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A necessidade de incorporação das atividades de extensão às matrizes curriculares dos cursos de graduação fez com que surgissem novos desafios ao processo de Extensão Universitária, pois hoje esperasse que os discentes não sejam somente mas sim os geradores do processo de extensão. Para tal a comunidade acadêmica precisa tomar consciência do contexto local e regional, realidade social e coletiva em que está inserida, entender as suas necessidades, e ter maturidade para com conhecimento acadêmico adquirido na Universidade Pública, com a combinação de especialização de diversas áreas e visão holística, propor múltiplas possibilidades de transformação da sociedade através da reprodução desse conhecimento por meio da troca de saberes com as comunidades, pela construção de alianças intersetoriais e interorganizacionais. Porque de se analisar um cenário qualquer, a formação para o exercício da cidadania precisa estar fundada em três pilares: “o pensamento crítico, a cidadania universal e a capacidade imaginativa” (DALBOSCO, 2015).

A metodologia para o desenvolvimento do projeto será baseada em:

Etapa 1 - O coordenador e coordenador adjunto do projeto publicaram um edital aberto a comunidade discente do CENG que possibilitará a proposta de ações extensionistas. Podem ser lançadas várias chamadas ao longo do ano.

Etapa 2 - As propostas poderão ser apresentadas por estudantes dos cursos do Centro de Engenharias, individualmente ou em grupos com outros colegas. Podem ser estudantes de qualquer semestre e podem ser grupos de estudantes de semestres diferentes. Podem participar das propostas estudantes de outras unidades acadêmicas.


Etapa 3 - As propostas serão avaliadas a partir de critérios previamente estabelecidos e divulgados aos estudantes, por uma comissão composta pelos representantes da Câmara de Extensão do CENG, sendo que serão considerados principalmente a caracterização da ação extensionista, a interação com os cursos do CENG e a viabilidade de execução. E as ações deverão seguir as diretrizes da extensão universitária adotada pela UFPel.

Etapa 4 - As propostas viáveis serão cadastradas como uma ação extensionista dentro do projeto pelo coordenador ou coordenador adjunto.

Etapa 5 - O coordenador ou coordenador adjunto acompanhará o desenvolvimento da ação, a qual poderá de forma presencial ou não.

Etapa 6 - O preponente da ação deverá apresentar relatório da ação juntamente com outros documentos comprobatórios como: fotos, relato de participantes, etc.

A meta é de que sejam abertos ao menos dois editais ao ano.
Os resultados esperados serão avaliados quantitativamente por:
1) número de ações propostas e implementadas,
2) número de discentes participantes das ações
3) número de pessoas ou instituições atingidas.

Como também se verificará as questões qualitativas mudanças causadas pelas ações as comunidades e organizações.