Nome do Projeto
Inovação pedagógica nas ações educacionais da Educação Básica e Superior durante e no pós-crise pandêmica
Ênfase
Pesquisa
Data inicial - Data final
06/07/2020 - 01/12/2023
Unidade de Origem
Coordenador Atual
Área CNPq
Ciências Humanas
Resumo
Este projeto de pesquisa tem como objetivo geral investigar as iniciativas e ações com inovação pedagógica, nas instituições de educação básica e superior, realizadas durante e no pós-crise da pandemia, considerando aspectos relativos a currículo, gestão, metodologias. Este objetivo desdobra-se nos seguintes objetivos específicos: - Mapear as iniciativas e ações educacionais com inovação pedagógica, realizadas para atender o contexto e após a crise da pandemia; - Analisar as diretrizes curriculares propostas para organizar o trabalho educacional remoto e presencial, dos profissionais da educação; - Desenvolver e analisar ações educacionais com inovação pedagógica nas instituições educacionais partícipes; - Socializar as iniciativas e ações educacionais com inovação pedagógica identificadas. Este projeto de pesquisa, que se configura como um projeto amplo, com as seguintes questões de pesquisa: Como as inovações pedagógicas podem ser identificadas, compreendidas e aplicadas durante e pós-pandemia? Que ações pedagógicas e de gestão podem ser identificadas, caracterizadas e aplicadas como inovadoras? A pesquisa caracteriza-se como pesquisa-ação, com abordagem qualitativa e possibilidades oferecidas pela cartografia, que oferecem caminhos, trajetórias e rigores capazes de estabelecer interessantes articulações entre a postura do pesquisador e o recorte empírico pesquisado. Na perspectiva da cartografia, a pesquisa-ação configura-se como um trabalho baseado, principalmente, no acompanhamento de processos e não em recortes individuais ou desvinculados dos contextos de estudo. Com a finalidade de garantir a sistematização e a análise dos dados das pesquisas aqui propostas, optou-se por utilizar a metodologia da Análise Textual Discursiva (ATD), impulsionada pelo uso do software Atlas.ti. Utiliza-se da fundamentação teórica crítica, com base em estudos de Singer, Santos, Rios, Carbonell, entre outros. Como resultados, espera-se com a pesquisa-ação proposta: a qualificação das experiências em gestão e nas ações, com inovação pedagógica, realizadas pelos proponentes e demais profissionais da educação para atender o contexto atual e após a crise da pandemia, no que se refere ao currículo, às metodologias; à organização do trabalho educacional remoto e presencial dos profissionais da educação, em consonância com as diretrizes curriculares atuais e o desenvolvimento, a análise, a socialização e a publicização das iniciativas e ações educacionais com inovação pedagógica identificadas.
Objetivo Geral
Temos como objetivo geral investigar as iniciativas e ações com inovação pedagógica, nas instituições de educação básica e superior, realizadas durante e no pós-crise da pandemia, considerando aspectos relativos a currículo, gestão, metodologias.
Este objetivo desdobra-se nos seguintes objetivos específicos: - mapear as iniciativas e ações educacionais com inovação pedagógica, realizadas para atender o contexto e após a crise da pandemia; - analisar as diretrizes curriculares propostas para organizar o trabalho educacional remoto e presencial, dos profissionais da educação; - desenvolver e analisar ações educacionais com inovação pedagógica nas instituições educacionais partícipes; - socializar as iniciativas e ações educacionais com inovação pedagógica identificadas.
Este objetivo desdobra-se nos seguintes objetivos específicos: - mapear as iniciativas e ações educacionais com inovação pedagógica, realizadas para atender o contexto e após a crise da pandemia; - analisar as diretrizes curriculares propostas para organizar o trabalho educacional remoto e presencial, dos profissionais da educação; - desenvolver e analisar ações educacionais com inovação pedagógica nas instituições educacionais partícipes; - socializar as iniciativas e ações educacionais com inovação pedagógica identificadas.
Justificativa
Responsável por rapidamente propagar a COVID-19, o coronavírus vem prejudicando a vida das pessoas em todo o mundo, causando morte e levando ao crescente isolamento social, realizado para frear o avanço da doença. Segundo as informações do Comitê Científico de Combate ao Coronavírus - Consórcio Nordeste (2020 ), a origem do vírus que provoca uma síndrome respiratória aguda grave, ainda não foi esclarecida, mas ao que tudo indica, pode ter tido uma origem de animais selvagens. Em função do modo capitalista “a pandemia vem apenas agravar uma situação de crise a que a população mundial tem vindo a ser sujeita. “[...] As epidemias de que o novo coronavírus é a mais recente manifestação só se transformam em problemas globais graves quando as populações dos países mais ricos do Norte global são atingidas.” (SANTOS, 2020, p.26). Estudos indicam que a crise socioambiental, que diariamente promove a drástica redução do patrimônio estético natural e social do planeta terra, explicita-se também no crescente desmatamento, muito em função da pecuária intensiva, em escala industrial. Em particular no caso do coronavírus, a hipótese reside na possibilidade deste crescente desmatamento ter promovido o “[...]contato entre fauna selvagem e animais criados para o consumo humano, disparando o risco de transmissão de doenças originadas por animais selvagens, cujos habitats têm se visto dramaticamente afetados pelo desmatamento.” (LARA,2020).
A pandemia nos leva diariamente a questionar sobre quando tudo isso vai terminar. Quando será que tudo voltará ao normal? Não foi esta “normalidade [...] que conduziu à pandemia e conduzirá a outras no futuro? (SANTOS, 2020, p. 30). Ao refletir pela análise de Boaventura Souza Santos, verificamos que:
[...] nos últimos quarenta anos vivemos em quarentena, na quarentena política, cultural e ideológica de um capitalismo fechado sobre si próprio e a das discriminações raciais e sexuais sem as quais ele não pode subsistir. A quarentena provocada pela pandemia é afinal uma quarentena dentro de outra quarentena. Superaremos a quarentena do capitalismo quando formos capazes de imaginar o planeta como a nossa casa comum e a Natureza como a nossa mãe originária a quem devemos amor e respeito. (SANTOS, 2020, p.32).
Esta situação aproxima da realidade das pessoas uma crise que, para alguns, parecia tão distante e que agora está remodelando a vida cotidiana. A partir das pesquisas em desenvolvimento, o cenário não se apresenta favorável ao retorno breve de atividades presenciais, de modo que medidas restritivas de isolamento social também atingem as instituições educacionais. Neste contexto, a escola vem se reinventando. Calendários escolares e acadêmicos vêm sendo discutidos. Professores, gestores, grupos de pesquisa e funcionários conversam, pela internet ou em situação de não aglomeração, sobre formas de debater/implementar ações diante das demandas emergentes da Pandemia do COVID-19.
Como observado por Heckler (2020), de que “[...] diante do isolamento social, uma alarmante corrida para transformar a educação presencial em atividades orientadas remotamente. Registram-se inúmeras iniciativas de implementar plataformas e tecnologias digitais. Busca-se estabelecer ‘uma normalidade’ fantasiosa no envio de atividades exigidas dos professores em tempo mínimo.
Neste contexto, que deixa tudo e a todos suspensos, também querendo colaborar com as necessárias transformações no cenário educacional, colocamo-nos enquanto professores e profissionais da educação que integram o Grupo de Pesquisa em Inovação Pedagógica na Formação Acadêmico-profissional de Profissionais da Educação - GRUPI .
Considerando o anteriormente exposto, reafirmamos que a educação “diz respeito à existência humana em toda a sua duração e em todos os seus aspectos”, e que este “processo pelo qual a sociedade forma seus membros à sua imagem e em função de seus interesses” (PINTO, 1987, p.16).
A Constituição Federal de 1988, em seu Art. 205, estabelece que “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (BRASIL, 1988). Ao mesmo tempo em que é considerada a riqueza da dimensão individual de cada sujeito histórico, no que tange o pleno desenvolvimento da pessoa, também está ponderado que este preparo acontece para o exercício da cidadania que, “[...] implica uma consciência de pertença a uma comunidade e também de responsabilidade partilhada. [...] cidadania que ganha seu sentido num espaço de participação democrática, na qual se respeita o princípio da solidariedade. Aí se traduz o sentido original da cidadania” (RIOS, 2008, p. 114). E para isso, continua a autora: “É demanda das instituições sociais, mais particularmente, a escola, colaborar na construção da cidadania democrática” (RIOS, 2008, p. 125). Neste momento, para além de memorizar conteúdos é preciso que as pessoas aprendam a pesquisar, a criar e a valorizar novas atitudes e comportamentos.
Nesse sentido, destacamos que a inovação é feita pelas pessoas para transformar situações problemáticas do nosso tempo (SINGER, 2015). Assumimos a inovação num sentido emancipatório ou edificante o que, segundo Veiga "[...] pressupõe uma ruptura que, acima de tudo, predisponha as pessoas e as instituições para a indagação e para a emancipação." (VEIGA, 2003, p.275). Práticas que possibilitem as condições para a inovação, juntamente com o exercício do pensamento crítico, a resolução de problemas, o trabalho coletivo, contextualizado e interdisciplinar, a criatividade, a liderança e a autonomia.
Considerando a visão de Carbonell (2002, p.19), “existe uma definição bastante aceitável que define a inovação como um conjunto de intervenções, decisões e processos, com certo grau de intencionalidade e sistematização, que tratam de modificar atitudes, ideias, culturas, conteúdos, modelos e práticas pedagógicas”. O autor explica que a inovação na escola não pode versar com aspectos de reforma, que por sua vez, origina-se na verticalidade e é concebida através de um planejar e executar hierárquico. A inovação pedagógica possui princípios da horizontalidade, partindo do coletivo docente em busca da autonomia, do protagonismo e, principalmente, da participação democrática. Carbonell compartilha uma compreensão de inovação pedagógica na perspectiva da mudança sistêmica e global, com organização e de forma a afetar multidimensionalmente a instituição escolar. Com base nesta ideia, uma rede de intercâmbio e cooperação entre escolas e professores pode ser promovida pelos chamados fatores impulsionadores, como exemplo, a troca de experiências presenciais e virtuais; o clima de bem-estar e confiança nas relações interpessoais e a formação de equipes docentes sólidas, com abertura para a mudança.
Desse modo, a construção do conhecimento no sentido global e relacional, ou seja, sem haver segmentações e isolamentos, deve ser pautada na indissociação entre método, currículo, avaliação, ambiente e gestão (SINGER, 2015), sejam eles planejados ou improvisados. O importante é que promovam a atratividade, o sentido determinado e a interatividade entre sujeitos da comunidade escolar. Para Singer (2015), a inovação é reconhecida quando todas as pessoas que participam de um projeto numa instituição educativa, sabem seu objetivo e o porquê desse acontecer do modo como acontece.
Além disso, segundo Carbonell (2002), a construção do conhecimento supõe noções mais inclusivas, democráticas e comprometidas com uma educação integral que articula as experiências dos alunos com a cultura escolar, visando o desenvolvimento de todas as suas potencialidades. Também, a inovação na escola pode gerar conflitos, que em sua maioria, acabam por ser muito produtivos, desde que geridos e enfrentados coletivamente, em prol do fortalecimento e enriquecimento da inovação. Por fim, e não menos importante, a avaliação e reflexão do processo são imprescindíveis para futuros planejamentos, pois é aí que um levantamento sobre êxitos, fracassos, avanços e retrocessos vai sulear as próximas ações.
Frente às experiências e importantes achados da pesquisa anterior desenvolvida pelo GRUPI, apresentamos este novo projeto de pesquisa, que configuramos como projeto amplo, com as seguintes questões de pesquisa: Como as inovações pedagógicas podem ser identificadas, compreendidas e aplicadas durante e pós-pandemia? Que ações pedagógicas e de gestão podem ser identificadas, caracterizadas e aplicadas como inovadoras?
A pandemia nos leva diariamente a questionar sobre quando tudo isso vai terminar. Quando será que tudo voltará ao normal? Não foi esta “normalidade [...] que conduziu à pandemia e conduzirá a outras no futuro? (SANTOS, 2020, p. 30). Ao refletir pela análise de Boaventura Souza Santos, verificamos que:
[...] nos últimos quarenta anos vivemos em quarentena, na quarentena política, cultural e ideológica de um capitalismo fechado sobre si próprio e a das discriminações raciais e sexuais sem as quais ele não pode subsistir. A quarentena provocada pela pandemia é afinal uma quarentena dentro de outra quarentena. Superaremos a quarentena do capitalismo quando formos capazes de imaginar o planeta como a nossa casa comum e a Natureza como a nossa mãe originária a quem devemos amor e respeito. (SANTOS, 2020, p.32).
Esta situação aproxima da realidade das pessoas uma crise que, para alguns, parecia tão distante e que agora está remodelando a vida cotidiana. A partir das pesquisas em desenvolvimento, o cenário não se apresenta favorável ao retorno breve de atividades presenciais, de modo que medidas restritivas de isolamento social também atingem as instituições educacionais. Neste contexto, a escola vem se reinventando. Calendários escolares e acadêmicos vêm sendo discutidos. Professores, gestores, grupos de pesquisa e funcionários conversam, pela internet ou em situação de não aglomeração, sobre formas de debater/implementar ações diante das demandas emergentes da Pandemia do COVID-19.
Como observado por Heckler (2020), de que “[...] diante do isolamento social, uma alarmante corrida para transformar a educação presencial em atividades orientadas remotamente. Registram-se inúmeras iniciativas de implementar plataformas e tecnologias digitais. Busca-se estabelecer ‘uma normalidade’ fantasiosa no envio de atividades exigidas dos professores em tempo mínimo.
Neste contexto, que deixa tudo e a todos suspensos, também querendo colaborar com as necessárias transformações no cenário educacional, colocamo-nos enquanto professores e profissionais da educação que integram o Grupo de Pesquisa em Inovação Pedagógica na Formação Acadêmico-profissional de Profissionais da Educação - GRUPI .
Considerando o anteriormente exposto, reafirmamos que a educação “diz respeito à existência humana em toda a sua duração e em todos os seus aspectos”, e que este “processo pelo qual a sociedade forma seus membros à sua imagem e em função de seus interesses” (PINTO, 1987, p.16).
A Constituição Federal de 1988, em seu Art. 205, estabelece que “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (BRASIL, 1988). Ao mesmo tempo em que é considerada a riqueza da dimensão individual de cada sujeito histórico, no que tange o pleno desenvolvimento da pessoa, também está ponderado que este preparo acontece para o exercício da cidadania que, “[...] implica uma consciência de pertença a uma comunidade e também de responsabilidade partilhada. [...] cidadania que ganha seu sentido num espaço de participação democrática, na qual se respeita o princípio da solidariedade. Aí se traduz o sentido original da cidadania” (RIOS, 2008, p. 114). E para isso, continua a autora: “É demanda das instituições sociais, mais particularmente, a escola, colaborar na construção da cidadania democrática” (RIOS, 2008, p. 125). Neste momento, para além de memorizar conteúdos é preciso que as pessoas aprendam a pesquisar, a criar e a valorizar novas atitudes e comportamentos.
Nesse sentido, destacamos que a inovação é feita pelas pessoas para transformar situações problemáticas do nosso tempo (SINGER, 2015). Assumimos a inovação num sentido emancipatório ou edificante o que, segundo Veiga "[...] pressupõe uma ruptura que, acima de tudo, predisponha as pessoas e as instituições para a indagação e para a emancipação." (VEIGA, 2003, p.275). Práticas que possibilitem as condições para a inovação, juntamente com o exercício do pensamento crítico, a resolução de problemas, o trabalho coletivo, contextualizado e interdisciplinar, a criatividade, a liderança e a autonomia.
Considerando a visão de Carbonell (2002, p.19), “existe uma definição bastante aceitável que define a inovação como um conjunto de intervenções, decisões e processos, com certo grau de intencionalidade e sistematização, que tratam de modificar atitudes, ideias, culturas, conteúdos, modelos e práticas pedagógicas”. O autor explica que a inovação na escola não pode versar com aspectos de reforma, que por sua vez, origina-se na verticalidade e é concebida através de um planejar e executar hierárquico. A inovação pedagógica possui princípios da horizontalidade, partindo do coletivo docente em busca da autonomia, do protagonismo e, principalmente, da participação democrática. Carbonell compartilha uma compreensão de inovação pedagógica na perspectiva da mudança sistêmica e global, com organização e de forma a afetar multidimensionalmente a instituição escolar. Com base nesta ideia, uma rede de intercâmbio e cooperação entre escolas e professores pode ser promovida pelos chamados fatores impulsionadores, como exemplo, a troca de experiências presenciais e virtuais; o clima de bem-estar e confiança nas relações interpessoais e a formação de equipes docentes sólidas, com abertura para a mudança.
Desse modo, a construção do conhecimento no sentido global e relacional, ou seja, sem haver segmentações e isolamentos, deve ser pautada na indissociação entre método, currículo, avaliação, ambiente e gestão (SINGER, 2015), sejam eles planejados ou improvisados. O importante é que promovam a atratividade, o sentido determinado e a interatividade entre sujeitos da comunidade escolar. Para Singer (2015), a inovação é reconhecida quando todas as pessoas que participam de um projeto numa instituição educativa, sabem seu objetivo e o porquê desse acontecer do modo como acontece.
Além disso, segundo Carbonell (2002), a construção do conhecimento supõe noções mais inclusivas, democráticas e comprometidas com uma educação integral que articula as experiências dos alunos com a cultura escolar, visando o desenvolvimento de todas as suas potencialidades. Também, a inovação na escola pode gerar conflitos, que em sua maioria, acabam por ser muito produtivos, desde que geridos e enfrentados coletivamente, em prol do fortalecimento e enriquecimento da inovação. Por fim, e não menos importante, a avaliação e reflexão do processo são imprescindíveis para futuros planejamentos, pois é aí que um levantamento sobre êxitos, fracassos, avanços e retrocessos vai sulear as próximas ações.
Frente às experiências e importantes achados da pesquisa anterior desenvolvida pelo GRUPI, apresentamos este novo projeto de pesquisa, que configuramos como projeto amplo, com as seguintes questões de pesquisa: Como as inovações pedagógicas podem ser identificadas, compreendidas e aplicadas durante e pós-pandemia? Que ações pedagógicas e de gestão podem ser identificadas, caracterizadas e aplicadas como inovadoras?
Metodologia
Esta pesquisa-ação caracteriza-se pela abordagem qualitativa, com possibilidades oferecidas pela cartografia, que oferecem caminhos, trajetórias e rigores capazes de estabelecer interessantes articulações entre a postura do pesquisador e o recorte empírico pesquisado. O que é pretendido por esse projeto aponta para a necessidade de arranjos metodológicos capazes de responder, em diferentes e complementares medidas, aos desafios do levantamento e organização dos dados e para a pertinência das análises propostas. É nesse sentido que a cartografia oferece as chamadas “pistas metodológicas” capazes de compreender, por meio de concepções ou instrumentos metodológicos já consagrados – porém revisitados na intenção de superar a dicotomia entre pesquisas e pesquisadores visando “acompanhar um processo, e não representar um objeto.” (KASTRUP, 2007, p. 20). Com essa premissa, rompemos com uma perspectiva institucionalista – onde imperava a neutralidade objetiva e distanciada - em direção à análise institucional – de cunho político, aproximando teoria e prática e capaz de se envolver na realidade pesquisada. Com isso, avançamos, igualmente, na inseparabilidade entre conhecer e fazer, entre pesquisar e agir.
A pesquisa-ação, portanto, dentro da perspectiva da cartografia, configura-se como um trabalho pautado na análise das “implicações coletivas, sempre locais e concretas.” (PASSOS E BARROS, 2009, p. 19), baseada, principalmente, no acompanhamento de processos e não em recortes individuais ou desvinculados dos contextos de estudo. Concordamos com Thiollent (1998, p. 102) de que “a metodologia da pesquisa-ação constitui um modo de pesquisa, uma forma de raciocínio e um tipo de intervenção”.
Com a finalidade de garantir a sistematização e a análise dos dados das pesquisas aqui propostas, tanto no nível particular de cada uma delas quanto no contexto geral das análises e aproximações que serão promovidas dentro do projeto, optamos por utilizar a metodologia da Análise Textual Discursiva (ATD) (MORAES; GALIAZZI, 2007). A ATD se configura como uma opção teórico-metodológica processual que compreende a análise e síntese das informações/dados, objetivando desenvolver uma leitura rigorosa e aprofundada de conjuntos de materiais textuais, descrevendo e interpretando a fim de se atingir a compreensão dos fenômenos e dos discursos (MORAES; GALIAZZI, 2007).
Em termos de procedimentos, a ATD orienta a análise propriamente dita nos seguinte procedimentos: a) Leitura e Organização, momento de construção do corpus de análise; b) Desconstrução dos textos, fragmentação do corpus em excertos com sentidos em si, a partir da pergunta fenomenológica que evidencia a intenção da pesquisa em compreender determinado fenômeno; c) Unitarização dos excertos fragmentados, codificando em ordem cronológica de produção, por sujeito/documento e/ou por determinada situação a ser evidenciada que localizem e identifiquem os excertos, produzindo unidades de significado; d) Categorização das unidades de significado por aproximação de sentidos e compreensões dos pesquisadores, processo esse que resulta nas Categorias Iniciais (em que temos a aproximação das unidades de significado), Categorias Intermediárias (aproximação mais profunda, o que pode evidenciar a compreensão inicial do fenômeno) e Categorias Finais (onde temos o maior nível de aproximação e inter-relação entre as unidades de significado). Ressaltamos que o processo de Categorização pode ser orientado a partir de Categorias a priori, pré-estabelecidas ou ainda, em Categorias Emergentes, constituídas pelo conhecimento obtido através do agrupamento por conteúdo das unidades de significado; e) Metatexto, compreendido como a construção do texto de análise reflexiva dos resultados, subsidiada pelo referencial teórico-epistemológico adotado e que comunica o conhecimento construído com a pesquisa (MORAES; GALIAZZI, 2007). A ATD será impulsionada pelo uso do software Atlas.ti, ferramenta que suscita a criação de redes de conexões autorais desde o início do processo e um programa de computador desenvolvido para análises qualitativas que serve como suporte para apoiar e facilitar a interpretação de texto (ARIZA et al., 2015; WALTER; BACH, 2015). O Manual do Usuário ATLAS.ti 8.035 (FRIESE, 2019) situa o software como uma bancada de trabalho que fornece ao pesquisador múltiplos instrumentos para o gerenciamento e a sistematização de uma análise interativa, complexa e autoral. Para tanto, o ATLAS.ti possui um conjunto de recursos operacionais abertos aos procedimentos analíticos.
Como público da pesquisa, no que se refere ao enfoque da gestão, serão equipes (diretores, coordenadores, supervisores), de escolas privadas e públicas; e ao enfoque da ação pedagógica serão profissionais da educação de instituições da Educação Superior privadas e públicas. Os sujeitos que aceitarem participar da pesquisa tomarão conhecimento sobre o sigilo e a garantia de privacidade de suas identificações pessoais, compromisso assumido com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
Como critérios de inclusão estabelecemos: professores e funcionários da Educação Básica e da Educação Superior e gestores da Educação Básica (diretores, coordenadores, supervisores), em atividade efetiva (não afastados) durante e pós-pandemia. Como critérios de exclusão: profissionais em atestado médico no período da pandemia e pós-pandemia.
Os riscos da pesquisa para sujeitos da pesquisa serão mínimos e poderão se referir à possibilidade de desencadear alguma emoção desconfortável quanto às vivências pedagógicas, especialmente no que se refere a atuação profissional, também poderá experimentar algum constrangimento ao dialogar sobre o planejamento e a prática. Haverá liberdade aos participantes em responder o que lhes for de sua incumbência e/ou conhecimento. Os pesquisadores possibilitarão um ambiente dialógico e de interação entre os profissionais da Educação Básica e da Universidade, favorecendo a expressão adequada das informações por parte dos participantes.
Em atenção às normas de conduta ética na pesquisa com seres humanos, é nossa obrigação informarmos possíveis riscos que podem decorrer desta pesquisa. Eles poderão se evidenciar no tempo e no desgaste dispendidos para a implementação dos grupos focais virtuais e dos questionários on line na necessidade de esforços de memória para arrazoados históricos e políticos que se fizerem necessários e também na notabilização de eventuais descontinuidades e/ou incongruências presentes nas ações relatadas. A participação do sujeito da pesquisa é voluntária, sendo de plena autonomia a decisão em querer ou não participar da pesquisa, bem como se retirar a qualquer momento. Portanto, os sujeitos não poderão ser responsabilizados ou expostos a qualquer forma aos riscos de qualquer constrangimento pessoal ou profissional. Serão tomadas medidas e/ou procedimentos para assegurar a confidencialidade e a privacidade das informações.
Apontamos como benefícios diretos dessa pesquisa a possibilidade de diálogo e acompanhamento dos pesquisados no contexto pandêmico e pós-pandêmico que vivenciamos e vivenciaremos, o que pode trazer amparo e divisão de vivências e angústias. Como benefícios indiretos, salientam-se a reflexão sobre a reorganização da estrutura escolar no contexto da pandemia, na perspectiva da inovação pedagógica, que poderá ser importante para que a escola se transforme.
Como procedimentos investigativos teremos:
1º ano da pesquisa: revisão documental para mapear as iniciativas educacionais com inovação pedagógica realizadas para atender as demandas durante e pós-pandemia nas instituições educacionais de Educação Básica e Educação Superior, com enfoque na gestão e na prática pedagógica referente ao currículo, à gestão e às metodologias de ensino;
2º ano da pesquisa: organização dos sujeitos da pesquisa em grupos focais para rodas de conversa virtuais sobre iniciativas com inovação pedagógica relacionadas à gestão e às ações pedagógicas;
2º e 3º anos da pesquisa: aplicação de questionários on line, sendo que, no primeiro ano, como pré-levantamento de informações e dados e, no terceiro ano, como avaliação de iniciativas e ações com inovação pedagógica relacionadas à gestão e às ações pedagógicas, vivenciadas durante e pós-pandemia;
4º ano da pesquisa: produção de livro, apanhado de todas as produções (TCCs, dissertações, teses, artigos, capítulos de livro, trabalhos técnicos etc.) realizadas pelos membros do GRUPI, a partir do foco “inovação pedagógica”, a fim de publicizar resultados em um livro.
A pesquisa-ação, portanto, dentro da perspectiva da cartografia, configura-se como um trabalho pautado na análise das “implicações coletivas, sempre locais e concretas.” (PASSOS E BARROS, 2009, p. 19), baseada, principalmente, no acompanhamento de processos e não em recortes individuais ou desvinculados dos contextos de estudo. Concordamos com Thiollent (1998, p. 102) de que “a metodologia da pesquisa-ação constitui um modo de pesquisa, uma forma de raciocínio e um tipo de intervenção”.
Com a finalidade de garantir a sistematização e a análise dos dados das pesquisas aqui propostas, tanto no nível particular de cada uma delas quanto no contexto geral das análises e aproximações que serão promovidas dentro do projeto, optamos por utilizar a metodologia da Análise Textual Discursiva (ATD) (MORAES; GALIAZZI, 2007). A ATD se configura como uma opção teórico-metodológica processual que compreende a análise e síntese das informações/dados, objetivando desenvolver uma leitura rigorosa e aprofundada de conjuntos de materiais textuais, descrevendo e interpretando a fim de se atingir a compreensão dos fenômenos e dos discursos (MORAES; GALIAZZI, 2007).
Em termos de procedimentos, a ATD orienta a análise propriamente dita nos seguinte procedimentos: a) Leitura e Organização, momento de construção do corpus de análise; b) Desconstrução dos textos, fragmentação do corpus em excertos com sentidos em si, a partir da pergunta fenomenológica que evidencia a intenção da pesquisa em compreender determinado fenômeno; c) Unitarização dos excertos fragmentados, codificando em ordem cronológica de produção, por sujeito/documento e/ou por determinada situação a ser evidenciada que localizem e identifiquem os excertos, produzindo unidades de significado; d) Categorização das unidades de significado por aproximação de sentidos e compreensões dos pesquisadores, processo esse que resulta nas Categorias Iniciais (em que temos a aproximação das unidades de significado), Categorias Intermediárias (aproximação mais profunda, o que pode evidenciar a compreensão inicial do fenômeno) e Categorias Finais (onde temos o maior nível de aproximação e inter-relação entre as unidades de significado). Ressaltamos que o processo de Categorização pode ser orientado a partir de Categorias a priori, pré-estabelecidas ou ainda, em Categorias Emergentes, constituídas pelo conhecimento obtido através do agrupamento por conteúdo das unidades de significado; e) Metatexto, compreendido como a construção do texto de análise reflexiva dos resultados, subsidiada pelo referencial teórico-epistemológico adotado e que comunica o conhecimento construído com a pesquisa (MORAES; GALIAZZI, 2007). A ATD será impulsionada pelo uso do software Atlas.ti, ferramenta que suscita a criação de redes de conexões autorais desde o início do processo e um programa de computador desenvolvido para análises qualitativas que serve como suporte para apoiar e facilitar a interpretação de texto (ARIZA et al., 2015; WALTER; BACH, 2015). O Manual do Usuário ATLAS.ti 8.035 (FRIESE, 2019) situa o software como uma bancada de trabalho que fornece ao pesquisador múltiplos instrumentos para o gerenciamento e a sistematização de uma análise interativa, complexa e autoral. Para tanto, o ATLAS.ti possui um conjunto de recursos operacionais abertos aos procedimentos analíticos.
Como público da pesquisa, no que se refere ao enfoque da gestão, serão equipes (diretores, coordenadores, supervisores), de escolas privadas e públicas; e ao enfoque da ação pedagógica serão profissionais da educação de instituições da Educação Superior privadas e públicas. Os sujeitos que aceitarem participar da pesquisa tomarão conhecimento sobre o sigilo e a garantia de privacidade de suas identificações pessoais, compromisso assumido com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
Como critérios de inclusão estabelecemos: professores e funcionários da Educação Básica e da Educação Superior e gestores da Educação Básica (diretores, coordenadores, supervisores), em atividade efetiva (não afastados) durante e pós-pandemia. Como critérios de exclusão: profissionais em atestado médico no período da pandemia e pós-pandemia.
Os riscos da pesquisa para sujeitos da pesquisa serão mínimos e poderão se referir à possibilidade de desencadear alguma emoção desconfortável quanto às vivências pedagógicas, especialmente no que se refere a atuação profissional, também poderá experimentar algum constrangimento ao dialogar sobre o planejamento e a prática. Haverá liberdade aos participantes em responder o que lhes for de sua incumbência e/ou conhecimento. Os pesquisadores possibilitarão um ambiente dialógico e de interação entre os profissionais da Educação Básica e da Universidade, favorecendo a expressão adequada das informações por parte dos participantes.
Em atenção às normas de conduta ética na pesquisa com seres humanos, é nossa obrigação informarmos possíveis riscos que podem decorrer desta pesquisa. Eles poderão se evidenciar no tempo e no desgaste dispendidos para a implementação dos grupos focais virtuais e dos questionários on line na necessidade de esforços de memória para arrazoados históricos e políticos que se fizerem necessários e também na notabilização de eventuais descontinuidades e/ou incongruências presentes nas ações relatadas. A participação do sujeito da pesquisa é voluntária, sendo de plena autonomia a decisão em querer ou não participar da pesquisa, bem como se retirar a qualquer momento. Portanto, os sujeitos não poderão ser responsabilizados ou expostos a qualquer forma aos riscos de qualquer constrangimento pessoal ou profissional. Serão tomadas medidas e/ou procedimentos para assegurar a confidencialidade e a privacidade das informações.
Apontamos como benefícios diretos dessa pesquisa a possibilidade de diálogo e acompanhamento dos pesquisados no contexto pandêmico e pós-pandêmico que vivenciamos e vivenciaremos, o que pode trazer amparo e divisão de vivências e angústias. Como benefícios indiretos, salientam-se a reflexão sobre a reorganização da estrutura escolar no contexto da pandemia, na perspectiva da inovação pedagógica, que poderá ser importante para que a escola se transforme.
Como procedimentos investigativos teremos:
1º ano da pesquisa: revisão documental para mapear as iniciativas educacionais com inovação pedagógica realizadas para atender as demandas durante e pós-pandemia nas instituições educacionais de Educação Básica e Educação Superior, com enfoque na gestão e na prática pedagógica referente ao currículo, à gestão e às metodologias de ensino;
2º ano da pesquisa: organização dos sujeitos da pesquisa em grupos focais para rodas de conversa virtuais sobre iniciativas com inovação pedagógica relacionadas à gestão e às ações pedagógicas;
2º e 3º anos da pesquisa: aplicação de questionários on line, sendo que, no primeiro ano, como pré-levantamento de informações e dados e, no terceiro ano, como avaliação de iniciativas e ações com inovação pedagógica relacionadas à gestão e às ações pedagógicas, vivenciadas durante e pós-pandemia;
4º ano da pesquisa: produção de livro, apanhado de todas as produções (TCCs, dissertações, teses, artigos, capítulos de livro, trabalhos técnicos etc.) realizadas pelos membros do GRUPI, a partir do foco “inovação pedagógica”, a fim de publicizar resultados em um livro.
Indicadores, Metas e Resultados
Esta pesquisa tem como propósito central investigar as iniciativas e ações com inovação pedagógica, nas instituições de educação básica e superior, realizadas durante e no pós-crise da pandemia, considerando aspectos relativos a currículo, gestão, metodologias. Nesse sentido, como resultados da pesquisa-ação proposta, esperamos: a qualificação das experiências em gestão e nas ações, com inovação pedagógica, realizadas pelos proponentes e demais profissionais da educação para atender o contexto atual e após a crise da pandemia, no que se refere ao currículo, às metodologias; à organização do trabalho educacional remoto e presencial dos profissionais da educação, em consonância com as diretrizes curriculares atuais e o desenvolvimento, a análise, a socialização e a publicização das iniciativas e ações educacionais com inovação pedagógica identificadas.
Também, recordamos que em cada um dos anos elencados, os membros do GRUPI organizaram o evento de extensão voltado aos profissionais da educação - Seminário de Inovação Pedagógica - desde 2017, sendo que estará na IV edição neste ano de 2020, resultando em produção de e-books.
Além disso, várias produções resultarão da integração que, nesta edição, envolve docentes da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR) - campus Matinhos, que fazem parte da equipe proponente deste projeto em conjunto com a Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) - campi Uruguaiana e Bagé, de modo a realizar os objetivos da pesquisa em cursos das referidas instituições e em outras instituições escolares, de educação básica dos municípios de Uruguaiana, Bagé, Pelotas, Porto Alegre e arredores, conforme indicado em projetos próprios, apresentados pelas docentes, nas referidas instituições.
Também, recordamos que em cada um dos anos elencados, os membros do GRUPI organizaram o evento de extensão voltado aos profissionais da educação - Seminário de Inovação Pedagógica - desde 2017, sendo que estará na IV edição neste ano de 2020, resultando em produção de e-books.
Além disso, várias produções resultarão da integração que, nesta edição, envolve docentes da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR) - campus Matinhos, que fazem parte da equipe proponente deste projeto em conjunto com a Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) - campi Uruguaiana e Bagé, de modo a realizar os objetivos da pesquisa em cursos das referidas instituições e em outras instituições escolares, de educação básica dos municípios de Uruguaiana, Bagé, Pelotas, Porto Alegre e arredores, conforme indicado em projetos próprios, apresentados pelas docentes, nas referidas instituições.
Equipe do Projeto
Nome | CH Semanal | Data inicial | Data final |
---|---|---|---|
ALINE NUNES DA CUNHA DE MEDEIROS | |||
ALINE OREQUES NIENCZESKI | |||
ALISSON CASTRO BATISTA | |||
ALVARO LUIZ MOREIRA HYPOLITO | |||
ANA RUTH MORESCO MIRANDA | |||
ANGELICA DOS SANTOS KARSBURG | |||
Ana Cristina Ghisleni | |||
BRUNA MOURA DA SILVA | |||
CAMILY ALVES SAN MARTIN | |||
CASSIANA SILVA DE FREITAS | |||
CATIA FERNANDES DE CARVALHO | |||
Cadidja Coutinho | |||
Cíntia Rochele Alves de Oliveira | |||
DANIELE DEMERTINE THOMASINI | |||
DIANA PAULA SALOMÃO DE FREITAS | 3 | ||
DIULI ALVES WULFF | |||
EDSON PONICK | |||
ELISANDRA ESPIRITO SANTOS PINA | |||
ELISANDRA ESPIRITO SANTOS PINA | |||
ESTEFÂNIA ALVES KONRAD | |||
ETIANE MESSA VALERIO | |||
EUGENIA ANTUNES DIAS | |||
Elena Maria Billig Mello | |||
Elisângela Mota Pires | |||
FABYANNE MORAES DE SOUZA | |||
FLÁVIA MARCHI NASCIMENTO | |||
Francéli Brizolla | |||
GABRIELLA DAS NEVES FURTADO | |||
GILCEANE CAETANO PORTO | |||
GILSENIRA DE ALCINO RANGEL | |||
GIOVANI DE SOUZA BARBOSA | |||
GIOVANNI FELIPE ERNST FRIZZO | |||
GLEDIANE SALDANHA GOETZKE DA ROSA | |||
Giselle Xavier Perazzo | |||
HELENARA PLASZEWSKI | 11 | ||
HELLEN BICHET SOARES | |||
HELOISA HELENA DUVAL DE AZEVEDO | |||
JAQUELINE LAKMAN ALMEIDA | |||
JOSIMARA WIKBOLDT SCHWANTZ | |||
JOVINO PIZZI | |||
JOÃO PEDRO CANEZ DA SILVEIRA | |||
JULIO CESAR EMBOAVA SPANO | |||
Jennifer Xavier dos Passos Gonçalves | |||
JÚLIA VICTORIA CASALINHO PEREIRA | |||
LAURA VITORIA GOMES | |||
LEONARDO PINHEIRO DE ANDRADE | |||
LISSA PACHALSKI | |||
LORENZO STEINHORST RICHETTI | |||
LUZIA HELENA BRANDT MARTINS | |||
Letícia Chrisostomo Bortt Moreira | |||
Lucas da Silva Leivas | |||
MARCELO OLIVEIRA DA SILVA | |||
MARIA CECILIA LOREA LEITE | |||
MARIA DAS GRACAS CARVALHO DA SILVA MEDEIROS GONCALVES PINTO | |||
MARIA GRACIANE PEREIRA DE PEREIRA | |||
MARTA NORNBERG | |||
MATEUS VALADÃO DE SOUZA | |||
MAURO AUGUSTO BURKERT DEL PINO | |||
MILENA VENZKE KAADT | |||
MONICA DE LOURDES KAZIMOTO ALVES | |||
Marcondy Maurício de Souza | |||
Mayra da Silva Cutruneo Ceschini | |||
MÁRCIA ROSANE DA CUNHA DE QUADROS | |||
NATANI BIERHALS WITH | |||
NATHALIA VITÓRIA REINEHR | |||
PATRICIA WEIDUSCHADT | |||
PATRÍCIA FERNANDES MATHIAS MORALES | |||
RAFAEL MENDES | |||
RAFAELA ELERT STRELOW | |||
RENATA BECKER DOS SANTOS | |||
RODRIGO DA SILVA VITAL | |||
ROGERIA APARECIDA GARCIA | |||
ROGERIO COSTA WURDIG | |||
ROSE ADRIANA ANDRADE DE MIRANDA | |||
Rita de Cássia Angeieski da Silveira | |||
Ronan Moura Franco | |||
SABRINA ESCOBAR FREITAS RIBEIRO | |||
SAMUEL DE OLIVEIRA MOLON | |||
SIGLIA PIMENTEL HOHER CAMARGO | |||
SIMONE FERNANDES MATHIAS | |||
TATIANE DUARTE CAVALHEIRO | |||
TUANE GARCIA MEDINA | |||
TUANE GARCIA MEDINA | |||
Uilson Tuiuti de Vargas Gonçalves | |||
VANIA GRIM THIES | |||
VINICIUS MATZEMBACHER TEIXEIRA |