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Ao problematizar a saúde como objeto politicamente relevante para pensar práticas clínicas na ambiência acadêmica, percebo as im.permanências estudantis comparecendo nas salas de aulas, bem como as docências vendo-se compelidas a dirimir as dificuldades emocionais que por estas são mobilizadas. Por isso, é de suma relevância, ações que contemplem as vulnerabilidades e as forças da subjetividade estudantil que deem vazão para a livre expressão e elaboração em espaço sigiloso e seguro de acolhimento emocional, bem como ações que componham o dialogo permanente com o corpo docente, uma vez que muitas questões acadêmicas emergem das relações professor-aluno.

O procedimento metodológico adotado como ética, é o da Cartografia, a qual, nas sendas deleuze-guattarianas, visa acompanhar processos subjetivos em curso, catalisar instantes de rupturas, articular as coexistências das individualidades com o coletivo de forças que atuam em espiral na vida na universidade, possibilitando diálogos e elaborações. O trabalho de grupos tanto de estudantes como de professores desenvolve-se na esteira do venha configurar grupos terapêuticos e de cursos formativos de cuidado em saúde e educação.

Desenvolver algum nível de autoconhecimento e cuidado de si mesmo, que repercutam de forma satisfatória tanto para discentes quanto para docentes nas relações que se estabelecem na universidade em meio à vida.

Observar a relevância ou não das ações grupais para com seu desempenho acadêmico e/ou melhora nas relações e condições de possibilidade de tomar decisões que o aluno sinta adequadas a si.