Nome do Curso / Conceitos (*)
Teatro
CC (2019)4
Nível / Grau
Graduação / Licenciatura
Modalidade
Presencial
Turno
NOTURNO

Curso em extinção com alunos matriculados

Código UFPel
5300
Código e-MEC
113641
Unidade
Coordenador
Criação e Reconhecimento
Curso criado pela portaria 1559 de 06 de outubro de 2010.
Curso reconhecido pela Portaria nº 547 de 12/09/2014. Publicada na Seção 1, página 28 do D.O.U. de 16/09/2014.

Contextualização

A história do teatro em Pelotas possui registro desde 1831. No entanto, é possível que a “Sociedade Scênica”, fundadora do Theatro Sete de Abril (um dos teatros mais antigos do Brasil) tenha se organizado e atuado desde o período do Primeiro Império. Essa afirmação é possível se considerarmos que, em 1831, foi criado o grupo estudantil na Sociedade Patriótica dos Jovens Brasileiros que agrupava estudantes interessados no exercício da atividade cênica. Esse fato ilustra a importância da escola como polo fomentador da prática teatral no município. Na cidade, o espaço escolar se efetivou ao longo dos anos como promotor basilar deste saber.
A universidade como centro gerador, produtor e divulgador da cultura local e regional é também responsável por um processo educativo cultural e científico que articula o ensino, a pesquisa e a extensão de forma indissociável, viabilizando uma relação transformadora entre a universidade e a sociedade.
Esta concepção propõe uma relação mais interativa entre a universidade e a sociedade, de modo que haja um fluxo entre o conhecimento acadêmico e o popular com a finalidade de produção de novos saberes. Oficialmente, é a partir da “Sociedade Scênica” que dá início à vultosa produção teatral local: em 15 de novembro de 1846, surge o Apostolado da Catedral; em 1861, o ator Antonio José Áreas organiza uma companhia dramática; no dia 3 de janeiro de 1892, é fundado o Grupo Dramático do Clube Caixeral para proporcionar mais atrativos às festas sociais, ao mesmo tempo em que exaltava a inclinação artística das famílias pelotenses.
Entre as centenas de companhias líricas, trupes e operetas internacionais e nacionais que por aqui passaram, a companhia do português Francisco Santos instala-se na cidade. Suas turnês de comédias e contos populares vieram contribuir com o patrimônio cultural de Pelotas, motivando a construção de espaços para a prática teatral, entre eles: os teatros Apolo, Coliseu e Guarany, em 1920, e o Theatro Avenida, em 1927. Neste período surgem também grupos como o Corpo Cênico do Colégio Gonzaga, que atuou de 1929 a 1954.
Calcula-se em aproximadamente 114 as companhias e grupos que produziram trabalhos no encalço da história do município, até o presente. Esses dados são inferidos pelo rastreio de seus nomes e prováveis datas de fundação registrada. Contudo, esta projeção não contempla parte das companhias de épocas anteriores e alguns grupos comunitários e estudantis. Sem dúvida, é difícil precisar o número de atores/trabalhadores do teatro que forjaram e os que ainda tecem a história do teatro de Pelotas: nas décadas de 60 a 70, houve o festival organizado pela Sociedade Pelotense de Teatro; entre os anos 80 e 90, foram realizados 12 Festivais de Teatro de Pelotas promovidos pela Fundapel, ASA Teatro e Conesul; na primeira década de 2000, foram registradas 11 Mostras de Artes Cênicas no Teatro COP, Festivais Estudantis de Esquetes Teatrais, Festivais de Teatro Estudantil do COP, além de outros Festivais e Mostras Estaduais em Pelotas e região.
A partir da década de 80, em bairros, ruas, galerias, feiras e salas, surgiram novos espaços de criação e atuação da arte teatral. Foi um momento de grande efervescência da produção cênica local, constituindo-se o eixo propulsor de cultura e de produção artística de toda a comunidade de Pelotas e da região. Neste período foi intensa também a participação do Núcleo de Teatro da UFPel, criado em 1995, formado por professores, funcionários e alunos da instituição. O Projeto Teatro Universitário foi criado a fim de fomentar as atividades de extensão com alunos e professores do Instituto de Letras e Artes. O Núcleo de Teatro da UFPel surgiu para intensificar a interlocução com a comunidade e com instâncias culturais e educacionais do município e região, atendendo inúmeras solicitações de oficinas, tanto para professores como para alunos da rede Escolar do município.
A UFPel tomou parte ativa nos festivais das décadas de 80 e 90, participando com grupos formados pela comunidade universitária, tais como: o Grupo de Teatro Visconde da Graça, o Grupo Teatro Universitário e o Grupo J L Nova Cruz.
Nos anos 2000, a UFPel contribuiu efetivamente com o ensino e aprendizagem de arte nas escolas, principalmente por meio do então chamado Instituto de Artes e Design, da Faculdade de Letras e do Conservatório de Música. Entretanto, a formação teatral em Pelotas acontecia em espaços adaptados, isolados e de pouca visibilidade. Os raros espaços disponíveis na cidade e na região para se aprender teatro pertenciam a instituições particulares e, por isso, eram pagos. Os grupos se organizavam em associações de bairros ou de forma independente e não possuíam, na maioria das vezes, as condições financeiras para alugar locais para os ensaios e para a produção e a apresentação de seus espetáculos.
É neste contexto que o Curso de Teatro é implementado na UFPel, no ano de 2008, através do programa REUNI, a fim de suprir a lacuna existente na região sul do RS, onde não havia nenhum curso na área de artes cênicas. Também foi criado para suprir a necessidade de professores de teatro para atuarem no ensino fundamental e médio. O Curso forma um docente em teatro, um profissional que tem domínio da linguagem teatral e de seus elementos, estando capacitado a trabalhar no ensino de teatro, tanto na educação formal quanto não formal. O licenciado em teatro pode atuar na educação, na pesquisa e na produção artística. Pode trabalhar em escolas da rede pública e privada, junto aos espaços de ensino informal de teatro, assessorando comunidades, em grupos amadores, em órgãos públicos e em ONGs que tenham como objetivo o fomento às artes e ao patrimônio cultural material e imaterial e ao desenvolvimento de políticas para área cultural. Pode desenvolver trabalho artístico solo ou junto a companhias e grupos teatrais, além de criar novas oportunidades de trabalho no campo das artes cênicas.
Por fim, cumpre destacar que o Centro de Artes sempre destacou-se no que se refere à atuação junto à extensão universitária. O curso de Teatro-Licenciatura Noturno atende aos princípios e objetivos do PDI/UFPEL 2022-2026, adequando-se ao processo de Integralização da Extensão. A Extensão Universitária, sob o princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, é um processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político que promove a interação transformadora entre Universidade e outros setores da sociedade (FORPROEX, 2012). As atividades extensionistas contribuem a uma formação profissional, ética e cidadã dos discentes, desenvolvendo senso crítico para atuar nas comunidades em que estarão inseridos.

Objetivos

- Geral:
Formar profissional licenciado em Teatro com amplo conhecimento sobre a linguagem teatral para atuar em espaços formais e não-formais de educação.
- Específicos:
- Possibilitar a formação de um profissional prático-reflexivo nos campos teatral e pedagógico, capacitado para enfrentar os desafios da sociedade contemporânea nas atividades de ensino-aprendizagem, artísticas e culturais.
- Capacitar este profissional a interagir com a sua comunidade local com vistas à transformação e à qualidade de vida, tendo como panorama os princípios que regem a universidade: a ética, a igualdade, o respeito e a democracia.
- Formar professor habilitado a trabalhar colaborativamente na criação de ações transformadoras no desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão, conforme projeto pedagógico da UFPel.
- Promover a pesquisa e a extensão por meio do estímulo ao intercâmbio e à mobilidade acadêmica com outras Universidades do Brasil, instituições pertencentes ao MERCOSUL e do exterior.
- Capacitar este profissional a interagir com a sua comunidade local com vistas à transformação e à qualidade de vida, tendo como panorama os princípios que regem a universidade: a ética, a igualdade, o respeito e a democracia, a partir de uma educação antirracista e anti-LGBTQIfóbica.

Perfil do Egresso

Respeitando as exigências legais previstas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394/96, bem como, as Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores (Resolução CNE/CP nº 02/2015) e a Política Institucional da UFPel (Resolução COCEPE n. 25/2017) de formação inicial e continuada de professores, o egresso do Curso de Teatro- Licenciatura deverá:
I. ter competência específica para o exercício do magistério, como educador da área de Arte, atuando em diversos níveis da educação básica (na forma do Art. 21 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96) e em diferentes contextos educativos, incluindo espaços não-formais de educação (conforme Resolução CNE/CES, nº 4, de 8 de março de 2004);
II. ser um apreciador de teatro, capaz de fruição estética, com uma formação cultural e humanística em relação a todas as formas e manifestações artísticas;
III. compreender o teatro como forma de conhecimento;
IV. refletir e debater acerca dos acontecimentos cênicos nos âmbitos profissional, amador, comercial, experimental, entre outros;
V. desenvolver a capacidade de analisar criticamente as produções teatrais de sua época e suas reverberações no campo das artes;
VI. defender o espaço do teatro nas escolas, através de atuação competente e transformadora, implementando o processo de democratização do acesso ao conhecimento das manifestações artísticas;
VII. ter consciência da importância do seu papel como educador, e estar preparado para permitir que seus alunos desenvolvam o potencial crítico e criativo;
VIII. utilizar diferentes recursos didáticos no cumprimento de sua tarefa de educador;
IX. lidar com o uso de recursos ligados ao avanço tecnológico;
X. propiciar o desenvolvimento das capacidades expressivas, criativas e comunicativas do aluno, a partir do contexto social, econômico e cultural;
XI. propor atividades lúdicas, dramáticas, cênicas e teatrais a partir de diversos processos criativos, respeitando o desenvolvimento corporal, psicomotor e afetivo dos seus alunos;
XII. desenvolver atividades integradoras com outras áreas do conhecimento humano, por meio da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade;
XIII. compreender e demostrar consciência da diversidade, sendo agente de uma educação antirracista, anti-LGBTQIfóbica respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, de faixas geracionais, de classes sociais, religiosas, de necessidades especiais, de diversidade sexual, entre outras.
XIV. atuar na gestão e organização das Instituições da educação básica (conforme resolução CNE/CP nº 02/2015).

Competências e habilidades

- Quanto à competência profissional:
I. atuar com ética e compromisso na educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio (conforme Art. 21 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96) e em diferentes contextos educativos,
incluindo espaços não-formais de educação (conforme Resolução CNE/CES, nº 4, de 8 de março de 2004);
II. incentivar teorias e práticas pedagógicas que visem a ampla formação do ser humano em suas dimensões racional, sensível, relacional e criativa;
III. compreender o teatro como área específica do conhecimento humano e como elemento imprescindível para uma formação integral;
IV. conduzir atividades, em sua área específica de docência, que estimulem a construção do conhecimento em artes (nos âmbitos da recepção, da experimentação e da contextualização da linguagem teatral) através do desenvolvimento da sensibilidade, da imaginação e da capacidade criativa;
V. atuar na gestão e organização escolar, bem como, colaborar no planejamento, execução, avaliação das políticas, projetos e programas educacionais;
VI. atuar como agente cultural e incentivador de atividades artísticas no meio sociopolítico-educacional em que estejam inseridos;
VII. reconhecer e utilizar diferentes abordagens metodológicas ligadas ao ensino das artes, compreendendo a complexidade dos fenômenos artísticos;
VIII. dialogar com as produções cênicas históricas e atuais, considerando-as patrimônio cultural e simbólico a ser identificado, estudado e reconhecido;
- Quanto à capacidade de argumentação:
I. expressar-se verbalmente e por escrito com clareza;
II. desenvolver argumentos lógicos e coerentes sobre a importância do teatro e seu ensino.
- Quanto ao mercado de trabalho:
I. atuar junto às escolas da rede pública e privada, de forma a ampliar a compreensão dos fenômenos cênicos em vários níveis;
II. atuar junto aos espaços de educação não-formal de teatro, assessorando comunidades, ONGs, grupos amadores, entre outros;
III. atuar em órgãos públicos e em ONGs que tenham como objetivo o fomento às artes e ao patrimônio cultural material e imaterial e o desenvolvimento de políticas para área cultural;
IV. desenvolver trabalho artístico e criar novas oportunidades de trabalho no campo das artes cênicas para si próprio e para os outros.

Organização Curricular

O currículo do Curso considera as dimensões políticas, técnicas, éticas e estéticas, seja no tratamento dos conhecimentos abordados ou nas práticas pedagógicas realizadas, por meio de sólida formação, envolvendo o domínio e manejo de conteúdos e metodologias, diversas linguagens, tecnologias e inovações, contribuindo para ampliar a visão e a atuação do profissional. Além disso, prevê conteúdos ou ações envolvendo direitos humanos, diversidade étnico-racial, história e cultura afro-brasileira e africana, diferença e igualdade sexual, religiosa, de gênero e de faixa geracional, língua brasileira de sinais (Libras), direitos educacionais de adolescentes e jovens, formação em educação ambiental, e implementação e consolidação de práticas para a educação inclusiva quer como disciplinas obrigatórias específicas, quer como parte das ementas de disciplinas, quer como oferta de disciplinas optativas.
As abordagens e relações com e entre as diversas e diferentes áreas do conhecimento e âmbitos humanos, se dão através dos projetos de extensão, pesquisa e ensino, mas, também, da relação interdisciplinar com outros cursos da Universidade.
Assim, a dimensão histórico-social da educação, as políticas públicas, a organização do trabalho pedagógico na escola e a gestão educacional se desenvolvem, nos estágios supervisionados, oferecidos pelo curso, que acontecem na educação básica e nas disciplinas oferecidas pela Faculdade de Educação:
1. Fundamentos sócio-histórico-filosóficos da educação
2. Fundamentos psicológicos da educação
3. Educação brasileira: organização e políticas públicas
4. Educação inclusiva: pedagogia da diferença
De modo semelhante, o Curso de Teatro-Licenciatura Noturno entende a importância dos temas dos direitos humanos, da diversidade étnico-racial, história e cultura afro-brasileira e africana, diferença e igualdade de gênero, sexual, religiosa e de faixa geracional, direitos educacionais de adolescentes e jovens, formação em educação ambiental, implementação e consolidação de práticas para a educação inclusiva. Nesse sentido, disciplinas obrigatórias e optativas, projetos de pesquisa e extensão e as iniciativas interdisciplinares buscam atender estas demandas.
A educação ambiental, os direitos humanos e da diferença são tratados nas seguintes disciplinas obrigatórias:
1. Teatro, educação, ética e meio ambiente.
2. Educação inclusiva: pedagogia da diferença
3. Libras
4. Pedagogia do teatro III
Por outro lado, atendem às Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Lei n° 11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004), as seguintes disciplinas obrigatórias:
1. História do teatro brasileiro I
2. História do teatro brasileiro II
3. Pedagogia do teatro III
4. Arte e cultura afro-brasileira
Além disso, algumas disciplinas optativas tangenciam essas questões:
1. Abordagens corporais em educação
2. Corpo e arte na escola
3. Psicologia das emergências e crises em ambientes educativos 4. Corpo, espaço e visualidades
5. Teatro do oprimido e educação popular
6. Temas transversais: como identificar e combater o racismo, o machismo, o sexismo, a lgbtfobia e outras violências no espaço escolar?
O colegiado mantém igualmente relações com a Coordenação de Inclusão e Diversidade através de seus três núcleos:
NUGEN – Núcleo de Gênero e Diversidade
NAI – Núcleo de Acessibilidade e Inclusão
NUAAD – Núcleo de Ações Afirmativas e Diversidade
A articulação com outros cursos de Licenciatura, Bacharelado e Tecnológicos se dá, especialmente, através do estímulo aos estudantes à ampliação de experiências de produção de conhecimento e habilidades. Nesse sentido, disciplinas optativas a serem buscadas em outros cursos, bem como, a participação em diferentes projetos de pesquisa, extensão e ensino faz parte das políticas pedagógicas do colegiado. O Centro de Artes, por exemplo, vem desenvolvendo projeto político pedagógico interdisciplinar possibilitando que alunos dos diferentes cursos possam trocar experiências. Como parte deste processo em andamento e em ampliação, as disciplinas de “Expressão Corporal I”, “Corpo, espaço e visualidades” e “Arte e Cultura Afro-Brasileira” já compõem o quadro interdisciplinar.
Por outro lado, os estudantes são estimulados a participarem de Fóruns, Seminários e Congressos nacionais e internacionais, especialmente, de caráter interdisciplinar e pedagógico. A interdisciplinaridade é garantida ainda através da abordagem de conceitos teóricos e técnicas do fazer teatral que são estudadas, praticadas e retomadas em várias disciplinas. Conceitos e práticas desenvolvidos em disciplinas como Improvisação Teatral I e II são retomados nas disciplinas de Pedagogia Teatral e replicados nos Estágios. As técnicas corporais, presentes nas disciplinas de Expressão Corporal I e II e Expressão Vocal I e II são utilizadas nas disciplinas de Interpretação, cujos conteúdos são retrabalhados nas disciplinas de Encenação Teatral e nos próprios estágios; também os conceitos de direção teatral, estudados nas disciplinas de Encenação Teatral, são aplicados nas práticas desenvolvidas pelos alunos nas regências dos estágios.
Igualmente, o Colegiado vem apoiando a modalidade acadêmica dos estudantes, flexibilizando as equivalências e respeitando as diferenças curriculares entre os diferentes cursos de teatro do país e de fora dele.
As componentes curriculares do Curso de Teatro-Licenciatura, estão distribuídas em: a) Formação Específica; b) Formação Complementar; c) Formação em Extensão.
Compõem a Formação Específica:
I - Conteúdos Curriculares de Natureza Científico-Cultural, incluindo-se aí as disciplinas optativas.
II - Prática como componente curricular;
III - Estágio supervisionado.
A Formação Específica, com componentes curriculares obrigatórios e opcionais, contempla a organização curricular de estudos de formação geral e de estudos de aprofundamento e diversificação das áreas de atuação profissional.
A Formação Complementar (Atividades Complementares - Estudos Integradores), em que o discente deve comprovar 210 horas de atividades, abrange seminários e estudos curriculares, em projetos de iniciação científica, iniciação à docência, residência docente, monitoria e extensão, entre outros. Inclui ainda atividades práticas articuladas entre os sistemas de ensino e as instituições educativas de modo a propiciar vivências nas diferentes áreas do campo educacional, assegurando o aprofundamento e a diversificação de estudos, experiências e utilização de recursos pedagógicos, mobilidade estudantil e intercâmbios.
A formação em Extensão atende à Resolução 30/2022 do COCEPE, perfazendo um total de 330h de Integralização da Extensão. As referidas horas são realizadas através de carga horária EXT em disciplinas obrigatórias, estágios curriculares e atividades complementares em extensão.

Procedimentos e metodologias de ensino

O atual projeto revisa e reorganiza questões relativas à concepção e execução do ensino, ou seja, da prática pedagógica em sala de aula na formação do professor.
Para evitar a fragmentação do ensino dos conteúdos acadêmicos em metodologias específicas, propõe-se uma metodologia integrada e uma concepção de prática pedagógica na perspectiva da construção do conhecimento.
A metodologia integrada nasce da interdisciplinaridade, uma conjunção de diferentes disciplinas curriculares que pressupõe uma reconfiguração da concepção do saber e uma reformulação na estrutura pedagógica do ensino.
A interdisciplinaridade é aqui entendida como uma prática de negociação entre pontos de vista, projetos e interesses diferentes. O trabalho interdisciplinar supõe uma interação das disciplinas, uma interpretação, indo desde a simples comunicação de ideias até a integração mútua dos conceitos, da epistemologia e da metodologia. A interdisciplinaridade se impõe como um princípio de organização do conhecimento. Ela permite a abertura de um novo nível de comunicação, concretizado através da articulação dos saberes, que podem ser assim entendidos:
• Conhecimento sistematizado: aquelas formulações consideradas válidas pela epistemologia, com base no método científico, que formam um corpo de conceitos organizados, teorias bem definidas e, ainda, aqueles organizados por diferentes disciplinas no campo das artes, das humanidades, entre outros.
• Saber cultural: formas de conhecimento, como os chamados cotidiano, leigo, tradicional ou empírico, em uma dada cultura que apresentam níveis variados de elaboração, provenientes da mídia, da política, de regionalismos e de outros lugares.
Numa proposta interdisciplinar é fundamental pensar na articulação de diferentes áreas do conhecimento, prestando atenção na teorização sobre os conceitos multi, inter e transdisciplinaridade: na perspectiva multidisciplinar, as disciplinas são agrupadas sem qualquer articulação entre si; na pluridisciplinar elas se articulam horizontalmente, com alguma troca, mas sem nenhuma integração. Tal integração só poderá ser alcançada através da interdisciplinaridade, de modo a estabelecer um novo tipo de saber que compreende os saberes das disciplinas comprometidas e entrelaçadas umas às outras e que comungam o mesmo mundo vivo. Na perspectiva transdisciplinar, uma última etapa, todas as disciplinas se fundirão sem qualquer supremacia de uma sobre a outra.
A primeira proposta, então, para evitar a fragmentação do conhecimento é pensar numa metodologia integrada onde a ação interdisciplinar pressupõe a articulação dos saberes. Já a outra proposta diz respeito à produção do ensino que se concretiza na prática pedagógica em sala de aula.
A prática pedagógica pressupõe uma concepção de conhecimento que orienta uma relação dialética entre teoria e prática, uma unidade entre sujeito e objeto do conhecimento e um lugar de construção do saber e do fazer teatral.
A arte é uma realidade cambiante e dinâmica e sua epistemologia, num espaço multicultural, é diversa, complexa, abrangente, heterogênea, repleta de conceitos sons e imagens que se estendem além de seus significados. São construções e, simultaneamente, desconstruções para outras construções incessantes. A arte está sempre em processo de vir-a-ser, havendo uma desestabilidade e uma abertura para pluralidades.
É a partir dessa concepção de arte que o ensino de teatro deve garantir o conhecimento e a vivência do teatro como construção, processo e representação do mundo, como expressão e como cultura.
Este projeto propõe uma prática pedagógica reflexiva que:
• Enfoca o conhecimento da arte nos diferentes contextos históricos como processo em transformação;
• Privilegia a capacidade cognitiva para a construção do conhecimento;
• Estimula a produção artística pela utilização dos conteúdos do teatro e de técnicas adequadas a eles, enfatizando o saber e o fazer teatral;
• Trabalha com o imprevisível, havendo a preocupação em criar e construir uma nova realidade humana e social;
• Propõe uma atividade criadora, vincula o saber e o fazer teatral, unicidade entre teoria e prática;
• Estimula o aluno à descoberta de um mundo de imagens e sons e à construção de uma relação dialógica com seu próprio conhecimento;
• Coloca o professor como mediador do conhecimento na condição de professor-encenador, como agente de construção do saber e do fazer teatral;
• Estimula uma ação recíproca do professor com o aluno e com a realidade circundante;
• Avalia o aluno pela produção do ponto de vista teórico-prático, como processo e como produto.
Se o professor procurar, em sua prática pedagógica, estabelecer uma ação recíproca com os alunos e com a realidade circundante, propondo uma atividade criativa e reflexiva, então ele vinculará a teoria à prática tanto no saber e no fazer artístico, como no saber e no fazer pedagógico.
Se o aluno, numa prática dessa natureza, for levado a usar sua experiência cognitiva, não apenas no nível de aquisição de informações e de destreza, de habilidades ou técnicas então ele utilizará suas capacidades e suas habilidades cognitivas na apreensão da realidade, não para reproduzi-la pura e simplesmente, mas sim para compreendê-la, recriá-la e apropriar-se dela para a construção de um conhecimento novo, de seu próprio conhecimento.
Cabe aqui destacar que os sistemas educacionais encontram-se hoje submetidos a novas restrições no que diz respeito à quantidade, diversidade e velocidade na evolução dos saberes oriundos das tecnologias da informação e da comunicação. Isto aponta para uma reflexão fundada em uma análise da mutação das relações com o saber, que deve considerar:
• A velocidade de surgimento e de renovação dos saberes;
• A ampliação, exteriorização e modificação das funções cognitivas humanas produzidas pelas novas tecnologias da inteligência;
• O ensino de como aprender, transmitir saberes e produzir conhecimento;
• O aprendizado por meio do conhecimento por simulação, típico da cultura da informática.
Esta proposta é também facilitadora da auto-organização dos alunos tanto em nível da sala de aula, como em nível da instituição. A auto-organização dos alunos aliada à interdisciplinaridade metodológica através de uma prática pedagógica reflexiva, ampliam o trabalho coletivo entre professores, entre professores e alunos e entre estes e o servidor técnico-administrativo, na construção de um ambiente coletivo propício ao efetivo desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso de Teatro-Licenciatura.

Avaliação do ensino e da aprendizagem

A avaliação possui duas dimensões: a do próprio projeto pedagógico (e, consequentemente, da estrutura do Curso) e a do processo de ensino e aprendizagem. Nessa perspectiva, a avaliação é parte integrante do processo de formação dos alunos e de institucionalização de um curso, uma vez que possibilita diagnosticar questões relevantes, aferir os resultados alcançados, considerar os objetivos propostos e identificar mudanças de percurso, quando necessárias.
Considerando que o processo de formação do professor de teatro deve garantir o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais éticas, estéticas e metodológicas, e que isso não depende somente das aulas, mas sim de uma articulação entre disciplinas ministradas, relações em sala de aula, estrutura organizacional e projeto pedagógico, a avaliação destina-se à análise da aprendizagem dos futuros licenciados em teatro, favorecendo seu percurso e regulamentando as ações de sua formação. Por outro lado, também está voltada para o constante processo de (re)estruturação do projeto pedagógico e do ambiente de ensino.
Objetivamente, apontamos que os processos de avaliação desenvolvidos junto ao Curso de Teatro-Licenciatura estão voltados para o ensino e a aprendizagem, para o ambiente de ensino e para o próprio projeto pedagógico do Curso.
Estas instâncias a serem avaliadas não estão dissociadas e, ao contrário, vêm potencializar uma formação que articula ensino, pesquisa e extensão, aquilo que é o objetivo principal de toda estrutura de ensino superior no Brasil.
O processo de formação deve garantir o desenvolvimento de competências profissionais e, nesse sentido, a avaliação destina-se à análise da aprendizagem dos futuros professores, favorecendo seu percurso e regulando as ações de sua formação. Não se trata de punir aos que não alcançam as metas, mas de um instrumento de apoio a cada professor para melhor identificar as necessidades de formação e empreender o esforço necessário para investir no próprio desenvolvimento profissional.
Dessa forma, os critérios utilizados na análise dos resultados e dos instrumentos de avaliação e de autoavaliação são fundamentais, uma vez que favorecem a consciência do professor sobre seu processo de aprendizagem. Isso possibilita ao futuro professor conhecer e reconhecer seus próprios limites, potencialidades e métodos utilizados para aprender, refletir e desenvolver a capacidade de autorregular a própria aprendizagem.
O domínio sobre os processos de apropriação do conhecimento de cada um permite, quando partilhado no âmbito do trabalho coletivo, que todo o grupo dos professores em formação possa ser beneficiado, ampliando suas possibilidades de aprendizagem por meio do intercâmbio entre diferentes formas de aprender.
Como a atuação do professor é de natureza complexa, avaliar as competências profissionais no processo de formação é, da mesma forma, uma tarefa complexa. As competências para o trabalho coletivo têm importância igual a das competências mais propriamente individuais, uma vez que é um princípio educativo dos mais relevantes e, portanto, a avaliação da aprendizagem é fundamental.
É importante que o aluno seja avaliado em todas as disciplinas, durante o Curso, quanto a sua capacidade de argumentação, por meio de:
a) expressão verbal e escrita clara;
b) desenvolvimento de argumentos lógicos e coerentes sobre a importância do teatro e seu ensino.
Embora seja mais difícil avaliar competências profissionais do que a assimilação de conteúdos convencionais há muitos instrumentos para isso. Seguem, então, algumas possibilidades:
• Identificação e análise de situações educativas complexas e/ou problemas em uma dada realidade;
• Elaboração de projetos para resolver problemas identificados num contexto observado;
• Elaboração de uma rotina de trabalho semanal a partir de indicadores oferecidos pelo formador;
• Definição de intervenções adequadas, alternativas as que forem consideradas inadequadas;
• Planejamento de situações didáticas consoantes com um modelo teórico estudado;
• Reflexão escrita sobre aspectos estudados, discutidos e/ou observados em situações de estágio;
• Participação em atividades de simulação;
• Estabelecimento de prioridades de investimento em relação à própria formação.
Em qualquer um desses casos, o que se deve avaliar não é a quantidade de conhecimento adquirido, mas a capacidade de acioná-los e de buscar outros para realizar o que é proposto. Portanto, os instrumentos de avaliação só cumprem com sua finalidade se puderem diagnosticar o uso funcional e contextualizado dos conhecimentos.
A avaliação dos alunos será feita de acordo com o regimento e determinações da Universidade Federal de Pelotas, quanto a número de presenças em sala de aula, faltas, notas mínimas, número de avaliações, dentre outros critérios.
No entanto, deve-se ressaltar que a avaliação já se inicia no processo de estudo e formação, pois o acompanhamento dos alunos deverá ser constante e resultar na constatação de dúvidas e conhecimentos que se desenvolvem ou se apresentam em sala de aula.
A avaliação nas disciplinas teóricas através de provas, exercícios (práticos e teóricos), além de projetos e outras maneiras de aferir a produção de conhecimentos pelos alunos, será realizada com a atribuição de nota constituída em grau numérico, variando entre o mínimo de 0 (zero pontos) e o máximo de 10 (dez pontos). O aluno atingirá média satisfatória para cada disciplina teórica e teórico-prática (excetuando as disciplinas práticas, assim consideradas), quando obtiver média semestral igual ou superior a 7 (sete pontos). O aluno sofrerá reprovação, sem a possibilidade de realizar exame final, caso o valor da média semestral seja inferior a 3 (três pontos). Todos os alunos que obtiverem média semestral entre 3 (três) e 6,9 (seis números inteiros e nove décimos) terão direito a realização de um exame final. A média final que resultará da prova de exame final, será o resultado da média entre a nota total do semestre e a da prova final, quando ambas, somadas e divididas pelo número 2 (dois), deverão resultar em uma nota com no mínimo 5 (cinco) ou mais pontos, para aprovação do aluno. O aluno que obtiver média final de 4,9 (quatro pontos e nove décimos), ou menor, será reprovado.
Estas normas não se referem às avaliações das disciplinas práticas. Estas têm um sistema diferenciado que considera o desenvolvimento e a produção prática/plástica do aluno ao longo do semestre nas disciplinas de Expressão Corporal, de Expressão Vocal, de Improvisação, de Interpretação, de Encenação e de Montagem. Entende-se que o aluno que não alcança o mínimo de resultados ao longo do processo desenvolvido no semestre, não os alcançará em uma semana dedicada aos exames. Nesse sentido, o aluno que não atingir o mínimo de 7,0 (sete pontos) estará reprovado, sem direito à recuperação e a exame final. Casos excepcionais serão discutidos em reunião de colegiado.
Como a atuação do Licenciado em Teatro envolve a capacidade de trabalho em grupo e desenvolvimento individual, avaliar as competências profissionais no processo de formação é da mesma forma, uma tarefa que deve contemplar estas características.
Sejam quais forem os métodos utilizados nos processos de avaliação dos alunos, eles deverão obedecer aos parâmetros de pontuação solicitados pela Universidade Federal de Pelotas.
Quanto à frequência, independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtenha frequência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades programadas no Plano de Ensino de cada disciplina.
Os métodos de avaliação de um curso, não podem estar voltados somente para o desempenho que o aluno venha a obter em avaliações específicas de cada disciplina, estágio ou TCC. Todo o contexto que cerca o aluno, e que de alguma forma se relaciona com o processo de ensino, também deve ser avaliado. Nesse sentido, o presente projeto pedagógico contempla outra dimensão do processo avaliativo. Como mencionado, além da avaliação do desempenho dos alunos, o sistema avaliativo está voltado também para os processos de ensino, do corpo docente e da estrutura organizacional do curso, além do próprio projeto pedagógico.

Integração com a Pesquisa e a Pós-Graduação

A UFPel pauta por uma política institucional que integra as ações para a formação de professores no âmbito da pesquisa, do ensino e da extensão, resguardada as características e a autonomia de cada um de seus Centros, Faculdades, Institutos e Cursos.
Ao longo dos cursos de licenciatura, a articulação entre pesquisa, extensão e atividades de ensino, possibilita a relação entre os campos curriculares, para a compreensão histórica e social do processo de formação docente, de modo a estar em sintonia com os princípios institucionais, sociais, pessoais, afetivos, cognitivos e com a legislação vigente.
A extensão é o grande vínculo dialógico especialmente com as comunidades do entorno da universidade. São os projetos de extensão que dão sentido ao ensino e à pesquisa, porque se trata de um espaço de compartilhamento, de compreensão, de escuta e transformação. Mais do que isso, algumas universidades sequer possuem pró-reitorias para cada um dos tripés, entendendo que um não existe sem o outro. Assim, o entendimento do tripé Ensino, Pesquisa e Extensão, vale como um mapa explicativo da estrutura universitária, embora, a sua existência, sua respiração e seus batimentos se deem de forma conjunta de interdependência e trocas. Um dos desdobramentos desta relação, é o número de trabalhos de conclusão de curso, de dissertações e teses que tem como objeto de estudo, os projetos de extensão, pesquisa e ensino.
Há um esforço e um estímulo institucional, bem como, no dia a dia dos encontros em sala de aula, para que os estudantes, ao longo de sua trajetória acadêmica participem e se comprometam com o ensino, a pesquisa e a extensão.
Por outro lado, a integração entre a graduação e a pós-graduação, de acordo com as DCNFP (BRASIL, 2015), pode ser tomada como mais um princípio pedagógico necessário ao exercício e ao aprimoramento do profissional do magistério e da prática educativa, sendo uma forma de valorizar os profissionais da docência, nos planos de carreira e na remuneração dos respectivos sistemas de ensino.

Acompanhamento de Egressos

A lei que instituiu o “Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior” (SINAES), Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004 (Brasil, 2004b), tem como objetivo principal assegurar o processo nacional de avaliação da educação superior. O SINAES é coordenado pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES) e executado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Dentre as dez dimensões avaliativas que o SINAES contempla, encontra-se uma dimensão que diz respeito justamente a políticas de atendimento aos estudantes, devendo ser considerada a inserção profissional dos egressos e a participação dos egressos na vida da instituição, portanto, indica que se tenha uma política de acompanhamento do egresso e programas de educação continuada voltados para o egresso (BRASIL, 2006). A experiência profissional de um egresso da graduação confronta as competências adquiridas durante sua vida acadêmica com o exercício de sua profissão. A avaliação do egresso é uma importante contribuição para o curso em que se graduou.
Atentos a esta necessidade, desenvolveu-se, no âmbito do Curso, entre os anos de 2015 e 2019, o projeto de pesquisa: “Acompanhamento de egressos do Curso de Teatro-Licenciatura da UFPel e sua inserção profissional docente”, coordenado pela professora Vanessa Caldeira Leite, vinculada ao Grupo de Estudos Teatro, Educação e Práxis Social (GETEPS). O projeto de pesquisa mapeou os egressos das seis primeiras turmas do Curso, formados nos anos de 2011 a 2016 e acompanhou aqueles que estão inseridos diretamente no ensino de Teatro, em espaços formais e não-formais de educação. Os objetivos principais deste acompanhamento de egressos foram:
- Compreender o contexto de trabalho dos egressos do Curso de Teatro-Licenciatura da UFPel e as especificidades da área de teatro dentro deste espaço de atuação;
- Analisar as experiências profissionais, as escolhas teórico-metodológicas e os saberes que têm fundamentado as práticas docentes;
- Analisar pontos de convergência e divergências no processo de ensino e de aprendizagem em teatro, tanto em espaços formais e não-formais de educação;
- Promover um canal de comunicação entre os egressos e fomentar o processo de formação continuada dos egressos.
Os resultados desta pesquisa ajudaram a avançar na qualificação curricular do próprio curso, destacando potencialidades, fragilidades e apontando possíveis encaminhamentos formativos, colaborando para a escrita deste projeto pedagógico. A intenção é a de manter este acompanhamento de forma sistemática, seja através de projeto de pesquisa ou não, para manter o curso atualizado em relação aos seus egressos e para compreender as possíveis lacunas no currículo da formação inicial em relação às demandas profissionais e sociais.

Matriz Curricular

1º Semestre

CódigoDisciplina / Pré-requisitosCaráterCr.Horas
05001329EXPRESSÃO CORPORAL IObrigatória460
05001328FUNDAMENTOS DA LINGUAGEM TEATRALObrigatória460
17360021FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃOObrigatória460
05001010HISTÓRIA DO TEATRO IObrigatória460
05001009IMPROVISAÇÃO TEATRAL IObrigatória460

2º Semestre

CódigoDisciplina / Pré-requisitosCaráterCr.Horas
05001015EXPRESSÃO CORPORAL IIObrigatória460
17360022FUND. SÓCIO-HISTÓRICO-FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃOObrigatória460
05001014HISTÓRIA DO TEATRO IIObrigatória460
05001013IMPROVISAÇÃO TEATRAL IIObrigatória460
05001016PEDAGOGIA DO TEATRO IObrigatória460

3º Semestre

CódigoDisciplina / Pré-requisitosCaráterCr.Horas
17350028EDUCAÇÃO BRASILEIRA:ORGANIZ. E POLÍT.PÚBLICASObrigatória460
05001019EXPRESSÃO VOCAL I Obrigatória460
05001017HISTÓRIA DO TEATRO IIIObrigatória460
05001018INTERPRETAÇÃO TEATRAL IObrigatória460
05001020PEDAGOGIA DO TEATRO IIObrigatória460

4º Semestre

CódigoDisciplina / Pré-requisitosCaráterCr.Horas
17360009EDUCAÇÃO INCLUSIVA: PEDAGOGIA DA DIFERENÇAObrigatória460
05001023EXPRESSÃO VOCAL IIObrigatória460
05001021HISTÓRIA DO TEATRO IVObrigatória460
05001022INTERPRETAÇÃO TEATRAL IIObrigatória460
05001024PEDAGOGIA DO TEATRO IIIObrigatória460

5º Semestre

CódigoDisciplina / Pré-requisitosCaráterCr.Horas
05001330DRAMATURGIAObrigatória460
05001331ENCENAÇÃO TEATRAL IObrigatória8120
05001028ESTÉTICA TEATRALObrigatória460
05001026HISTÓRIA DO TEATRO BRASILEIRO IObrigatória460
05001029PEDAGOGIA DO TEATRO IVObrigatória460

6º Semestre

CódigoDisciplina / Pré-requisitosCaráterCr.Horas
05001031CRÍTICA TEATRALObrigatória230
05001333ENCENAÇÃO TEATRAL II05001331 - ENCENAÇÃO TEATRAL IObrigatória8120
05001332ESTÁGIO I05001016 - PEDAGOGIA DO TEATRO I05001020 - PEDAGOGIA DO TEATRO II05001024 - PEDAGOGIA DO TEATRO III05001029 - PEDAGOGIA DO TEATRO IVObrigatória10150
05001030HISTÓRIA DO TEATRO BRASILEIRO IIObrigatória460
05001033METODOLOGIA E PRÁTICA DE PESQUISA Obrigatória460
05001035TEATRO, EDUCAÇÃO, ÉTICA E MEIO AMBIENTEObrigatória230

7º Semestre

CódigoDisciplina / Pré-requisitosCaráterCr.Horas
05001336ARTE E CULTURA AFROBRASILEIRAObrigatória345
05001334ESTÁGIO II05001016 - PEDAGOGIA DO TEATRO I05001020 - PEDAGOGIA DO TEATRO II05001024 - PEDAGOGIA DO TEATRO III05001029 - PEDAGOGIA DO TEATRO IVObrigatória10150
20000084LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS I ( LIBRAS I )Obrigatória460
05001335MONTAGEM TEATRAL IObrigatória8120
05001036PROJETO EM TEATRO I (TCC I)05001033 - METODOLOGIA E PRÁTICA DE PESQUISA Obrigatória460

8º Semestre

CódigoDisciplina / Pré-requisitosCaráterCr.Horas
05001337ESTÁGIO III05001016 - PEDAGOGIA DO TEATRO I05001020 - PEDAGOGIA DO TEATRO II05001024 - PEDAGOGIA DO TEATRO III05001029 - PEDAGOGIA DO TEATRO IVObrigatória10150
05001338MONTAGEM TEATRAL II05001335 - MONTAGEM TEATRAL IObrigatória8120
05001039PROJETO EM TEATRO II (TCC II)05001036 - PROJETO EM TEATRO I (TCC I)Obrigatória460

Complementares

CódigoDisciplina / Pré-requisitosCaráterCr.Horas
05001339ATIVIDADES COMPLEMENTARESAtividade complementar14210

Turmas ofertadas em 2024 / 2

Versão do Currículo: 1147

7º Semestre

Disciplina / Professores / HoráriosTurmaVagasMatric.
05001036 - PROJETO EM TEATRO I (TCC I)
Horários
ManhãTardeNoite
SAB13:30 - 14:20
14:20 - 15:10
15:10 - 16:00
16:00 - 16:50
T1202

8º Semestre

Disciplina / Professores / HoráriosTurmaVagasMatric.
05001039 - PROJETO EM TEATRO II (TCC II)
Horários
ManhãTardeNoite
SAB13:30 - 14:20
14:20 - 15:10
15:10 - 16:00
16:00 - 16:50
T1255

Optativas

Disciplina / Professores / HoráriosTurmaVagasMatric.
05000988 - DRAMATURGIA EM DEBATEProfessor responsável pela turma: FERNANDA VIEIRA FERNANDES
Horários
ManhãTardeNoite
SEG19:00 - 19:50
19:50 - 20:40
20:40 - 21:30
21:30 - 22:20
T1524

Versão do Currículo: 1249 (ATUAL)

6º Semestre

Disciplina / Professores / HoráriosTurmaVagasMatric.
05001332 - ESTÁGIO IProfessor responsável pela turma: JULIANA RIBEIRO WOLKMER
Horários
ManhãTardeNoite
TER19:00 - 19:50
19:50 - 20:40
20:40 - 21:30
21:30 - 22:20
M1132

7º Semestre

Disciplina / Professores / HoráriosTurmaVagasMatric.
05001036 - PROJETO EM TEATRO I (TCC I)
Horários
ManhãTardeNoite
SAB13:30 - 14:20
14:20 - 15:10
15:10 - 16:00
16:00 - 16:50
T1202

8º Semestre

Disciplina / Professores / HoráriosTurmaVagasMatric.
05001338 - MONTAGEM TEATRAL IIProfessor responsável pela turma: MOIRA BEATRIZ ALBORNOZ STEIN
Horários
ManhãTardeNoite
QUA19:00 - 19:50
19:50 - 20:40
20:40 - 21:30
21:30 - 22:20
SEX19:00 - 19:50
19:50 - 20:40
20:40 - 21:30
21:30 - 22:20
P1158
05001039 - PROJETO EM TEATRO II (TCC II)
Horários
ManhãTardeNoite
SAB13:30 - 14:20
14:20 - 15:10
15:10 - 16:00
16:00 - 16:50
T1255

Optativas

Disciplina / Professores / HoráriosTurmaVagasMatric.
05000988 - DRAMATURGIA EM DEBATEProfessor responsável pela turma: FERNANDA VIEIRA FERNANDES
Horários
ManhãTardeNoite
SEG19:00 - 19:50
19:50 - 20:40
20:40 - 21:30
21:30 - 22:20
T1524

Alunos Matriculados

Nome Ano de ingresso Semestre de ingresso
JORDANA DO AMARAL PIAS20191
SARA BARROS TORRES20191
TATIANA DUARTE CUBA20191
TIWA EMI OLIVEIRA DA SILVA20191
VINÍCIUS LOPES MACHADO20191
ANDREZA DUARTE DE MATTOS20181
DARA FERREIRA FUCOLO20181
MURILO DE AVILA ROLHANO20181
PATRICIA GARCIA BOHLMANN20181
BRENDA SENEME GOBBI20171
MURILLO SPONTON PERES20171
FABIO ANSELMO BARBOSA20161

Alunos Egressos

Nome Ano de ingresso Ano de conclusão
CELIO DOS SANTOS SOARES JÚNIOR20082011
INÁCIO SCHARDOSIM TAVARES20082011
JOICE ESTER AYRES DE LIMA20082011
LUCIA ELAINE CARVALHO BERNDT20082011
VALÉRIA BARRAGANA FABRES20082011
VANESSA MARTINS DA SILVA20082011
ANA ALICE MÜLLER ANDRADE20082012
BIANCA EBELING BARBOSA20092012
DIONATA OLIVEIRA LOPES20092012
FLAVIO ANTONIO DORNELLES DA SILVA20082012
HELCIO FERNANDES BARBOSA JÚNIOR20092012
HELEN MEIRELES SIERRA20092012
INGRID SILVA DUARTE20092012
JANDIRA DIAS DE SOUZA BRITO20092012
LÍDIA DE MIRAPALHETA ROSENHEIN20082012
LIVIA SOARES CORREA20092012
MAICON FERNANDO OLIVEIRA BARBOSA20092012
MARINA CHAVES MORAES20092012
MAURICIO DA ROSA RODRIGUES20082012
NAILÊ SILVA MACHADO20092012
NEUSA MARIA KUHN20082012
PATRÍCIA ANTIQUEIRA VAZ20082012
ROBERTA PIRES RANGEL20092012
VAGNER DE SOUZA VARGAS20082012
ALINE DE ABREU DA LUZ20102013
ANA LAURA BARROS PAIVA20092013
ÂNDREA GUERREIRO FONSECA20092013
CAROLINA AMARO FERREIRA20102013
DAGMA COLOMBY20092013
ELIAS DE OLIVEIRA PINTANEL20092013
FERNANDA DE CASTRO SCHINDEL20102013
GRAZIELE SOARES DE BARROS20102013
JULIANA BARBACHÃ SOUZA20082013
LAURA CORRÊA BRAGAMONTE20092013
LUMILAN NODA VIEIRA20092013
MAURICIO MEZZOMO DIAS20102013
MURILO MELLOTO FURLAN20102013
RODRIGO MENDES ROCHA20092013
TAINARA URRUTIA DE FREITAS20092013
ALLAN LUIS CORREIA LEITE20102014
ANA PAULA DE FREITAS20112014
DIEGO FOGASSI CARVALHO20102014
FERNANDA HECK DA SILVA20082014
FLÁVIO GILBERTO DOS SANTOS DE LIMA20102014
FRANCINE FURTADO VIEIRA MOHAMMED20082014
HIRINA RENNER COSTA20112014
JOÂNDERSON FLORIANO GOMES DOS SANTOS20112014
LUANA DA ROSA FRANZ20102014
MARTHA BARCELLOS GRILL20102014
PAULA DA CRUZ BRANDÃO20112014
ROBERTA BANDEIRA ALVES20082014
TATIANA DOS SANTOS DUARTE20092014
ANDERSON MORAIS DEMUTTI20122015
ARTHUR MALASPINA JUNIOR20112015
CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA PRADO20102015
CAROLINA SANCHI GOULARTE DOS SANTOS20112015
EVERTON DE LIMA MARIANO20092015
FÁTIMA ZANETTI PORTELINHA20082015
FRANCISCO DE PAULO D'AVILA JÚNIOR20112015
GABRIEL ALMEIDA NOGUEIRA20122015
Gabrielle Winck Moraes20112015
JOÃO HENRIQUE WALKER DA SILVA20102015
JULIANO MARCOS BOHN GASS20102015
LUCAS RIBEIRO GALHO20112015
MELISSA DE SÁ BRITTO VIEIRA20122015
MONIQUE ALVES CARVALHO20112015
PAULA BURATTI ZANINI20112015
SIRLEI KARCZESKI20112015
THALITA FERREIRA MOREIRA20092015
VIVIANE FAMIL LEITE20112015
BERNARDO PERINI PAVELACKI20112016
CIBELE DA SILVA FERNANDES20122016
CLEVERSON FERREIRA REIS20102016
JULIANO PIZANI SILVEIRA20102016
LARA LEIVAS LAGO20122016
LARISSA ROSADO DA SILVEIRA20102016
MÁRIO ÊNIO LOPES MADEIRA JÚNIOR20122016
RAISSA BANDEIRA DA LUZ20132016
RONALDO LUIZ CARAMÃO GARCIA20122016
TAIANE FERNANDES SILVEIRA20152016
TAIS DIAS GALINDO20122016
TAYLA COSTA DA ROSA20102016
AIRTON MARINO DE SOUZA JUNIOR20122017
AMANDA CORDEIRO COUTINHO20122017
GENGISCAN PEREIRA SILVA20142017
GRÉGORI RODRIGUES ECKERT20142017
JULIANA CAROLINE DA SILVA20142017
MARLON RIBEIRO BRITTO20122017
MELISSA RABELO VELASQUES20092017
VIVIANE DA SILVA LAUZ20142017
ATHILA CASSURIAGA DA SILVA20152018
CARLOS EDUARDO PEROLA20122018
DANIELE ALMEIDA PESTANO20102018
DARLAN PEZ WOCIECHOSKI20142018
GERMANO RIBEIRO RUSCH20152018
GUSTAVO BROCKER DA SILVA20152018
HIGOR ALENCAR DE CARVALHO20112018
JULIANA XIMENES PARANHOS20132018
KELLEN ALVES EVANGELISTA FERREIRA20142018
LAÍS SOUZA VIEGAS20132018
LUCAS ULGUIM PÔRTO20142018
LUCIANE DOS SANTOS AVILA20152018
MARCELA BUENO FARIAS20132018
MÁRCIO PAIM MARIOT20152018
MARCO ANTONIO DUARTE SILVA20142018
MARIO CELSO PEREIRA JUNIOR20142018
ROBERTA POSTALE CAMPOS20152018
RODOLFO FURTADO MENDONÇA LIMA20112018
RYAN HAFYD DE CARVALHO20122018
Thales Duarte20152018
THALLES ECHEVERRY FEIJÓ20132018
WESLEY FRÓIS ARAGÃO20152018
CARLOS EDUARDO MIRANDA DA SILVA20152019
CARLOS ROBERTO ESCOUTO20142019
ELIZIANE HERNANDES DA FONSECA20152019
FELIPE CREMONINI DE LEON20152019
FRANCINE DA MOTA PEREIRA VALADARES20152019
JOÃO MATHEUS PASSOS GUELSI20152019
LARISSA MAURANO MOREIRA DA SILVA20162019
LUCCAS PIRES SOARES20162019
MARCIA MONKS JAEKEL20132019
MARCOS KUSZNER DOS SANTOS20152019
NICOLAS BEIDACKI20162019
RAFAEL DE CAMARGO BUENO20152019
Régis Caetano Riveiro20132019
ROBERTA DOS SANTOS VIEIRA20152019
SÁ DE MORAES PRETTO20152019
SHAIANE MOLINA DA LUZ20152019
THAIRONE LAGES DORNELES20152019
DENER SOLANO ARAUJO20112020
EVELIN CRISTINE SUCHARD AIRES20132020
ISMÁILER RODRIGUEZ BORGES20152020
JOELMA SANTOS CASTILHOS20132020
LUCAS ALVES LOPES20172020
MAIARA SILVEIRA DE OLIVEIRA20172020
VERÔNICA FERNANDES DIAZ20152020
ALICE PEREIRA BUCHWEITZ20172021
ANDERSON BARBOSA SOARES20162021
CARLA SILVA ARAÚJO20142021
CLÁUDIA LEMES GIGANTE20152021
DANIEL SILVEIRA DOS REIS20172021
EDUARDA GARCIA BENTO20172021
GRAZIELLE RAMOS BESSA20152021
HÊNRICA DA SILVA FERREIRA20172021
HUGO LEONARDO GUABIRABA TAVARES20132021
JOÃO VITOR SOARES20172021
KAROLINA DA ROSA MENDES20152021
LETÍCIA CONTER DA CUNHA20182021
LORENA GOULART ZANETTI20172021
MÉLANIE WREGE20152021
NAYLSON RODRIGUES COSTA20162021
WESLEY GOULART COITINHO20162021
ALINE DA SILVA MEIRA COTRIM20132022
ALISSON LUIZ CARDOSO SAMBORAY GODOI20152022
ANDRESSA SANTOS BLAAS20152022
ERICA DE OLIVEIRA FERREIRA20172022
MARIA DA CONCEIÇÃO BARCELOS FLORES20152022
MILENA DE CASTRO VAZ20172022
RODRIGO LEAL DIAS20162022
ALLISON LOURENÇO DOS SANTOS20192023
BRENDA CASTRO DOS SANTOS20192023
BRUNO PETER OLIVEIRA20172023
CATARINA LEITE RASSIER20182023
ELIZABETH SILVA SILVEIRA20172023
LUCAS BEZERRA FURTADO20192023
PATRÍCIA FABBRO BICOSKI20152023

Localização e contatos

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