Nome do Projeto
PIBID - Formação de professores entre a Escola e a Universidade
Ênfase
Ensino
Data inicial - Data final
01/11/2022 - 31/05/2024
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas
Resumo
O PIBID é um programa da Política Nacional de Formação de Professores do Ministério da Educação (MEC) que visa proporcionar aos discentes dos cursos de licenciatura sua inserção no cotidiano das escolas públicas de educação básica. O projeto institucional de iniciação à docência na UFPEL vem sendo atualizado a cada novo edital, desde o lançamento do Programa em 2007, sempre prezando pela qualidade das ações, com compromisso e respeito com as escolas públicas parceiras. Em 2022 o PIBID-UFPel manterá os eixos norteadores, considerando as diferentes e novas realidades pós-pandemia nas escolas: (a) Eixo transversal de formação didático-pedagógica geral e (b) Eixo transversal de formação didático-pedagógica integrada. As estratégias de trabalho são projetadas em prol da valorização do trabalho docente e qualificação da formação inicial e continuada dos professores. O PIBID tem a escola pública como um importante espaço formativo, na qual os princípios e as teorias presentes nos cursos de licenciatura são articulados com as práticas vivenciadas pelos supervisores, considerados como conformadores neste processo. Desde as primeiras experiências com o PIBID, a UFPel vem ampliando a participação dos cursos de licenciatura. A compreensão da PRE, dos colegiados e dos professores coordenadores de área é de que o Programa é imprescindível para a formação dos licenciandos, bem como, para as escolas, professores supervisores e estudantes do ensino básico. As ações do PIBID têm se refletido qualitativamente e intensamente na formação e nas escolhas de todos os envolvidos. Mas também com reflexos nas famílias dos estudantes do ensino básico e em todo o espaço e comunidade escolar.

Objetivo Geral

Promover a integração entre a educação superior e a educação básica, favorecendo a qualificação da formação inicial de professores dos cursos de licenciatura da UFPel, a partir de ações de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Justificativa

A formação inicial do professor não se dá apenas dentro da academia com as teorias, mas no espaço onde a ação acontece, a escola, que se constitui numa importante parceria para o desenvolvimento do ser professor, pois, quando se atua na escola, se aprende com ela.
De acordo com as atuais Diretrizes de Formação de Professores (Resolução CNE nº 02/2015) as questões relativas à teoria e à prática na formação docente devem ser encaradas como princípio metodológico, uma vez que todo fazer implica uma reflexão e toda reflexão implica um fazer, mesmo que nem sempre este se concretize.
Superar a dicotomia existente entre teoria e prática é o grande desafio dos cursos de licenciatura e não pode ficar localizado apenas no momento do Estágio Supervisionado, deve estar articulado com todo o currículo do curso.
O PIBID contribui efetivamente na articulação teoria e prática, já no início do curso de formação, proporcionando situações e vivências no espaço escolar de forma ampliada, não apenas na sala de aula. Está previsto a inserção dos discentes de iniciação à docência nas escolas parceiras para realização de diferentes etapas ao longo de 18 meses. Indica-se que os professores em formação perpassem por momentos de diagnóstico, estudos, observação, planejamento compartilhado, desenvolvimento e testagem de metodologias e recursos didáticos variados, avaliação e reflexão crítica do processo educativo, com um tempo de aprendizagem suficiente para abordar as diferentes dimensões da atuação profissional. Ao mesmo tempo, é preciso atentar para que não se recaia numa ênfase ao pragmatismo esvaziado das reflexões teóricas e epistemológicas fundantes da ação docente, por isso mesmo, os encontros semanais dos núcleos são momentos indicados para realização de estudos e aprofundamento dos saberes pedagógicos, num movimento contínuo entre saber e fazer na busca por ações pedagógicas de qualidade e referenciadas teoricamente.
A dimensão teórica deverá ser trabalhada de forma permanente em todas as propostas de atividades e intervenções dos subprojetos, enquanto a dimensão prática deverá promover a articulação de diferentes teorias estudadas. Recomenda-se ainda que a articulação entre conhecimentos científicos e didáticos estejam em consonância com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, tripé da instituição de ensino superior.

Metodologia

Respeitando e considerando a retomada das aulas presencias com os reflexos de dois anos de pandemia e os desdobramentos pós-pandemia nas escolas, os alunos realizarão as ações de iniciação à docência, iniciando pelo diagnóstico da realidade escolar, buscando aproximação com o cotidiano das escolas públicas, com as práticas pedagógicas desenvolvidas pelos professores, o que potencializará a reflexão sobre o contexto em que elas estão inseridas. Serão acompanhados por um professor da educação básica, denominado supervisor, e orientados por um docente do curso de licenciatura, denominado coordenador de área. Os subprojetos irão atuar em articulação com os dois eixos transversais que compõem o projeto institucional: a) Eixo transversal de formação didático-pedagógica geral, que correspondem as seguintes ações: - estudos e discussões sobre os textos legais: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Parâmetros Curriculares Nacionais, Política Nacional de Alfabetização, Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Básica, Base Nacional Comum Curricular, Projetos Pedagógicos das escolas; - estudos teóricos-metodológicos e discussões sobre diferentes temas relacionados aos processos de ensino e de aprendizagem, relação teoria e prática, currículo, educação inclusiva, diversidade, interdisciplinaridade e profissão docente; - encontros semanais do subprojeto, com os coordenadores de área, supervisores e licenciandos, para organização, planejamento, estudos, registro e sistematização das ações; - encontros semanais nas escolas para diagnóstico, planejamento e desenvolvimento das ações, registro e sistematização das atividades realizadas, coordenado pelos supervisores da escola, com a participação dos alunos de iniciação à docência, sob orientação do coordenador de área; - encontros mensais de coordenadores de área com a coordenação institucional, bem como reuniões ampliadas com todos os supervisores e representantes dos alunos de iniciação à docência; b) Eixo transversal de formação didático-pedagógica integrada, que correspondem a uma ou mais ações de cada subprojeto para: - contribuição com a qualificação do curso de licenciatura e dos alunos não participantes do projeto de iniciação à docência; - colaboração entre os subprojetos, através de oficinas, workshops ou minicursos, que tratem de temas transversais e/ou de interesse comum entre as diferentes áreas de conhecimento (uso da língua portuguesa, ética, inclusão, diversidade, questões étnico-raciais, educação ambiental, gestão democrática, profissão docente, e outros temas relevantes); - elaboração de projetos integrados e/ou interdisciplinares nas escolas, quando houver demanda e oportunidade; - formação continuada de professores em serviço, em parceria com a 5ª CRE da SEDUC/RS e com a SMEd-Pelotas.

Indicadores, Metas e Resultados

Com a inserção do PIBID nas escolas parceiras, almeja-se:
(1) a possibilidade de desenvolvimento de atividades inovadoras, através do planejamento compartilhado com os professores dos diferentes componentes curriculares;
(2) o incentivo e a disponibilidade de desenvolver projetos coletivos e interdisciplinares, com caráter inovador;
(3) o incentivo para o estudo e para melhor aproveitamento das aprendizagens por parte dos alunos da educação básica, através de ações efetivas de iniciação à docência em sala de aula, em conjunto com os supervisores, ou através de atividades extracurriculares;
(4) o protagonismo dos professores das escolas parceiras, supervisores ou não, como co-formadores dos futuros professores;
(5) a relação e integração entre as diferentes áreas de conhecimento do currículo escolar;
(6) a contribuição e o retorno das aprendizagens construídas com a iniciação à docência para todos os professores da escola, na tentativa de superação de problemas identificados nos diagnósticos;
(7) o incentivo aos professores para formação continuada e para qualificação da sua ação docente;
(8) a aproximação mais efetiva da universidade com as escolas, fortalecendo os vínculos em prol da valorização do magistério e melhoria na formação inicial e continuada dos professores.

Equipe do Projeto

NomeCH SemanalData inicialData final
ADRIANNE DA SILVA ROXO
ALANER DA SILVA SOUZA
ALBERT CIGOGNINI DALCURTIVO
ALESSANDRA PEREIRA FREIRE
ALESSANDRA RODRIGUES CANEZ JORGE
ALEXANDRE DIEHL12
ALEXANDRE OLIVEIRA JORGE
ALEXSANDRA VILLELA SINNOTT
ALICE OLIVEIRA SCHEFFEL
ALINE NEUSCHRANK12
ALYCE VIEGAS DA ROSA
AMANDA DA SILVA LUIZA
AMANDA GARCIA LIMA
AMANDA GOMES MADRUGA
ANA CAROLINA BENELLI VALIM
ANA CAROLINA COSTA ARAUJO
ANA LAURA BIANCHINI
ANDRE LUIS ANDREJEW FERREIRA12
ANGELICA MACKEDANZ MARON
ANNA GIULIA MORETTI ALVARENGA
ANTONIO MAURICIO MEDEIROS ALVES12
Ana Marisa Moinho da Fonseca
BARBARA RATTO HOEWELL
BRUNA ADRIANE FARY20
BRUNA KRUGER GARCIA
BRUNA VIEIRA PEGORARO
BRUNO DOS SANTOS PASTORIZA12
BRUNO MADEIRA
CAMILA CHAGAS DE LEON
CARLA BEDUHN WEBER
CARLA DENIZE OTT FELCHER12
CAROLINE LEAL BONILHA12
CAROLINE TERRA DE OLIVEIRA12
CHRISTOPHER LEMOS LEITE
CILARA BRAGA GREGORIO
CRISTHIELEN BOEIRA RIBEIRO
DIEGO MULLER MENDES
DIOGO LA ROSA NOVO12
EVELIN MORAES LOPES
FLAVIA CARVALHO CHAGAS12
FRANCIELE ROOS DA SILVA ILHA12
FRANCISCO DOS SANTOS KIELING50
Fábio Machado Pinto
GISELE DE AMORIM VIEGAS
JOSE FRANCISCO BARONI SILVEIRA
KELIN VALEIRAO12
LETICIA STANDER FARIAS12
MARCELO OLIVEIRA DA SILVA12
MARCIO XAVIER BONORINO FIGUEIREDO
MARCUS VINICIUS SPOLLE12
MAURO DILLMANN TAVARES12
Maria Amélia Gimmler Netto12
REGIANA BLANK WILLE12
ROBLEDO LIMA GIL12
ROSANGELA LURDES SPIRONELLO12
WILIAM BOSCHETTI12

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