusão com a finalidade de reduzir as barreiras atinentes à acessibilidade atitudinal, programática, metodológica, instrumental e arquitetônica.

Justificativa

A inclusão e a acessibilidade são pilares fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa. O Núcleo de Acessibilidade e Inclusão da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), comprometido com a promoção de direitos humanos e a valorização da diversidade, propõe um projeto de extensão que visa ampliar o diálogo com a comunidade local sobre temas relacionados à acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência.
Este projeto se justifica pela necessidade de sensibilizar a comunidade local, escolar e universitária sobre a importância de combater preconceitos estruturais, tais como a discriminação e o capacitismo, que ainda permeiam diversas esferas sociais. Tais práticas prejudicam não apenas as pessoas com deficiência, mas também a coesão social e o desenvolvimento comunitário, dessa forma, a educação e o diálogo são essenciais para garantir que essas questões sejam tratadas de forma ética e inclusiva.
A iniciativa se fundamenta também na relevância de realizar pesquisas sobre a população de pessoas com deficiência na escola Almirante Raphael Brusque e na Comunidade da Z3. O levantamento de dados é crucial para compreender as demandas específicas dessa comunidade e elaborar políticas públicas, projetos e ações mais eficazes. Além disso, a coleta de informações pode revelar lacunas estruturais, como barreiras arquitetônicas, comunicacionais e atitudinais, possibilitando abordagens direcionadas e eficientes.
Por meio deste projeto, buscamos envolver a comunidade local em atividades de conscientização, como oficinas, palestras e eventos, que discutirão práticas inclusivas e formas de enfrentamento ao capacitismo. Além disso, serão promovidos espaços de escuta ativa para que as pessoas com deficiência possam compartilhar suas experiências e, assim, contribuirmos para estimular independência e autonomia no seu desempenho ocupacional.
A articulação entre a UFPel e a comunidade local reforça o compromisso da universidade em exercer sua função social, fortalecendo o papel da universidade como agente transformador na construção de uma sociedade mais inclusiva e acessível. Este projeto se configura, portanto, como uma oportunidade para promover mudanças culturais através da educação comprometida com a construção de um futuro mais inclusivo.

Metodologia

Desenvolvimento de oficinas para profissionais do Atendimento Educacional Especializado da Prefeitura Municipal de Pelotas. Frequência: 1 vez por mês.
Desenvolvimento de oficinas para servidores efetivos e terceirizados do Restaurante Universitário, Transporte, Portaria e Segurança da UFPel. Frequência: Uma vez por mês.
Cursos de sensibilização sobre o combate ao capacitismo para estudantes do ensino fundamental e médio do município de Pelotas em escolas da rede básica. Frequência: 1 vez por mês.
Construção de materiais acessíveis como recurso metodológico no trabalho docente.
Elaboração de vídeos informativos sobre inclusão, direitos e qualidade de vida para pessoas com deficiência.
Cursos voltados à formação permanente do corpo docente e técnico da escola Almirante Raphael Brusque. Frequência: a ser definida com a equipe diretiva da escola.

Indicadores, Metas e Resultados

Pretende-se no primeiro ano do projeto atender cerca de 1000 terceirizados da UFPel na temática sobre diferentes tipos de deficiência, manejo e conduta diante de crises.
Objetiva-se garantir formação permanente a aproximadamente 300 professores da rede básica de ensino em temáticas que abordem o combate ao capacitismo e o enfrentamento a barreiras de acessibilidade.
Realizar um levantamento (com a parceria do sindicato dos pescadores e a assistência social da Z3) para compor um banco de dados sobre o número de pessoas com deficiência na comunidade (que conta com cerca de 3000 moradores), tipo de deficiência e delimentação e escrita de políticas públicas para eliminação de obstáculos no acesso, permanência, participação e aprendizagem desses sujeitos.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ALINE NUNES DA CUNHA DE MEDEIROS
ALINE NUNES DA CUNHA DE MEDEIROS15
BETANIA LOPES BALLADARES
CLÁUDIA DAIANE GARCIA MOLET1
DAIANA SAN MARTINS GOULART4
Elizandra Silva da Rocha
JANAIZE BATALHA NEVES1
JOAO LUCAS TELES BORGES
Joris Bianca da Silva
LETICIA DE OLIVEIRA ROXO
LIANA BARCELOS PORTO
LISANDRO MATTOS DE SOUSA1
Letícia Weber Milech8
MICHELLE COITINHO DE OLIVEIRA12
MÍRIAN PEREIRA BOHRER10
NATALIA VARGAS NUNES
REBECA DA FONSECA BARBOSA
RENATA CRISTINA ROCHA DA SILVA18
Sthefanie de Melo Swensson

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