Nome do Projeto
Vida de professor: experiências de autoformação e redes de desenvolvimento humano
Ênfase
Extensão
Data inicial - Data final
01/04/2019 - 31/03/2020
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas
Eixo Temático (Principal - Afim)
Educação / Direitos Humanos e Justiça
Linha de Extensão
Formação de professores
Resumo
Esta proposta centra o foco no desenvolvimento humano e profissional do professor, constituindo um ambiente acolhedor para a troca de percepções sobre as diferentes fases da vida, especialmente as influências da infância na constituição da subjetividade. Tem crescido as demandas por uma formação que aborde não apenas as técnicas e conhecimentos clássicos da docência, mas também os acontecimentos conflitivos ocorridos - cada vez com mais frequência – nos ambientes educativos. A partir disso, a problemática a ser discutida nesta proposta diz respeito a quais experiências de si e ideias sobre o “eu” e o “outro” estão influenciando as ações docentes e tornando mais fáceis ou mais complexas os processos (auto)formativos? Tendo em vista a dimensão humana e coletiva da Pedagogia, que constrói estratégias de ensinar e aprender atreladas à melhoria do mundo comum, o objetivo principal deste projeto de extensão é dialogar com professores e a comunidade sobre o caráter autoformativo da docência, ativando memórias e ideias sobre o sentido do seu trabalho e os mecanismos subjetivos, culturais e históricos que justificam suas ações e relações de trabalho. Pensando em como mobilizar o diálogo e perceber formas de qualificar as relações humanas no trabalho docente, este projeto pauta-se em produzir vivências de respeito, tolerância, (auto)confiança, autoestima, solidariedade, equilíbrio metal, emocional, físico, espiritual. Para Honneth (2003), a autorrealização do indivíduo somente é alcançada quando há, na experiência de amor, a possibilidade de autoconfiança, na experiência de direito, o autorrespeito e, na experiência de solidariedade, a autoestima. Dessa forma, é preciso criar condições para que estas experiências sejam provocadas nos ambientes de formação docente, sensibilizando sobre o lugar da humanidade e os sentidos das resistências ao ensinar e aprender na prática pedagógica.
Objetivo Geral
Dialogar com professores e a comunidade sobre o caráter autoformativo da docência, ativando memórias e ideias sobre o sentido do seu trabalho e os mecanismos subjetivos, culturais e históricos que justificam suas ações e relações de trabalho.
Justificativa
É corrente os professores pautarem-se em suas próprias vivências de infância para a tomada de decisões em seu trabalho. Mas estas memórias são positivas e/ou adequadas para dar conta das demandas do processo pedagógico ocorrido no cotidiano atual? A complexidade das ações desenvolvidas neste campo vai além do aparato de sala de sala, exigindo movimentos de alteridade e acolhida às resistências erguidas ao ato pedagógico. Desapego do mito do professor-iluminado, assim como da fé cega nas medidas de intervenção pedagógica são perspectivas amplamente discutidas teoricamente, mas que ainda é um desafio nas relações da prática pedagógica. Discutir estas ideias a partir do campo ético, estético e emocional é a abordagem que esta proposta apresenta, tendo como justificativa a incapacidade de realizar estas conversas no espaço restrito do ensino (para os acadêmicos) e de visitas às escolas (para os professores atuantes). Para Arroyo (2014, p. 17), “a infância revela os limites para sermos humanos em uma economia que se tornou inumana”. A docência é uma oportunidade para desenvolvermos nossa humanidade, pois formas de conhecimento sugerem formas de convivência. Explorar as formas como a infância é percebida pelo professor é um caminho possível para ativar suas memórias e percepções, tornando esse movimento autoformativo. Além disso, poderá fomentar a construção de imagens revigoradas da docência, fortalecendo valores como respeito, tolerância, (auto)confiança, solidariedade, tão importantes para a sociedade contemporânea.
O presente projeto de extensão está interrelacionado ao projeto de pesquisa cadastrado: "Infância e docência na Educação Infantil: espelhamentos e alteridade. Ambos desenvolvidos no Grupo de Pesquisa Laboratório de Formação e Estudos da Infância (LABForma).
O presente projeto de extensão está interrelacionado ao projeto de pesquisa cadastrado: "Infância e docência na Educação Infantil: espelhamentos e alteridade. Ambos desenvolvidos no Grupo de Pesquisa Laboratório de Formação e Estudos da Infância (LABForma).
Metodologia
A metodologia utilizada nesta proposta é de base hermenêutica, que considera a historicidade dos sujeitos e dos acontecimentos para sua compreensão mais ampla. A proposta efetiva-se em circuitos de encontros quinzenais, de 1h30min, com diálogos e atividades lúdicas sobre a capacidade humana de ampliar a resiliência, a tolerância e a consciência de si e do outro na relação pedagógica. A intenção é desenvolver a sensibilidade para perceber sentimentos e ideias que podem estar provocando distorções nas formas de reconhecer a si mesmo e ao outro. Tais conversas estarão ancoradas teoricamente em autores como Viktor Frankl, Axel Honneth, Fritjof Capra e Walter Benjamin, numa discussão hermenêutica e sensível às diferentes formas de compreender a infância como uma fase da vida e a experiência diante de si e de outras infâncias.
Indicadores, Metas e Resultados
Aproximação com as instituições de ensino.
Melhora na qualidade de vida pessoal e profissional, bem como na relação pedagógica.
Qualificação dos processos de formação profissional inicial e continuada dos professores através de uma escuta sensível de si.
Fortalecimento de imagens positivas do ser professor, rompendo com mitos sobre a redenção social através da docência.
Melhora na qualidade de vida pessoal e profissional, bem como na relação pedagógica.
Qualificação dos processos de formação profissional inicial e continuada dos professores através de uma escuta sensível de si.
Fortalecimento de imagens positivas do ser professor, rompendo com mitos sobre a redenção social através da docência.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALESSANDRA LONDERO ALMEIDA | |||
ALINE FABIANA MATIAS GARCIA SCHMALFUSS | |||
ALINE OREQUES NIENCZESKI | |||
ANDRÉA FONSECA DA SILVA | |||
ANGELA MARIA FEIJÓ VIANA | |||
ARIÁDINE MARQUES DA ROSA | |||
BEATRIZ MATTHIS FISCHER | |||
CACIANE BARBOSA MESKO | |||
CAROLINE TERRA DE OLIVEIRA | 4 | ||
CRISLAINE ANICETO JARDIM BRISOLARA | |||
CRISMARA VALERIO GAIA | |||
DAIANE LILGE VIEIRA | |||
DIEGO DOMINGOS GOULART | |||
DIONATA OLIVEIRA LOPES | |||
Deborah Vier Fischer | |||
Dirlei de Azambuja Pereira | 6 | ||
EDSON PONICK | 8 | ||
ELCI MARIA DE SOUZA ESMÉRIO | |||
ELISA DOS SANTOS VANTI | 14 | ||
ESTEFÂNIA ALVES KONRAD | |||
ISABEL REGINA DE SOUZA SILVEIRA | |||
JOAO LUIS PEREIRA OURIQUE | 10 | ||
JOSIANE JARLINE JÄGER | |||
JULIANA BRANDÃO MACHADO | |||
JUNELISE PEQUENO MARTINO | |||
Juliana Lemes Ribeiro | |||
JÚLIA VICTORIA CASALINHO PEREIRA | |||
KAROLINE SICHMANN DURLACHER | |||
LAIS RIBEIRO SOLER | |||
LAIS RIBEIRO SOLER | |||
LIZETE LOPES VICENTINI | |||
LUCAS DA COSTA LAGE | |||
LUIZ ALBERTO BRETTAS | 8 | ||
LUIZA BELEM TEIXEIRA | |||
MAIANE LIANA HATSCHBACH OURIQUE | 22 | ||
MANOELA ESCOUTO SOARES | |||
MARICEMA SIMÕES BARBOSA | |||
MARIÉLE ARISMENDE DE CARVALHO | |||
MARTA NORNBERG | 6 | ||
Maiza de Souza Ferreira | |||
PAOLA CASSURIAGA SANDIM | |||
PATRICIA MOREIRA DE JESUS | |||
PRISCILA BICHET VASCONCELLOS | |||
RENAN CARDOZO GOMES DA SILVA | |||
RENATA AIRES DE FREITAS | |||
RITA DE CASSIA TAVARES MEDEIROS | 14 | ||
ROGERIO COSTA WURDIG | 8 | ||
ROSEMERI JUNQUER ORCELLI | |||
SANDRA VITOLA E SILVA | |||
TAMARA INSAURIAGA BUENO | |||
VALÉRIA REGINA MELO MARTINS | |||
ZENAIDE SILVA PINTO |